Na Universidade Sunshine, Alex e Ben eram conhecidos como uma dupla inseparável. Alex, um garoto simpático, bonito e extrovertido, tinha uma personalidade cativante que iluminava qualquer ambiente. Por outro lado, Ben era sério, reservado, igualmente bonito, mas de uma beleza que exalava mistério e elegância, sendo mais introvertido. Apesar das diferenças gritantes de personalidade, os dois tinham uma conexão que transcendia qualquer rótulo. Onde Alex estava, Ben costumava estar também, e isso era algo que todos no campus notavam.
Desde que começaram a estudar na Universidade Sunshine, uma renomada instituição com uma vasta oferta de cursos e um corpo discente extremamente diversificado, os dois se tornaram inseparáveis. A amizade deles não se limitava aos corredores da universidade; eles também dividiam um pequeno apartamento próximo ao campus. Nesse espaço aconchegante, construíram uma rotina de apoio mútuo, compartilhando não apenas responsabilidades cotidianas, mas também confidências, sonhos e, às vezes, medos.
Os dois estavam matriculados no curso de Administração, mas em estágios diferentes. Alex, sendo um ano mais velho, já estava um semestre à frente de Ben. Isso, no entanto, nunca foi motivo de separação ou distanciamento. Pelo contrário, Alex usava sua experiência para ajudar o amigo, compartilhando dicas sobre os professores, materiais de estudo e até mesmo a temida logística dos trabalhos em grupo. Eles tinham uma rede de amigos em comum e eram conhecidos por muitos estudantes, especialmente nas festas e eventos da universidade. Alex era a alma das festas, aquele que sempre puxava Ben para sair de sua zona de conforto e conhecer novas pessoas. Já Ben, com sua aparência marcante e postura reservada, tinha um charme que, mesmo sem esforço, chamava a atenção.
Alex, com sua simpatia e bom humor, era o centro das atenções por onde passava. As pessoas se sentiam atraídas por sua energia vibrante e sua capacidade de fazer qualquer um se sentir à vontade. Já Ben, com sua beleza refinada e imponente, destacava-se por uma presença que dispensava palavras. Embora não fosse falante, sua postura reservada e olhar penetrante deixavam uma impressão duradoura. A combinação desses traços fazia com que fossem uma dupla única, equilibrando-se perfeitamente como o sol e a lua.
Apesar das personalidades contrastantes, eles tinham uma relação de profunda confiança e compreensão. Nenhum segredo era guardado entre eles, e parecia que se entendiam com um simples olhar. Porém, as diferenças entre suas personalidades às vezes causavam equívocos nos outros. Ben, por exemplo, frequentemente era visto como esnobe e frio, especialmente porque não demonstrava interesse nas inúmeras garotas que tentavam se aproximar. Ele já tinha explicado a Alex que não gostava de estar com qualquer pessoa e que era bastante exigente quando se tratava de relacionamentos. Essa sinceridade era algo que Alex admirava profundamente no amigo, mesmo que não compartilhasse da mesma visão.
Alex, em contraste, era receptivo e expansivo. Ele já havia tido várias namoradas, mas, nos últimos tempos, decidiu que queria se concentrar em amizades e lazeres, deixando os relacionamentos amorosos em segundo plano. Suas prioridades mudaram, e agora ele estava mais focado em aproveitar as festas e os momentos divertidos da faculdade. No entanto, sua espontaneidade muitas vezes o colocava em situações embaraçosas ou até perigosas, e era nesses momentos que Ben se mostrava indispensável. Com seu jeito calmo e apaziguador, Ben frequentemente livrava Alex de problemas, equilibrando as situações com sua paciência e cautela.
Essa dinâmica fazia com que Alex confiasse profundamente em Ben. Ele sabia que podia contar com o amigo em qualquer situação, e essa confiança era recíproca. Ben valorizava o otimismo de Alex e sua habilidade de trazer leveza aos momentos mais tensos. Para ele, Alex era um ponto de fuga em um mundo que às vezes parecia excessivamente sério.
No apartamento que dividiam, a vida seguia uma rotina organizada, mas recheada de momentos de descontração. Alex adorava cozinhar, embora suas experiências na cozinha nem sempre fossem bem-sucedidas. Ben, por outro lado, era o mais organizado dos dois, aquele que sempre lembrava de pagar as contas ou manter o apartamento em ordem. Essa divisão de responsabilidades funcionava bem, com cada um contribuindo à sua maneira para a harmonia do lar.
Os momentos de lazer eram um capítulo à parte. Alex tinha uma lista interminável de ideias para os finais de semana, desde trilhas em montanhas próximas até noites de karaokê. Ben, relutante no início, sempre acabava cedendo, mesmo que sua preferência fosse por uma noite tranquila lendo um livro ou assistindo a um documentário. Essas experiências compartilhadas, embora diferentes das preferências individuais de cada um, fortaleciam ainda mais a amizade entre os dois.
Na universidade, a popularidade deles era evidente. Alex era conhecido como "o cara que todo mundo conhece", enquanto Ben tinha o apelido de "o enigma", dado por um grupo de colegas que adorava especular sobre sua vida. As garotas frequentemente comentavam sobre sua aparência e tentavam, sem muito sucesso, chamar sua atenção. Apesar disso, Ben não se importava com a opinião alheia. Para ele, manter sua autenticidade era mais importante do que ceder às expectativas sociais.
Por outro lado, Alex era o conselheiro amoroso do grupo, sempre pronto para dar dicas e ouvir desabafos. Ele tinha uma habilidade natural de criar conexões e fazer as pessoas se sentirem valorizadas. Essa característica o tornava muito querido, mas também trazia desafios. Às vezes, ele se via sobrecarregado com os problemas dos outros, e era Ben quem o lembrava de priorizar a si mesmo.
Uma das histórias que mais exemplificava a relação deles aconteceu durante uma festa da faculdade. Alex, animado e um pouco além da conta depois de algumas bebidas, se envolveu em uma discussão com um grupo de estudantes de outro curso. A situação estava prestes a sair do controle quando Ben interveio com sua habitual calma. Ele conseguiu desarmar a situação apenas com palavras, afastando Alex antes que as coisas piorassem. Mais tarde, quando chegaram em casa, Alex não conseguia parar de agradecer ao amigo, prometendo que seria mais cuidadoso dali em diante. Ben apenas sorriu e disse: "Você é quem traz cor à minha vida, Alex. Só tento garantir que essas cores não explodam."
Essa frase ficou marcada na memória de Alex. Ele sabia que Ben não era do tipo de expressar emoções com facilidade, e ouvir algo tão profundo o fez perceber o quanto sua amizade significava para ambos. A partir daquele dia, Alex passou a valorizar ainda mais o equilíbrio que Ben trazia para sua vida.
Os anos na Universidade Sunshine passaram rápido, mas as memórias que criaram juntos foram eternas. Desde os estudos intensos antes das provas até as longas conversas à noite, refletindo sobre o futuro, cada momento contribuiu para fortalecer os laços entre eles. Alex e Ben não eram apenas amigos; eram como irmãos, conectados por uma relação que transcendia palavras.
Mesmo com os desafios e as diferenças, eles encontraram no outro um porto seguro. A Universidade Sunshine não era apenas o lugar onde estudavam; era o palco onde uma amizade extraordinária floresceu. E, à medida que o tempo passava, Alex e Ben sabiam que, não importa o que o futuro reservasse, eles sempre teriam um ao outro.
Alex sempre foi o tipo de pessoa que notava rapidamente quando algo estava diferente. E, certo dia, ele começou a perceber que Ben, que normalmente estava sempre disponível para sair e se divertir com ele, parecia estar evitando os convites. No início, Alex achou que não era nada demais — talvez Ben estivesse apenas ocupado com as aulas, cansado ou mesmo precisando de um tempo para si. No entanto, à medida que os dias passavam, a frequência com que Ben recusava as saídas aumentava. A inquietação começou a se instalar em Alex, e ele sentiu que algo estava diferente no amigo.
A suspeita crescia a cada desculpa dada por Ben, até que Alex não conseguiu mais segurar a curiosidade e decidiu perguntar diretamente o que estava acontecendo. Em um momento casual no pequeno apartamento que dividiam, Alex, sem rodeios, questionou:
— Ben, o que está acontecendo? Você não tem saído comigo como antes. Parece que está me evitando. É alguma coisa que eu fiz?
Ben, que estava sentado no sofá lendo um livro, pareceu surpreso com a abordagem direta. Após um momento de hesitação, ele soltou um pequeno sorriso tímido e respondeu:
— Não é nada disso, Alex. Na verdade, é porque… Eu conheci alguém.
A revelação caiu como uma bomba para Alex. Seus olhos se arregalaram, e ele quase deixou cair o copo que segurava.
— Você o quê?! — Alex exclamou, completamente surpreso. — Você está me dizendo que arrumou uma namorada? Você? Ben, sério?
Era difícil acreditar. Ben sempre foi reservado, introspectivo e, de certo modo, parecia intocável em questões de relacionamento. Alex sabia que muitas garotas se interessavam por ele, mas Ben era do tipo que afastava todas, com uma combinação de timidez e seletividade. Ele nunca demonstrava interesse em ninguém, e essa era uma das características que Alex mais admirava — e brincava sobre.
— Sim, Alex, arrumei uma namorada — Ben confirmou, com uma expressão meio embaraçada, mas com um brilho nos olhos que não passou despercebido.
Depois do choque inicial, Alex sentiu um novo sentimento surgir: empolgação. Essa era uma novidade completamente inesperada na vida do amigo, e ele sabia que isso era algo que deveria ser celebrado.
— Cara, isso é incrível! Por que você não me contou antes? Eu quero conhecer essa garota. Quem é ela? Como vocês se conheceram?
Alex disparava perguntas em um ritmo tão rápido que Ben apenas riu.
— Calma, Alex. Um dia desses eu apresento ela a você. Mas ainda está no começo. Estamos nos conhecendo melhor.
Apesar da resposta moderada, Alex não conseguiu conter sua curiosidade. Ele estava determinado a descobrir tudo sobre a garota que havia conquistado o coração de Ben, algo que até então parecia impossível.
Naquela noite, a mente de Alex não parava. Ele ficava imaginando quem poderia ser. Será que era alguém do curso de administração? Talvez fosse uma das garotas das festas que frequentavam, mas que ele não notou se aproximando de Ben. Ele chegou a cogitar teorias completamente absurdas, como a possibilidade de Ben estar namorando uma professora — o que, por mais improvável que fosse, fez Alex soltar uma risada sozinho.
No dia seguinte, ele não aguentou e decidiu compartilhar a novidade com um dos amigos em comum.
— Você não vai acreditar — disse Alex, com os olhos brilhando de animação. — O Ben está namorando!
A reação do amigo foi uma mistura de surpresa e ceticismo.
— O Ben? Namorando? Você está falando sério?
— Estou! Ele me disse ontem.
— Cara, isso é difícil de acreditar. Quem será que conseguiu conquistar o Ben?
Alex e o amigo passaram mais de uma hora especulando. Eles mencionaram quase todas as garotas que conheciam no campus. Seria a representante da turma? A garota que sempre sentava na frente da sala? Ou talvez aquela que tinha fama de ser um gênio, mas também muito reservada? No entanto, nenhuma hipótese parecia fazer sentido.
— Sabe, o mais estranho é que o Ben nunca deu nenhuma pista de que estava interessado em alguém — comentou o amigo.
Depois de um longo silêncio, ele acrescentou algo que deixou Alex pensativo:
— E se não for uma garota? Já considerou que talvez o Ben esteja namorando um cara?
Alex ficou surpreso com a sugestão. Não que tivesse algum problema com isso, mas era algo que nunca havia passado por sua cabeça.
— Bem, ele me disse que é uma namorada. Então, acho que não é isso — respondeu Alex, tentando descartar a possibilidade. Mas, ainda assim, a dúvida ficou pairando em sua mente.
De qualquer forma, Alex sabia que não adiantava especular. Por mais curioso que estivesse, ele teria que esperar que Ben estivesse pronto para apresentar sua namorada.
Nos dias que se seguiram, Alex percebeu pequenas mudanças no comportamento de Ben. Ele parecia mais feliz, mais descontraído, e até mesmo sorria com mais frequência. Era evidente que a relação estava fazendo bem a ele, e isso enchia Alex de alegria, mesmo que a curiosidade ainda o consumisse.
— Ben, quando eu vou conhecer ela? — Alex perguntou em um tom brincalhão, mas com um fundo de seriedade.
— Logo, Alex. Prometo que logo você vai conhecê-la.
Apesar da resposta vaga, Alex decidiu respeitar o tempo do amigo. Ele sabia que forçar a situação não ajudaria em nada.
Certa noite, enquanto estava sozinho no apartamento, Alex refletiu sobre como essa novidade estava afetando sua visão da amizade com Ben. Ele se perguntou se algo mudaria entre eles agora que Ben tinha alguém especial em sua vida. Essa preocupação o deixou inquieto, mas ele tentou afastar os pensamentos negativos. "Ben é meu melhor amigo. Isso não vai mudar", repetia para si mesmo.
A espera para conhecer a misteriosa namorada de Ben parecia interminável para Alex, mas ele sabia que esse momento chegaria. E, quando chegasse, ele estava determinado a celebrar essa nova fase da vida do amigo com o mesmo entusiasmo de sempre. Afinal, mais do que curioso, ele estava orgulhoso de ver Ben permitindo-se viver algo tão especial e diferente.
Essa reviravolta na rotina deles não apenas trazia uma nova dinâmica à amizade, mas também fazia Alex enxergar que, por mais que achasse que conhecia Ben completamente, o amigo ainda era capaz de surpreendê-lo — e, para Alex, isso era algo maravilhoso.
Era um típico sábado à tarde, e Alex estava no apartamento, esperando algum convite de amigos para sair, quando Ben anunciou casualmente:
— Chamei a Lisa para jantar hoje. Aproveitando que você está disponível, quero apresentá-la a você.
A notícia pegou Alex de surpresa, mas sua empolgação foi imediata. Finalmente, o mistério sobre a identidade da namorada de Ben seria revelado. Ele estava prestes a conhecer a garota que havia conseguido o que parecia impossível: conquistar o coração do amigo mais reservado e seletivo que ele conhecia.
Conforme as horas passavam, a ansiedade de Alex aumentava. Ele não conseguia evitar especular como seria Lisa. Será que ela era tão introvertida quanto Ben? Ou seria o oposto, extrovertida e animada, como ele mesmo? Afinal, como diz o ditado, os opostos se atraem.
Quando o relógio se aproximava das seis da tarde, Ben começou a se arrumar. Alex o observava de longe, tentando disfarçar um sorriso ao vê-lo tão cuidadoso. Ben escolheu uma de suas melhores roupas, penteou os cabelos com perfeição, e um leve aroma amadeirado preenchia o apartamento. Ele estava deslumbrante, claramente querendo causar uma boa impressão.
— Vai com calma, Romeu — brincou Alex, rindo enquanto via o amigo colocar os toques finais em seu visual.
Ben revirou os olhos, mas não conseguiu conter um pequeno sorriso.
Finalmente, a campainha tocou. Alex sentiu o coração acelerar um pouco, mais de curiosidade do que qualquer outra coisa. Ben abriu a porta e, mesmo à distância, Alex conseguiu ouvir o som de vozes baixas e até o leve estalo de um beijo. Ele se acomodou no sofá, tentando parecer o mais descontraído possível, com os braços jogados no encosto.
Quando Ben entrou na sala com a namorada ao lado, Alex não pôde evitar avaliá-la de cima a baixo. Lisa era alta e magra, com cabelos castanhos que lembravam os tons quentes de um pôr do sol. Seus olhos eram de um mel claro e profundo, e as bochechas levemente coradas davam-lhe um ar de frescor. Os lábios vermelhos destacavam-se de maneira natural, como se fossem pintados pelo próprio capricho da genética. Lisa tinha uma presença marcante, mas algo em sua expressão era suavemente convidativo. Alex chutou que ela devia ser mais espontânea e simpática que Ben, mas ainda não podia ter certeza.
"Claro que ela é bonita", pensou Alex. Afinal, não fazia sentido imaginar Ben com alguém que não fosse tão impressionante quanto ele mesmo.
Ben fez as apresentações:
— Essa é minha namorada, Lisa.
Lisa sorriu, um sorriso que parecia iluminar a sala.
— Muito prazer em conhecê-la, Lisa. Sou Alex.
— O prazer é meu, Alex. Ben já me falou muito de você. Estava ansiosa para conhecê-lo.
— Sério? Espero que ele tenha dito coisas boas.
— Disse que você é muito divertido e fácil de lidar.
— Hahaha, isso é verdade… Mas, então, Lisa, me diga, você também estuda na nossa universidade?
— Sim, faço arquitetura.
— Que legal! E como vocês se conheceram? Fiquei curioso, porque eu e o Ben estamos sempre juntos...
Antes que Lisa pudesse responder, Ben interrompeu:
— Vamos para a cozinha. O jantar não vai se preparar sozinho.
Alex levantou-se, meio contrariado, mas seguiu os dois para a cozinha. Lá, a cena foi quase cômica. Nenhum deles parecia saber por onde começar. Ben, no entanto, rapidamente tomou as rédeas da situação, distribuindo tarefas. Ele assumiu a parte principal da preparação, claramente empenhado em impressionar Lisa. Alex não conseguiu evitar sorrir. Era engraçado e, ao mesmo tempo, encantador ver o amigo tão dedicado.
Após algum tempo, o jantar ficou pronto. Eles se sentaram para comer, e a conversa fluía de maneira casual. Alex tentava descobrir mais sobre Lisa, mas ela era bastante reservada nas respostas. Embora simpática, não oferecia muitas informações. Ele notou que Ben parecia um pouco mais descontraído enquanto a observava com um olhar de genuína admiração.
Depois do jantar, todos foram para a sala assistir a um filme. Alex escolheu uma comédia, tentando manter o clima leve. Enquanto assistiam, ele não pôde evitar observar o casal. Lisa estava abraçada a Ben, acariciando seus cabelos e lhe dando beijos ocasionais na bochecha. Ben, por outro lado, parecia um pouco rígido, como se ainda estivesse se acostumando com o gesto de carinho em público. Ele estava concentrado no filme de uma forma que Alex sabia ser fingimento.
Alex sorriu internamente. Era curioso ver Ben nessa situação, um lado do amigo que ele nunca tinha visto antes. Era estranho, mas de alguma forma, parecia certo.
Quando o filme terminou, Lisa se levantou para ir embora. Ela deu um beijo breve em Ben e, antes de sair, virou-se para Alex.
— Adorei te conhecer, Alex. Espero que possamos sair juntos mais vezes.
— O prazer foi meu, Lisa. Até a próxima.
Assim que a porta se fechou, Alex não perdeu tempo.
— Agora eu acredito que você está namorando... — comentou, com um sorriso brincalhão.
Ben arqueou uma sobrancelha.
— Você duvidou?
— Não é isso... Bom, talvez seja. Mas me diga, Ben, ela é claramente uma garota linda. O que mais te prendeu? Você já deu fora em meninas igualmente bonitas, ou até mais.
Ben hesitou por um momento, um leve rubor subindo em suas bochechas.
— Essas coisas não são explicáveis, Alex. Você sabe disso.
Alex riu da resposta vaga, percebendo o quanto o amigo parecia desconfortável em discutir o assunto. Ele sabia que haveria outras oportunidades para descobrir mais sobre Lisa e o que realmente a tornava especial para Ben.
Naquela noite, enquanto se preparava para dormir, Alex refletiu sobre o quanto a vida parecia estar mudando. Ver Ben apaixonado era algo novo e, de certa forma, inspirador. Ele sabia que isso traria mudanças para a dinâmica deles, mas, acima de tudo, sentia-se feliz por ver o amigo experimentando algo tão especial.
O namoro estava apenas começando, e Alex mal podia esperar para ver como essa história se desenrolaria. Afinal, ele sabia que, se havia alguém que merecia encontrar o amor, esse alguém era Ben.
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