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Para Sempre

O divórcio

Eu não vou assinar esse divórcio Catarina. Ele diz com firmeza.

- Você não tem escolha Roberto. Esse casamento acabou há muito tempo. Eu digo.

Ele está sentado na sua cadeira presidencial, no seu escritório. Ele se levanta devagar e apoia as duas mãos sobre a mesa.

- Eu já disse que não vou assinar. Você não vai se separar de mim, você é minha. Ele diz pausadamente.

- E eu quero ver quem vai me obrigar.

- E eu quero ver quem vai me impedir. Eu respondo.

- Mas que inferno! Ele grita e bate a mão na mesa.

- Você é minha mulher. Minhaaa!! Ele grita.

- Se você tivesse se esforçado tanto em manter o casamento, como você se esforça para me impedir...não estariamos tendo essa discussão. Eu digo.

- Não te faltou nada Catarina. Nada! Mas nada te deixa feliz.

- Eu não quero dinheiro, joias, viagens ou o que mais o seu dinheiro possa comprar Roberto. Eu queria você, queria a sua atenção, a sua companhia. Mas você só quer saber dessa maldita mafia. Eu grito com as lágrimas rolando.

Ele dá a volta na mesa e se aproxima. Acaricia o meu rosto, eu fecho os olhos com o seu toque suave.

- Você é tão linda Catarina. Ele diz e beija meu rosto. Eu me afasto.

- Eu sou o Capi de Tutti Capi (Chefe de todos os chefes). Esse é quem eu sou.

- Eu já me decidi Roberto. Acabou! Eu digo e viro as costas, vou andar, mas ele segura o meu braço.

- Mulher nenhuma vai me abandonar. Não vou ser humilhado por você. Esse casamento não vai acabar. Agora se acalme e volte para casa. Mais tarde conversamos. Ele diz.

- Não há nada para conversar!

- Ótimo! Transamos e tudo passa. Ele diz e vira as costas voltando para a sua cadeira.

- Você é surreal Roberto. Acha que tudo se resolve com sexo.

- Eu nunca vi você reclamar quando estou te fazendo gozar. Ele diz e fica me olhando.

- Eu...eu não acredito que está falando isso. Como consegue ser tão babaca. Eu digo.

- Volte para casa Catarina. Agora! E eu não estou pedindo.

A porta se abre de repente.

- Chefe desculpe atrapalhar, mas temos um problema. Diz Vittorio, mais conhecido por Vitto o "Capo" (chefe), braço direito de Roberto.

- O que houve Vitto?

- Parece que estão invadindo o nosso depósito. Ele diz rapidamente

- Mande reforços para lá. E se prepare saimos em 5 minutos.

- Vá para casa Catarina. Marco irá leva - la. Ele diz.

Ele se levanta novamente, abre a gaveta da mesa pega duas armas, as coloca uma, a cada lado da cintura. Veste a jaqueta de couro e vai saindo.

Eu coloco a mão no seu peito e ele para de andar.

- Roberto estou te pedindo pela última vez. Vamos viver a nossa vida...deixar para trás tudo isso. Vamos ser só nós dois!

Ele acaricia o meu rosto. Segura na minha nuca e me beija com paixão.

- Eu te amo! Mas eu sou um mafioso. Você tem que aceitar. Ele diz e sai rapidamente.

Eu assino o papel do divórcio. E coloco sobre a mesa, saio e fecho a porta.

Desço as escadas e Marco me aguardava na frente da nossa Mercedez.

Ele abre a porta para que eu entre.

- Boa tarde Sra Mancini. Quer dizer, já é quase boa noite. Ele diz isso pois o sol começava a se pôr.

- Boa tarde Marco.

Eu entro no carro, Marco entra em seguida, dá a partida e pergunta:

- Para aonde iremos?

- Vamos para o aeroporto.

- Sim Sra. Ele responde e partimos. Olho para aquele prédio, o meu coração se aperta, mas tenho a certeza que estou fazendo a escolha certa. Não podemos continuar como estamos, preciso fazer algo por mim, mas para isso preciso dizer adeus a Roberto.

Roberto Mancini e eu nos conhecemos na época da escola. Ele sempre viveu num padrão de vida melhor que o meu. Meus pais eram pessoas humildes e me ensinaram a dar valor as pessoas e não as coisas.

Eu e Roberto nos tornamos amigos, meu pai passou a trabalhar como jardineiro da família Mancini e minha mãe era a cozinheira.

A nossa amizade foi ficando cada vez mais forte. Até que um dia nosso primeiro beijo aconteceu, e desde então, não nos separamos mais.

Nos casamos com a benção de todos e pouco depois Roberto assumiu a função de Chefe de Todos os chefes na hierarquia da Cosa Nostra (Coisa nossa), a maior máfia da Itália.

E desde então tudo que Roberto faz, pensa e decide é sempre para o bem da Cosa Nostra.

Mas nunca para nós!

Eu cheguei no meu limite, ser esposa de mafioso é bem complicado. Ele faz viagens inesperadas, vive com receio de sofrer algum ataque, emboscada ou ser preso. O celular vive ligado e tudo...tudo é pensando na Cosa Nostra. No crescimento, no avanço da maldita mafia.

As mulheres dos mafiosos, não se importam, são fúteis, só querem ostentar, viajar e comprar coisas caras. Mas eu...eu sou diferente.

Eu amo Roberto de verdade e quero muito ter uma vida normal.

Meu celular começa a tocar e eu vejo que é Roberto. Eu ignoro a ligação.

Ele insiste, manda mensagens e eu continuo a ignorar.

O celular de Marco começa a tocar e ele atende.

- Oi Sr! Eu escuto ele falar, não posso ouvir quem está falando com ele. Mas deduzo que seja Roberto.

- A Sra Mancini pediu para leva - la ao aeroporto.

- Não! Desculpe Sr...eu...eu não sabia. Vou fazer o retorno. Ele diz todo sem jeito.

- Sra Mancini. O chefe disse que precisa falar com a Sra com urgência. Ele te mandou atender o celular.

- Pronto Sr. Estou voltando. Desculpe mais uma vez. Ele diz e desliga.

- Marco o que está fazendo?

- Levando a Sra para casa.

- Mas eu vou para o aeroporto. Eu digo irritada.

- Desculpe! Mas tenho que seguir as ordens do chefe. Ele diz.

Eu levo a mão ao rosto. Irritada com as atitudes de Roberto. Tudo que eu quero é seguir a minha vida em paz.

Pouco depois Marco cruza o portão. E para em frente a porta principal. Eu desço e bato a porta do carro, abro a porta de entrada, entro reclamando, procurando por Roberto...

Meu malvadão

Passo pela sala de estar, subo as escadas, vou até o final do corredor onde fica a suíte master.

E encontro Roberto.

Assim que ele me vê entrar, ele tira a camisa, seu corpo é lindo, completamente sexyo que combina com a sua cara de malvadão. Eu engulo seco e tento manter o foco.

- Por que fez isso? Eu digo irritada.

- Porque você é minha! Ele diz, me puxa pela nuca e me beija.

Eu dou uma mordida no seu lábio.

- Aiii!! Por que fez isso?

- Acabou Roberto. Acabou! Eu digo e vou saindo, ele me puxa pelo braço e me abraça.

- Só acaba quando eu disser que acabou...mas a verdade é que nem começou. Ele diz e me pega no colo.

Ele me leva até a cama e me coloca sobre ela e diz de uma forma sexy:

- Vai começar agora!

Ele levanta a barra do meu vestido, abre as minhas pernas, afasta a calcinha e abocanha o meu sexo.

- Huuummmm!! Eu solto um gemido alto, assim que sua língua quente e umida encontra o meu clitóris.

- Você adora isso! Ele sussurra e continua com o seu carinho.

A sua língua circula o meu clitóris, como se desenhasse um oito. Me arrancando mais gemidos.

O meu coração dispara, a minha boca fica seca, a respiração pesada e o meu corpo me trai chegando ao clímax.

- Aaaaaahhhhhh! Eu grito num orgasmo delicioso.

Não posso negar, o meu marido manda muito bem.

Roberto sorri orgulhoso, me vira de costa, me puxa pelo quadril me colocando de quatro. Ele retira a minha calcinha com a boca, afasta as minhas pernas e lambe o meu sexo por trás.

Em seguida se posiciona, ouço o zíper da calça ser aberto e eu sinto ele encostar seu membro firme na entrada. Mas ele fica ali parado.

- Implora! Admite que você quer o meu pau e eu te fodo, como você gosta. Ele diz.

Eu fico calada, mas também não ouso sair da posição que eu estou. Roberto leva a mão ao meu clitóris e o seu dedo o acaricia de forma suave e gentil.

- Huummmm! Eu volto a gemer.

- Implore Catarina e eu te faço gozar. Ele sussurra.

Eu permaneço calada. E Roberto continua o carinho. Ele encosta o seu membro na entrada. Eu instintivamente, empurro meu corpo para trás que faz com que o seu membro me invada, se uma vez.

Roberto solta um gemido ao me sentir.

- Huummm! Beto!!

Eu mexo o meu corpo para frente e para trás. Ele permanece parado, apenas apreciando tudo.

Eu começo a gemer sem qualquer pudor. Ele acaricia o meu bumbum e costas. Me deixando arrepiada. Roberto é lindo, sexy e muito gostoso. E o melhor de tudo é meu marido e o grande amor da minha vida.

Eu continuo me autopenetrando se é que posso chamar assim. Até que chego ao clímax gritando de prazer.

- Aaaahhhhhh!!!

Roberto segura na minha cintura e agora ele me penetra. Com força e vigor, o som do choque de donos corpos ecoa pelo quarto.

Me empino ainda mais, me oferecendo ao meu marido, ao homem mais gostoso que possa existir.

E chegamos ao clímax juntos.

- Aaahhhhhhh!!!

- Uuuuhhhrrrr!! Ele urra como um animal selvagem.

Ele me pega no colo enquanto respiro ofegante e me leva para o chuveiro. Me lava e me beija ao mesmo tempo. Roberto é gentil, dominador e carinhoso...seu único defeito é amar a máfia mais do que a mim.

Saímos do chuveiro, eu me deito ainda nua. Mas Roberto começa a se vestir. Quando ele coloca a arma na cintura eu pergunto:

- Beto onde você vai?

- Terminar o que eu ia fazer..já que eu precisei abandonar meus amigos, para impedir que a minha mulher fizesse uma besteira. Agora vou voltar para lá. Ele diz.

- Beto, esquece essa vida. Vamos ser feliz só nós dois. Eu digo.

- Eu sou feliz Cati. É você quem finge que não é. Até mais tarde. Ele diz e sai.

Eu fico com raiva e começo a chorar. Talvez Roberto nunca entenda o que eu quero dizer. Quando nos casamos ele era um homem normal, ajudava o seu pai com os negócios legais. E dizia que nunca entraria para a máfia. Mas depois que o seu pai sofreu um ataque e ficou tetraplégico. Ele entrou na máfia de cabeça...entrou como Soldati (soldado) depois virou Sottocapo (subchefe), subiu para Consigliere (conselheiro), foi indicado para Capo (chefe) e por fim foi nomeado Capo di tutti capi (Chefe de todos os chefes) posição essa que ele tem tanto orgulho.

Seu pai era Capo (chefe) e todos acharam que ele seria indicado para ser um Capo sendo sucessor do grande Franchesco Mancini. Mas ele começou de baixo, não aceitou ser sucessor. Disse que um dia seria o grande Capo di tutti capi...e para isso precisaria saber como tudo funcionava na prática e para isso a melhor forma é sentindo na pele. E realmente Roberto é agora o Chefe dos chefes.

Não posso negar que ele é determinado e inteligente. Mas essa vida...essa vida de mafioso não é para mim. E eu queria tanto que Roberto me entendesse.

As horas avançam e eu adormeço. Acordo com Roberto se aninhando a mim, me abraçando de conchinha.

- Cheguei! Ele sussurra ao meu ouvido enquanto beija o meu ombro e acaricia a minha cintura.

- Está tudo bem?

- Sim, Vitto deu conta de tudo.

- Porque demorou então?

- Ficamos acertando as coisas. Ele diz e afasta os meus cabelos para beijar o meu pescoço.

- Beto...pense...ouça o que eu estou lhe dizendo...vamos fazer diferente. Vamos mudar de vida, deixar tudo para trás...ser mafioso não é o que eu desejo para você. Eu digo gentilmente.

- Ser mafioso é o que paga as suas contas, compra as suas roupas e paga as viagens. Ele diz.

- Mas podemos fazer diferentes.

- Eu estou seguindo o meu caminho, o mesmo que meu pai, meu avô e meu bisavô. Então esquece isso! Não vou largar essa vida e você não vai me abandonar. Ele diz e me abraça.

Um jantar de negócios

Anda Catarina! Estamos atrasados.

- Estou indo! Amor você pode prender o meu colar? Eu peço e me aproximo. Me viro de costa e ele prende o colar ao meu pescoço.

Roberto dá um tapa no meu bumbum. E beija meu pescoço.

- Você é linda demais Catarina. Ele diz e me estende o braço. Eu passo meu braço pelo dele e seguimos para o carro.

- Boa noite Marco. Eu digo assim que ele abre a porta do carro para mim.

- Boa noite Sra Mancini.

Eu entro e Roberto entra pelo outro lado.

Seguimos para o grande restaurante.

O restaurante Milanos é um espetáculo à parte. Assim que cruzo a porta de vidro fumê com detalhes dourados, sou recebida por uma atmosfera que mistura o luxo contemporâneo com o calor da Itália tradicional.

Lustres de cristal pendem do teto, iluminando suavemente as mesas de mármore com bordas douradas. As cadeiras, estofadas em veludo verde-esmeralda, contrastam lindamente com o piso de madeira clara. Nas paredes, grandes painéis de paisagens italianas, como campos da Toscana e a grandiosidade do Coliseu, criam um ambiente acolhedor e sofisticado.

Uma música suave, composta de violinos e acordeões, flutua no ar enquanto garçons em trajes impecáveis deslizam pelo salão, carregando bandejas com pratos que exalam aromas irresistíveis de trufas, manjericão e molho de tomate fresco. Roberto me guia até uma mesa reservada no canto mais discreto do restaurante. Ele sempre escolhe lugares assim, longe dos olhares curiosos. Apesar de tudo, a segurança está sempre em sua mente.

Sento-me e ajeito o vestido vermelho, que comprei especialmente para esta noite, embora parte de mim questione se o esforço vale a pena. Roberto está impecável em seu terno sob medida, como sempre, mas a frieza em seus olhos não desaparece, mesmo em momentos como este.

- Espero que aprecie o ambiente, Catarina. Ele diz, com um sorriso controlado.

- É lindo. Minha resposta é curta, e percebo que ele nota minha falta de entusiasmo. Não faço questão de esconder, já que Roberto não aceita mudar por nós, não acredito que esse casamento possa continuar.

Mal nos acomodamos, e um casal se aproxima. O homem é alto, cabelos grisalhos bem penteados, com um ar de quem está sempre no comando. A mulher ao seu lado é uma figura elegante, com um vestido preto que lhe cai como uma luva.

- Roberto, meu amigo, que prazer reve - lo! O homem exclama, apertando a mão do meu marido com vigor.

- Giovanni, igualmente. Roberto sorri, mas é o sorriso de negócios, aquele que não chega aos olhos.

Giovanni e sua esposa, Francesca, são apresentados a mim rapidamente. Ela sorri, mas é aquele sorriso polido, sem calor genuíno. Sentam-se conosco, e eu percebo imediatamente que este jantar é de negócios.

Enquanto as entradas chegam: bruschettas perfeitamente montadas e uma salada caprese com tomates que parecem pintados à mão. Os homens começam a falar sobre o tal prédio. Giovanni tem a experiência no ramo da construção, enquanto Roberto possui o terreno perfeito, bem no coração da cidade.

- É uma oportunidade única, Roberto. Com sua localização e meu expertise, não há como dar errado. Giovanni gesticula com entusiasmo, e eu me pergunto se ele percebe o quão ensaiado soa.

- Concordo, mas quero garantir que cada detalhe seja vantajoso para ambas as partes. Responde Roberto, com aquele tom frio e calculista que me dá arrepios.

A conversa continua, e eu me esforço para parecer interessada, mas, na verdade, estou entediada. Francesca também parece, embora mantenha a postura perfeita e sorri educadamente sempre que os homens a incluem no assunto.

Quando os pratos principais chegam, uma lasanha trufada para mim e um filé mignon ao molho de vinho para Roberto, decido focar na comida. Afinal, o chef é um verdadeiro artista, e seria um desperdício não aproveitar.

É durante a sobremesa, uma panna cotta com calda de frutas vermelhas, que percebo algo diferente. Um homem, sentado a algumas mesas de distância, lança olhares insistentes na minha direção. Tento ignorá-lo no início, mas é impossível não notar. Seus olhos escaneiam meu rosto, meu vestido, como se estivesse me devorando com o olhar.

Sinto um calafrio percorrer minha espinha e olho para Roberto, torcendo para que ele não tenha percebido. Mas é claro que ele percebe. Os seus olhos escurecem, e a linha de sua mandíbula fica tensa.

- Algum problema? Pergunto, tentando soar casual, e desentendida, mas meu tom sai mais tenso do que gostaria.

- Nada que eu não resolva. Ele responde, com um sorriso que mais parece um aviso de tempestade.

Antes que eu possa reagir, Roberto se levanta. Giovanni e Francesca observam, confusos, enquanto ele caminha em direção ao homem. Meu coração dispara, e uma sensação de pânico me domina.

- Roberto, não! Murmuro, mas ele não ouve.

O restaurante inteiro parece congelar quando Roberto agarra o homem pela gola da camisa e o levanta de sua cadeira.

- Está olhando o quê, imbecil? Ele rosna, com a voz baixa, mas carregada de ameaça.

O homem, visivelmente assustado, levanta as mãos em sinal de rendição.

- Desculpe. Não foi minha intenção...

Mas Roberto não é de aceitar desculpas. Ele saca uma arma...uma arma! E aponta para o rosto do homem. O som de gritos abafados e cadeiras arrastando ecoa pelo salão.

- Sr Mancini! Os seguranças de Roberto se aproximam, tentando impedi - lo.

- Sr, não faça isso! Vitto diz enquanto toca o ombro de Roberto.

- Ele precisa aprender a não desrespeitar as mulheres casadas. Ainda mais o que é meu. Os olhos de Roberto estão cheios de uma fúria que me assusta.

- Por favor, eu não quis ofender. O homem balbucia, com as mãos trêmulas.

- Sr. não é local e nem momento. Vitto diz com tranquilidade e em tom baixo.

- Suma com esse cara. Roberto diz com seriedade.

- Sim Sr. Vitto diz e ele arrastam o homem para fora. Roberto finalmente abaixa a arma e volta para nossa mesa, como se nada tivesse acontecido.

Eu, no entanto, estou furiosa.

- O que foi aquilo? Pergunto assim que ele se senta.

- Apenas colocando alguém em seu lugar.

- Você apontou uma arma para um homem! Isso foi ridículo, Roberto.

- Ridículo? Ele se inclina, com a voz baixa e carregada de perigo.

- Ridículo seria permitir que um verme como aquele achasse que poderia olhar para minha mulher daquela forma.

Sinto o sangue ferver, mas sei que discutir aqui, no restaurante, só pioraria as coisas.

- Giovanni, Franchesca me perdoem. Vamos continuar. Roberto diz.

- Sim claro! Giovanni diz sem jeito.

Eles continuam conversando enquanto eu não sabia onde enfiar a cara.

Finalmente o jantar acaba e eles chegam a um acordo

- Meu advogado irá procura - lo. Roberto diz e o cumprimenta.

Pego minha bolsa, me despeço e seguimos para o carro.

O caminho de volta é um silêncio pesado, cortado apenas pelo som do motor do carro. Quando finalmente chegamos, desço rapidamente e entro na casa, sem esperar por ele.

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