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A Obsessão Do Magnata Arrogante

Capítulo 01: Aviso

Olá, minhas amorinhas! Espero que estejam todas bem✨

Vamos começar uma nova aventura?

Para todas que desejam me acompanhar, ficarei feliz em ter vocês comigo em mais um livro.

Vamos acompanhar o nosso casal Kilian e Alice, uma mulher marcada pelo passado e um magnata devasso que quer apenas usá-la para sua vingança. Uma vingança e obsessão que pode se tornar amor, mas em meio de mistérios e segredos pode testá-lo ou destruí-lo.

O livro será atualizado diariamente de segunda a sexta-feira, com dois capítulos por dia. As atualizações podem ocorrer pela manhã, tarde ou noite.

Nos dias em que não houver atualização é porque aconteceu algum imprevisto. Mas no dia seguinte mandarei os capítulos referentes ao anterior.

Caso vocês prefiram livros concluídos, aconselho esperar a finalização.

Para as que amam ler enquanto a história está em atualização, bora curtir, comentar e presentear a obra. Isso é muito importante (lembrando que ninguém é obrigado, mas fiquem a vontade)

Lembrando que nosso casal terá todo um processo! Onde vocês irão amar e odiar nosso protagonista. Mas o final feliz virá.

♡Boa leitura para todas.

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Estão todas convidadas a fazer parte do Bate-papo com JSoares!

Capítulo 02: Prólogo

Alice Delfino.

A chuva forte caía lá fora, fazendo meu coração bater descompessadamente a cada trovão que ecoava pela casa fazendo o medo que eu sentia me consumir cada vez mais. Abraço meus joelhos e imploro mentalmente para que a tempestade passasse logo ou para que Mason não demorasse mais.

Sinto um calafrio me causar um arrepio e levo minha mão ao ventre acariciando minha barriga tentando não deixar o pavor me consumir mais.

A fechadura da porta da sala começa a se mexer e logo a porta é aberta me fazendo saltar do sofá. Olho para a porta e encaro meu noivo aos beijos com uma mulher que estava praticamente quase nua agarrada ao seu pescoço.

Lágrimas se formam em meus olhos e sinto uma pontada no pé da minha barriga.

Meu coração batia rapidamente me fazendo sentir uma dor como se uma faca tivesse sido cravada nele naquele exato momento.

Sem perceber minha presença naquele cômodo, o casal entra cada vez mais fechando a porta atrás de si. Sem se desgrudar um do outro.

Respiro fundo e abro a boca para falar algo mas nenhuma palavra saiu.

Quando a mulher abre os olhos ela me encara com um sorriso nos lábios de provocação me fazendo sentir enjoo.

— Quem é essa? — a mulher pergunta se afastando de Mason que se vira para me encarar.

— Mason — falo mas minha voz acaba saindo como um sussurro.

— Que merda você está fazendo acordada essa hora Alice — ele fala exaltado. 

— Então essa é a sonsa da sua mulherzinha? — a mulher fala e solta uma gargalhada me fazendo não segurar mais as lágrimas.

— Você está me traindo — falo sentindo o gosto amargo daquelas palavras — porque Mason? 

— Olha para você Alice — ele diz e se aproxima cada vez mais de onde eu estava — Você acha mesmo que uma mulher como você será o suficiente para mim? Uma mulher desajeitada, chorona, falante e insuportável — ele fala com seu rosto próximo ao meu — eu estou exausto de você, estou exausto de ter que bancar o homem completamente apaixonado. Até mesmo na hora que eu estou te comendo você se torna uma imprestável — um soluço escapa dos meus lábios, enquanto eu sinto cada uma de suas palavras me quebrarem por dentro — lá vai ela chorar novamente — ele diz e se afasta de onde eu estava.

— Tão tolinha — a mulher diz o abraçando por trás e começa a distribuir beijos pelo seu pescoço.

— Eu vou embora — falo limpando as lágrimas que escorriam pelo meu rosto — eu não mereço isso — sussurro.

Mason volta a me encarar e se aproxima cada vez mais de onde eu estava me fazendo dar passos para trás até sentir minhas costas colidirem com a parede.

Suas mãos me agarraram com firmeza em um aperto doloroso me fazendo soltar um gemido.

— Vai para onde Alice? — ele pergunta e segura com força os cabelos da minha nuca — Você não tem para onde ir! Eu sou o único que suporta a porra do seu jeito e que tolera o seus erros. Ninguém irá te querer, nenhum homem te amará ou te suportará, nem a merda do seus pais te quis — ele grita com seu rosto colado ao meu, fazendo eu sentir sua saliva respingar pelo meu rosto e me encolho com medo em meu próprio corpo — Você não tem ninguém é completamente sozinha — ele termina de dizer e me joga com brutalidade no chão me fazendo bater as costas e perder por uns segundos o ar.

Levo minha mão à barriga, sentindo a dor da queda, penso em me levantar para sair correndo dali mas logo seu corpo vem parar em cima do meu, me fazendo me debater e tentar sair do seu agarre.

— Me solta — imploro sem conseguir segurar as lágrimas — sai de cima de mim, eu te odeio — falo e sinto um tapa arder no meu rosto.

— Você me dá nojo, nem uma puta seria tão ingrata como você. Eu te dei uma casa, te dei comida e você me agradece desse jeito — ele fala disparando outros tapas em meu rosto.

— Mason, por favor, para — choro e tento me proteger — eu estou grávida — sussurro — eu estou grávida de um filho seu — falo e ele sai de cima de mim me encarando com uma cara de nojo e ódio. 

— Grávida — ele sussurra.

— Me ajuda — imploro para a mulher que assistia tudo com um sorriso no rosto.

Me arrasto para a cozinha que fica junto à sala e sustento o peso do meu corpo em uma cadeira me ajudando a me levantar. Mesmo sentindo dor e tontura.

— Você vai matar essa criança — ele diz e caminha até onde eu estava. 

— É o seu filho — falo 

— Eu não quero essa porra de bebê — ele grita — se você não mata-lo eu mesmo farei — ele diz e pega uma faca que estava encima do balcão da cozinha.

Tento correr mas ele me alcança me derrubando novamente no chão. Mason começa a chutar minhas costas e faço de tudo para proteger minha barriga o meu pequeno bebê que não tem culpa de nada.

Sinto gosto de ferro na minha boca e logo começo a cuspir sangue e sinto algo quente escorrer pela minha perna. Mason sobe em cima do meu corpo deixando a faca de lado para e me acerta mais uns tapas.

Sem pensar duas vezes pego a faca e escuto a mulher que estava com ele gritar, mas sem me importar cravo a faca no seu abdômen o fazendo urrar e cair ao meu lado.

Me arrasto para longe do seu corpo, enquanto a mulher corre para ajudá-lo e me levanto sentindo a dor se espalhar por cada canto do meu corpo. Levo minhas mãos até meu ventre e imploro mentalmente para meu bebê está bem.

Saio daquela maldita casa e corro mesmo sentindo dor, a chuva molha minhas roupas me fazendo sentir frio. As lágrimas embaçam minha visão e quando não aguento mais paro de correr sentindo minhas pernas falharem, fazendo meu corpo despencar em uma poça de água.

Minha visão começa a se escurecer e aos poucos vou perdendo a consciência.

Capítulo 03

Alice Delfino.

Dias depois.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto sem controle nenhum, meu peito subia e descia rapidamente me causando uma falta de ar insuportável. Os soluços ecoavam pelo quarto mesmo eu tentando prendê-los era tudo em vão.

A dor ainda estava lá, a cicatriz permanecia aberta e eu não podia esquecer o passado. O medo ainda estava presente, e eu estava completamente quebrada e mesmo que eu tentasse me reconstruir e reunir cada caquinho que restou de mim.

Só eu sabia o quão difícil e insuportável era.

Minhas mãos tremiam incontrolavelmente, tento secar as minhas lágrimas e respirar fundo e soltar o ar, mas nada parecia adiantar. O grito estava preso em minha garganta e meu corpo parecia perder toda a sua força.

A dor aguda me dominava a cada segundo que se passava.

A porta do meu quarto é aberta fazendo entrar um pouco de claridade no quarto escuro, olho para a porta encontrando o olhar preocupado de Lara e logo ela corre até onde eu estava me abraçando e permitindo que eu chorasse em seus braços, até que eu me acalmasse.

— Você não está mais sozinha — ela sussurra — Você é forte, corajosa e incrível Alice — ela diz e acaricia os meus cabelos — Você precisa se libertar do passado.

— Ele se foi — choro — meu bebê está morto, eu não consegui salvá-lo. Sou uma imprestável — falo e vejo ela negar com a cabeça.

— É tudo recente Lice, mas a culpa não é sua — ela diz e deposita um beijo em minha testa.

— Dói tanto, Lara — falo e limpo as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

— Às vezes é preciso doer muito, para não doer nunca mais — ela diz e se levanta estendendo a mão para mim — Você não está mais sozinha e irá superar isso de cabeça erguida.

Seguro em sua mão e me levanto, limpo o meu rosto e prometo para mim mesmo mentalmente que eu iria superar o meu passado e lutaria dia após dia.

Três meses depois.

Acordo após uma noite mal dormida e me levanto, vou direto para o banheiro me despindo pelo caminho deixando minhas roupas espalhadas pelo chão. Entro no box e ligo o chuveiro me colocando embaixo da água quente, sentindo meu corpo todo relaxar.

Lavo meus cabelos e faço toda a minha higiene, assim que termino saio do banho e me enrolo na toalha e caminho em direção ao closet que havia no meu quarto. Hidrato minha pele com meu creme preferido e coloco o uniforme da cafeteria onde eu trabalhava.

Arrumo os meus cabelos deixando eles soltos com cachos nas pontas e faço uma maquiagem leve. Passo o meu perfume preferido e saiu do quarto encontrando Lara minha melhor amiga dançando e cantarolando pela sala.

— Bom dia gostosa — ela fala toda animada me tirando o primeiro sorriso do dia.

— Bom dia louca — falo e me aproximo dela depositando um beijo em sua bochecha e caminho até a mesa que estava posta e me sento — que delícia, acordou animada hoje.

— Isso que dá passar a noite toda sentando — ela fala me fazendo arregalar os olhos.

— Meu Deus — exclamo e ela gargalha se sentando na mesa e colocando café na sua xícara.

— Da próxima vez você irá sair comigo — ela fala e antes que eu fosse negar ela me repreende com o olhar — Você é linda, nova e gostosa pra caralho. Precisa sair e experimentar um pouco da vida.

— Não sei se levo jeito para isso.

— Eu te ensino a levar, pode contar comigo — ela diz e sorri.

Nós servimos um pouco de cada e começamos a comer e conversar sobre a noite agitada que Lara teve.

Quando deu a hora cada uma pegou um carro por aplicativo e fomos trabalhar. Assim que cheguei na cafeteria cumprimentei as meninas, peguei o avental e amarrei na cintura e comecei a atender os clientes que iam chegando.

Quando havia dado uma acalmada fui para de trás do balcão e me sentei, descansando um pouco.

Começo a pensar novamente no passado e percebo como passou rápido os três meses. Lara foi como uma luz no fim do túnel, uma completa desconhecida que ajudou uma estranha sem se importar com as consequências que isso poderia gerar.

E mesmo com pouco tempo que havíamos nos conhecido, ela se tornou alguém importante para mim. Uma pessoa que me ajudou quando eu mais precisei e que eu confio de olhos fechados se for preciso, ela é como uma irmã para mim.

Duas pessoas completamente sozinhas que encontraram alguém.

— Você é surda por acaso? — sou despertada dos meus pensamentos com um homem parado na minha frente.

Levanto meu olhar encarando a figura do homem oponente que me encarava com uma expressão séria e rígida.

— Precisa de alguma coisa? — pergunto o observando.

Seus cabelos eram castanhos claros e estavam penteados para trás, os olhos eram de um azul intenso, a barba era bem feita e seus braços eram cobertos por tatuagens. O físico era perfeitamente malhado e se destacava em suas roupas.

Ele com certeza era o homem mais intimidador e lindo que eu já tinha visto.

— Garota — ele rosna me fazendo morder os lábios — puta merda, será que tem alguém que possa me atender de verdade — ele exclama.

— Me perdoe senhor, você quer uma mesa? — pergunto e ele concorda com a cabeça.

Dou a volta pelo balcão e percebo o tamanho que eu ficava perto dele me fazendo engolir em seco e um frio se instalar em minha barriga.

— Por aqui — falo e saiu caminhando na frente e ele vem atrás me seguindo — sua mesa, senhor — digo e ele se senta.

Lhe entrego um tablet que ele aceita em silêncio e começa a mexer sem dizer nenhuma palavra.

— Vou querer um café e um croissant — ele diz e me encara de cima a baixo, me fazendo prender a respiração.

— Apenas isso? — pergunto e anoto no meu tablet seu pedido.

— Caso eu queira algo a mais, te chamo. Agora pode se retirar — ele ordena e eu saio sem dizer mais nada.

Vou para o balcão onde estava Sophia, uma das meninas que trabalhava na cafeteria.

— Queria eu ser você para falar com aquele bonitão — ela comentou me fazendo sorrir — garota que homem.

— Não me chamou atenção — minto

— A sua pode até não ter chamado, mas chamou a da maioria — ela diz e olho para os lados vendo a maioria babando na mesa onde o homem estava.

Logo a porta da cafetaria é aberta e entra outro homem, lindo, mas não tão lindo quanto o primeiro e a atenção da maioria vai em direção a ele agora. Que caminha em direção a mesa onde o homem estava se sentando junto!

• Alice Delfino ( 21 Anos )

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