Me chamo Alice Lucciane, tenho 23 anos, me formei recentemente em gastronomia e sonho em ser uma chefe mundialmente reconhecida, a minha família tem descendência italiana e temos um pequeno restaurante na cidade de Rio Verde o famoso Nonna Amabile, apesar de ter crescido na cozinha dos meus avós e amar aquele lugar eu sempre quis conhecer o mundo, explorar as culturas e sabores e ter experiências maravilhosas…
O meu avô Francesco era alma do nosso restaurante e maior incentivador do meu sonho, me ajudou a pagar todos os custos da faculdade e me apoiava sempre em todas as minhas decisões, mas depois do seu falecimento dei uma pausa de 1 ano na faculdade para ajudar a minha avó e a minha mãe no restaurante da família, vejo o quanto o Nonno faz falta pra nonna, eles tinham um amor e uma cumplicidade tão linda um pelo outro, sonho em ter isso algum dia,
O meu pai Mauro e a sua irmã, Laura estão voltando dos E.U.A pra passar o Natal connosco, meus pais se divorciaram quando eu tinha 15 anos, mas sempre mantiveram uma boa relação. Meu pai prometeu que me levaria para os Estados Unidos pra ter as minhas primeiras experiências lá. Minha tia conhece muita gente importante no meio gastronômico e vai me indicar pra algum chefe conhecido dela, no famoso baile de máscaras para caridade Moon Light, e quem sabe eu consiga um emprego em algum restaurante renomado, estou sonhando com esse momento, e claro quero conhecer o famoso restaurante Fiore d' Liguria o dono é um italiano que se chama Tommaso Gagliano, a fama das suas criações incríveis sempre despertaram a minha curiosidade, apesar da fama de Frio e egocêntrico ele parece ser uma pessoa maravilhosa, está sempre envolvido em obras de caridade pelo mundo…
Estou no portão de desembarque do aeroporto esperando meu pai e minha tia para levá-los para casa, a nonna preparou um almoço especial pra eles. Quando os vejo de longe saio correndo em direção ao meu pai e pulo em seus braços e ficamos ali nos abraçando um bom tempo, estendo o braço pra minha tia se juntar ao abraço
Alice: Que saudade eu estava de vocês, já fazem 2 anos que nos vemos pessoalmente.
Laura: Meu Deus Alice como você está se tornando uma mulher linda...
Mauro: Que saudade filha, e para com isso Laura ela ainda é minha bebêzinha, não vai crescer nunca
Alice: Pai... hahaha para com isso, e olha só é melhor a gente se apressar a Nonna tá esperando a gente pro almoço e você sabe como ela é
Mauro: Sei bem, dona Amabile deve ter feito comida pra um batalhão e vai ficar uma fera se nós atrasamos... já apanhei muito daquele rolo de massas quando namorava sua mãe kkkk
Laura: hahaha eu bem me lembro disso, então vamos, tô morrendo de saudades da comida da Nonna
Fomos todos para o carro e seguimos uma curta viagem de 40 minutinhos até chegarmos em casa, e no caminho meu pai foi me atualizando sobre os planejamentos pra minha viagem de volta com eles, não pude deixar de demonstrar ansiedade e minha tia estava mesmo era empolgada com o baile, planejando vestidos, máscaras e tudo que a ocasião mandava...
Quando somos interrompidas pelo meu pai:
Mauro: Mas então filha, como estão sua mãe e sua nonna ? seu avô deve estar fazendo uma falta naquele lugar...
Alice: não vou mentir pai, os primeiros meses foram muito difíceis, mas aos poucos a gente foi se unindo e pensando como nonno não queria que ficássemos tristes, fácil não está sendo mas é como dizem mesmo, um dia de cada vez
Mauro: Imagino minha filha, Gostava muito dele, a pessoa com o maior coração que já conheci...
Laura: Ali, e como está a Guilia, deve tá um mulherão também né, a caminho do Brasil no avião, fiquei lembrando das bagunças que vocês faziam
Alice: deixávamosos vocês de cabelo em pé né haha, ela tá ótima, tá trabalhando num escritório de advocacia no centro da cidade, não sei o que faria sem a amizade dela, não saiu do meu lado em momento algum nesses tempos difíceis...
-seguimos conversando até chegarmos-
Já em casa o meu pai cumprimenta a minha avó que lhe dá um abraço caloroso, como toda boa nonna e depois a minha mãe, sei lá mas apesar do divórcio sinto que meu pai ainda ama muito a minha mãe... Nonna nem deixou os meus pais se falarem direito e já foi chamando todos pra mesa pq a comida já estava servida. Como meu pai suspeitava ela fez comida pra um batalhão ficamos preparando massas frescas até tarde na noite anterior, fez os nossos pratos preferidos, foi muito incrível aquele momento ali em família, lembrou minha infância! Todos ao redor da mesa rindo e conversando muito...
Depois de um almoço delicioso, fomos comer o clássico tiramisu da nonna com um expresso, meu pai começou a falar que planeja ficar apenas 10 dias pra voltarmos a tempo pro baile de caridade que seria dia 6 de janeiro, minha mãe e minha vó já estavam um pouco sentidas dizendo o quão eu iria fazer falta, mas que estavam muito felizes por mim e que eu herdei a determinação do meu avô e que com ela eu iria longe...
nos dias que se seguiram até a viagem fomos planejando tudo, contratamos um ajudante pro restaurante já que eu não estaria mais lá, e também fui comprar roupas para viagem, afinal essa época de fim de ano é muito fria em NY, a Guilia foi comigo pra me ajudar a escolher e meio que ali já começou a nossa despedida
Guilia e eu nos conhecemos quando eu tinha 6 anos e ela 7, meu Nonno era amigo do pai dela, desde então nunca mais nos separamos, nossa amizade cumplicidade é incrível nos entendemos como ninguém, ela tem fama de durona e mete medo nas pessoas mas tem o coração mais gentil e amável que conheço…
quando acabamos as compras fomos tomar um gelatto na rua próxima a nossa casa
Guilia: Ali vou sentir falta desses nossos momentos, mas eu estou tão feliz por você amiga, finalmente tá seguindo seu sonho, e olha pode ficar tranquila que eu vou cuidar das coisas por aqui, se a tia Fiorella ou a Nonna Amabile precisarem de qualquer coisa eu vou estar aqui por elas
Alice: Eu também vou sentir tanta falta Gui sempre fomos nos duas uma ajudando a outra tenho certeza que vou ficar perdidinha sem você, mas eu agradeço demais cuidar das minhas rainhas, obrigada pela sua amizade amiga, eu te amo tá
Guilia: também te amo amiga, e outra coisa isso não é um adeus não, tenho viagem marcada ano que vem pra NY vamos nos ver logo...
Alice: Verdade, mal posso esperar por essa viagem Gui estou com um pressentimento tão bom, sei que vai dar tudo certo!
...****************...
PAI DE ALICE - MAURO Di Mello
MÃE DE ALICE - FIORELLA LUCCIANE
TIA LAURA
NONNA AMABILE
ALICE NARRANDO
hoje é o grande dia da viagem, estava contando os dias. Minha Nonna, mamãe e Guilia foram se despedir de mim no aeroporto. Minha mãe estava meio chorosa mas logo se conteve, Nonna estava se mantendo firme como sempre mas não conseguiu segurar as lágrimas quando a abracei pra nos despedirmos. E por fim Guilia minha melhor amiga, minha companheira, nos abraçamos olhamos com confiança uma pra outra e ela me presenteou com um pingente de sol para colocar na minha correntinha, e mostrou um pingente igual que ela colocou em uma pulseira... me emocionei bastante, então ela disse que não haveria distância capaz de separar a nossa amizade e que estaria sempre comigo quando eu precisasse…
Meu pai estendeu o braço pra mim e tia Laura e seguimos para o avião, seria uma viagem direto sem escalas e escolhemos um voo anoite, assim dormiriamos maior parte do tempo, além de também ser mais barato.
Assim que entramos no avião, fui procurar meu acento na classe econômica, meu pai e minha tia foram pra executiva, apesar de ele ter insistido pra pagar minha passagem eu tinha economizado um dinheiro pra isso e fiz questão de pagar eu mesma, ele não discutiu pois sabia que eu era tao cabeça dura quanto ele, meu acento era ao lado da janela e já tinha um rapaz sentado na poltrona do corredor, não dava pra ver o rosto dele muito bem porque ele estava de máscara, óculos de grau e touca. Toquei o ombro dele suavemente e perguntei se ele poderia me dar licença pra ir para minha poltrona, ele assentiu com a cabeça e se levantou, quando ele ficou de pé na minha frente pude ter dimensão da altura dele , eu tinha 1,65m ele provavelmente tinha quase 1,90m, estava usando um moletom largo mas ainda sim dava pra ver que ele era bem definido e nossa como ele era cheiroso, me perdi um pouco nos olhos dele, mas logo voltei a mim e fui para o meu lugar, agradeci a ele novamente, e ele apenas assentiu com a cabeça, já vi que essa viagem vai ser regrada a silêncio, mas tudo bem logo eu iria dormir mesmo, então não tinha problema.
O avião logo decolou e seguimos viagem, trouxeram um lanchinho, ele não aceitou mas eu sim, terminei de comer e coloquei um filme para assistir.
O homem misterioso ao lado apenas mexia no notebook, não quis ficar olhando muito mas pareciam planilhas de gastos e tinha foto de alguns pratos muito bonitos de comida italiana, eu até quis puxar conversa, mas como ele não me deu abertura só coloquei meu filme até me dar sono, quando dei por mim já tinha apagado.
Estava dormindo e escutei uma voz longe falando alguma coisa em italiano, achei que era um sonho e voltei a dormir profundamente. acordei com os primeiros raios de sol da manhã tocando meu rosto quando abri os olhos percebi que eu estava aconchegada nos braços daquele homem misterioso, levantei num pulo toda sem graça, pedi desculpas a ele, ele respondeu em português mas com um sotaque italiano bem carregado ele tinha uma voz imponente e um olhar encantador:
Homem: dormiu bem ragazza?
Alice: acredito que bem até demais, a ultima coisa que eu queria era tê-lo incomodado assim... posso pelo menos saber seu nome senhor...?
Homem: Apenas Tom, não precisa de formalidades, e você é?
Alice: Oi Tom - falo estendendo a mão para cumprimentá-lo - sou Alice, obrigada e desculpa novamente pelo incômodo...
ele segura minha mão suavemente, e sinto que suas mãos são grandes e ásperas, mas tem um toque gentil. Ele solta minha mão e responde:
Tom: Tudo bem, não foi incômodo
Fiquei fascinada naquele olhar doce, ao mesmo tempoo intenso que ele tinha, os meus devaneios foram interrompidos pelo sinal para colocar o cinto, pois logo iríamos pousar, ele logo começou a recolher as coisas dele e guardar numa pequena mochila, então comecei a puxar assunto
Alice: Então, estava no Brasil a trabalho ?
Tom: Também, e fui visitar um velho amigo... E você?
Alice: vim passar uma temporada aqui com meu pai e minha tia!
Tom: Aproveite bem seu tempo aqui...
O jeito que ele me olhava me deixava meio sem graça, mas também não conseguia parar de olhar pra ele, o meu coração parece que até perdia o ritmo, nunca me senti assim antes.
O avião pousou e ele logo se levantou colocou a mochila nas costas e começou a caminhar sem nem se despedir então fiquei pensando que eu realmente o incomodei e ele estava apenas sendo gentil pra não me deixar sem graça, afinal as respostas dele eram sempre curtas e objetivas. Me virei pra pegar minha bolsa que estava embaixo do braço da poltrona próximo a janela , me levantei de cabeça baixa e segui para o corredor para esperar meu pai, quando levantei o olhar, ele estava parado bem na minha frente pegou minha mão e a beijou sem tirar a máscara , me olhou profundamente e disse
Tom: Arrivederci Alice, foi um prazer te conhecer
eu congelei naquele momento, engoli seco, e parecia que me faltava o chão e só consegui responder com um sorriso sincero:
Alice: ' Arrivederci ' Tom, o prazer foi todo meu...
Ele se virou e saiu do avião em meio a várias pessoas e o perdi de vista, porque ainda estava esperando meu pai e minha tia e ao longe meu pai acena para mim e vou ao seu encontro, ainda meio atordoada com o que acabou de acontecer, meus pensamentos são interrompidos pelo meu pai...
Mauro: Tudo bem filha ? parece que está meio pálida, quer um remédio pra enjoo ?
Alice: Está tudo bem sim pai, nao se preocupa é a primeiravez que faco uma viagem tão longa deve ser isso - disfarço e olho pra tia Laura e ela está parecendo um zumbi - que cara de sono tia Laura haha...
Laura: me deu insônia mal consegui pregar o olho
Mauro: vamos logo pra casa, assim chegamos tomamos um banho pra dormirmos direito e descansar um pouco. Quer dividir o Táxi maninha?
Laura: não precisa, quero ir direto pra casa... Ali amanhã te busco na casa do seu pai pra almoçarmos juntas e comprar seu vestido para o baile ok?!
Alice: tá bom tia Laura, só me manda uma mensagem antes de sair de casa pra eu já ficar pronta te esperando
Ela concordou, pegamos nossas malas e cada um seguiu para suas respectivas casas.
Eu e meu pai tomamos café da manhã num restaurante que era próximo a casa dele e depois fomos pra casa, ele tinha preparado o quarto de hóspedes pra mim, me levou ate a porta e ele me deu um beijo na testa disse que ia tomar um banho e dormir um pouco porque ia passar no trabalho mais tarde, e disse que eu podia ficar a vontade.
Deixei minha mala no canto do quarto e fui fazer o mesmo, tomei um banho, coloquei um pijama confortável e me deitei naquela cama quentinha e adormeci pensando nele, Tom o estranho misterioso, tomara que nossos caminhos se cruzem novamente...
Me chamo Tommaso Gagliano, Dom da máfia Lucchese, depois do falecimento do meu pai a 6 anos atrás, eu e meu irmão gêmeo mais velho assumimos a direção da Máfia e dos negócios da família, somos de uma pequena cidade italiana chamada Monterosso.
Eu e meu irmão Carlo comandamos toda Ligúria, região noroeste da Itália, nossa família tem raízes muito antigas lá. A minha criação é do meu irmão nunca foi fácil, aos 9 anos nosso pai Frio, e impiedoso nos mandou para o centro de treinamento da máfia onde éramos treinados até o limite, tínhamos combate todos os dias, lutavamos uns contra os outros mas aprendiamos o significado de irmandade, mal nos alimentavam, passávamos pelos treinamentos de tortura mais cruéis possíveis, e também éramos obrigados a matar e torturar traidores e rivais de outras máfias. Podíamos voltar pra casa duas vezes ao mês a pedido de nossa mãe, que ao contrário de nosso pai, era uma mulher boa, doce, fiel e dedicada, ela também sofria muito nas mãos dele, era traída diversas vezes, espancada frequentemente em lugares do corpo que não podiam ser vistos afinal meu pai tinha que manter as aparências, um Dom que trai sua esposa não merece seu renome perante a máfia.
Se não fosse por ela acho que eu me meu irmão já não teríamos nem um pingo de humanidade, afinal o centro de treinamento fazia questao de nos transformar em perfeitas maquinas de matar e acatar ordens. Carlo e eu sempre fomos muito unidos, aos 15 anos já éramos os jovens mais temidos da Ligúria nada nos parava, se tínhamos uma ordem de execução de rivais, não sobrava nem rastro deles. Mas nos momentos que tínhamos a sós, ou com nossa mãe podíamos ser nos mesmos, falávamos sobre o que poderíamos ser, nossos sonhos, e todas as possibilidades que poderíamos ter se não fossemos futuros Dom da Máfia.
Aos 17 anos Eu e meu irmão começamos a ter mais independência e podíamos fazer mais coisas sem dar tanta satisfação a nosso pai, e começamos a frequentar a casa de nosso Nonno Enrico, pai de nossa mãe, um velho amável cheionde boas histórias que fazia eu e Carlo esquecermos um pouco da nossa vida, e foi onde também me apaixonei pela gastronomia, e as escondidas Nonno contratou um chefe particular pra me instruir, meu avô também entendia muito de cutelaria que foi o maior interesse de Carlo, meu irmão sempre foi mais reservado, de poucas palavras, e por ser mais velho ' mesmo que alguns minutos' ele me defendia muito e panhava muito mais que eu, tenho uma divida de vida com meu irmão. Nosso Nonno o ensinou a produzir as mais belas e mortais facas que já vi, Carlo tinha um talento natural pra cutelaria.
Ficávamos dois a três dias na casa dele e tínhamos que voltar a realidade, nosso pai achava que estávamos na casa de caça que tínhamos nas fazendas ao redor que pertencia a família, ele achava que tiravamos esse tempo pra apurar nossa abilidade em combate.
Quando tínhamos que ficar com nosso pai era terrível, víamos as atrocidades de que ele era capaz, e com 18 anos nos mostrou a vida noturna a qual ele frentava. regada de bebida e mulheres, nos chamava de frouxos por ainda não termos perdido a virgindade e nos obrigou a ficar mulheres pra resolver isso, não vou mentir foi bom mas não era assim que eu queria fazer aquilo. Passou o resto da noite se gabando do grande feito e nos embriagou até apagarmos de vez.
Pouco depois que completamos 23 anos nosso pai morreu de infarto, não senti tristeza. na verdade fiquei muito aliviado, agora minha mãe, eu e meu irmão não iríamos sofrer tanto quanto sofriamos nas mãos daquele traste. Os conselheiros queriam que apenas meu irmão por ser o mais velho assumisse a posição de meu pai, ele refutou dizendo que governariamos juntos assim seríamos muito mais fortes, ele ameaçou a todos do conselho com uma morte terrível caso discordarem, O conselheiro Martinelli foi o primeiro a levantar em relutância dizendo que aquilo tudo era um absurdo, meu irmão atirou uma de suas facas letais entre os olhos dele, o velho caiu duro morto, eu sorri discretamente os olhando com um olhar sanguinário pronto para agir também caso alguém quisesse se juntar a ele no inferno, entao carlo disse
Carlo: Mais alguem discorda da minha decisão?
Então todos se levantaram e falaram em voz alta
" Salve os Irmãos Gagliano"
Dali pra frente eu e meu irmão mudamos muita coisa na máfia, caçamos todos os traidores, exterminados várias máfias rivais e as que se ajoelharam em misericórdia hoje são nossos aliados, queríamos que todos soubesses do poder que tínhamos o do quão sanguinários poderíamos ser... mas que também éramos justos. Algum tempo depois meu irmão e eu conversamos e ele disse que me ajudaria a seguir meu sonho como chefe de cozinha, ter meu próprio negócio e para a máfia seria apenas mais uma fachada para levarmos dinheiro.
Carlo: Tom vá para o exterior, abra seu negócio lá, e eu farei que tenhamos pelo menos 3 empresas para ser seu Alibide e você seguir o seu sonho, falaremos a todos que será uma segunda Cede para expandir os negócios, eles não vão se impor contra isso, e quem pensar em fazer, eu extermino
Tommaso: Não acha arriscado?
Carlo: com nós dois no comando? Não nem um pouco, os conselheiros conhecem nosso jeito de agir, sabe que se nos questionarem seus destinos serão morar a sete palmos do chão
Tommaso: Eu sei... Vamos colocar esse plano em prática então mas não pode haver uma falha para brechas de questionamentos, então deixa comigo eu sou melhor em negociações, e além disso podemos arrumar aliados fora o que nos traria uma imensa vantagem
Carlo: me entregue o planejamento em uma semana e acertarmos os detalhes
Foi assim que tudo começou a caminhar pra mim. No ano seguinte abrimos dois hotéis de luxo no centro de Nova York e o meu restaurante.
Hoje em dia 6 anos depois, Graças às negociações que fiz quando nos instalamos em NY, temos muitos aliados no país, comecei a fazer muito sucesso no restaurante, mais do que imaginava. O que era bom por que acobertava todo sistema da máfia que acontecia por debaixo dos panos. Meu irmão ficou responsável pelos negócios na Itália, cuidava de nossa mãe e do Nonno, a cada três meses eu retornava a Itália ia em nossas fazendas trazer insumos que produziamos lá para meu restaurante, matar saudades da familia, e 1 vez por mês meu irmão viajava para os E.U.A para nós interarmos de todos nossos assuntos e também curtir um pouco entre irmãos. Eu conseguia ser eu mesmo apenas em família, pra mídia eu era um chefe com criações extraordinárias mas também era descrito com Frio, calculista, marrento e extremamente meticuloso... Aquilo não me importava afinal se sou assim para o mundo é culpa da minha criação nada convencional.
CARLO GAGLIANO
...----------------...
...----------------...
👋🏻👋🏻Olá Leitores, espero que estejam gostando da história, peço desculpas caso haja algum atraso nas atualizações dessa semana 😅
Se estiverem gostando apoiem a obra isso me incentiva muito... 😁
😘😘👋🏻👋🏻Beijo no coração e até o próximo capítulo 😘😘👋🏻👋🏻
Para mais, baixe o APP de MangaToon!