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Ascensão do Caçador Eterno

Ascensão do Caçador Eterno

Capítulo 1: O Eco do Abandono

A chuva caía incessantemente sobre a cidade de Kaelheim, apagando as marcas de uma batalha recente. Nas ruas, pequenos grupos de pessoas se aglomeravam sob tendas improvisadas, compartilhando histórias de monstros que haviam escapado de fendas menores. No entanto, para Ethan Kael, tudo isso parecia distante enquanto ele ajeitava sua mochila desgastada e se preparava para entrar na guilda Lanças de Ferro.

O ambiente dentro da sede era tão frio quanto o lado de fora. Caçadores rudes e bem-equipados lançavam olhares de desprezo em sua direção. Ethan sabia o que eles pensavam: um garoto magricela, com olhos cansados e uma habilidade inútil, nunca deveria estar ali.

— Você chegou atrasado de novo, Ethan. — A voz áspera de Marcus, o líder da guilda, ecoou pelo salão. Ele era um homem alto, com cicatrizes que cruzavam seu rosto, sinal de muitas batalhas vencidas. — Se continuar assim, nem o trabalho de suporte você vai conseguir manter.

Ethan apertou os punhos, segurando a vontade de retrucar.

— Desculpe, senhor. Não vai acontecer de novo.

Marcus bufou e voltou a analisar um mapa sobre a mesa principal.

— Você está aqui porque precisamos de alguém para carregar suprimentos. Fique fora do caminho e não nos atrapalhe.

Ethan assentiu, contendo sua frustração. Esse era o único tipo de trabalho que ele conseguia desde que havia despertado como um Desafortunado. Sua habilidade, Eco, permitia ouvir sons fracos ou distantes, mas nunca tinha sido útil em combate ou exploração. Para ele, era mais uma maldição do que uma bênção.

A Missão Inesperada

A equipe da guilda partiu algumas horas depois, em direção a uma pequena fenda localizada nas ruínas de um bairro antigo. Supostamente, era uma Fenda de Nível Bronze, fácil de lidar até mesmo para caçadores intermediários. Ethan seguia no fim da fila, carregando uma mochila cheia de poções e equipamentos.

— Espero que você não atrase o grupo, novato. — zombou Derek, um dos caçadores veteranos.

— Não se preocupe. Só preciso carregar coisas, certo? — respondeu Ethan com um sorriso forçado.

Enquanto avançavam, Ethan sentiu algo estranho. O ar parecia mais pesado, e um som distante ecoava em seus ouvidos. Era como um lamento vindo de dentro da fenda.

— Você não ouviu isso? — perguntou Ethan, olhando para os outros.

— Ouvir o quê? — retrucou Lyra, uma arqueira de expressão séria.

— Nada, esquece. — Ethan balançou a cabeça, mas o som persistia.

Quando finalmente chegaram à fenda, um portal pulsante, de cor violeta, estava cercado por rachaduras no solo. Algo parecia errado. Mesmo assim, Marcus deu o comando.

— Vamos entrar. Não temos o dia todo.

A Fenda Reversa

Ao atravessarem o portal, o cenário mudou abruptamente. Em vez de uma paisagem simples e desolada, eles se encontraram em uma caverna vasta, iluminada por cristais brilhantes. O chão estava coberto de ossos, e o som de gotas d’água ecoava pelo ambiente. Ethan sentiu um arrepio.

— Isso não parece Nível Bronze. — murmurou Lyra, examinando a área com desconfiança.

Marcus ignorou o comentário.

— Fiquem juntos e sigam o plano. Se mantivermos a formação, não teremos problemas.

No entanto, a formação rapidamente se desfez quando os monstros começaram a aparecer. Criaturas esqueléticas, com garras afiadas e olhos que brilhavam em um tom de vermelho, surgiram das sombras.

— Eles são muitos! — gritou Derek, empunhando sua espada.

Ethan ficou para trás, tentando não atrapalhar enquanto os caçadores enfrentavam a horda. Ele sabia que não tinha utilidade ali. Mas o som que ouvira antes voltou, agora mais forte e mais próximo.

"Ajude-me..."

Ele virou a cabeça, tentando localizar a origem daquela voz. Era um som etéreo, como um eco no vento.

— O que você está fazendo? — gritou Lyra, desviando uma flecha de um monstro.

Ethan hesitou, mas logo percebeu que o grupo estava em desvantagem. Os caçadores caíam um a um, e Marcus começou a recuar.

— Estamos abandonando a missão! — gritou ele.

— E quanto a mim? — perguntou Ethan, com medo de ser deixado para trás.

Marcus não respondeu. Ele e os outros atravessaram o portal, que começou a fechar rapidamente. Ethan correu em direção à saída, mas era tarde demais. O portal desapareceu, deixando-o preso na caverna.

O Guardião do Início e do Fim

Com a única saída bloqueada, Ethan sentiu o desespero tomar conta. Ele estava sozinho, cercado por monstros, sem nenhuma habilidade útil. Foi então que a voz voltou, agora mais clara.

"Você está pronto para renascer?"

Ethan olhou em volta, tentando entender de onde vinha a voz. De repente, um brilho intenso surgiu no centro da caverna. Uma figura imponente, envolta em uma aura dourada e negra, apareceu diante dele. Era o Guardião do Início e do Fim, uma entidade que parecia feita de luz e sombras em constante conflito.

— Quem... quem é você? — perguntou Ethan, tremendo.

— Sou o Guardião. Aquele que observa o ciclo dos mundos. E você, pequeno humano, está à beira de ser apagado.

— Se você veio me salvar, está atrasado. — Ethan tentou soar sarcástico, mas sua voz estava cheia de medo.

O Guardião inclinou a cabeça.

— Eu não salvo ninguém. Ofereço escolhas.

— Que tipo de escolha?

A figura estendeu uma mão em direção a Ethan.

— Você pode aceitar sua morte aqui, como todos os outros que vieram antes de você. Ou pode fazer um pacto comigo.

Ethan hesitou.

— E o que acontece se eu aceitar?

— Você será marcado como um Renegado, odiado por monstros e humanos. Mas em troca, terá poder para moldar seu próprio destino.

Ethan fechou os olhos, pensando em sua vida até ali. Sempre foi considerado fraco, inútil. Se ele morresse agora, ninguém se lembraria dele. Apertando os punhos, ele deu um passo à frente.

— Eu aceito.

O Guardião sorriu, e uma luz intensa envolveu Ethan. Ele gritou enquanto um símbolo negro queimava em sua pele, marcando-o como o primeiro dos Caçadores Eternos.

O Renascimento

Quando a luz desapareceu, Ethan sentiu uma mudança imediata. Sua visão estava mais clara, seus sentidos mais aguçados. Ele olhou para suas mãos e percebeu que estavam envoltas em uma aura negra.

— O que eu faço agora? — perguntou ele ao Guardião.

— Sobreviva. Cresça. E descubra a verdade sobre as fendas.

Antes que pudesse responder, o Guardião desapareceu, deixando Ethan sozinho novamente. Mas desta vez, algo era diferente. Ele não era mais um Desafortunado.

"Assimilação de Essências ativada."

Uma janela brilhante surgiu diante de seus olhos, com letras flutuantes:

Habilidade: Assimilação de Essências

Descrição: Absorva fragmentos de poder dos inimigos derrotados.

Ethan olhou para os monstros que ainda cercavam a caverna. Ele não era mais a presa. Com um sorriso frio, ele avançou para a batalha.

A partir daquele momento, o destino de Ethan Kael mudou para sempre.

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Capítulo 2: O Despertar do Caçador Eterno

A escuridão envolvia tudo ao redor de Ethan. O chão tremia levemente, e o ar estava pesado, carregado de uma energia que ele nunca havia sentido antes. As paredes da fenda, uma vasta dimensão alienígena, pulsavam como se estivessem vivas. Ele sentia uma pressão crescente em sua cabeça, como se o próprio espaço e o tempo estivessem distorcendo ao seu redor. O Guardião, uma entidade de aspecto imponente, observava-o com olhos que não podiam ser descritos como humanos.

Ethan, com o corpo ferido e o espírito fragilizado pela experiência de quase morte, mal podia se manter em pé. A dor era insuportável, mas não era isso que mais o assustava. O que o aterrorizava era a presença imensa e indescritível do Guardião, que parecia olhar diretamente para a alma dele.

— "Você está pronto para o pacto?" A voz do Guardião ressoava na mente de Ethan, profunda e pesada, como se o próprio universo estivesse falando com ele.

Ethan olhou ao redor, ainda tentando compreender o que estava acontecendo. A batalha em que ele havia caído fora de controle era agora uma lembrança distante, substituída por algo muito mais estranho e ameaçador.

— "Pacto...?" Ethan murmurou, tentando entender a magnitude das palavras. Ele engoliu seco, sentindo o gosto amargo da dúvida. "O que você quer de mim?"

O Guardião flutuava diante dele, sua figura etérea e envolta por uma luz tênue. Não havia rosto, mas Ethan podia sentir sua presença como se estivesse sendo observado em todos os momentos.

— "Eu posso lhe dar poder, mais poder do que você poderia sonhar. Mas isso tem um preço." A voz do Guardião ecoou em seus ouvidos. "Você deseja viver, Caçador?"

Ethan não sabia se estava tendo uma visão ou se estava preso em algum tipo de sonho. Mas, no fundo, ele sabia que a situação era real. Ele estava, de fato, em um lugar que desafiava todas as leis que ele conhecia. Ele havia chegado tão perto da morte, mas ainda assim se encontrava com a chance de se erguer. Seu desejo de proteger as pessoas que amava, de ser mais do que um caçador inútil, explodiu em seu peito.

— "Sim, eu quero viver."

O Guardião fez um movimento imperceptível com as mãos, e uma energia fluiu de sua forma, envolvendo Ethan em um manto de pura essência. O corpo de Ethan queimou com uma dor inimaginável, mas ele não gritou. Ele sentiu como se sua alma estivesse sendo dilacerada e reconstruída ao mesmo tempo. Os ossos do corpo pareciam se partir e se regenerar em um ciclo interminável.

— "Então aceite o poder do Caçador Eterno."

A energia se condensou e, de repente, uma explosão de luz iluminou tudo ao redor. Ethan caiu de joelhos, o chão se rachando sob ele. Ele sentiu seu coração batendo com uma força avassaladora, como se estivesse renascendo. Ele olhou para suas mãos e viu uma marca escura e luminosa começando a formar-se em sua pele — um símbolo de poder, mas também de condenação.

— "Você agora está marcado. O poder tem um preço." O Guardião disse, a voz agora mais distante. "Você será perseguido, tanto pelos humanos quanto pelos monstros. Mas você será o mais forte."

Ethan lutou para se levantar, sentindo uma nova energia correndo através de suas veias. Ele nunca havia experimentado nada como aquilo antes. Era como se o mundo ao seu redor tivesse mudado — tudo parecia mais nítido, mais vibrante. Ele sentiu a presença das criaturas nas sombras, observando-o. Mas agora, ele sabia que podia enfrentá-las.

Com um esforço tremendo, ele se ergueu, seu corpo ainda tremendo, mas com uma sensação de poder crescente.

— "Eu aceito o que vem com isso." Ethan respondeu, sua voz firme, apesar da dor.

O Guardião sorriu, embora não houvesse um rosto para mostrar isso. Ele acenou com a mão e uma fenda se abriu no ar diante de Ethan. Dentro da fenda, um campo de batalha aguardava. Criaturas monstruosas surgiram de todos os lados, suas garras afiadas e olhos vermelhos como brasas. Ethan sentiu o instinto de lutar tomar conta dele. Ele não tinha escolha, ele tinha que provar que era digno do poder que acabara de receber.

O Guardião falou uma última vez, sua voz ecoando enquanto a fenda começava a se fechar.

— "Lembre-se, Caçador. Não há retorno."

Ethan se lançou para a batalha.

A luta foi feroz. Ele sentia o poder se acumulando dentro de si, crescendo a cada golpe que desferia. Seu corpo, antes fraco e sem habilidades, agora era uma máquina de combate. Ele cortava através dos monstros com facilidade, sua lâmina cortando o ar com precisão e força sobrenatural. Cada movimento seu parecia orquestrado, como se estivesse dançando com a morte.

Mas, a cada morte, Ethan sentia o peso da transformação que estava sofrendo. Ele não estava mais apenas enfrentando inimigos externos, mas também os demônios dentro de si. A Assimilação de Essências o tornava mais forte, mas também o afastava da humanidade que ele ainda desejava proteger. Ele estava sendo consumido pelo poder, e o medo disso o fazia questionar sua própria sanidade.

Quando a última criatura caiu diante dele, o campo de batalha ficou em silêncio. Ethan estava ofegante, mas vitorioso. Ele olhou para suas mãos, agora cobertas por uma aura negra e brilhante, e soube que sua jornada estava apenas começando.

O Guardião apareceu novamente, sua presença imponente e silenciosa.

— "Você provou seu valor. Mas lembre-se, cada vitória vem com um custo. As Fendas são infinitas, Caçador Eterno. Não haverá descanso para você."

Ethan respirou fundo, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Ele sabia que o caminho à sua frente seria árduo e solitário, mas estava decidido a seguir em frente.

— "Eu farei o que for necessário." Ethan respondeu, sua voz agora mais resoluta do que nunca.

E assim, ele deu o primeiro passo em sua jornada para se tornar o Caçador Eterno, ciente de que o preço de sua ascensão seria mais alto do que qualquer coisa que ele já poderia imaginar.

Fim do Capítulo 2

Esse capítulo reflete o momento de transformação de Ethan, onde ele aceita seu destino e a responsabilidade

acenção do caçador eterno

Capítulo 3: O Peso do Pacto

A cada passo, o peso do pacto se tornava mais insuportável. Ethan não conseguia mais ignorar a transformação que ocorria dentro de si, como se uma sombra escura estivesse se infiltrando lentamente em sua alma. O poder, que antes parecia um presente, agora se revelava uma maldição.

Ele estava parado diante da entrada de uma nova fenda, seus olhos fixos na abertura que parecia devorar a luz ao redor. O céu acima estava tingido de vermelho e laranja, as nuvens distorcidas como se estivessem sendo puxadas por algo que não pertencia à realidade. O poder da fenda pulsava no ar, e Ethan sentia a força que emanava dela, chamando-o, tentando seduzi-lo com a promessa de mais poder.

— Está preparado, Ethan? — a voz grave de Dorian o alcançou de repente.

Ethan se virou, encontrando o velho mentor de cabelos grisalhos e olhar sábio. Dorian era um caçador antigo que havia perdido seus poderes em uma batalha contra as criaturas das fendas. Agora, ele se tornara uma espécie de guia para os novatos, apesar de suas próprias cicatrizes.

— Nunca estarei preparado o suficiente. — Ethan respondeu, sem olhar para ele. — Mas preciso fazer isso.

Dorian suspirou, balançando a cabeça.

— É essa a sua escolha. — Ele disse, com um tom de pesar. — Mas lembre-se, cada fenda que você enfrenta, cada monstro que você derrota, você deixa um pedaço de si para trás. A humanidade...

— Eu não sou mais humano. — Ethan interrompeu, a voz dura. Ele olhou para as marcas de seu corpo, pequenas runas brilhando sob sua pele. As cicatrizes da Assimilação estavam se tornando mais visíveis, e ele sentia seu poder crescendo a cada dia, assim como o custo de sua existência.

Dorian olhou para ele com compaixão, mas não disse mais nada. Ele sabia que Ethan estava além da redenção, ou pelo menos, achava que estava.

— Boa sorte, garoto. — Ele disse finalmente, se afastando para observar a batalha de longe.

Ethan respirou fundo e adentrou a fenda. A sensação era a mesma de sempre: uma pressão crescente, como se o próprio espaço e tempo estivessem sendo distorcidos ao seu redor. O som de correntes que se arrastavam ecoava pela sua mente, fazendo-o questionar sua sanidade. Ele apertou o punho, tentando se concentrar. Seu objetivo era simples: entrar, destruir e sair. Mas ele sabia que cada fenda trazia consigo um novo desafio, e quanto mais ele enfrentava, mais seu poder crescia... e mais distante ele ficava de seu antigo eu.

O interior da fenda era um cenário devastador. O chão estava coberto de cinzas e pedaços de rochas quebradas. As paredes eram formadas por uma substância negra, que parecia viva, pulsando com energia, como se a própria fenda estivesse respirando. Ethan caminhava com cautela, cada passo ecoando no silêncio mortal. Não havia monstros visíveis por enquanto, mas ele sabia que estavam lá, escondidos nas sombras.

De repente, uma figura apareceu diante dele. Uma criatura alta, com pele roxa e chifres que se curvavam para trás, seu corpo envolto por um manto escuro. Seus olhos brilhavam com uma luz amarelada, e ele parecia mais uma sombra do que uma forma sólida.

— Você não é bem-vindo aqui, Caçador Eterno. — A voz da criatura soou como uma cacofonia de mil sussurros.

Ethan não se intimidou. Ele sabia que teria que lutar, que sua vida estava constantemente em jogo dentro das fendas. Ele ergueu a mão direita, e a espada negra que ele usava apareceu instantaneamente, a lâmina pulsando com um brilho azulado. A Assimilação já havia começado a absorver os poderes das criaturas que ele enfrentara antes, e a espada refletia essa energia.

— Eu não sou bem-vindo em nenhum lugar, mas estou aqui para terminar o que comecei. — Ethan disse, com um tom frio, antes de avançar.

A criatura sorriu, um sorriso cruel que revelou dentes afiados.

— Se você deseja o fim, Caçador, eu posso conceder-lhe isso. — Ele ergueu as mãos, e do chão surgiram tentáculos negros que se arrastaram em direção a Ethan.

Com um movimento rápido, Ethan cortou os tentáculos com um golpe preciso. A espada negra vibrou com o impacto, e ele sentiu o poder da Assimilação começar a ser ativado. Cada tentáculo cortado liberava uma essência que ele absorvia, um poder mais forte, mais feroz, mais próximo da escuridão que começava a dominar sua alma.

A criatura gritou em frustração, mas antes que pudesse reagir, Ethan avançou com um salto, sua espada cortando o ar com uma velocidade sobrenatural. O golpe foi certeiro, e a cabeça da criatura foi separada de seu corpo em um único movimento fluido.

Ethan olhou para a essência que restou no corpo da criatura, seus olhos brilhando com um desejo insaciável. Ele sabia o que faria a seguir, sabia que o poder oferecido pela Assimilação era a única coisa que o mantinha vivo e em movimento.

Mas, ao olhar para a essência, uma sensação de vazio o invadiu. O que ele estava se tornando? Estava tão obcecado pelo poder que havia perdido o controle de si mesmo?

Ele sentiu uma leve hesitação, um fragmento de dúvida que se infiltrou em sua mente. Mas era tarde demais para parar agora. Ele absorveu a essência, sentindo a onda de energia inundando seu corpo.

Ethan caiu de joelhos, sentindo o peso do poder esmagando sua alma. As marcas em sua pele brilharam intensamente, e ele sabia que a Assimilação estava consumindo-o cada vez mais.

— Não há mais volta... — ele murmurou, a voz quase inaudível.

Mas antes que pudesse se levantar, um novo som ecoou pelo campo de batalha. Algo pesado, algo que fazia a terra tremer. Uma gigantesca sombra apareceu, cobrindo o céu.

Ethan olhou para cima e viu a verdadeira forma do inimigo: uma criatura colossal, com centenas de olhos vermelhos, suas garras tão grandes quanto árvores e seu corpo coberto por uma armadura de rocha negra. Ela era a verdadeira guardiã da fenda, um monstro que não deveria ser enfrentado por nenhum Caçador.

Ele se levantou, sentindo uma onda de poder impulsionando-o para a batalha. Este seria o teste final.

O que aconteceria a seguir? Ethan estava mais forte do que nunca, mas cada escolha o afastava mais de sua humanidade. Ele sabia que sua luta não era apenas contra os monstros, mas contra o próprio custo de seu poder.

Mas o que mais ele tinha a perder?

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