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Mini Mundos

Livro 1_Mundo Pré-histórico

Muito empolgada com o último capítulo do seu novo livro que estava a publicar na plataforma, Saphe estava revisando se atitude das falas ou erros ortográficos antes de realmente lançá-lo para seus queridos leitores ansiosos.

Esse final seria realmente o ápice da história, alçando as suas expectativas, após volumes inteiros concluídos, com chave de ouro ela lançou a última reviravolta e o final feliz do seus personagens principais, a queda do vilão e a vida em ambiguidade dos coadjuvantes.

Contente ela levantou-se e foi abrir as cortinas do quarto, levantar a janela para deixar ventilar e espreguiçou-se após pernoitar escrevendo devido a uma ideia criativa sobre o seu final que daria um toque a mais, mesmo que já estive bom, sempre pareceria que não era o suficiente. Não apenas para agradar seus leitores fiéis mas também para seu próprio contentamento e expectativa.

Sentindo o seu estômago apertar, mas demasiada cansada para fazer um prato requintado ela apenas se dirigiu a cozinha para colocar uns ovos para ferver e foi tomar banho. Graças a sua obsessão em tirar da cabeça as suas ideias ela havia deixado para lavar o cabelo num melhor momento, pois ele era grande e o processo de lavar, enxaguar, hidratar, secar no secador era muito estressante. E o seu bom humor por concluir um livro deixou espaço para tudo isso hoje.

Após sair do banheiro com o roupão e a toalha enrolada sobre a cabeça, Saphe tirou os seus ovos da água e os bateu sobre a tornarei para retirar a casca, após cortá-los e acrescentar sal, ela cortou algumas fatias de tomate e derramou um copo de leite com pó nutricional sabor chocolate.

De estômago satisfeito, afinal era apenas o café da manhã e a hora do almoço já estava quase chegando ela voltou para quarto para secar o cabelo enquanto publicava no seu celular nas suas redes sociais sobre a saída do seu último capítulo e o fechamento de mais uma das suas obras. Ganhando vários comentários dos seus amigos e da sua família, principalmente a sua mãe que não gostava de ler um livro que ainda não estivesse finalizado.

Saphe agradeceu a cada um deles e respondeu à pergunta dos seus pais sobre o seu dia a dia e alimentação.

Fazia seis meses que ela havia se mudado da casa dos seus pais para um apartamento sozinha, pois ficava mais próximo da faculdade que começaria daqui a dois meses, mas seus pais ainda ficavam apreensivos sobre se estava dormindo e se alimentando bem, até mesmo pedindo fotos do interior da sua geladeira, e o seu pai fez amizade com o porteiro para saber das suas saídas.

Mas apesar da superproteção Saphe se sentia bem com os cuidados e atenção dos seus pais, desde que não fizessem nada excessivo, afinal não era garantia que o porteiro se tornaria o confidente do seu pai e a sua mãe poderia vir com porções congeladas de comida caseira caso a sua geladeira estivesse meio vazia.

Era realmente uma vida confortável, e Saphe estava para entrar no seu curso da universidade para profissionalizar o seu sonho em ser escritora, com a sua gama de seguidores mais o seu certificado ela acreditava que portas de editoras famosas se abririam para ela, e os seus livros chegariam a se tornar internacionais.

Era realmente um grande sonho, o seu coração estava preenchido de fé e determinação.

Após secar o cabelo e passar um reparador de pontas ela foi descansar um pouco, deixando o despertador para tocar uma hora antes do meio-dia, tempo suficiente para preparar o almoço.

Mas as coisas nem sempre saem do jeito que planejamos.

A começar, Saphe colocou no modo soneca três ou quatro vezes antes de realmente se levantar mesmo que ainda cansada, pois o seu estômago a estava perturbando incansavelmente, e quando entrou na cozinha já eram quase duas da tarde.

Puxando do congelador algumas salsinhas para descongelar e um pacote de macarrão instantâneo do armário ela aprontou um almoço prático, aproveitando até mesmo para quebrar um ovo durante o cozimento do macarrão e jogando umas fatais de peito de peru. Comendo com gosto o sabor frito de salsinhas e o macio macarrão ela terminou e deixou a louça na pia ao lado da pilha ainda não lavada do café da manhã.

Por estar de pé mesmo que um pouco sonolenta ela foi logo entrar no sítio web de publicação e checar a quantia de visualizações e likes do seu novo e último capítulo, além dos interessantes comentários dos seus seguidores.

Mas após contemente ver que muitas pessoas entraram no seu capítulo o lado dos comentários tirou totalmente o seu sono.

Apesar de já ter tido em algumas ocasiões comentários de reclamação sobre a morte de alguns personagens ou a frustração de chips de casais que ela não juntou, dessa vez era diferente, pois o ataque não era para a história em si, mas para ela.

Leitor Anónimo:

Leitor Anónimo 2:

Leitor Anónimo 3:

Leitor Anónimo 3:

Leitor Anónimo 4:

Apesar de tantas calúnias, ainda havia leitores fiéis que

Leitor Coruja:

Mas parecia que se realmente fossem hater's eles haviam vindo preparados com o seu exército d'água, e os comentários bons foram perdidos como uma pedra afundando num mar.

Saphe ficou horrorizada sem saber o que fazer, e os comentários não paravam de chegar, até mesmo influenciando alguns seguidores seus a pularem fora, e o seu número de seguidores que á anos diligentemente acumulou estava a decair a olho nu.

Tentando rapidamente responder a alguns comentários e reverter essa situação foi como uma pequena flor tentanto aguentar uma tempestade.

Sem querer a sua mão bateu na garrafa de água que deixava sempre no canto para se hidratar e caiu sobre o teclado, para acrescentar a sua dose de má sorte daquele dia a tampa não estava bem enroscada e a água espirrou e se espalhou em seu notebook, e tudo escureceu.

Encarando sua própria face espantada na tela preta de seu notebook, passou-se muito tempo em transe antes que ela se levantase e se jogasse na cama segurando o travesseiro sobre o rosto molhado.

Por mais que pensasse não conseguia compreender a razão sobre essas pessoas tão maliciosas ou se realmente suas histórias eram ruins.

Não sabendo como reagir a tudo isso e abalada sobre si mesma e sua futura carreira Saphe chorou até adormecer, até ser acordada pelo chiado eletrônico misterioso que vinha de seu notebook recém bugado.

Olhando pela janela e notando como rapidamente havia anoitecido ela se dirigiu ao seu notebook sobre a mesa aparentemente muito danificado, se aproximou tentando clicar o botão de on/off.

Mas por alguma razão se sentiu perdendo o equilíbrio como se o piso sobre seus pés tivesse inclinado, num pisca de olhos a tela de seu notebook pareceu a ter engolido pois se viu como se tivesse desequilibrado sobre um precipício e agora apenas o desespero da queda livre era real sobre si mesma, caindo para dentro da escuridão e a caixa retangular iluminda de seu quarto ficando cada vez mais distante acima.

Continua...

Livro 1_Mundo Pré-histórico

A sua queda parecia ter levado muito tempo para chegar ao chão e seria inevitável e ela tivesse virado um puré de carne, mas não aconteceu.

Quando Saphe enfim tocou no chão sentiu cair numa pilha de gramas úmidas, por mais que a queda tenha sido alta, mas a sensação no fim foi como apenas cair da cama, mas diferente do tapete do seu quarto agora se encontrava sobre o penicar molhado de grama seca.

「Parabéns pela viagem segura, sou seu sistema de limpeza de enredo...」

Enquanto ainda estava deitada e catatonica essa voz fantasmagórica soou. Como escritora e leitora de fantasia era óbvio que ela sabia o que estava acontecendo.

Transmigração, viagem no tempo ou renascimento, um deles deveria está acontecendo. Por um lado Saphe estava em choque e ansiosa, mas, por outro lado se sentia aliviada, pois era bom que alguém ou algo a guiasse nessa utopia, o que a deixava mais segura de si e de tudo a sua volta, mas... ainda era um horror que algo assim houvesse acontecendo com a sua pessoa.

「Foi identificado um colapso temporal sobre as opiniões da sua última obra, não apenas esse, mas de outras das suas histórias também, por isso, para voltar ao seu mundo complete a tarefa fornecida e traga de volta aos eixos esses mini-mundos」

Saphe: "Minimundos? O que quer dizer com isso...? Alô, Sistema?" perguntou em voz baixa por causa da sua preocupação no ambiente ao redor.

「Um minimundo é um mundo pequeno e pouco ou na média em complexidade. Autores de todo o mundo são capazes de criar pequenos espaço-tempo após colocar tantos detalhes nas suas obras, dessa forma garantindo a permanência universal em outros sistemas e o equilíbrio da vida e da criação.」

Saphe: "Uau, então isso não me torna uma... quase deusa ou algo assim...?!" murmurou consigo "mas onde estou e–"

Nesse instante ela parou para olhar a si própria e limpar a água das folhas secas que fazia cócegas no seu braço.

Saphe: "Hm? Por que estou tão lisa, digo, cadê os meus dois coelhos de jade?" perguntou alisando seu peito a qual os seus seios não se encontravam em lugar nenhum "as minhas roupas, o que diabos estou vestindo? Mini saia?!"

Se levantando do chão e passando a mão no cabelo ela deparou-se tardiamente que este com toda a certeza não era o seu corpo.

Saphe: "P-Porque eu sinto algo estranho aqui em baixo...?" após olhar de um lado para o outro e não notar ninguém ela levantou a sua minissaia feita de couro de algum animal desconhecido para ser apresentada a uma pequenina tromba de elefante "mas que porra, eu, eu... eu sou um menino."

Com essa descoberta além dos seus pensamentos mais lascivos, nunca que Saphe pensou que mudaria de género.

Saphe: "Sistema me explica isso direito, porquê sou um, um homem e nem ao menos um pouco viril, olha esses braços finos, eu até posso ver as minhas costelas como se nascesse para morrer de fome, huff, huff, eu vou ter um treco, não, não posso trabalhar desse jeito, me manda de volta, quero ir para casa, sistema, sistema?!"

「Anfitrião tenha paciência–」

Saphe: "Paciência o meu–"

「Eu, como sistema de limpeza está aqui para orientar o anfitrião, a qual de modo algum interferirei diretamente em certos assuntos, por isso não é possível levá-la de volta após ter feito a passagem sem energia suficiente para reabri-lá」

Saphe: "Energia? Que tipo? Elétrica? Você come almas ou algo assim, precisa de um ritual?"

「O Sistema de Limpeza coleta energia como méritos após a conclusão das tarefas principais e secundárias, 50 pontos por tarefas principais, 25 pontos por tarefas secundarias e 100 pontos por tarefas especiais. Sendo necessário 100 pontos para abrir a passagem entre mundos e 1000 pontos para abrir a passagem para seu mundo original.」

Saphe: perguntando apreensiva ela disse "e com quantos pontos eu começo?"

「A anfitriã está atualmente com 0 pontos.」

Saphe: "Oxe, eu sou usuária de primeira viagem, eu deveria começar com alguma certa quantia pois todos os jogos são assim, que tipo de sistema fajuta é esse? E quero meus direitos!"

「… 」

「O sistema principal informou que será dado a Anfitriã para começar a sua jornada com 15 pontos.」

Saphe: "...Pelo menos é alguma coisa. Mas me explica direito o que tenho que fazer para ir pra casa. Quanto mais rápido terminar melhor, ainda tenho que concertar o meu notebook ou talvez tenha que comprar um novo e além de explicar aos leitores que os meus livros não são ruins." suspirando ela recordou do que ocorreu ao seu livro recém-postado.

「A Anfitriã está no momento em um dos seus livros para tapar buracos de enredo, garantir pontos para então abrir a passagem ao próximo livro, no total serão quatro viagens.

Como sua tarefa principal em todos os mini-mundos deve encontrar a página perdida da sua história a qual está atualmente.」

Saphe: "Apenas isso? Uma página? Mas eu estou numa florestas... espera, eu estou numa floresta! Qual dos meus livros se passa num matagal com pessoas vestidos de forma bem... não creio, eu entrei em Paixão Selvagem!!!"

「Correto, a história atual é sua obra passada num habitat pré-histórico onde os casais principais também transmigrarão com um sistema independente, com a obrigação de elevar a sociedade primitiva atual à mais próxima da sociedade moderna futura."

Saphe: "Sim, eu me lembro, é sobre viagem no tempo. Mas, eu pensei que o Sistema que eu criei aqui fosse conectado um celular trazido pelo viajante, porquê eu não tenho um celular para falar com você?"

「Como mencionado anteriormente o sistema dos personagens é um sistema independente, algo diferente do sistema eu. E a Anfitriã não tem o papel de um viajante do tempo, mas de um personagem coadjuvante insignificante.」

Saphe: "..."

Saphe: "Você é insignificante, sua irmã é insignificante, toda a sua família é insignificante. Eu sou a autora, eu sou como uma deusa nesse mundo! Humph."

「Atualmente este mundo criado por sua pessoa não possui qualquer direcionamento ao decorrer da história sobre deuses, por isso a Anfitriã não possui os benefícios de um deus.」

Saphe: "..."

Verdade, Saphe se lembrou, esse mundo tem como guia a tecnologia moderna, eles são os atuais senhores desse mundo, capazes até mesmo de fornecer viagens no tempo para a sociedade e mudar o futuro ao seu favor. E ela havia acabado de ofender um Sistema e toda a sua família.

O que significava que essa autora havia apenas cavado uma cova pra se jogar nela.

Saphe: "( TДT)"

Continua...

Conceito de Omegaverse

『Pequena pausa na história para expandir seu conhecimento』

Um mundo onde, pode se dizer, em que os humanos evoluíram e também retrocederam a sua forma mais primitiva.

Com 6 gêneros:

No topo estão os Alfas, humanos mais forte, mais rápidos e mais inteligentes que os outros. Existem em até dois gêneros, homem e mulher. Tendo uma intimidade masculina formada em ambas e sendo incapazes de gerar. Espécie rara existente em 20% da população.

No centro estão os Betas, humanos comuns, incapazes de chegar ao nível de força e inteligência como aos de Alfas a não ser em grande esforço e afinco. Dois gêneros, homem e mulher, e o conceito normal de procriação conhecido. Espécie comum existente em 75% da população.

Por fim estão os Ômegas, humanos mais fracos e delicados, nível de inteligência pode ser semelhante a Alfas ou Betas, hereditário. Dois gêneros, homem e mulher, alto nível de gravidez quando reunidos com Alfas e baixo nível de gravidez reunidos com Betas, 0 nível de gravidez quando reunidos com outros Ômegas.

Rut ou Cio: Período mais fértil de Alfas e Ômegas, capazes da perda de moral e ética quando estão neste período. Afetados um pelo outro mesmo quando um está e outro não.

Semelhante a uma dose de afrodisíaco, em níveis baixo, alta, forte e perigoso.

Feromônios: Cheiro secretado pelas glândulas encontradas na nuca de Alfas e Ômegas. Capaz de afetar a mente e o corpo. O cheiro é único de pessoa para pessoa.

Betas não secretam cheiros, não tem glândulas e nem são capazes de senti-los ou ser afetos por elas.

Níveis de Feromônios em Alfa e Ômega:

Recessivo: o cheiro é fraco, até mesmo durante o cio/rut, tento que chegar bem próximo e num ambiente sem odores para sentir, quase incapaz de afetar o outro.

Comum: cheiro normal, fácil de sentir num ambiente fechado, o outro ainda se mantém sã após senti-los.

Dominante: cheiro forte, fácil de sentir em ambientes fechados e abertos, capaz de alcançar metros de distancias, além de imobilizar Alfas e Ômegas Recessivos e Comuns os tornando incapacitados e delirantes.

Lúpus: cheiro muito forte, fácil de sentir até mesmo a quilômetros de distância, capaz de colapsar o nível de Feromônios de outros Alfas e Ômegas. Não reconhecendo a si mesmo durante o Rut/Cio.

Marca: Quando um Alfa morde a nuca de um Ômega e solta os seus feromônios diretamente naquelas glândulas, incapazes de serem retiradas. O Ômega apenas sentirá atração pelo feromônio do Alfa que o marcou e, ao mesmo tempo repulsa do feromônios de outros.

Um Alfa pode marcar mais de um Ômega e não é capaz de marcar outros Alfas e Betas. E um Ômega só é capaz de ser marcado por um único Alfa a vida toda.

Imprint: A combinação não científica da atração de um Ômega e um Alfa, um pelo outro, onde mudanças ocorrem, como as suas doses de feromônios aumentam, mas, as suas mentes ainda ficam sãs. Encontrar um par de Imprint é quase impossível. É o mesmo nível de dificuldade como em encontrar a sua alma gémea.

Curiosidade: Ômega são propensos a serem baixos e magricelas, enquanto Alfas altos com grande massa muscular. E sempre serão atraídos um pelo outro, mesmo que não emocional, mas física.

Independente da proporção, Ômegas são capazes de aguentar os seus Alfas, pois durante o sexo secretam muito liquido das suas íntimidades e dilatam, facilitando a entrada, além de um maior canal uterino para segurar o tamanho do Alfa.

Alfas são "maiores" que os Betas, não apenas em altura.

Ômegas masculinos possuem um órgão masculino pequeno, e não possuem saco escrotal (que não sei se entendem, mas onde ficam os "bebês em miniatura" antes de serem depositados na fêmea e a partir de então crescer o bebê na barriga dela), bem, pois claramente eles não são capazes de engravidar outros, apenas serem engravidados, então não precisam desse órgão.

『Fim.. pode continuar a história no próximo capítulo. (^-^)/』

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