Capítulo 1
Clarissa é uma jovem negra linda de 26 anos que desperta muitos olhares masculinos. Vivia sem conhecer o preconceito até trabalhar na casa de Lincoln, um homem lindo, porém preconceituoso.
A mãe de Clarissa morreu quando ela tinha 20 anos, vítima de um acidente, e sua avó é a única parente que ela conhece e pode contar, mas morava com um amigo, o senhor Raimundo, no interior.
Clarissa nunca conheceu seu pai ou qualquer membro da família dele.
Apesar de não pagar aluguel, ela tinha que arcar com as contas de luz, água e comida. Clarissa vivia na casa deixada por sua mãe. Ela estava trabalhando em uma cafeteria, mas, três meses antes de tentar a vaga na casa de Lincoln, foi demitida por justa causa, pois deu um tapa na cara de um cliente que passou a mão nela.
Quatro meses antes, Lincoln foi à cafeteria e Carmen disse: "Nossa, ele é o céu." Clarissa respondeu: "Sim, ele é bonito." Carmen retrucou: "Que isso, amiga, ele é lindo! Você está precisando de óculos."
"Só gosto dos que são da minha cor", respondeu Clarissa.
Nisso, Lincoln foi pagar a conta, não olhou para Clarissa, que estava no caixa, e falou com Carmen. Clarissa esperou ele sair e disse: "Está vendo? Por isso eu prefiro os da minha cor."
Voltando aos tempos atuais, ela realmente precisava do emprego, apesar de saber quem era Lincoln Ritily. Ela já havia feito quatro entrevistas e não havia sido contratada.
Carmen, sua amiga que também trabalhava na cafeteria, foi quem falou sobre essa vaga na casa de Lincoln.
De cara, dona Laurinda gostou dela e do jeito que falava, animada. Antes de trabalhar na cafeteria, ela tinha trabalhado em três casas como babá.
Dona Laurinda disse: "Você foi contratada."
Dona Laurinda é a avó de Lincoln e a contratou pois viu o currículo dela e gostou muito do jeito dela. Achou que ela tiraria o sofrimento que os bisnetos sentiam pelo abandono da mãe e pela falta de presença do pai. Dona Laurinda diz: "Gostei muito, você começa hoje mesmo."
Clarissa: "Nossa, que bom! Eu realmente estava precisando."
Ela deu uniformes para Clarissa.
Dona Laurinda falou que, se precisasse de ajuda, era só falar.
Dona Laurinda era uma senhora muito amável, de bom coração.
Dona Laurinda apresentou Ygor e Yvana. Dona Laurinda falou que Ygor e Yvana são crianças maravilhosas, mas Clarissa notou que eles tinham aqueles olhares tristes.
Clarissa: "Oi, meus lindos! Prazer, meu nome é Clarissa, mas podem me chamar de Clari."
Yvana, com prazer, estendeu a mão e disse: "Eu sou Yvana e este é meu irmão Ygor."
Clarissa apertou a mão dela e achou bonitinho o jeitinho dela, enquanto Ygor era mais envergonhado.
Clarissa: "Quantos anos vocês têm?"
Yvana: "Nós temos 6 anos."
Clarissa: "Meus amores, o que vocês gostam de fazer?"
Ela pensou que as crianças iriam falar que gostam de brincar.
Ygor: "Comer sorvete, pipoca, pizza."
Clarissa sorriu, pois ele se soltou: "Cenoura, brócolis, batata e giló."
Ygor: "Eca, tia Clari!"
Clarissa começou a rir. "Olha, primeiro tenho que conversar com seus pais."
Yvana: "Então é só com papai; a mamãe foi embora quando éramos bebês."
Clarissa: "Oh, meus amores, sinto muito." Ela os abraçou.
Clarissa ficou com o coração partido por conta das crianças. Ela ficou um pouco frágil, pois sabia como era crescer sem um dos pais presentes.
Nisso, chega Lincoln e fala: "Largue meus filhos!"
Clarissa se assustou e soltou as crianças. Ele pergunta: "Quem é você e o que faz na minha casa?"
Clarissa: "Senhor Ritily, sou Clarissa Barsar, babá dos filhos."
Lincoln: "E quem te contratou?"
Clarissa: "A senhora Laurinda."
Lincoln: "Vovó não perde essa mania de contratar sem me informar!"
Lincoln: "Clarissa, você aguarde aqui; não mexa em nada."
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Obs:
Fotos inteiramente criada por AI essas pessoas são fictícias.
Só para você terem uma ideia
Lincoln
Ygor e Yvana
Clarissa
Capítulo 2
Lincoln pediu a Dmitry, o mordomo, que chamasse Dona Laurinda.
Dmitry fez o que Lincoln pediu.
Laurinda veio e perguntou: "O que houve, meu filho?"
Lincoln respondeu: "Vovó, por que você contratou essa mulher sem me avisar?"
Laurinda disse: "O currículo dela é excelente e, além disso, sinto que ela vai fazer muito bem a esta casa."
Lincoln retrucou: "Mas logo ela?"
Laurinda perguntou: "O que você quer dizer com isso?"
Laurinda continuou: "Lincoln, ela é maravilhosa e me dá vontade de te dar umas palmadas; seu pai te criou com valores deturpados."
Lincoln respondeu: "Eu só te digo que ela está em experiência e, qualquer deslize, ela está fora desta casa."
Laurinda falou: "Ok," sorrindo.
Lincoln acrescentou: "Outra coisa, eu não quero que ela fale nada comigo."
Laurinda respondeu: "Ok, o senhor rei deseja mais alguma coisa, vossa excelência?"
Lincoln disse: "Vovó, não debocha."
Laurinda afirmou: "Não estou debochando, você está se comportando como um menino mimadinho."
Lincoln retrucou: "Vovó, com todo respeito, não me encha; já tive um dia horrível e, para piorar, encontro ela aqui. Pelo amor de Deus!"
Laurinda disse: "Meu neto, as suas falas me deixam muito triste."
Laurinda continuou: "Você vai aprender muitas coisas da vida, pois com a partida da Lúcia você ficou amargo. Mas tenho um palpite de que essa menina linda que está aí fora vai te mudar. Lincoln nunca sorriu de forma debochada. Laurinda, cuidado! Nunca diga nunca, meu filho, você ainda vai se arrepender; ouça o que vovó está falando."
Laurinda sai do escritório de Lincoln e passa pela sala com muita vergonha e diz: "Minha filha, mil desculpas pelo meu neto, ele é uma pessoa que precisa aprender muito com a vida." Clarissa olha e responde: "É muito triste que pessoas como seu neto. Ele não me aceita para cuidar dos seus bisnetos, pois eu sou negra. Se a senhora quiser, eu posso ir embora, porém não sei por que acho que tenho coisas a resolver aqui; acredito que possam trazer uma certa alegria para os seus bisnetos.
Laurinda, minha linda, sinto a mesma coisa e, se você quiser denunciar meu neto, não vou me opor. Racismo é crime.
Clarissa, eu deveria, mas não vou fazer a denúncia por dois motivos: primeiro, e o principal, pelas crianças; e segundo, porque ele não disse diretamente, ele só fez insinuações, e o rosto dele também deixou claro que não gostou de mim. Clarissa continua: "Então, se a senhora quiser, eu vou embora, mas não sei me explicar. Eu acho que tenho uma missão aqui nessa casa desde o momento em que vi seus bisnetos; percebi que precisava ajudá-los, e é isso que vou fazer."
Laurinda sorriu e falou: "Desde que te vi, tinha a certeza de que você faria bem a esta casa, minha querida, então não dê atenção ao Lincoln. Fale comigo e faça o que for preciso por eles, e tenho certeza de que o Lincoln vai ver a pessoa maravilhosa que vejo em você." Clarissa falou: "Posso lhe dar um abraço?" Laurinda respondeu: "É claro, minha filha."
Fotos inteiramente criadas por AI; essas pessoas são fictícias. Só para vocês terem uma ideia.
Lúcia,Ivan, Carmem ,Laurinda e Cristiano
Capítulo 3
Elas deram um abraço. Depois, foram para a cozinha e Dona Laurinda acertou tudo sobre o contrato de trabalho. Clarissa só ficaria das 6 da manhã até às 18 horas, de segunda a sexta, e aos sábados e domingos, quando fosse solicitado. Clarissa assinou o contrato de experiência e Dona Laurinda falou para trazer a carteira de trabalho, além de comentar sobre o salário e os benefícios.
Depois, começaram a falar sobre as crianças. Clarissa acertou a alimentação das crianças, sobre a escola, que horas elas iam e voltavam da escola, se era ela quem tinha que levá-las, e depois sobre as brincadeiras que ela podia fazer com elas, que espaços da casa ela podia usar e se elas usavam alguns medicamentos. E assim foram se passando alguns dias. Clarissa fez como Dona Laurinda falou: tratava de tudo sobre as crianças com Laurinda, mas sempre dava bom dia para Lincoln, e ele acenava com a cabeça, e boa noite. Às vezes, ele respondia; outras vezes, só acenava com a cabeça.
Mesmo Lincoln fazendo cara feia para ela, Clarissa se divertia com as crianças.
Dona Laurinda comentava que as crianças estavam mais felizes, e isso não passou despercebido por Lincoln, mas ele não falava nada. As crianças sempre comentavam muito sobre Clarissa e ficavam supertristes quando ela ia para casa.
Dona Laurinda passava a tarde toda contando da vida para Clarissa, que adorava ouvir. Ela também soube de algumas coisas das crianças, pois Clarissa perguntava, mas não perguntava sobre Lincoln. Mesmo assim, Laurinda falava.
Passaram-se cinco meses e Lincoln não a mandou embora, mas também não dava o braço a torcer, reconhecendo que realmente ela estava fazendo muito bem a seus filhos.
Teve um dia em que Lincoln estava de folga; ele estava de bermuda e blusa polo, sentado do lado de fora da casa, lendo um jornal. E Clarissa pensou: "Ele é lindo, porém super mauricinho. Aff, mas vou acabar com um pouco da pose dele e também fazer a felicidade das crianças, tadinhas, ele não brinca com elas."
Clarissa falou: "Crianças, vocês querem que o pai de vocês brinque com vocês? Vocês têm armas para jogar água?"
As crianças balançaram a cabeça, confirmando.
Clarissa: "Então, crianças, vocês vão pegar para brincar com o pai de vocês."
Yvana: "Sinto que o pai não vai gostar e a gente vai ficar de castigo. Eu também não quero que você seja mandada embora."
Ygor: "Nós te amamos como à nossa mãe, Clari."
Clarissa fica super emocionada ao falar. "Crianças, vocês precisam brincar e fazer bagunça. Se eu for demitida, eu peço à dona Laurinda para levar vocês até mim."
As crianças fizeram o que ela falou, foram e pegaram as armas de água e começaram a molhar Lincoln, que primeiro fez uma cara feia, mas depois levantou a mão e disse: "Vou pegar vocês." Laurinda, amando ver as crianças se divertindo, viu Clarissa de fora, olhando e sorrindo. Ela viu quando Lincoln falou alguma coisa no ouvido de Yvana e Ygor, e eles sumiram. Ela pensou que ele havia colocado as crianças de castigo e falou: "Dona Laurinda, vou embora."
Para mais, baixe o APP de MangaToon!