— Jade Chandler, é acusada de atentar contra a vida do príncipe herdeiro e sua prometida. Como você responde a isso?
Pergunta o imperador enquanto todos os nobres com altos cargos me olham, assim como meus pais, que só me olham por cima do ombro. Nunca me importei com eles, então pouco me importa o que eles pensam de mim.
Levanto a cabeça e, com um olhar determinado, digo:
— Me declaro culpada.
Falo alto e forte, mesmo que eu tenha causado muito dano, nunca vou me esconder como uma covarde.
Meus olhos se dirigem ao príncipe herdeiro e sua prometida, que me olha com lágrimas nos olhos como se realmente doesse o que está acontecendo comigo... Mais hipócrita não pode ser.
O imperador suspira e volta a falar.
— Devido a todos os danos causados ao meu filho e sua prometida... Terá a pena de morte na praça principal.
Todo o salão se enche de murmúrios e meu corpo treme de medo ao pensar no inevitável, mas não demonstro o que estou sentindo.
— Quanto ao duque Chandler, não terá acusação alguma, pois deserdaram sua filha. A senhorita Jade não tem nenhum vínculo com o ducado Chandler.
Menciona o imperador e eu começo a rir.
— Não tenho nenhum vínculo? Malditos! Se desfazem de mim quando não lhes sirvo mais? Vou destruir todos vocês, estão me ouvindo? Vou destruir todos vocês, malditos.
Grito enquanto os guardas me levam a rastros como se eu fosse um trapo velho.
Por mais que eu me remexa furiosa, não consigo me soltar de suas fortes garras, até que me lançam à horrível cela com mau cheiro.
— É onde os ratos pertencem. Se não tivesse feito mal à senhorita Melody, estaria desfrutando de sua vida tranquilamente.
Diz um dos guardas com zombaria enquanto termina de fechar a porta com segurança e se retira.
Eu começo a rir sozinha enquanto a fúria invade todo o meu sistema.
— Vou matar todos vocês... Juro que os matarei.
Murmuro enquanto aperto os punhos com um meio sorriso malvado.
Tempo depois, escuto passos e alguém se aproxima da minha cela.
— Bonita cela, não é?
Escuto a voz da prometida do príncipe e sorrio.
— Olha só, vadia. O que você está fazendo aqui?
— Vim te visitar, não é óbvio?
Fala com zombaria e eu estalo a língua.
— Poupe sua boa vontade, nós duas sabemos quem você é na realidade.
Falo em um tom seco e ela começa a rir.
— Tudo teria sido mais fácil se ao menos você se afastasse e nos deixasse ser felizes, o príncipe e eu, mas não, você se empenhou em querer tirá-lo de mim.
Diz a vadia e eu só suspiro.
— Pequena vadia... Se sua memória lhe falha, deixe-me lembrá-la, eu fui a primeira prometida do príncipe... Mas isso já não importa, os dois se merecem, não são mais que duas escórias de má morte.
— Não importa que você foi a primeira, mas é a mim que ele ama e sempre amará.
— Uhum, se o faz com a primeira, o fará com a segunda, terceira e quarta... Não se ache tão especial.
— Maldita.
Escuto que murmura antes de se retirar e ir embora.
Eu só suspiro e me resigno ao meu destino.
Sou culpada de tudo o que fiz, embora tenha me deixado influenciar por meu pai para sempre obter seu favor, mas são minhas mãos que estão sujas por querer matar a vadia do príncipe com um potente veneno, mas o que não contava era que o príncipe beberia daquele frasco e esteve à beira da morte...
— Que má sorte eu tive.
Murmuro enquanto fecho os olhos para poder descansar um pouco até a hora da minha morte.
— Você se arrepende?
Escuto uma voz que me faz pular do meu lugar.
— Quem é você?
Pergunto olhando ao meu redor, mas não vejo nada.
— Isso não importa, só me interessa saber se você se arrepende.
Volta a falar a voz e eu franzo a testa.
— Sim, me arrependo de ter seguido à risca tudo o que meu pai dizia... Se eu não fosse tão estúpida.
Me repreendo e a voz começa a rir.
— Não se arrepende de ter envenenado seu ex-noivo e sua namorada?
— Não.
Respondo com voz serena.
— Deveriam ter morrido os dois, seus malditos... Mas, aqui estou pagando as consequências e ficando louca por todas as coisas ruins que fiz.
Falo com um suspiro e a voz volta a rir.
— Você é a pessoa ideal que preciso.
— Para quê?
Pergunto.
— Saberá a seu tempo, querida.
Diz para depois parar de falar.
— Olá? Você está aí? Ei, pode me ouvir?
Falo e o que obtenho é silêncio, então decido fechar os olhos e dormir um pouco.
(...)
Escuto como a porta da cela está sendo aberta e abro os olhos de repente.
— Deixem-me um momento a sós com minha filha.
Diz meu pai e enruguei a testa olhando como ele entra sem nenhum pingo de vergonha.
— O que você está fazendo aqui?
Pergunto com desdém.
— Olhando para minha única filha pela última vez... Se ao menos tivesse sido inteligente o suficiente, não teriam te pego ou, muito melhor... Estaria com o príncipe prestes a casar... Mas você é tão inútil, se ao menos fosse homem, as coisas seriam muito diferentes.
— Hahahaha, é melhor ir embora e me deixar viver meus últimos momentos em paz.
O duque se aproxima de mim e sinto como a palma de sua mão impacta fortemente com minha bochecha.
De meus lábios sai sangue e eu começo a rir com mais força.
— Vão se arrepender, verão, vão se arrepender disso.
Falo enquanto rio como uma lunática completamente.
— Você está louca.
Murmura meu pai para depois sair da cela e os guardas entram imediatamente e me arrastam em direção ao meu destino, destino que marcarei hoje mesmo.
Os guardas me levam a rastros à praça principal e vários nobres me lançam comida, ovos, pedras... Entre outras coisas mais enquanto gritam de júbilo por minha proeminente morte.
— Se atreveu a atentar contra a vida da prometida do príncipe, uma senhorita tão nobre... Merece a pior pena de morte.
Grita uma nobre e todos gritam em uníssono.
Só revirei os olhos e sinto como o guarda me ajoelha, colocando meu pescoço em algo muito afiado.
— Últimas palavras.
Escuto a voz do príncipe e sorrio.
— Deveria ter morrido junto com a vadia que tem como prometida.
Minha voz sai forte e clara, fazendo com que ele franza a testa e me olhe como se eu não valesse nada.
— Se ao menos tivesse ficado sem fazer nada, talvez eu lhe desse a oportunidade de ser minha amante, mas acho que nem para isso você serve.
Me sussurra e eu o olho erguendo as sobrancelhas.
— Prefiro morrer antes de ser uma nojenta amante.
Digo enquanto levanto as mãos, delas sai um avermelhado fogo que consome o príncipe carbonizando-o por completo.
Um sorriso cruza meus lábios e observo toda a cidade, olho para meus pais e para a vadia para depois levantar as mãos fazendo com que uma grande labareda de fogo saia, assim calcinando toda a cidade.
— Não a deixem viva! Matem-na!
Escuto a voz do imperador e antes que eu me vire, sinto como algo atravessa minhas costas e cruza meu estômago.
Me giro lentamente e queimo tudo ao meu redor, deixando a praça em grandes chamas.
De meus lábios brota uma enorme quantidade de sangue e sorrio olhando que cheguei ao meu fim.
Caio de joelhos e logo olho para o céu dando meu último suspiro de vida.
Uma forte bofetada faz com que a garota caia no chão e, em seguida, um chute faz com que todo o ar saia de seu sistema.
— Uma única coisa você tinha que fazer direito, Emma, uma única coisa. E você não fez direito?
O garoto grita com ela e ela chora em silêncio.
— Perdoe-me, David, prometo que farei melhor na próxima vez.
O garoto bufa e revira os olhos enquanto a olha no chão.
— Você fará melhor? Você está há dois anos trabalhando para o inútil do meu primo... O que te custa seduzir esse maldito? Por acaso você não tem os atributos suficientes de uma mulher?
— Eu farei, David, prometo que farei, só me dê tempo, sim?
— Tempo é o que não temos, a empresa do meu pai está em falência e você é a única salvação... Por acaso você não pode fazer isso por mim? Pelo seu noivo?
Ver seus olhos cheios de tristeza me faz sentir mal e culpada, então concordo enquanto me levanto do chão.
— Eu farei, em três dias haverá uma festa de funcionários e o senhor Moretti estará aí, eu o drogarei e farei com que ele pague uma alta soma por ter abusado de mim.
David sorri satisfeito e eu agradeço muito em meu íntimo pela boa ideia que tive.
— Excelente ideia, querida, lembre-se que tudo é para o nosso bem... Logo seremos felizes, só você e eu, de acordo?
— Sim, David, prometo que desta vez farei direito.
A garota se levanta e, com a mão na barriga, olha para o amor de sua vida para depois ir para sua casa.
EMMA:
O silêncio da casa de meus pais me recebe e caminho lentamente para subir as escadas, mas uma voz me detém.
— Seu noivo me informou que você não está fazendo a coisa direito, Emma.
A voz de meu pai do sofá da sala me faz pular e olho para trás.
— Pai.
Murmuro com algum tremor na voz e ele se levanta caminhando em minha direção enquanto me olha de cima a baixo.
— Ao que parece David já te castigou como você merece... Esconda essa cor avermelhada de sua bochecha.
— Sim, pai.
Murmuro e observo como ele se dirige às escadas, mas para para acrescentar.
— É melhor você dar ouvidos ao seu noivo, de você depende o triunfo de nossas empresas, ficou claro?
— Sim, pai.
Volto a dizer e ele termina se retirando enquanto eu concordo para depois ir para meu quarto.
Os dias passaram e os três dias chegaram enquanto eu morro de nervos e medo.
Devo fazer isso, tudo seja por David e minha família.
Murmuro para mim mesma enquanto observo como o senhor Moretti sai de seu escritório e se dirige à minha mesa.
— Senhorita Miller.
Me chama com sua voz baixa e rouca e eu respondo imediatamente enquanto sinto como sua presença me intimida.
— Senhor?
— Preciso de todos os documentos da semana passada em minha mesa, entendeu?
— Sim, senhor.
Respondo imediatamente e olho como ele dá meia volta para ir para o elevador e com um suspiro o detenho.
— Senhor Moretti.
Suas largas costas param e me olha por cima do ombro.
— Lembre-se da festa com os funcionários.
Um fio de voz sai de mim e o senhor Moretti concorda para depois se retirar.
Quando o elevador se fecha com ele, tomo várias lufadas de ar e me ponho a fazer tudo o pedido antes de ir embora.
(...)
Horas mais tarde me olho no espelho e levo um lindo vestido preto, muito curto e muito revelador para o meu gosto, mas se quero chamar a atenção do meu chefe, isto é mais que necessário, acomodo meus seios e mordo meus lábios de tão desconfortável que estou.
— Bem, esta é sua oportunidade de fazer as coisas direito, Emma.
Digo a mim mesma para depois sair do meu quarto.
Ao descer as escadas minha irmã menor por dois anos me olha com um sorriso radiante.
— Já vai?
— Sim... Como estou?
— Você está ótima, é a primeira vez que te vejo vestida assim.
— Em meus 23 anos é a primeira vez que uso uma peça assim.
Menciono envergonhada e ela sorri pegando minhas mãos.
— Te desejo muita sorte, querida.
— Obrigada... É hora de ir embora, o táxi já chegou para me buscar.
Me retiro e me dirijo ao táxi que já esperava por mim, dou meu endereço e ele concorda me levando ao lugar.
Ao chegar ao bar observo todos os funcionários incluído meu chefe que está muito relaxado e diferente com roupa que não é de escritório.
— Boa noite.
Menciono me aproximando deles e todos respondem.
— Boa noite, Emma.
— Quase não te reconheci, que bonita você está.
São alguns dos elogios de meus companheiros de trabalho e eu sorrio algo envergonhada.
— Obrigada... Posso me sentar?
Pergunto ao meu chefe que observo um espaço vazio junto a ele e ele concorda não dando importância.
Entre drinques, anedotas, danças e piadas passam algumas horas e observo como todos estão bêbados.
Meu chefe não é a exceção, mas ele ainda está são, então aproveito uma distração e coloco um líquido transparente na bebida.
Só espero alguns minutos e olho como ele toma tudo e eu suspiro nervosa esperando que faça efeito o qual não tarda em passar.
— Me sinto muito bêbado, acho que é hora de ir embora.
Diz meu chefe e eu me ofereço para levá-lo.
— O senhor não está nada bem, chefe, eu o levo.
Ofereço e ele nega.
— Não precisa, tenho um quarto neste bar, costumo ficar quando bebo demais.
Arrasta a palavra e eu me levanto ajudando-o.
— Eu o ajudarei a subir ao seu quarto, não é incômodo para mim, vamos.
Volto a insistir e ele não diz nada enquanto o levo ao seu quarto e ele me dá o endereço.
A caminho dele observo como meu chefe olha meus seios e lambe os lábios enquanto sorri.
— Está muito sexy, senhorita Miller, não costumo fazer isto, mas... Gostaria de passar esta noite comigo?... Perdão, perdão... Bebi demais e não sei o que digo.
Se desculpa tentando se afastar de mim e eu me aproximo dele pegando suas grandes mãos e as coloco em meu peito.
— Não tenho problema com isso, chefe.
— Alexandro... Não estamos no escritório... Me chame de Alexandro.
Diz e concordo com um sorriso enquanto por dentro me sinto a pior pessoa, mas isto é necessário e valerá a pena, estou segura, verdade?
EMMA:
A roupa foi tirada e com beijos desajeitados e toques que para o meu corpo eram estranhos, chegamos à cama.
—Toca-me, quando estou com uma mulher gosto que me toque.
Murmura no meu ouvido e o meu corpo treme um pouco sentindo-se estranho.
As minhas tímidas mãos tocam nas suas grandes e largas costas, fazendo com que o meu rosto fique vermelho.
—Que terna que és... Minha doce e bela secretária na minha cama... Isto é um sonho, verdade?
As suas palavras confundem-me um pouco, mas deixo de pensar quando o meu chefe entra de rompante dentro de mim, fazendo-me gritar de dor.
—Aaahh.
—Maldição, maldição... Por acaso és virgem? Que droga.
Amaldiçoa enquanto permanece quieto dentro de mim.
—Eras virgem, Emma?
Os seus elétricos olhos azuis olham-me fixamente e respondo com um audível.
—Sim.
Posso ver o tormento nos olhos do meu chefe e este suspira mordendo os seus carnudos lábios.
—Estou bêbado, que droga, por que não me disseste?
—Isso já não importa... Continua...
Respondo disposta para chegar ao fim disto, terminar e ir-me embora com o amor da minha vida.
Os seus dedos esfregam algo que faz estremecer o meu corpo e, lentamente, começa a mover-se dentro de mim.
A sensação é prazerosa, mas fecho os olhos para pensar em David e não no rosto corado e cheio de prazer do meu chefe.
As suas investidas aumentam enquanto este não deixa de beijar o meu corpo em cada parte até que sinto como algo se derrama dentro de mim e este cai com a respiração agitada em cima de mim.
—Perdão... Sinto-me muito tonto...
Murmura antes de cair para um lado adormecido.
Permaneço uns minutos deitada com o olhar perdido enquanto me pergunto se o que fiz é o correto.
—Fiz bem? Suponho que sim, David estará feliz por ter feito isto.
Murmuro muito baixo enquanto me levanto e procuro o meu vestido, visto-o com pressa sentindo-me suja e começo a tirar fotos que serão as provas para pôr uma demanda milionária ao empresário italiano Alexandro Moretti.
Saio do quarto e desço as escadas à pressa, peço um táxi e dou a direção do apartamento de David.
No caminho, suspiro várias vezes rogando para que tudo saia bem e que o meu prometido não se chateie por nada.
Ao chegar ao seu apartamento, o guarda deixa-me passar com um sorriso.
—Boa noite, senhorita Emma.
—Boa noite, Rafaello, como está?
—Muito bem. E você?
—Bem, suponho.
Dou-lhe meio sorriso e entro.
Subo o elevador até ao segundo andar, que é onde está o meu prometido, e com um sorriso abro a porta com uma cópia de chaves que David me entregou e sorrio.
Confia tanto em mim que até uma cópia de chaves me entregou.
Penso abrindo a porta lentamente caso esteja adormecido.
Deixo a minha carteira no móvel e dirijo-me ao seu quarto onde ouço sons estranhos.
—David?
Chamo franzindo o sobrolho, mas ninguém me responde, então caminho a passos rápidos para o seu quarto.
O som vai-se tornando mais claro e acho que ouço gemidos?
Com o coração na garganta, caminho à pressa e abro a porta do seu quarto de rompante ficando em choque.
—Emma? O que fazes aqui?
Pergunta afastando a rapariga que estava montada em cima dele.
—O que significa isto, David?
Pergunto com os olhos brilhantes pelas lágrimas que se estão a acumular e olho para a rapariga junto a ele com o coração enrugado.
—Stacy... Porquê?
A minha irmã mais nova cobre-se com os lençóis e posso ver um sutil sorriso nos seus lábios.
—Lamento, caí sem dar-me conta...
—Cala-te Stacy... Não é o que pensas, Emma...
—O que é que penso, David? Afinal... Enganas-me com a minha irmã?
Reclamo e este apenas encolhe os ombros.
—Tu és muito puritana e a tua irmã ofereceu-se-me numa bandeja de prata, lamento, sou homem e tenho as minhas necessidades.
—Necessidades...
Sorrio enquanto as lágrimas molham as minhas bochechas.
—Entreguei a minha maldita virgindade a outro homem por ti... E tu só pensas... Nas tuas malditas necessidades?
—Baixa a voz Emma, cuidado como me falas...
—Se não o quê? Vais bater-me? Anda, faz isso, de qualquer maneira destruíste-me por dentro... Só falta que o faças fisicamente.
—Vai à varanda.
—O quê?
—Vai à varanda, falaremos aí mais calmos.
Diz e eu mordo os meus lábios antes de fazer o pedido e dirijo-me à varanda.
Pela grande janela observo como a minha irmãzinha e o meu prometido falam, ela dá-lhe um beijo nos lábios e depois dirige-se à casa de banho enquanto ele veste uns boxers e sai para onde estou.
—David...
—Não estou para discutir, Emma... Diz-me, usou preservativo?
—O quê?
David olha-me com fastio e depois volta a dizer.
—O maldito usou preservativo para se proteger?
Franzo o sobrolho e acrescento.
—Não...
—Excelente, provavelmente ficas grávida e, se não for assim, procura ter um filho dele, assim a nossa fortuna estará assegurada, um herdeiro de Alexandro e depois seremos milionários com esse menino ou menina.
Franzo o sobrolho e olho para ele sem entender.
—David... Esses não eram os planos.
—Os planos mudaram, Emma, agora preciso que tenhas um filho desse imbecil.
—Não quero ter um filho dele... Não, isso não...
Não termino de falar e o meu rosto gira com uma forte bofetada.
—Será melhor que faças o que eu diga, terás um filho do lixo de Alexandro, e não se diga mais.
Diz antes de olhar para mim com desdém e retira-se para o quarto enquanto eu choro amargamente na varanda.
—Não, jamais vou ter um filho de Alexandro, também não voltarei a deitar-me com ele... Prefiro morrer antes disso.
Murmuro enquanto olho para baixo da varanda.
Observo a silhueta de David no quarto e sorrio de lado.
Esta noite entreguei o meu corpo a alguém que não eras tu, David... E assegurar-me-ei de que ninguém volte a tocar-me.
Sussurro enquanto me lanço da varanda com um último pensamento...
Amo-te, David.
Sinto o forte impacto do meu corpo e exalo o meu último respiro enquanto uma lágrima desce pela minha bochecha.
—Não, esta mulher está louca.
Menciona Jade enquanto olha para esse último sucesso num ecrã grande.
—Assim é, e tu tomarás o seu corpo.
—Jamais!
Digo com os olhos bem abertos.
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