" Eu entreguei-me a você. Porque ainda está com Lisa?" Sem fôlego e com a voz sedutora a mulher perguntou. Ela estava seminua sobre o homem.

"Não mencione o nome dela agora" Ele estava tão excitado, que apertou os seios da mulher e gemeu de prazer. Porém, a mulher não ficou nada satisfeita com a resposta, que definitivamente não era o que ela queria ouvir. "Qual é o problema? Ela não passa de uma filha adotiva, até o nosso cachorro tem uma posição, mais importante do que ela na nossa família. O que ela tem de tão especial?

O homem ficou em silêncio. Então ele agarrou a cintura da mulher e empurrou com mais força, ela respondeu o movimento dele gemendo e gritando o seu nome. Do lado de fora do quarto, com o ouvido colado na porta, estava Lisa Cupper. Quando ela entendeu o que estava a acontecer dentro daquele quarto, os seus olhos cansados passaram a frios.

Lisa acabara de voltar do hospital, Judite, quem criou Lisa desde de que ela era uma criança, foi diagnosticada há três meses, com cirrose hepática avançada. A mulher estava internada e precisava com urgência de um transplante de fígado. Lisa usou todas as suas economias para pagar as despesas médicas, mas não era suficiente. Para piorar ainda mais a situação dela, a sua irmã mais nova estava com o namorado dela. Diante de tantas adversidades. Lisa sentia como se a sua vida estivesse a desmoronar.

"Ouviu o que eu falei? Hoje á noite terá que me dizer qual é a sua decisão, você escolhe: ela ou eu. A escolha é sua". Enquanto falava Clara Cupper batia no peito de Maisson Cater, desesperada querendo uma resposta.

Então Lisa chutou a porta e encarou o casal. "Vou-lhe poupar um problema, ele é apenas um homem. Pode ficar com ele se quiser". Embora Lisa parecia indiferente, o seu coração partiu-se, quando ela descobriu que estava a ser traída pelo seu namorado com a sua própria irmã. Maison foi colega de faculdade de Lisa, além de ser um homem bonito, ele era de uma família rica. Durante três anos, ele ficou a tentar conquistar Lisa.

Pouco antes da formatura, ele confessou o que sentia por ela. A cena aconteceu no pátio da faculdade, o local estava cheio, praticamente todos os alunos presenciaram a cena romântica. Quando Lisa finalmente aceitou namorar ele, todos aplaudiram. Mas, vendo com os seus próprios olhos a traição do namorado, a dor estava a esmagar ela por dentro. Lisa olhou para ambos que estavam diante dela e cerrou os punhos com tanta força, que as suas unhas cravaram na sua pele. A reação de Maisson, quando viu Lisa, foi empurrar Clara para longe o mais rápido que pôde, e em seguida, vestiu as calças e saiu da cama. O seu rápido movimento, quase fez com que Clara caísse da cama. As palavras da irmã a deixaram com muita raiva. Clara havia feito um grande esforço para conseguir se envolver com um homem rico e bonito como Maison, embora ela já estivesse de casamento marcado com o único filho da família Walton. Enquanto Lisa conquistou o coração dele, sem ter que fazer absolutamente nada, o que enfurecia Clara.

Afinal, para ela, lisa não passava de uma filha que os pais dela pegaram para cuidar, ela era filha da antiga empregada da casa que antes de falecer pediu que os pais dela cuidasse da filha, uma filha adotiva sem a menor importância.

"O que você está a dizer? Até parece que você está a terminar com o Maison. Quando, na verdade é ele quem está a deixar você, vadia!" Clara zombou, enquanto puxava a colcha para cobrir o seu corpo nu. Então ela olhou para Maison e perguntou: "Maison, o que tem para dizer agora? Anda, diga para Lisa!"

Maison terminou na cama com Clara puramente por impulso, ele perdeu o controle, após tantas investidas dela. Mais naquela situação, ele correu na direção de Lisa, se ajoelhou na frente dela e segurou o seu pulso. "Lisa, por favor, perdoe-me. Eu não sei o que passou pela minha cabeça."

Apesar dos olhos cheios de lágrimas. Lisa não pôde evitar olhar para Maison com desgosto, lisa não era o tipo de mulher que retrocedia nas suas decisões. Ela puxou a mão para que Maison a soltasse, ela olha para ele e diz:

"Sinto muito, maison, mas eu não quero nada que tenha sido contaminado por Clara, vocês formam o casal perfeito. O nosso relacionamento termina aqui."

Clara ficou surpresa com a cena que estava a presenciar. Maison estava a beira do colapso nervoso, mas ela não via nenhum traço de tristeza no rosto de Lisa. Isso fez a sua raiva aumentar, pois, ela não conseguiu o que queria.

Lisa não queria perder tempo com eles. Desde de criança, clara competia com Lisa, o seu esporte preferido era tirar tudo que pertencia a Lisa, até mesmo brinquedos da Lisa ela roubava. E visto que elas cresceram, ela queria roubar o namorado da irmã. Portanto, para Lisa não tinha nada de novo naquela situação onde ela se encontrava. E naquele momento, a sua real preocupação era as despesas médicas da Judite. Quando Lisa estava para sair do quarto ela ouviu passos no corredor. "Já é tarde que barulho é esse?"

Eram os pais adotivos de Lisa, Eduardo Cupper e Marcela Ducan, eles foram a correr para o quarto de Clara, quando escutaram o tumulto que vinha de lá, Eduardo foi o primeiro a entrar. Ele arregalou os olhos, horrorizado, quando viu a filha sentada na cama, praticamente nua, exceto pela colcha enrolada no corpo dela.

"O quê pensa que está a fazer? Você se casará amanhã. Como pode estar na cama com outro homem?" Ele gritou com a filha. Clara abraçou as pernas e com os seus olhos vermelhos olho para o pai em silêncio. Ao mesmo tempo ela cerrou os dentes para reprimir a raiva que estava a sentir, como Lisa estava a namorar com Maison os seus pais então fizeram um acordo de casamento com a família Walton, ele era filho de uma das famílias mais rica do mundo, porém, ele era filho ilegítimo do senhor Walton, então ele baniu o filho da família, ele era um homem pobre e sem um trabalho digno, ele era ocioso, passava o tempo sem fazer nada, então ele passou a curtir a vida ao invés de trabalhar, e como os pais de Clara estava com um rombo financeiro bem grande em sua empresa eles aceitaram casar Clara com o filho não legítimo do senhor Walton.

Por esse motivo Clara não queria de jeito nenhum se casar com ele. Pois, ela achava merecer alguém melhor.

"Estou grávida!" Clara disse e, ao mesmo tempo apontava Maison. "Estou a esperar um filho dele, não posso-me casar com outro homem. Será melhor cancelar o casamento." Maison ficou surpreso ele e ela só dormiram algumas vezes, como isso era possível? Eduardo então diz num tom mais bravo do que quando ele arreprendeu Clara.

"Esse casamento não será cancelado, como essa situação constrangedora aconteceu a sua irmã mais velha irá se casar no seu lugar e sem mais." Dito isso Eduardo e Marcela olha para Lisa esperando que ela diga algo.

Lisa respira fundo e segura o choro, ela olhava para todos presentes no quarto e com os punhos fechados ela se perguntava como a vida dela chegou a esse ponto? Ela ficou em silêncio por um tempo e nesse tempo em que ela estava em silêncio observando á todos ela se pegou a pensar e se... (E se esse casamento for a minha liberdade dessa família de uma vez por todas?) Sem esperança e sem nenhum direito de escolha ela olha para os seus pais e diz:

"Certo, eu caso-me com ele no lugar de Clara." Maison olhava com tristeza para Lisa, como ele pôde cair na sedução de Clara? De certa forma Maison amava Lisa, ele queria se casar com ela, mais ele deu liberdade e espaço para Clara entrar na sua vida, fazendo ele perder o controle, mais ele nunca teve a intenção de largar Lisa e se casar com Clara. Mas agora com a gravidez de Clara ele terá que se casar, pois, sua família não iria aceitar um filho fora do casamento e de um caso atoa, com a filha da família Cupper. Maison também era rico, mas a família de Clara ultrapassava a família de Maison, e com toda a certeza da sua vida ele sabia que seus pais não iriam irritar a família Cupper. Ele olha para a Lisa com os seus olhos cansados e tristes diz: "Não precisa se casar com esse homem se essa não é a sua vontade Lisa."

Ela encara Maison com um olhar de desgosto e rápido ela responde: "Eu quero! Como o meu pai disse, tomarei o lugar da minha irmã nesse casamento. Chegou a hora de eu retribuir os cuidados da família Cupper, agora se vocês me dão licença vou-me retirar."

Lisa sai da casa e ali do lado de fora lágrimas que ela tanto segurava começam a cair, ela seca o seu rosto e volta para o hospital, ficar com Judite ela então chega ao hospital e começa a falar com a senhora. "Oi! Minha menina, que carinha é essa?" Lisa se senta ao lado do leito de Judite e se encosta na beira da cama respira fundo, os seus olhos estavam vermelhos, pois ela havia chorado no caminho para o hospital.

"A família Cupper é o meu problema Judite! Clara roubou o meu namorado e agora ela vai se casar com ele e ter um filho dele, e me sobrou se casar com um homem estranho no lugar dela como pagamento por viver com eles todos esses anos, mais sabe o que é mais engraçado nisso tudo? É que eles nunca cuidaram de mim, isso quem fez foi a senhora, sabe Judite eu nunca entendi o porque a minha mãe me deixou a mercê dessa família maldosa e cruel."

Judite escutava Lisa em silêncio, ela pega uma das mãos de Lisa e diz: "Menina sua mãe teve os seus motivos, na época eu era nova na casa, mais o pouco que conheci a sua mãe pude entender o porquê ela deixou-te com eles, mais não pense nisso, pense que esse casamento pode-lhe dar a liberdade dessa família, espero que esse homem cuide bem de você. Não viverei por muito tempo, sem a cirurgia então morrerei e não quero que você vaguei sozinha nesse mundo, e nem sofra mais."

Lisa se vê desesperada ao ouvir as palavras de Judite, ela olha para o rosto pálido da mulher na sua frente e diz apressada. "Não vou deixar a senhora morrer, irei dar um jeito de continuar a pagar as despesas médicas, até a senhora conseguir um fígado novo, fico decepcionada por eu não ser compatível á você Judite." Judite diz para Lisa não se preocupar tanto, pois o tempo colocaria as coisas no lugar, elas conversam um pouco mais e Lisa vai embora, ela estava a voltar para a casa, amanhã ela se casaria com um homem totalmente estranho, um lado dela estava aliviada por finalmente se livrar da família Cupper, e o outro lado dela estava apavorada, pois, ela não sabia o que esperar de um homem que ela nunca viu. Ela estava prestes a entrar num casamento incerto. Assim que ela chega em casa ela abre a porta e ouve Clara se vangloriando para a sua mãe sobre o seu casamento com Maison, Lisa entra rapidamente para que elas não a veja, mais foi sem sucesso, pois Clara viu ela. Marcela a chama e Lisa se ver obrigada a voltar. Ela respira fundo e diz: "A senhora deseja algo mamãe?"

"Bom, amanhã quero que seja excepcional, eu não convidei ninguém da alta sociedade: eles conhecem a Clara então eles rapidamente saberiam que você não é a Clara. Os pais do seu futuro marido também não virão, por motivos de trabalho. Apenas o assistente pessoal da família Walton virá para certificar que o casamento aconteceu."

Lisa olhava para Marcela com raiva, enquanto Marcela falava Clara zombava de Lisa, os Cupper nunca apresentou Lisa para a alta sociedade como filha deles, para eles Lisa não passava de uma empregada na casa. Marcela sentia vergonha de ter adotado Lisa, ela odiava o fato dela ser filha de uma mera empregada que acabou fazendo da vida dela um inferno no passado. Mas a pedido do seu marido ela não pode recusar, mas Lisa sentia que eles escondiam algo sobre a mãe dela. Mas ela não se preocupou com isso, pois ela sabe que a verdade um dia irá aparecer, ela respira fundo e diz:

"Ok, farei tudo corretamente se a senhora está preocupada de que eu fuja desse compromisso pode ficar despreocupada, pois, eu não irei fugir. Esse casamento será o meu pagamento para a família Cupper" Lisa nunca foi tratada com amor por ninguém da família, ela se sentia um pacote onde a sua mãe despejou para essa família, Marcela olha para Lisa e diz: "Certo, assim que você assinar a certidão de casamento a sua divida conosco, será paga, mais lembre-se terá que vim aqui em casa algumas vezes a família Walton odeia erros e mentiras, e eles não podem saber quem é você nem o seu futuro marido você ouviu Lisa."

"Certo, ele nunca saberá o meu verdadeiro nome." Após uma conversa estressante Lisa sobe para o seu quarto ela entra no banheiro para tomar um banho, a água estava tão quente que a sua pele esbranquiçadas estavam vermelhas, após o banho ela veste o seu pijama e se prepara para dormir, pois, amanhã o dia seria longo.

Na manhã seguinte Lisa acorda preocupada, ela não sabia o que fazer, ainda deitada na sua cama ela pega-se pensando na sua mãe e no seu pai, o que eles estariam a pensar dela, nesse momento? Ela segura o choro e se levanta, ela tinha que acabar logo com isso. Lisa entra no banheiro e começa a tomar banho, após o banho ela troca-se. Tinha um vestido branco bem simples preparado na sua cama, ela veste o vestido e calça os seus saltos branco com tiras transparentes, ela encara-se no espelho e prefere não se maquiar, ela tinha uma pele perfeita onde passar maquiagem seria um desperdício de produto. Lisa é muito linda tanto de corpo como na aparência. O que fazia Clara a odiar e inveja-la até os ossos. Pronta ela desce e todos já estavam a esperar por ela na sala. Calara olhou Lisa da cabeça ao pés e logo lançou o seu veneno. " A nossa! Lisa você está... Como posso dizer? Um tanto simples para quem vai se casar com um milionário não acha?" Clara debocha ao falar a frase milionário. Lisa decidi ignorar Clara embora a sua vontade seja colocar a sua irmã mais nova no seu devido lugar. Maison olhava para Lisa com olhos apaixonados, Marcela percebeu a forma em que ele olhava para Lisa, antes que Maison pudesse a elogiar Marcela fala:

"Deixe ela querida a simplicidade combina com ela, e também o futuro marido dela não é lá essas coisas, um homem como ele e na idade dele deveria ter um império hoje, mas ele só pensa em aproveitar a vida." Marcela fala com voz de zombaria do futuro marido de Lisa, ela não se importou com o que a sua mãe e irmã falavam sobre o homem que ela estava prestes a se casar. Eduardo chama todos para irem logo para a igreja, pois o assistente já estava lá, o que fez Lisa arrepiar, isso queria dizer que o homem onde ela iria se casar dentro de poucas horas já estava a esperar por ela, lisa respira fundo e entra no carro do seu pai e parte para a igreja.

Não demora muito e todos chegam na igreja, assim que eles adentram a pequena igreja estava cheia, marcela não entendeu porque tinha tantas pessoas, ela começa a se preocupar, mas logo ela percebe que as pessoas presentes ali não conheciam eles. Ela não sabia se ficava feliz ou brava por não ter sido reconhecida por todas aquelas pessoas, Lisa ao ver todas aquelas pessoas começa a suar frio, Clara ria com toda aquela situação, Maison notou a expressão de satisfação no rosto dela e logo diz: "Porquê você não gosta da Lisa?" Ela olha para Maison e da, um leve sorriso e diz: "E, porque eu teria que gostar dela (amor)? Ela não é minha irmã de verdade, ela é filha de uma ex-empregada, os meus pais ficaram com dó e pegaram ela para criar, até faculdade os meus pais pagaram para ela, lisa sempre foi melhor que eu em tudo eu sempre odiei o fato de ter que dividir tudo com ela. Todo esse conforto que ela tem hoje é graças aos meus pais que adotaram ela, após a morte da mãe. É por isso que não gosto dela, mais aprendi a conviver com ela." Maison olhava para Clara com uma certa insatisfação, ele sentia raiva dele mesmo por ter caído na teia de Clara, pois, depois do que ele ouviu dela ele pode perceber o quão invejosa e amargar Clara era, ele decide não falar nada sobre a declaração de Clara, ele volta os seus olhos para a Lisa parada no altar, o noivo dela ainda não havia chegado e já fazia um tempo que ela estava parada ali, Eduardo impaciente olha para o assistente e diz:

"Cadê o noivo senhor Robert?" Pergunta Eduardo apressado, embora Lisa aceitou se passar por Clara, ela havia prometido a ela mesma que jamais teria as mesmas atitudes mesquinhas e cruéis da sua irmã. Ela olha na direção em que a sua irmã estava e respira tão fundo que era capaz de se ouvir ao longe a sua respiração pesada. O assistente acalma os nervos aflorados do Eduardo com algumas palavras.

"Ele já está a caminho ele sempre se atrasa em ocasiões importantes, ele faz isso propositalmente para irritar o seu pai, mais não se preocupe ele logo chegará aqui, quer que eu vá tranquilizar a sua filha senhor?" Eduardo faz cara de poucos amigos para o assistente e responde com rispidez.

"Não há necessidade, só queria saber o porquê dessa demora, pois quanto antes esse casamento acontecer, mais rápido a minha empresa volta para os trilhos novamente. E assim damos por encerrado todos os negócios com a família Walton." O assistente estreitou os olhos para o pai de Lisa, ele pensou consigo mesmo: como um pai vende a própria filha assim, por pura ganância e para benefício próprio? Lisa, por outro lado estava a flor da pele, Clara se levanta irritada e diz: "Mais que demora é essa?" Marcela olha para Clara e pede para que ela se sente novamente, ela não queria chamar a atenção para ela. Ela evitava contato visual com o senhor Robert, ela não queria que ele desconfiasse de nada. Clara se senta e começa a encarar Lisa com um sorriso de satisfação em ver ela que nem boba na frente de todos. As pessoas presentes começaram a falar e a criticar o filho não legitimo do senhor Walton, até que a porta da capela se abre fazendo um estrondo que todos acabam a olhar para trás com tudo, e derrepente um homem alto, bonito, e muito elegante adentra na igreja, ele usava um terno de luxo caríssimo e um belo Rolex no seu braço direito. Clara ao (constatar) a figura do belo homem indo em direção a Lisa ela ficou com raiva. Ela sempre imaginou que o herdeiro dos Walton era um homem de aparência velha, e descuidada, ela reparou no homem dos pés a cabeça e notou que desde dos sapatos ao relógio todos eram de marcas de luxo e todos eles custavam muito dinheiro.

Clara olha para os seus pais em tremenda confusão, os seus pais também estavam confusos, ninguém entendia nada. O homem nota todos os olhares voltados para ele e sem graça o homem passa as mãos no seu cabelo e diz despojado: "Desculpem pela demora!" Ele fala com um sorriso preguiçoso no seu rosto. Lisa estava desacreditada, pois, ela ouviu muitas coisas más a respeito do homem diante dela, mas ela nunca se importou com isso, contudo ali olhando a figura do homem, ela não via nada do que ela ouviu, o que a fez pensar que ela não deve acreditar em tudo que escuta por aí. Ela nota que ele estava bem-vestido e com um relógio caro no seu pulso, ele notou que todos olhavam para ele confuso então ele logo fala:

"Antes de mais nada quero esclarecer uma coisa, tudo que uso nesse momento é emprestado de um amigo meu, assim que esse casamento acabar, terei que devolver tudinho á ele, bom agora que sanei as dúvida de todos podemos acabar logo com isso?" Assim que ele explica, clara respira em alívio ela pensou que Lisa tinha se dado bem, mas vendo que tudo no homem não passava de uma fraude ela sorriu feslimente e pensou consigo mesma (do que adianta o homem ser lindo sem um tostão no bolso?). Ela sentiu-se muito aliviada e feliz por ter se livrado de se casar com aquele homem que não tinha nada de bom para oferecer á ela. Clara nota Lisa olhando para Maison e ele também olhava fixo para ela, havia tristeza no olhar de ambos. Clara então segura a mão de Maison aquela cena deixou Lisa enjoada, fazendo com que ela voltasse os seus olhos para o homem na sua frente. Maison tirou as mãos de Clara das suas e focou o seu olhar em Lisa, Clara cruzou os braços e bufou de raiva. A juíza de paz começa a cerimonia, após falar tudo, Lisa disse sim e o homem misterioso também diz sim, assim que eles assina o papel a juíza declara que eles estavam oficialmente casados, o homem coloca a aliança no dedo de Lisa, e ela faz o mesmo com o homem. Ele aproxima-se dela e diz no seu ouvido: "Desculpe-me pelas alianças simples! Lisa olha para ele e força um sorriso e diz: "Tudo bem! Não me importo com essas coisas, bom como já estamos casados podemos sair daqui?". Ele encarou Lisa por uns segundos e pensou com ele mesmo (como assim ela não liga para isso?). As palavras de Lisa deixaram o homem um tanto intrigado, ele nota o quão nervosa e assustada ela está, ele então pega na mão dela e sai a guiar ela para fora da igreja sem falar com ninguém e sem se apresentar formalmente para a família Cupper. Clara ficou furiosa com tal atitude do homem. "O senhor viu isso pai? Aquele homem simplesmente foi embora sem se apresentar formalmente". Eduardo olha para a filha e não diz nada, ele vira-se e sai. Embora Eduardo amasse muito Clara e estava aliviado por ela não ter se casado com aquele homem ele ainda estava bravo com a cena de ontem a noite.

A sua mãe então resolve falar. "Filha isso não é importante agora, em breve iremos conhecer ele, então não se preocupe tanto com isso." Clara serra os dentes, pois ela estava curiosa para saber o nome do novo marido da sua irmã. Eduardo vai até o assistente e assina os papeis, um sorriso aparece no rosto de Marcela, pois finalmente ela voltará a gastar como fazia antes e sem se limitar, e mais feliz ainda por ter se livrado de Lisa e que a sua preciosa e única filha não se casou com um homem cujo prestígio, respeito e status não existe. A única furiosa era Clara, Maison já estava irritado com ela, ele então puxa ela para o canto e esbraveja com ela.

"Clara que piti é esse com o marido da Lisa? Já não ferrou com as nossas vidas o suficiente não? Para de se vangloriar em cima da dor alheia, Lisa é a sua irmã como pode desejar o mau assim para a sua irmã?"

"Não é piti, eu só estou indignada pela falta de educação dele apenas, e você não venha jogar a culpa em mim por estragar a sua vida e a da Lisa, pois quem deveria fidelidade á ela era você não eu, você ficou comigo por vontade própria não lhe obriguei a nada." Maison passa as mãos nos seus cabelos e chama Clara para ir embora. "Vamos embora! Precisamos falar sobre a gravidez para os meus pais, e sobre a droga do noivado também". Maison estava se sentido um lixo por magoar a mulher da sua vida, agora ele estava preso a Clara uma mulher que ele não gostava nem um pouco. Clara sai da igreja com um sorriso na orelha, ela entra na Porsche do Maison e parte para a casa dele, os pensamentos de Maison estavam todos em Lisa, ele estava preocupado em como o homem iria tratar ela. Ele se culpava por tudo isso que aconteceu com Lisa se não fosse pela fraqueza dele Lisa não estaria nessa situação, e eles estariam noivos, com raiva de si mesmo ele começa a acelerar o carro e Clara começa a gritar de medo. "Maisooooonnnnnnn!? Diminui a velocidade seu louco!".

Maison nota que se excedeu e diminui a velocidade. Clara esbraveja a sua ira nele. "O que deu em você? Porquê corria tanto desse jeito?". Maison evitar olhar para Clara ele com os seus olhos focado na estrada diz: "Não foi nada, desculpe-me por isso Clara, por um instante esqueci-me que você está grávida." Enquanto eles iam para a casa Lisa estava sentada num ponto de ônibus com o seu buquê nas mãos ao lado dela estava o homem que ela nem sabia o nome ainda. Ela estava sem graça e sem assunto. O homem a encarava estranhamente enquanto o ônibus não chegava. "Você pode parar de olhar-me dessa maneira?" Diz Lisa com raiva, fazendo o belo homem ao seu lado abrir um largo sorriso amarelo para ela, ele vira-se para olhar para ela e diz: "Não está incomodada de estar aqui nesse ponto de ônibus Clara?" Ele fala com um tom preocupado com a reação dela. Ela olha fixo nos olhos dele e diz friamente: "Porquê eu devia incomodar-me!?" Apesar da frieza nas suas palavras a sua voz saiu calma. O homem mais uma vez se viu confuso e apertou os olhos diante de Lisa e diz: "Bom por você ser filha única e herdeira da família Cupper, supus que nunca pegou um ônibus na vida antes, está deve ser a sua primeira vez certo?" Lisa não podia dizer quem ela era realmente, ela também não entendia porquê o homem se importava tanto com a opinião de Clara, ela olha para ele com os seus olhos frios e distantes e diz: "Você está certo estranho, eu nunca andei de ônibus antes essa será a minha primeira vez num transporte público, porém eu não estou incomodada, vem levanta o nosso ônibus está vindo."Ele a encara mais uma vez, porém, com uma certa confusão na sua expressão, ele então diz:

"Estranho?" Lisa mais uma vez fala num tom frio e distante: "Bom você ainda não me disse o seu nome, por tanto te chamarei assim até que você se apresente". Mais uma vez o homem foi pego de surpresa. Lisa mentiu para o homem sobre nunca ter andando de ônibus antes, ela não queria mentir, pois, ela odiava tal coisa, mas ela também não podia dizer a verdade, pois se isso acontecer os pais dela a culparia. Então ela optou por mentir, ela teria que se acostumar a mentir, pois, a sua vida dali em diante seria tudo uma mentira, se passar por Clara acabava com Lisa, ela não queria ter que agir igual à irmã caçula, o que Lisa não imaginava é que o homem ao seu lado já havia feito uma pesquisa sobre Clara, ele sabia que Clara é uma mulher, vulgar, interesseira, mimada, chata. Mas agora ele estava confuso e questionando-se, pois, a mulher que se casou com ele tem a personalidade totalmente diferente da mulher que o seu investigador disse em detalhes para ele. O homem nunca constatou a imagem de Clara, ele só sabia o básico e para ele já era suficiente.

Mesmo ele achando estranho ele iria continuar a sua farsa para descobrir mais sobre a mulher com a qual ele se casou, eles adentram no ônibus e antes de Lisa rodar a catraca o homem com uma certa vergonha diz: "Clara, poderia pagar a minha passagem? Estou sem a minha carteira aqui!" Ele passa as mãos no cabelo e abre um sorriso sem jeito para ela. Lisa respira fundo pega a sua carteira na sua pequena bolsa e paga a passagem dele, eles se sentam e vão à viagem toda em silêncio.