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O Mistério Dos Esquecidos: Volume 1

Capítulo 1: Os Esquecidos

•Hollow Wood, EUA. – 09 de Dezembro de 2022.

• O Festival estava a todo “vapor”, com vários cheiros juntos, mas o que se destacava era cigarros e álcool, típico não é? Eu e meus amigos estávamos animados para aquele festival de formatura do Campus, todo ano uma turma estava se formando, aquilo era novidade para mim, por ser a primeira vez que participamos , éramos calouros.

Havia diversas barracas pelo gramado do Campus, uma fogueira no centro reunido de estudantes, comidas, música, dança, muita diversão e muitas bebidas, é claro!

~ Maddison Stayla.

⏰21h:47 min PM

— Eai Donovan! Queres uma Vodka?— Halwin perguntou, em tom alterado para seu amigo Don, o coreano. Halwin, o lourinho de olhos azuis com cabelo bagunçado estava sem camisa, usava uma calça jeans preta e um tênis esfolado preto de uma marca barata.

Já Donovan, de aparência asiática, mas puxado para descendência coreana, estava bem vestido, usava uma camisa polo cinza, calça jeans cinza e um sapatênis, respondendo seu amigo Halwin:

— Hoje eu não estou afim de beber não cara, você pode ficar a vontade! — Don disse, negando.

— Qual é cara? É só uma bebida! Não irá matar ninguém! — Halwin insistiu ao amigo.

— Está bem! Somente uma bebida! — suspirou Don convencendo-se.— O que há de mal não é mesmo?

— Isso aí Cara! Assim que se fala! — comemorou Halwin dando tapinhas nas costas de Don e entregando-lhe um copo de bebida.

Maddison (Maddy) se aproximou da dupla, abraçando Donovan pela lateral, sussurrando em seus ouvidos.

— Saiba que se você ficar embriagado… Não conte comigo para apoio, amorzinho! — Maddy forçou um sorriso para o namorado.

Maddy era típica jovem comum, possuía cabelos castanhos claros ondulados, da altura do ombro, olhos castanhos, vestia uma blusa moletom cinza, calças moletom preta e um tênis all star rosa.

— Que foi amor? Quem ficaria bêbado com apenas um copo?— indagou Donovan para a namorada.— Eu prometo que será somente esse copo.... E talvez mais outro depois desse…

— O recado já está dado! — Maddison encarou Donovan com olhar penetrante. — Vamos à galera está logo ali.

Eles caminham até o resto da turma perto da fogueira, que se encontravam animados demais por conta das bebidas.

— De boa Don? — cumprimentou Bill, estendendo a sua mão para Don.

Bill tinha um corpo sarado, viciado em bíceps e músculos, bem exibido no seu físico invejável, latino, vestia uma camisa azul que ficava colada no corpo, mostrando os gominhos do seu tanquinho, um calção Tactel praiano, calçava um tênis próprio de academia.

— Hoje eu estou indo devagar... Estou no primeiro copo por enquanto. — Don disse, tomando um gole da sua bebida.

— A noite promete! Quero ficar doidão! — Halwin disse exageradamente.

— Está quase lá amigão. — disse Michael rindo. — Mas, nada de exagerar na dose!

Michael, o mais tímido do grupo, pele clara, olhos azuis gélidos, possuindo algumas pintinhas na região do pescoço e lado direito do rosto, Cabelos castanhos ondulados da altura do queixo. Usava um casaco castanho elegante, uma camiseta branca, calça preta e um tênis marrom de couro.

— Pelo menos um dos seus amigos é sensato, Donovan. — Maddy disse para o namorado.

— Alguém desse grupo tem que ser.— sussurrou Don no ouvido de Maddy.— Essa noite é nossa galera! Vamos brindar?— Don levantou o copo no ar.

Os rapazes brindaram, derrubando um pouco de bebida em si mesmos, sem se importarem.

Febby, a amiga de Maddy chegou até o grupo de surpresa.

— Oi Amiga! — A morena cumprimentou Maddy com um abraço.

Febby, tinha pele morena, olhos âmbar, cabelos pretos pintados lisos, a morena usava um cachecol vermelho, que pertencia a Maddy, uma blusinha no tom pastel coral, calça legging e uma sapatilha na cor caqui.

— Amiga! Não acredito que você realmente veio! — Maddy se separou do abraço.

— Não perderia isso aqui por nada!- disse Febby sorrindo, olhando para o celular e depois olhando para a amiga. — Mas as 22 horas eu vou ir embora, hoje foi um dia intenso!

— Poxa, gostaria que você ficasse mais tempo com a gente! — Maddy disse com um olhar desapontado.

— Amanhã cedo, eu irei pegar o avião e visitar a minha tia helena e preciso ter uma boa noite de sono e estar sóbria, não quero ter ressaca! — suspirou Febby dando risinhos. — Mas vai ter outras oportunidades como essa ainda!

— Eu entendo…— Maddison concordou com a cabeça.— Mande-me uma mensagem quando você retornar, e fotos da viagem está bem!?— A castanha riu.

— Mando sim! Eu posso levar seu cachecol para a viagem comigo? — perguntou Febby sorrindo e despedindo-se com um abraço demorado novamente na castanha e acenando para os rapazes. — Tchau! rapazes!

— Claro! Pode levar com você! — respondeu Maddy.

— Até mais Febby! — Os rapazes responderam em uníssono.

— Boa viagem linda! — Maddy mandou beijinhos pelo ar.

— Tchau linda! — Febby de despediu.

Depois que Febby foi embora, Maddy se juntou aos rapazes novamente, dançaram muito, conversaram sobre algumas coisas da faculdade e assim por diante. Todos do grupo cursavam Administração, exceto Febby, que cursava Nutrição.

As ⏰23h:50 min PM

O grupo de amigos estavam totalmente bêbados, com exceção de Don e Maddy, o casal optou por não beber muito aquela noite.

— Galera! Já ouviram falar de uma tal igreja assombrada que ficava atrás da Universidade? — Hal perguntou, atraindo a atenção do grupo.

— Aquele depósito? Antigamente era uma igreja, virou depósito da faculdade…— Michael comentou.

— Eu já ouvi falar sobre, mas eu nunca dei atenção.— Bill concordou.

— O que vocês acham de irmos dar uma olhadinha? Fiquei super curioso! — Halwin propôs, com um sorriso maroto. — Dará para fazer umas pichações legais lá que tal?

— Julgo que está tarde demais, não acredito que é uma ótima ir naquele lugar, além disso, está muito escuro, pode ser perigoso! — interpôs Maddy contrariando o amigo.

— Não vai dizer que está com medinho, Maddy?— Hal provocou.— Vai ser rápido, Eu prometo!

— Eu estou dentro, esse festival já está monótono. — Bill comentou, aceitando a oferta.

— E quanto a vocês rapazes? O que me dizem?— Hal encarou Michael e Don, esperando por uma resposta. — Ou irão Amarelar igual uma donzela?

— Curti a ideia das pichações, vai ficar maneiro fazer uns grafites naquele local. — Michael concordou.

— Amor, prometo que vamos rapidinho, vou ficar o tempo todo ao seu lado! — Don sugeriu para a namorada aceitar ir.

— Está bem. Vamos logo! — Maddy revirou os olhos, puxando Don para seu lado. — Mas se der ruim, vou culpar todos vocês!

— Mulher, Deixa de ser medrosa! Eu adoro tudo o que é proibido diante as leis. — disse Halwin animado, dando o último gole da sua cerveja de garrafa.

O grupo estava a caminho da famosa e antiga igreja mal assombrada, onde agora era apenas um depósito, nesse mesmo depósito, quase todos os jovens universitários já haviam passado e deixado as suas marcas, como forma de registrar a sua formação.

Ao chegarem no local, como de se esperar o depósito estava caindo aos pedaços, o que dava aquele ar um cenário de filme de terror, parecia que ninguém iria ali a anos.

Sem muito esforço arrombaram a porta da igreja, sem nenhuma iluminação, pegaram o celular, usando a lanterna para tentar iluminar onde pisavam.

— Aqui só tem coisa velha, nada de interessante. — Michael disse desanimado.— Roubaram tudo de valioso que poderia ter.

— Esse lugar está acabado, caindo aos pedaços e ainda tem esse cheiro horrível.— Bill fez uma careta devido ao cheiro podre que vinha do ar misturada com pó.

— Pessoal este lugar está-me dando arrepios, vamos embora daqui! — Maddy sussurrou para os amigos, abraçando si mesma, sentindo medo.

— Que isso Maddy, nem começamos o tour pela igreja, vamos achar um lugar para pichar, fazer a nossa arte e vazamos.— Hal tentou acalmar a jovem.

— Isso é Crime, Halwin! — Maddison advertiu

— Amor, fica tranquila! — Don disse, fazendo um carinho na mão da namorada.

Logo os jovens foram explorando o local, cômodo por cômodo, o lugar era sombrio, fedido, muito grande e muito sujo.

 Vandalizaram algumas janelas, jogando pedras, Halwin tinha alguns sprays de tintas que havia levado na sua mochila, picharam algumas paredes com palavras inadequadas.

⏰00h:06 min PM

Em um momento eles acharam uma escada que levava para um espécie de um porão, combinaram de explorar lá em baixo, desceram sem pensar duas vezes, encontraram um corredor e uma porta no final e abriram, encontrando vários cômodos.

— Wow aqui é um porão bem gigante parece! Eu desafio alguém abrir e entrar em um desses cômodos. — Hal ficou eufórico. — Valendo 50 dólares, topam?

— Cinquenta dólares? — Bill sorriu aceitando. — O Pai aqui vai.

— Vocês só podem estarem loucos! — Maddy disse, furiosa.

Bill não dá ouvidos e abre a porta do cômodo, entra e a porta se fecha quando o rapaz entra, ficou um silêncio assustador por longos segundos, mas nada do rapaz retornar ou falar algo.

— Bill, amigão está tudo bem?— Michael perguntou para o amigo, mas não obteve resposta.

— Acho que alguém precisa entrar.— Hal sugeriu.

— Está de sacanagem? — Maddy alterou o tom de sua voz, Indignada. — Você que teve essa ideia brilhante! Vai você!

— Eu vou mesmo, garota medrosa. — Hal revirou os olhos zombando da garota, adentrando no cômodo.

E novamente um silêncio ensurdecedor tomou conta dos jovens, o único som ali era de suas respirações abafadas por conta do medo.

— Nós vamos ter que entrar.— Don se pronunciou após alguns segundos.

— Nem pagando.— Maddy revirou os olhos.

— Maddy pode ter acontecido algo! — Michael suspirou.

— Caso tenha acontecido algo, juro que termino com você, Don! — Maddy disse com grosseria, entrando no cômodo escuro com os rapazes.

Ao adentrarem se depararam com uma sala imensa com diversos nomes escritos na parede, brilhantes em um tom verde, no chão havia um líquido estranho.

Bill e Hal estavam rindo, provavelmente fizeram alguma idiotice, só isso que faziam.

— O que vocês estão fazendo? Querem matar a gente do coração? — Maddy questionou revoltada.

— Você tinha que ver a cara de vocês, eles ficaram com medinho! — Hal gargalhou junto com Bill como se tivesse um palhaço ali.

— Dois idiotas, na próxima vez podem estar morrendo que não vou ajudar. — Maddy ressaltou.

— Fique Calma um pouco, Maddy. — Don disse tentando confortar a namorada.

— Calma? Estamos em uma igreja abandona que agora é ou era um depósito da universidade, cheio de coisas estranhas! e você me pede calma? — Maddy disse, com rosto vermelho tomado de raiva.

— Você veio porque quis, ninguém te obrigou a nada.— Don disse, grosso.

— Ei pombinhos, vamos respirar um pouco, relaxem, só estávamos brincando.— Hal advertiu.

— Vejam aquela parede brilhando em tom verde esmeralda! Está cheio de nomes, o que acham de escrever nossos nomes ali?— Bill apontou para a parede, chamando a atenção dos outros que ficaram encantados, pois não haviam notado, mesmo com o brilho.

— Eu vou primeiro! Alguém esqueceu uma caneta aqui. — Bill pegou uma caneta esquisita que estava em cima de uma caixa, que por notória, ainda funcionava.

— Isso é estranho, essa caneta ainda funciona? Isso é burrice, vão saber que a gente entrou aqui! — Maddison foi a única a questionar, sentia que alguma coisa estava de errado...

— Assinamos somente o primeiro nome, assim ninguém vai saber, existem várias pessoas com o mesmo nome que o nosso.— Don sugeriu e todos concordam.

— Muito inteligente! Vamos acabar logo com isso.— Maddison resmungou com sarcasmo.

Bill foi o primeiro do grupo a assinar, logo em seguida foi Michael, Don e Halwin por último. Todos pareciam satisfeitos com a aquela exploração, decidindo finalizar a visita.

— É! Acho que já deu, Vamos embora?— A garota falou assim que Halwin terminou de escrever seu nome na parede, Maddison reparou que havia muitos nomes ali, um diferente do outro, também reparou que os outros nomes estavam em uma coloração apagada e os recentes ainda estavam com a cor viva, mas não levou em consideração, achou estranho somente.

— Ainda não, falta você assinar! — Don disse para a namorada.

— Você só pode estar de sacanagem?! — Maddy respondeu incrédula.

— Deixa de chatice, é só um nome, o que tem demais? Assina que te recompenso mais tarde! — O namorado se aproximou de Maddy lhe dando um selinho.

— Eu assino, e daí vamos embora ok? Me dêem logo essa bendita caneta.— A garota pediu e Don sorriu vitorioso.

“Maddy”

E assim sairão daquela sala, subindo novamente as escadas, decididos a sair logo daquela igreja velha e fedorenta, mas mal sabiam eles que tinham cometido um grande erro ao assinar seus nomes naquela parede cintilante.

Os amigos estavam saindo, quando de repente, algo chamou a atenção de Bill, uma forte luz vinda do depósito em frente do porão, hipnotizado seguiu até o local onde essa luz estava, sem pensar duas vezes.

— Bill onde você está indo? — perguntou Halwin notando a movimentação do amigo, fazendo os outros também notarem.

— Bill? O que você está fazendo? — perguntou Michael, que seguiu atrás do amigo, mas a porta que Bill haviam entrado fechou de repente, fazendo ele e os outros se assustarem com o barulho da porta.

— Ei Bill! Abre a porta, não tem graça! — Michael batia na porta tentando abrir.

Maddy, Don e Halwin foram até Michael para ajudar a abrir.

— Ele está zoando da nossa cara! Bill chega de graça! Abre essa porta! — suplicou Maddy batendo na porta.

— Me ajudem a abrir! esse lugar está escuro e fedendo! Eu não sei, mas eu estou preso aqui, é sério eu não estou brincando! — Bill se despertou da hipnose, voltando para a porta, tentando abri-lá, desesperadamente.

— Relaxe aí! Vamos tentar abrir! — Halwin disse tentando amenizar a situação

Don e Michael tentaram a todo custo abrir a porta, mas parecia que ela estava trancada de algum modo.

~ Bill olhe para mim. Bill escutou algo sussurrar no final da sala, o fazendo se virar, seu corpo se arrepiou dos pés a cabeça.

Os amigos do outro lado da porta continuaram tentando abrir a mesma, estavam tão focados que nem perceberam que Hal se afastava lentamente, subindo as escadas.

— Bill ainda está ai? — Don chamou o amigo.

Foram ouvidos gritos abafados vindo da sala em que Bill estava, deixando todos assustados e perplexos.

— Bill? O que está acontecendo? Você está bem?— perguntou Michael, preocupado.

Um novo gemido abafado foi ouvido pelos jovens que se afastaram da porta de imediato.

O local foi tomado pelo silêncio, mas, logo em seguida a porta abriu lentamente, em suspense no ar, tomados pelo medo e ansiosos para saber o que estava acontecendo.

Michael se aproximou da porta, assim que sua mão toca a maçaneta sente algo estranho e uma força sobrenatural o puxou para dentro da sala.

Maddison deu um grito.

— MICHAEL!

Mais gritos foram ouvidos naquela sala, eram de Michael, ele gritou por ajuda, no exato momento porta tinha se trancado novamente. Maddison e Donovan se aproximaram da porta para tentar fazer alguma coisa.

Logo o silêncio retornou e junto dela uma névoa sombria se mostrou, fazendo Don e Maddy tremerem.

— Mas, O que é isso? — Maddy perguntou ao ver uma criatura fantasmagórica em sua frente, que se aproximava cada vez mais, Bill e Michael tinham desaparecido.

— Vamos sair logo daqui! — Donovan gritou puxando a namorada rumo a saída.

Maddy estava tomada pelo medo que acabou tropeçando em seus próprios pés, se soltando da mão de Donovan, caindo sentada. Donovan largou a namorada e continuou correndo sem olhar para trás.

— Don! Seu cretino! Não me deixa aqui! — gritou Maddy pelo namorado, não obtivendo empatia.

Hal chegou atrás da jovem ajudando-a a se levantar, assustando a garota.

— Hal! Que susto!

— Vem! Vamos dar o fora deste lugar! — Hal segurou na mão da jovem, começaram a correr o mais rápido que conseguissem.

— Mas, e os meninos, Bill e Michael? Eles ficaram lá! Não podemos deixar eles!— Maddy disse, lembrando por um momento dos rapazes que tinham ficado naquela sala.

— O que? Quem? Mas de que você está falando? — perguntou Halwin sem entender. — Quem são Bill e Michael?

— Como assim Quem? Bill e Michael! Os nossos amigos! — Maddison disse olhando confusa para Halwin.

A névoa escura apareceu, aquela criatura reapareceu em frente a dupla, dessa vez seu alvo era Hal, o jovem foi agarrado no ar, desaparecendo como se fosse fumaça no ar, deixando Maddy desesperada e perdida com o que estava acontecendo.

— Halwin!!!! — gritou Maddy, correndo para longe.

Ela parou de correr, ficando atrás de uma parede, percebendo um silêncio terrível que rondava o lugar, aquilo não soava nada bem. Suores escorriam de sua testa, cansaço físico atingia seu corpo, sua garganta estava seca e seu coração estava acelerado, parecendo que arrebentaria.

O que era aquilo? O que era aquela coisa?

Com as forças que ainda restavam, Maddy correu até a saída, dando todo seu potencial na corrida, podendo enxergar a luz da rua pela janela, quase alcançando a porta de entrada, mas uma forca sobrenatural a puxou para atrás, derrubando-a.

Uma ventania forte tomou conta do lugar, Maddison escutou, o que parecia ser sussurros inaudíveis, pessoas gritando, um medo se instalando em si, percebendo que não voltaria para casa naquela noite.

A névoa se aproximou de forma rápida em cima de Maddy, a jovem logo sentiu seus olhos pesaram, sentindo um alívio e conforto.

Em meio a tudo isso, Maddy sentiu uma paz e calmaria ao ouvir uma voz semelhante ao da sua avó que havia falecido a alguns anos atrás.

~ Maddy eu estou aqui...

Uma luz surgiu, um corpo se formava diante dessa luz, era avó de Maddison, abrindo os braços e abraçando-a.

— Vovó Pérola? — questionou Maddy correspondendo o abraço.

Era uma ilusão da criatura, a criatura usou seus poderes para capturar cada um deles, fazendo o corpo de Maddy desaparecer como pó, fez o mesmo como os outros.

Naquela noite, os cinco jovens que haviam entrado no lugar, foram apagados da existência pela aquela misteriosa entidade que estivera anteriormente ali. Se alimentando das identidades daqueles que deixaram seus nomes na parede do porão, uma maldição, o que de fato era uma armadilha, impulsionados e encantados, fazendo assinarem seus nomes de modo sem se questionar.

E assim eles nunca foram lembrados, foram apagados, enfim esquecidos....

Capítulo 2: Os Novatos

5 meses depois...

Segunda-feira, 22 de maio de 2023. 15h:52 min PM

EUA, Hollow Wood.

No Campus Universitário de UFHW

Andressa caminhava apressadamente, desviando de outros universitários que voltavam do intervalo, parecendo animais selvagens. Ela tentava não tocar em ninguém para não amassar a sua linda roupa até chegar ao seu armário.

Conseguindo chegar ao seu destino, com sua roupa intacta. Abriu o seu armário, pegou os seus livros e fichários para a próxima aula. Quando ouviu alguém se aproximando:

— As semanas de prova estão chegando, preparada? — disse Ayre, sorrindo ironicamente, seu melhor amigo.

— Nem me fale! Estou morta com essas provas! E ainda estamos no primeiro período da faculdade! — disse a garota de pele clara, mexendo nos seus cabelos castanhos lisos com um tom exausto.

— Relaxa, ainda temos mais 4 anos pela frente! 9 períodos para graduação. — disse o jovem de pele pálida com três pintinhas marrons no rosto, sorrindo sarcasticamente.

— Ainda bem que tenho você para me ajudar! — disse Andressa, com uma postura convencida.

— Não sei como ainda sou seu amigo... — disse Ayre, revirando os olhos.

— Eu sou sua ÚNICA melhor amiga, por isso você não me larga — disse a garota, dando ênfase em “única”, fechando o armário e caminhando em direção à sua sala de aula.

Ayre apenas revirou seus olhos castanhos e a acompanhou, pois teriam a mesma aula.

Às 15h:55 min PM, o sinal tocou, sinalizando o início da aula.

Aula de Química Orgânica. Classe: 36 alunos, Aula mista, misturada com vários estudantes de outros cursos que tinham a mesma disciplina.

A dupla entrou na sala com mais alguns colegas e foram sentar em seus respectivos lugares ao lado da janela, mais especificamente no meio.

— Mal posso esperar para essa aula chata acabar, eu odeio essa professora! — disse Andressa, enfurecida.

— Concordo com você, ela só sabe se gabar! — disse Ayre, ríspido, enquanto arrumava os seus livros na carteira.

— Mas e aí, como estava a prova de Citologia e histologia? Você foi bem? — perguntou a jovem, enquanto escovava seus cabelos.

— A prova estava uma maravilha! Três folhas com frente e verso cheias de perguntas!? Todas descritivas! Um cão! — disse o jovem, irônico, passando as mãos em seu cabelo castanho já bagunçado.

— Mentira! É sério? Estou muito ferrada... não entendo nada que o maldito do professor fala..... Ele fala grego só pode! — disse a jovem, passando as duas mãos na cabeça com preocupação.

— Sim, a última folha da prova é para você fazer um relatório de vinte linhas valendo apenas 1 ponto!? O total da avaliação é 10.0, e a média é 7.0, o professor corrigiu a nossa prova e teve a audácia de humilhar cada aluno! E fez seu discurso horroroso. — disse Ayre indignado.

— Quanto você tirou? — perguntou Andressa, curiosa.

— Tirei 7.9, fui bem até. Você acredita que no relatório ele me deu 0,3 décimos? Eu fiz tudo perfeitinho e ainda me chamou de incoerente!? Velho asqueroso. — disse Ayre, com raiva, sem acreditar.

— Se você, que é o expert, tirou 7.9, imagina eu que não sei nada!? A média é 7.0 e nem isso eu vou tirar. Você pode me ajudar a estudar? Amanhã será minha prova.— disse Andressa fazendo cara de gato pidão, igual ao gato de botas.

— Pois é, e sim, irei te ajudar, como um bom amigo que sou! Iremos à biblioteca depois do almoço.— propôs Ayre.

Os dois são interrompidos com a chegada da Professora de Química Orgânica, Senhorita Angeline Carpenter, ou Sra. Carpenter.

— A dupla aí pode se calar? Quero começar a aula, e tenho certeza de que na hora da prova vocês estarão perdidos! — disse a Senhorita Angeline, furiosa.

— Claro, Senhorita Angeline! — disseram em uníssono.

— Bom, classe! Formem grupos de 8 integrantes para um novo seminário que valerá nota parcial de vocês. Terão 2 semanas para prepará-lo e só poderão trabalhar nele durante as minhas aulas, ok? Então, vamos começar!

Ayre e Andressa obviamente formaram uma dupla, mas outro colega aproximou-se deles:

— Vocês dois não querem fazer parte do nosso grupo? Me chamo Gustavo. Estamos em 5, com vocês dois fechamos 7, já que vocês dois estão sozinhos! E, além disso, Ayre é inteligente! — disse o garoto de pele clara que usava óculos, dando uma piscadinha para Ayre, fazendo-o corar.

— Eu topo! — disse Andressa, sorrateiramente.

Então, a dupla se juntou ao novo grupo. Quatro garotos e três garotas, alguns com cursos diferentes, mas com a mesma matéria.

— Temos mais dois no nosso grupo! — disse Gustavo, alegremente, para seus amigos.

— Oi! prazer, sou Annabel e essa aqui do meu lado é a Jenny, ela é tímida. — disse a garota de cabelos lisos azuis nas pontas, sua raiz loira, dando um aperto de mão à dupla.

— Oi, prazer, vocês já devem saber que sou Andressa, né!?— se apresentou Andressa.

— Oi — disse Ayre, timidamente.

— E aí! — respondeu Jenny, com braços cruzados.

— É claro, você é gata da classe! — disse o jovem de olhos castanhos, com seu bigode castanho e seu sorriso de lado, demonstrando interesse na jovem; levando um cutucão do seu amigo Gustavo.

— Tenha respeito, Andrew! — disse Gustavo, revirando os seus olhos âmbares.

— Obrigada pelos elogios, Andrew. Você também é um gatinho! — disse Andressa, piscando para ele.

Ayre apenas revirou os seus olhos com a atitude da sua amiga.

— E esse grandão aqui do meu lado é o Ross. Ele não costuma dialogar muito, ao contrário de mim; apesar de parecer intimidante, é um completo ursinho de pelúcia, um fofo! — disse Annabel, apresentando Ross, uma cara alto e moreno.

O moreno apenas sorriu e fez um sinal positivo com a mão.

Uma garota morena de cabelos cacheados e vestida toda de preto entrou na sala de aula, pedindo licença à professora.

— Senhorita Josy Walker, por que o atraso? Vou deixar você entrar só desta vez, ok? Se você se atrasar novamente, não entrará na classe e levará falta, entendido? Entre em um grupo para fazer o seminário. — disse a Senhorita Carpenter, de forma ríspida.

O grupo apenas observou a garota entrar, mas Andressa a chamou para a mesa.

— Amiga, venha aqui! — disse, indo abraçar a amiga.

— Oi, Josy! — disse Ayre, acenando para ela.

— Gente, essa é a Josy, ela é nova aqui na faculdade. Essa é a terceira vez que ela participa desta aula comigo.

— Oi! pessoal. — disse a morena, um pouco tímida, enquanto passava a mão nas pontas do seu cabelo.

— Eu quase nem te vejo, nem tinha reparado em você antes! Você falta bastante? — disse Gustavo, coçando a cabeça.

— Gustavo... — disse Jenny, olhando fixamente para o jovem de óculos. Com olhar de reprovação.

— Desculpa! Não quis parecer rude. — disse Gustavo, sorrindo envergonhado.

— Tudo bem, eu faltei bastante nas últimas semanas... — disse a garota, olhando para a janela com tédio.

— Estamos em 8, o grupo está completo agora! Vamos começar a nos organizar. — disse Annabel, cortando o clima dos demais.

O grupo se apresentou formalmente para Josy. Uma nova amizade surgiria?

Nós ficamos com o tema de Reação de Combustão, alcenos, alcinos e alcanos, é isso? — perguntou Ayre ao grupo.

— Sim, a professora nos deu esse tema. — confirmou Jenny.

— Bom, é para fazer um seminário. Eu, Josy e Ayre vamos fazer a de Alcanos Jenny e Annabel ficam com a do Alcenos e Ross, Andrew e Gus ficam com o Alcinos, Tudo bem para vocês? — propôs Andressa.

— Tá ótimo! — responderam em uníssono.

A turma começou a trabalhar, cada um com uma tarefa. Enquanto trabalhavam, a interação entre eles crescia, e a sala de aula se enchia de risadas e discussões produtivas. A atmosfera era de cooperação e camaradagem, e todos pareciam animados com o projeto.

Enquanto isso, Andressa e Ayre, que estavam trabalhando na Reação De Alcanos discutiam sobre como começar o seminário. Eles queriam algo que chamasse a atenção e despertasse o interesse dos colegas.

 — Que tal começarmos com uma pergunta? Algo como “Você já se perguntou de como é feita e realizada a reação de combustão? Reação com halogênio e HO-No2”– sugeriu Ayre.

— Isso é bom, mas talvez possamos torná-lo mais dramático. Que tal “Você já se perguntou como a Reação de Combustão é importante para a química?– propôs Andressa.

— Gostei desse. Vamos com essa — concordou Ayre.

Enquanto isso, Jenny e Annabel estavam pesquisando sobre Reação de Alcenos. Elas descobriram fatos interessantes, como o fato de que o plástico, que uma das substâncias que serve como ponto de partida para a obtenção de vários deles é o eteno.

Por outro lado, Ross, Andrew e Gus estavam pesquisando sobre as reações com alcinos, tal como os alcenos, os alcinos também podem reagir por adição à instauração de cadeia carbônica e sofrer oxidação Branda e energética. Onde o cloreto de vinila é uma substância usada na fabricação de PVC.

 Com o passar do tempo, o grupo se tornou mais unido. Eles riam, discutiam e trabalhavam juntos, formando uma amizade que iria além da sala de aula.

16h:40 min PM, aquela aula “chata”, como Andressa havia dito anteriormente, termina.

— A gente termina na próxima aula. Vocês têm que aula agora? — perguntou Andressa.

— Nós cinco teremos a mesma aula, Bioquímica. Até mais, gata — diz Andrew, mascando um chiclete, dando uma piscada de olho para a garota.

— Hm, ok. Até mais, And! — respondeu Andressa, piscando para ele.

Enquanto os outros guardavam o material para irem para outra aula, Ayre zombou de Andressa.

— Ele já tem até apelido! — Ayre olhou com as sobrancelhas levantadas rindo suavemente.

— Não começa, Ayre! — disse Andressa, rindo também.

Então o trio foi em direção à biblioteca, Ayre prometeu ajudar Andressa para a prova de Citologia e histologia amanhã.

Na biblioteca 📚 16h:45 min PM

Ayre pegou seus livros de Citologia e histologia para explicar à sua amiga. Eles se sentam na mesinha de estudos.

— Você também vai estudar para a prova, Josy? — Andressa perguntou seriamente para a jovem que segurava um livro.

— Não, eu estudo mais tarde — respondeu a morena, se sentando e abrindo o livro para lê-lo.

— Qual o nome do livro? — perguntou Ayre, com interesse.

— Caçada Selvagem: Origem dos Cavaleiros Fantasmas. É de mistério. — respondeu Josy, entusiasmada.

— Parece ser legal, adoro mistério e ficção — Ayre diz brevemente, arrumando seu cabelo.

— Nunca li, qual a sinopse? — perguntou Andressa, para não ficar de fora.

— É sobre seres sobrenaturais que buscam pessoas para fazerem parte da caçada selvagem e caçam para toda a eternidade. As pessoas são apagadas e ninguém se lembra de quem foram elas e assim o ciclo vai crescendo infinitamente. Indo de cidade em cidade — explicou Josy.

— Credo, Deus me livre ser apagada, ser esquecida. Eu tenho que viver e explorar tudo o que eu quero ainda, amém que é só ficção! — Andressa diz, fazendo o sinal da cruz.

Os dois apenas se olham e riem dela.

— Vamos estudar de uma vez? — diz Andressa, chamando a atenção de Ayre.

Josy apenas continua a ler seu livro.

— Vamos, a senhorita tem muito que entender! — diz Ayre, começando a explicar o conteúdo para a amiga.

17h:35 min PM

A dupla que estudava tranquilamente nem vê as horas passar.

— Isso é tudo que vai cair, você conseguiu compreender? Eu passei até uns exercícios para você refazer. — diz Ayre, um pouco cansado de tanto explicar.

— Eu finalmente compreendi a metade, espero não esquecer de nada na hora da prova. Muito obrigada, amigo! — Andressa diz, abraçando alegremente o amigo.

— Que ótimo, espero que você consiga ir bem, se não, você vai ficar de castigo! — Ayre diz, brincando e retribuindo o abraço.

— Não sei o que faria se não tivesse você para me socorrer, eu estaria lascada! — Andressa diz, rindo e passando a mão na testa.

— Que tal irmos lanchar? Estou morrendo de fome, esse livro cansou meus olhos e o estômago está atacando! — diz Josy, cansada e passando a mão nos olhos, convidando os amigos para comerem alguma coisa.

— Vamos! Também estou morrendo de fome. — disse Andressa fazendo sinais com a mão na barriga.

— Não esqueçam que hoje começaremos a ter aula extra à noite de Anatomia Humana às 18h:30. A maldita professora quis que façamos aulas extras! — O garoto de olhos castanhos diz, rispidamente.

— Que saco! Tinha me esquecido dessa aula. — diz Andressa, enfurecida e um pouco decepcionada por ter que fazer essas aulas e não estar em sua casa descansando, enquanto assistia uma série.

— Ah é! Verdade, eu terei que participar, faltei demais nas aulas. — afirmou Josy.

O trio guardou os materiais e foi em direção ao refeitório para comprar um lanche e saciar a fome.

18h:30 min PM. Mais tarde. O trio chegou junto à aula da professora Sandra Conde, uma mulher meio gordinha, com o seu cabelo loiro preso num rabo de cavalo. Eles se deparam com os “amigos” que fizeram grupo na aula de Química.

— Vocês também terão aula extra à noite agora? — perguntou Gustavo, indo em direção ao trio.

— Teremos sim, infelizmente. — O trio respondeu.

— Que ótimo que vocês também estão aqui! — Annabel diz, abraçando Andressa e o resto do grupo com empolgação.

— Quanto mais conhecidos, melhor! — Andressa diz, sorrindo enquanto passa seu blush no rosto.

— Com certeza, assim podemos nos conhecer melhor! — Gustavo diz, piscando para Ayre.

— Talvez... — Ayre sussurrou

Os jovens se juntaram para se conhecerem e conversarem. Fazer amizades não é?!

A aula ocorreu normalmente enquanto o grupo vai se conhecendo melhor.

— Vocês fazem qual curso? — perguntou Annabel, curiosa, quebrando o silêncio que havia se instalado por 2 minutos.

— Eu e Josy fazemos Biomedicina, e vocês? — perguntou Andressa, curiosa, arrumando suas roupas.

— Já eu faço Psicologia! — Ayre diz, bocejando.

— Que joia, a maioria é da área da saúde aqui! Eu, Jenny e Gustavo fazemos Fisioterapia! — respondeu Annabel sorrindo.

— Eu e Ross fazemos Cardiologia especializada. Técnico. — disse Andrew, olhando fixamente para Andressa.

— Seremos “O GRUPO” de amigos, adorei vocês! — Andressa diz, carinhosamente.

— Seremos sim! — Jenny e Annabel responderam em conjunto.

A professora Sandra chamou a atenção deles:

— O grupo aí atrás, eu sei que adoram conversar! Mas podem conversar depois? Obrigada.

Fazendo com que todos ficassem em silêncio e prestassem atenção no conteúdo.

— Amigo, Olha aquele garoto que eu tinha mencionado a você na semana passada, ele está aqui e está olhando para você, disfarça! — sussurrou Andressa para Ayre.

— Você está viajando! Para com isso. — Ayre revirou os olhos, entediado.

— Ele está caidinho por você! — Andressa riu baixinho.

Ayre apenas ignorou-a.

— Já que vocês adoram conversar, formem grupos para realizarem a atividade prática! Irão diferenciar os músculos.— professora Conde ressaltou.

O grupo todo sorriu comemorando, se juntando.

O mesmo garoto de cabelos escuros e de pele clara, com estilo de “bad boy” por conta de suas roupas escuras e colares, que “observava Ayre”, se aproximou do grupo.

— Olá, será que posso fazer parte? — diz o Jovem com a voz gravemente rouca.

— Claro, quanto mais, melhor! — disse Gus, gentilmente entusiasmado.

— Você se chama? — Jenny perguntou.

— Lukas! – O “bad boy” respondeu, ríspido, olhando disfarçadamente para Ayre, que nem notou seus olhares.

— Bem-vindo ao nosso grupinho, Lukas. Sou Annabel e esses são Ross, Gustavo, Jenny, Andrew, Andressa, Josy e Ayre! — diz a Garota de cabelos azuis, apresentando a “turma”.

— Ele é muito cheiroso! Senti o perfume, e de perto é lindo demais! — Andressa sussurrou no ouvido do melhor amigo.

— Ok? — Ayre sorriu de lado, um pouco sem graça.

— Não seja tímido amigo, eu já shippo! Vocês seriam um casal tão lindo! Ele não parava de te olhar. — brincou Andressa.

— Você e seus romances imaginários! — sussurrou Ayre de volta.

Os amigos vão à mão de obra na atividade proposta, conversam, debatem sobre o tema.

19h:56 min PM alguns minutos depois...

— Você esqueceu de resolver a questão n° 2 , Ayre! — disse Lukas , apontando para o caderno do jovem que estava distraído, tentando puxar assunto com o jovem.

— Ah, obrigado, eu não tinha visto. — Ayre sorriu gentilmente.

— Distraído? Com o que? — diz Lukas, se aproximando mais do mesmo.

— Muitas aulas, não é? Provas e tudo mais! Eu estou com a mente nas nuvens! — Ayre diz, de cabeça baixa, cansado, e disfarçadamente arrumou seu cabelo.

— Sei... Eu te ajudo com a questão! — disse Lukas , animado, piscando para o mesmo.

— O-obrigado! — gaguejou Ayre.

A professora os interrompeu quando deu o horário.

— É isso, turma, nos vemos na quarta-feira novamente! Tragam um relatório na próxima aula, sobre o tema de músculos de hoje e quem não finalizou as atividades por gentileza finalize ok?

Os amigos apenas concordaram, guardando seus respectivos materiais práticos, como jaleco, e vão saindo da sala de aula simultaneamente.

— Hoje foi divertido conhecê-los. — disseram Gus e Andrew.

— Digo o mesmo a vocês! — respondeu Andressa agradecendo.

— Amigos?! — ressaltou Annabel para o grupo.

E assim os nove amigos disseram em uníssono: “Amigos” de forma espontânea.

20h:00 min PM

Na saída da sala, Ayre observou a igreja que agora era depósito “abandonado” atrás da universidade.

— O que é aquilo? — questionou Ayre com curiosidade.

— É uma antiga igreja, era, no caso. Agora são depósitos da faculdade, eles reformaram nas férias de inverno. Tem coisas antigas guardadas lá, dizem que é assombrado. — Josy explicou.

— Que maneiro! — Andrew disse, com interesse.

— Só de ver já me dá calafrios. — Andressa diz, se abraçando, com frio.

— Interessante, dizem que foi invadido no ano passado, em dezembro, mas ninguém sabe quem, nada, disseram que um grupo sumiu, mas sem resultados, não há evidências.— Jenny comentou.

— Sério? — Ayre perguntou, tremendo de frio.

— Sim, foi destruído por alguns vândalos. O mistério é que não há digitais nem rastros. — Jenny diz, com indiferença.

— Uhhh, me deu curiosidade. Que tal irmos lá dar uma espiada lá? — propôs Gus, com um sorriso maléfico e travesso.

— Melhor não, não podemos ir lá. — O moreno Ross diz, com a voz rouca, deixando todos surpresos, recebendo olhares, sua voz era pouco ouvida.

— Por quê?— questionou Gustavo.— O que tem demais lá? Ou vai dizer que existe uma criatura misteriosa morando lá?

~Continua...

Capítulo 3: Os Intrusos

⏰ 20h:06 min PM

Os amigos se encontram na entrada da universidade, ainda discutindo sobre a ideia de explorar a antiga igreja abandonada.

— Pessoal, eu não acho uma boa ideia irmos lá. Pode ser perigoso e até mesmo ilegal. — Josy diz com cautela.

— Concordo com a Josy, essa história de igreja abandonada e assombrada não me parece nada bom… — ressaltou Andressa, preocupada.

— Ah, vocês são medrosos! Vamos lá, será uma aventura! — insistiu Gustavo.

— Não acredito que seja medo, mas sim bom senso. Podemos nos meter em encrenca e acabar atrapalhando os nossos estudos e compromissos na faculdade. — ponderou Ayre.

— É, Ayre tem razão. Temos que pensar nas consequências das nossas ações. — concordou Jenny.

— E se formos pegos pela segurança da universidade ou por alguém que mora por perto? Será um problema sério! — acrescentou Ross.

— Vamos fazer uma votação, levante a mão quem quer ir lá! — propôs Annabel.

Andrew, Gustavo, Annabel e Lukas levantaram a mão.

— Eu concordo com eles, mas também topo ir lá, apenas para matar a curiosidade. — Jenny diz, levantando a mão.

— Cinco a quatro, ganhamos! Radical! Vamos! — Gustavo diz, comemorando com os braços no ar.

— Tá! bom, todos iremos e ponto final, se der errado, eu culpo vocês cinco! — ressaltou Andressa.

— Beleza, estou com a Andressa! — Josy diz, colocando as mãos no ombro dela.

Com a decisão tomada, o grupo de amigos parte em direção à antiga igreja abandonada.

A noite estava escura e estrelada, acrescentando um toque de mistério à atmosfera. Enquanto caminhavam pelo ‘campus’ da universidade, todos sentiram uma mistura de emoção e apreensão.

Ao chegarem ao local, a igreja se apresenta imponente, mesmo no seu estado de abandono. As suas paredes de pedra têm uma aura de história e mistério que intrigou os aventureiros.

— É incrível! — exclamou Gustavo, admirando a estrutura.

— Mas não esqueçam que estamos aqui para explorar, não para ficar admirando. — lembrou Ayre, olhando ao redor para se certificar de que não estão sendo seguidos.

Os 9 queridos amigos descem pela mesma rota por onde entraram.

⏰ 20h:14 min PM

O grupo entra na igreja com cuidado, usando as lanternas dos celulares para iluminar o caminho escuro. As sombras dançam nas paredes enquanto exploram os corredores e as salas.

— Vamos lá pessoal, só uma olhada! — Gustavo sugeriu, empolgado.

— Eu li que essa igreja foi abandonada há muitos anos devido a relatos de acontecimentos estranhos. Dizem que coisas sobrenaturais aconteciam aqui, tem um relato de uma estudante para Freira, Mapple Schumacher. — Lukas comentou, tentando deixar o ambiente mais misterioso.

— Ah! para com isso, Lukas. Não precisa inventar histórias para nos assustar. — Andressa brincou, mas uma expressão nervosa trai a sua coragem.

Conforme eles avançam na exploração, uma sensação de estar sendo observado começa a se instalar entre os amigos. A cada rangido do assoalho, a tensão aumenta.

— Sério pessoal, acho melhor irmos embora. Isso aqui não parece seguro. — Andressa sugeriu, olhando ao redor com nervosismo.

— Ela tem razão, talvez tenhamos exagerado. — Andrew concordou, sentindo o mesmo desconforto.

Antes que possam decidir o que fazer, ouvem um barulho vindo do andar de cima. Parece o arrastar de objetos pesados.

— O que foi isso?! — Josy perguntou em voz baixa, segurando o braço de Annabel.

— Acho que não estamos sozinhos aqui. — Jenny sussurrou, apontando a lanterna do celular em direção à escada.

De repente, uma sombra surgiu no topo da escada, e todos se encolhem. A silhueta parece se movimentar, e a tensão atinge o seu ápice.

Era Gustavo, deixando os outros aliviados.

— Que susto!— diz Annabel, colocando as mãos no peito, aliviada.

— Pessoal, vocês precisam ver isso! Tem umas caixas sombrias lá em cima e vários cômodos! — diz Gustavo, chamando os demais.

⏰ 20h:26 min PM

Os grandes amigos o segue para o andar de cima.

— Olhem essas caixas e armários, tem muita coisa! — diz Gustavo, mexendo nelas.

— Além da poeira inteira?! Sinto pena de quem tem rinite. — diz Andressa sem interesse, jogando seu cabelo sedoso para trás.

— É verdade! Este lugar está empoeirado e úmido, que nojo! — diz Josy com uma careta de náusea.

— Nessas caixas tem apenas fotos, documentos e artigos antigos, nada demais... — Andrew diz, decepcionado.

— Vamos, vamos explorar outros cômodos! — diz Gustavo, puxando Ross e Annabel. Jenny os segue.

Lukas se aproxima de Ayre e Andressa, puxando assunto com a dupla.

— Vocês são novos aqui na universidade? Os vejo nas aulas. — Lukas diz, começando uma conversa.

— Sim, somos calouros! — respondeu Andressa, arrumando sua roupa.

— Chegamos neste semestre! E você?— acrescentou Ayre.

— Legal, também sou calouro, comecei nesse semestre também.— diz Lukas.

— Estou congelando! — diz Andressa, abraçando-se a si mesma e suspirando.

— Ei, aqui, pegue meu moletom. — diz Andrew aparecendo, tirando seu moletom preto com a estampa da “GAP” e entregando para sua paquera.

— Obrigada, você é fofo! — sorriu Andressa amavelmente, a jovem "congelada".

A conversa flui animadamente enquanto o grupo se conhece melhor. Eles descobrem que têm muitos interesses em comum e começam a se sentir mais próximos.

— Olha isso, Ayre, borboletas empalhadas! — diz Andressa, puxando Ayre, encantada com o artefato.

— Por que isso está aqui? — questionou Ayre, com uma sobrancelha arqueada.

— Vamos tirar uma foto! — diz Andressa, puxando Ayre para uma foto, já com os flashs ligados, marcando o momento, mas deixando a foto de Ayre um pouco borrada devido ao puxão repentino.

— Tira uma foto comigo também? — perguntou Andrew, sorrindo.

— Vamos lá então! — respondeu Andressa, chegando perto do rapaz.

— Galera, venham aqui ver! — Josy chamou-os, atraindo olhares curiosos.

— O que foi, Josy? — perguntou Andressa, com uma expressão séria.

— Uau, nesse cômodo antigo estão todos os equipamentos da época! — disse Andrew, indo verificar cada instrumento.

— São ferramentas de lembrança, eu acho. Parece até um museu! — diz Josy com olhar sorridente.

— Legal, tudo aqui é interessante... — diz Gustavo, tirando algumas fotos do lugar gélido e empoeirado.

— Pare de mexer nessas coisas! Você vai deixar digitais, idiota! — Jenny diz, furiosa para Andrew, fazendo-o parar de mexer com os dedos.

— Ok! Madame, só queria testar! — respondeu Andrew, rendendo-se com as mãos.

— Vamos descer, está na hora de irmos embora! — interrompeu Ross aos demais.

— É bom mesmo, vamos! — diz Lukas, fazendo um gesto com as mãos para os amigos descerem.

⏰ 20h:36 min PM

Quando desceram, Gustavo viu uma porta que levava ao porão e decidiu chamar o resto do grupo.

— Pessoal, esperem, vamos dar uma olhada no porão, por favor!? E depois nós vamos embora, eu quero ver o que tem lá embaixo!

— Nem pensar! Temos que sair deste lugar. — Josy diz, ríspida.

— Estou cheia de arrepios! — acrescentou Andressa, abraçando seu corpo.

— Tudo bem, vamos rapidinho e depois saímos, ok? — Lukas diz, levando todos ao sinistro porão.

— Lukas?? O que você está fazendo? — Josy perguntou, exaltada.

— É só uma olhadinha. O que pode acontecer? — Annabel deu de ombros, passando a mão nos cabelos azuis.

Assim, todos adentram aquele porão sujo, úmido e escuro. Não totalmente escuro, já que a maioria está com as lanternas acesas para conseguirem enxergar, passando pelo corredor, até encontrarem uma porta e abri-la. O porão estava cheio de caixas e estantes, repleto de poeira e surpreendentemente espaçoso para um porão comum, com vários cômodos.

— Isso é neblina? — questionou Ayre, com medo, paralisando no lugar onde estava.

— Aqui é abafado, por isso tem essa neblina esquisita pelo ar aqui embaixo. — respondeu Jenny, com repugnância.

Cada um explorando e mexendo nas caixas, sem pensar nas consequências e na irresponsabilidade e ilegalidade do ato.

— Encontrei uns livros aqui, têm umas escritas bem estranhas, alguém sabe que língua é essa? — perguntou Andrew, mostrando um livro com algumas letras млбкуыод.

— Parece russo, acho eu. Guarde isso! — advertiu Jenny , pegando o livro da mão dele e colocando-o em uma caixa próxima.

— Olhem isso! Tem fotos bem interessantes nesta caixa, fotos de freiras de 1896, e também de 2005. — disse Gustavo, mostrando a foto para todos.

— Isso é arrepiante, deixe isso aí! — disse Andressa, com os dentes cerrados.

⏰ 20h:39 min PM

— Todo mundo aqui tem 18 anos, não é? — Annabel perguntou, quebrando o silêncio.

— Eu também tenho 18! — respondeu Lukas.

— Eu e o Ayre temos 17, nós fazemos aniversário no mesmo dia! Completaremos 18 anos em setembro! — Andressa diz gentilmente.

— Eu completei 18 no mês passado, fiz dia 20 de abril.— comentou Josy, sem muita importância.

— Beleza, com exceção do Ross aqui, ele é o único mais velho, com 19 anos. — citou Annabel, dando tapinhas em Ross.

— Que bom, a maioria aqui não tem juízo. — Gustavo brincou, rindo suavemente.

— Anna, t-tem uma aranha no seu cabelo! — disse Andrew, tentando acalmar um possível susto da amiga, o que acabou falhando.

— O QUE? TIRA ISSO, TIRA AAAA — Annabel gritou, espantada, sacudindo o cabelo, enquanto dava pulinhos.

— CALMA! — alertou Gustavo, tentando acalmá-la.

— É só uma aranha de brinquedo boba! — riu Gustavo, mostrando o brinquedo, tentando fazer Annabel parar de tremer.

Andrew riu loucamente da situação da amiga.

— É uma brincadeira, você devia ter visto a sua cara! — Andrew diz, rindo da cara da amiga.

— Isso não tem graça! Seu idiota, te odeio! — Annabel ficou com uma cara brava, deixando-a fofa

— Foi hilário, dá um toque aqui! — disse Gustavo, batendo sua mão na mão de Andrew.

— Galera, olhem essa parede aqui! — Jenny interrompe-os, fazendo todos seguirem até a parede brilhante.

— Está cheia de nomes de pessoas, quem são? — perguntou Lukas, com curiosidade.

— Sei lá, parece uma homenagem, talvez alguns alunos que faziam aula de religião assinaram essa parede. — comentou Gustavo, com indiferença.

— Que tal se nós também assinarmos? Deixar registrado nosso nome! — propôs Andrew, piscando para a castanha.

— É sério? Isso é uma péssima ideia! — Josy diz, revirando os olhos.

— Vocês conhecem alguém com esses nomes? — questionou Ayre, cético e curioso.

— Notem que a maioria dos nomes estão meio apagados, tirando esses cinco aqui! Maddy, Donovan Guerra, Halwin Carter, Michael e Bill! Conhecem? — questionou Jenny apontando para os nomes que ainda brilhavam um pouco.

— Reparando agora no que você citou, esses nomes estão destacados mesmos, ainda com a tinta intacta. — notou Annabel, como se fosse investigar.

— Bom, alguém deve ter estado aqui antes de nós e assinou essa parede! — falou Gustavo, convencendo-se.

— Vou assinar também! Tem uma caneta aqui, parece que ainda funciona! — Andrew pegou a caneta suspeita, testando a mesma na parede.

— Não acha estranho essa caneta estar aí?— questionou Josy, desconfiada.

Andrew assinou seu nome na parede sem se questionar de nada, depois entregou para Gustavo.

— Já que ele assinou, também vou deixar registrado, somente meu primeiro nome, ninguém vem aqui a muito tempo mesmo! — Gustavo deu de ombros.

— Vocês dois são uns completos idiotas, estão se metendo onde não devem! — Josy diz para os garotos, que a ignoram completamente.

— Mais alguém vai assinar? Anna? Jenny? Ross? — perguntou Gustavo, oferecendo a caneta misteriosa para os demais.

— Eu assino! — disse Ross, pegando a caneta, deixando os outros surpresos com a atitude repentina.

— Eu não quero nem ver no que essa irresponsabilidade vai dar! Eu avisei! — disse Josy, alertando.

— Pronto! E quanto a vocês meninas? Querem assinar? — perguntou Ross, estendendo a caneta para Jenny e Annabel.

— Eu não acho que isso terá alguma consequência, muitos já assinaram essa parede rabiscada, então vou deixar minha presença aqui! — Jenny piscou para todos ali, pegando a caneta deixando seu nome registrado.

— Então, eu também quero deixar meu nome destacando aqui! Me dê a caneta! — Annabel não quis ficar sem assinar, assinou para não ficar de fora.

— Eu não me sinto confortável disso! Não vou assinar. — disse Andressa, arrumando a blusa larga de Andrew.

— Ok, você não é obrigada a fazer isso gatinha! A escolha é sua. — disse Andrew se aproximando da jovem.

— Pronto, e vocês? Lukas? Ayre? Josy? — perguntou Anna, oferecendo a caneta.

— Você já tem minha resposta! — Josy diz, virando-se para a escada.

— Estou com ela! — Lukas diz indo na mesma direção.

— Ayre? — perguntou Annabel, novamente.

— Está bem! Eu assino. Afinal, é só uma assinatura, não é? — Ayre pegou a caneta meio receoso, mas assinou mesmo assim.

— Ayre? Você está certo disso? — perguntou Andressa, indignada com a atitude repentina do melhor amigo.

— Bem, podemos ir agora? — Josy perguntou, com sorriso forçado, apontando para cima das escadas.

— Vamos, já exploramos demais! — Lukas diz, fazendo sinal para subirem.

— Claro! — disseram os outros em uníssono.

⏰20h:48 min PM

Os amigos subiram, deixando o porão sombrio para trás como se não tivessem entrado.

Andrew sentiu um arrepio ao escutar uma voz suave falar com ele.

~ Andrew, eu preciso de você...

De repente, uma sombra luminosa surgiu ao lado do rapaz, e todos se encolheram. A silhueta pareceu se movimentar, e a tensão atingiu seu ápice. O rapaz não teve reação. Aquela sombra pegou o que pareceu ser um chicote, o capturando, fazendo o mesmo rapaz desaparecer ali mesmo, deixando uma fumaça para trás, como poeira.

— Pessoal, precisamos sair daqui agora! — disse Lukas em voz alta, mas firme.

— O QUE É AQUILO??? — Annabel gritou, espantada.

— CORRAM! — Gustavo gritou, começando a correr para longe.

— O que está acontecendo? — questionou Andressa, sendo levada por Josy, enquanto corriam de mãos dadas, deixando todos sem orientação.

Gustavo correu para um cômodo, fechando a porta, totalmente perdido e sem orientação. O mesmo, com o coração disparado, tentando se recuperar, de repente ouviu uma voz doce.

~ Gustavo, me ajude...

O jovem, um pouco assustado, seguiu em direção à voz, o que foi um erro, pois se tratava da criatura, que o chicoteou capturando o jovem, fazendo-o dar um grito abafado. O mesmo desapareceu nos ares. Sendo apagado da realidade.

Sem pensar duas vezes, o grupo se virou correndo em direção à saída. Os passos ecoavam pelo espaço, e a adrenalina fez seus corações dispararem.

— Uau, isso foi intenso! — disse Ross, recuperando o fôlego.

— Nunca mais quero voltar lá! — exclamou Annabel, ainda tremendo um pouco.

— Foi uma má ideia, mas pelo menos estamos todos bem. — diz Lukas, olhando para os amigos.

— Acho que aprendemos uma lição importante hoje. Não devemos mexer com o desconhecido. — Josy comentou, olhando para a igreja com um olhar sério.

— Concordo totalmente. Precisamos ter mais cuidado com nossas escolhas e respeitar as advertências. — ressaltou Andressa, abraçando-se para tentar se acalmar.

— Gente, cadê Andrew e Gustavo? — perguntou Ayre, se lembrando dos outros que ficaram para trás.

— O que era aquela coisa? — questionou Lukas, tentando entender o que havia acabado de acontecer.

~Continua...

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