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Entre Facas e Rosas

Sumário

Autora:

Olá minhas amadas leitoras e leitores, quero começar a agradecer o carinho de todos vocês, terão o meu coração para sempre ❤️.

Um novo livro, um novo começo e novos desafios.

Pois bem? aqui estou eu, trago um novo livro que sei que vão, AMAR, SURTAR, CHORAR, SE EMOCIONAR, REVOLTAR E principalmente, certas pessoas vão se sentir bem abrigadas e acolhidas com a protagonista.

As tropes do livro são:

- Enemies to Lovers (de inimigos a amantes)

- Forbidden Love (amor proibido)

- Revenge (vingança)

- Dark Romance (romance sombrio)

- Power Dynamics (dinâmica de poder)

- Betrayal (traição)

- Enemies Forced to Work Together (inimigos forçados a trabalhar juntos)

E claro que haverá "palavrões" em certas situações, mas relaxem que não serão exagerados.

Este livro pode conter gatilhos para certas pessoas, então caso não tenha mais de 18 anos ou uma saúde mental estável (não se sinta ofendido por favor), sugiro que leia um dos meus outros livros.

Privilegio mais a saúde mental de todos vocês, porquê os amo. 💕

Em relação aos protagonistas, eu utilizei a IA para retratar bem a maneira de como eu os imaginava, e por conta de várias denúncias relacionadas a certas fotos dos meus outros livros (o que, até hoje não entendi), prefiro que seja assim mesmo.

E caso imaginei os protagonistas de outra maneira, não há nada de errado nisso, ao contrário, ficarei mais feliz.

Então, aqui estão eles:

Cassandra Rossi ❄️ — Protagonista

— 28 anos — Cappo da máfia Rossi

Frieza e inteligência são o que mais a definem.

"Eu sou o reflexo das minhas escolhas, e as cicatrizes que carrego são a prova de que nunca baixei a cabeça."

Lucca Moretti 🔥 — Protagonista

— 32 anos — Cappo da máfia Moretti

determinação e astúcia são o que mais o definem.

"Eu sou o jogo que jogo, e quem se atrever a entrar nele nunca sai ileso."

Têm ilustração deles dois também (um mimo para vocês 💕)

Então é isso! Espero que se apaixonem pelo livro tanto quanto eu, e se divirtam ou chorem lendo a história haha (eu não disse por onde 👀)

Ah! acabo de lembrar, perguntaram-me quantos anos tenho e quantos tinha quando comecei a escrever.

Tenho 20 anos, e comecei a escrever o meu primeiro livro com 17 anos. Caso desejem observar a minha aparência, postarei no grupo de leitoras minhas 🤣💕.

Não leiam daqui para frente!

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Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!Não leiam daqui para frente!

1 - sombras do passado

Cassandra Rossi ❄️

16 anos atrás...

"Fratello, por favor, se levante, precisamos correr ou eles vão nos pegar."

Foi o que eu disse a ele naquele dia, mesmo estando sem forças para continuar e completamente em prantos.

Mas Nathanael sorriu para mim e levou a mão, mesmo suja de sangue, ao meu rosto e limpou minhas lágrimas.

"Não chore, Cassy" — disse ele com um belo sorriso, o mesmo sorriso encantador pelo qual todos o elogiavam.

Como ele conseguiu sorrir naquele estado? Mesmo terrivelmente ferido, ele mantinha aquele belo sorriso no rosto.

"Você vai ficar bem, irmãzinha, eu prometo..." — sussurrou ele, e eu neguei com a cabeça.

"Não, Nathanael, nós ficaremos bem, por favor, resista."

Eu pedi, mas ele apenas me encarou sem dizer nada.

Nathanael estava ferido. Meu irmão mais velho, meu protetor, meu melhor amigo estava morrendo bem diante de mim.

E eu... E eu não podia fazer nada, mesmo o tendo ali, na minha frente.

Nathanael tossiu sangue e fechou os olhos por um momento.

"Aguenta, por favor, Nat... não me deixa" — eu pedi, mas ele continuou de olhos fechados.

Então, continuei pressionando sua camisa no local onde ele havia levado dois tiros.

"Pare, Cassy, já é tarde para mim... você tem que correr, irmãzinha... fuja por mim..." — sussurrou ele ainda mais baixo.

Foi então que ouvi latidos de cães e fiquei ainda mais assustada. Descansei minha cabeça em seu peito.

Mas ele não parecia ter medo. Nathanael nunca teve medo de nada, nem de ninguém.

"Cassy, me prometa que será feliz... Me prometa que fará suas próprias escolhas, me prometa que vai continuar tendo esse coração puro" — disse Nathanael, enquanto eu derramava mais lágrimas.

Com um nó na garganta, não consegui responder, apenas vi seu sangue escorrendo sem parar.

Enquanto eu me assustava mais com os latidos dos cães, embora eles ainda estivessem longe, Nathanael segurou minha mão e me fez olhar em seus olhos.

"Não foi culpa sua, Cassy..." — disse ele, enquanto lutava para manter os olhos abertos — "eu te amo, irmã, por favor, saia daqui e me deixe ser o seu herói pela última vez."

"Nathanael, por favor, temos que..." — ele não me deixou terminar de falar e se manteve em pé, mesmo estando gravemente ferido.

Olhando nos meus olhos, ele me entregou a única arma que tinha consigo.

"Você precisa correr o mais rápido que conseguir..."

O quê?

Ele quer que eu vá embora?

Ele quer que eu o abandone nesse estado?

"Mas eu não quero te deixar para trás" — falei, com a voz embargada pelo choro, e ele sorriu e beijou minha testa.

"Você jamais vai me deixar, estarei com você para sempre, Cassy... nem que seja apenas em sua mente."

Pela primeira vez na vida, ele chorou. Vi suas lágrimas descendo e ele não tinha mais aquele sorriso encantador...

"Eu te amo, Cassy... para sempre" — disse ele.

"Irmãozinho... eu não quero ir, eu não quero."

Implorei para que ele me deixasse ficar e morrer com ele, mas, como sempre, ele me convenceu, e eu acabei o deixando para trás.

Enquanto corria pela minha sobrevivência, a única pessoa de coração nobre e de uma pureza muito além do que o submundo dos crimes jamais teve ficou para trás.

Por mim...

Nathanael Rossi, meu irmão mais velho e sucessor da máfia Rossi, ficou para morrer...

Eu corri, corri como se não houvesse amanhã, com o coração partido e chorando sem parar. Lembrei-me de todos os momentos felizes que passei com ele.

Nathanael, meu irmão... meu salvador, minha paz, ia me deixar para sempre.

E aquela Cassandra de coração nobre e sorridente já não existiria mais...

Ela se foi naquela noite, com ele e por ele...

Ele me salvou... mas mal sabia ele que, dali em diante, minha vida viraria um caos, onde as únicas coisas que eu receberia seriam dores, traumas, mágoas, abandono, solidão e, é claro...

Uma sede de vingança maior do que tudo nesta vida.

data de iniciação da postagem dos capítulos, 15 de dezembro.

2 - o inferno está vazio

Cassandra Rossi ❄️

Lamentos e mais lamentos, por que estou correndo?

Não há saída, Cassandra, nunca houve.

— Cassy?

Essa voz?... Esse apelido...

Virei para trás e, com emoção, avistei o meu irmão.

— Nathanael? — perguntei, chocada, e ele sorriu, abrindo os braços.

Estamos distantes um do outro, mas isso não é um problema, basta eu correr, não é? Igual àquele dia... correr sem parar.

Não, não pode ser... estive tão perto.

— Nathanael... — digo em voz baixa ao vê-lo desfigurado e sangrando muito.

Ele continuou sorrindo, mas depois caiu no chão...

— Nat, NAT! — grito por ele e me abaixo para encará-lo.

— Por que você se foi, Cassy...? Por que me deixou para trás?

Ele me perguntou e minhas mãos começaram a tremer.

Do que ele está falando? Foi ele quem me disse para correr.

Eu só fiz o que ele mandou... não é?

— Você é uma péssima pessoa, foi culpa sua, culpa sua, Cassandra.

— Não, eu não queria aquilo — falei enquanto lágrimas desciam pelo meu rosto.

— Você foi uma covarde e me abandonou lá... Eu te odeio, Cassandra.

Cassandra?

Ele nunca me chamou assim, eu sempre fui a Cassy para ele...

— É culpa sua, sua, SUA!

— NÃO! — com o coração acelerado, olho ao redor do que me parece ser o meu quarto.

Então? Foi tudo um sonho?

Levo uma das minhas mãos ao peito e sinto as batidas aceleradas do meu coração.

Fecho os olhos e respiro fundo.

— Fique calma, Cassandra — falo comigo mesma antes de levantar da cama e ir até a janela.

Abro a janela e respiro o ar puro da manhã.

Só assim consigo me acalmar.

Mas esses pesadelos sempre voltam... sempre me deixam aflita.

— Mas você foi a culpada no final das contas, Cassy.

Um dos meus pensamentos intrusos apareceu em minha mente e eu tentei não me afetar com isso.

Hoje completa 16 anos desde a morte de Nathanael... E, embora isso faça tanto tempo, ainda me culpo pelo que aconteceu.

Talvez, se eu não tivesse o deixado para morrer ao invés de ajudá-lo, ele estaria aqui.

Mas eu obedeci e fui embora... E ele também não cumpriu o que me prometeu.

Ficar vivo...

Me assusto com as batidas na porta e corro para abri-la.

— Bom dia, chefe — disse uma das empregadas da mansão.

— Bom dia — respondo sem ânimo.

Ela entrou em meu quarto, como todos os dias, para fazer a faxina e garantir que tudo estivesse limpo.

Vou até o meu armário e pego uma toalha para ir tomar banho.

Mas, assim que me tranco no banheiro, ouço a voz da minha mãe e presto atenção.

— Esteja pronta daqui a meia hora, temos uma reunião importante com os Moretti. Espero que não tenha esquecido disso?!

Ouço ela dizer e abro a porta novamente.

— Não, eu não esqueci. Inclusive, estou indo tomar banho agora, então, se puder, saia do meu quarto.

Respondo, e ela me olha com desdém.

— Cuidado com a forma como fala comigo, sua bastarda.

Sorri pelo canto da boca.

Bastarda... é assim que ela se refere a mim, desde que Nathanael se foi.

Mas, diferente dos primeiros anos, agora eu não sinto mais nada.

Não tenho sentimentos e nem os sinto mais.

Amor? Dor?

São apenas palavras vazias no meu modo de vida.

— Mas sem a bastarda aqui, você não continuaria tendo essa vida de glamour. Então, se não for pedir muito, saia do meu quarto agora.

— Tudo seria mais fácil se Nathanael ainda estivesse aqui.

Fecho os lábios e a encaro.

— Foi culpa sua que ele se foi. Se tivesse ficado ao lado dele e lutado com ele, meu príncipe ainda estaria aq...

Não deixo ela terminar e dou um tapa em seu rosto.

Quem ela pensa que é?

Ela acha que foi fácil para mim?

Que a morte dele não me afetou?

Que não dói saber que ele morreu ao me salvar?

— SAIA DO MEU QUARTO AGORA, PORRA!

Grito, e ela continuou sem reação, então eu mesma a retirei do meu quarto.

— E você? — chamei pela empregada. — Saia daqui também, merda.

Apressadamente, ela saiu do meu quarto, e eu soquei a parede com tanta força que acho que quebrei a parede.

Mas lembram o que eu disse?

Eu não sinto mais nada, apenas vivo.

Fui ao banheiro e fiz minha higiene.

[...]

Me encaro no espelho depois de ter me arrumado toda para essa tal reunião.

Como todos os dias, me vesti de preto. Pois esta é a cor que representa o mundo em que eu vivo.

Deixei os meus cabelos negros soltos e passei um pouco de batom vermelho.

Quando Nathanael morreu, eu passei a ser a única herdeira da máfia Rossi. Mesmo contra a vontade dos meus pais, obtive o direito absoluto à sucessão, pois Nathanael havia decretado que, caso ele viesse a morrer, quem ocuparia o lugar dele seria eu.

E durante meus anos de treinamento para estar à altura desse imenso desafio, meus pais tentaram de tudo para que eu abandonasse a herança e desse meu título a um dos meus primos.

E vocês nem imaginam qual era o principal argumento deles para que eu desistisse de tudo:

Ser mulher!

Pois é, para eles, uma mulher nunca deveria estar na posição em que estou.

Minha própria mãe cuspiu na minha cara que, se Nathanael não tivesse me deixado o legado da herança, hoje eu estaria casada à força com um dos nossos aliados ou até mesmo com um dos nossos inimigos mortais.

Tudo dependeria da raiva que ela sentiria no dia em que esse suposto casamento arranjado acontecesse.

Acho que foi por isso que Nathanael me deu a liderança da família, pois ele era o único que acreditava em mim e o único que tinha o coração puro para entender que eu jamais estaria feliz em um casamento forçado com alguém que eu não escolhi por amor.

Mas tudo isso teve um preço... Por conta da minha rebeldia, eu nunca tive amigas, pois as máfias rivais temiam que eu forjasse uma rebelião entre as mulheres, para que elas se rebelassem e recusassem os casamentos oferecidos por eles.

Mesmo que eu jamais tenha tido uma amiga, vários homens vieram me cortejar, porque, infelizmente, eu sou uma mulher formosa.

Maldito seja o dia em que me tornei uma mulher tão atraente, por isso, os homens acham que sou fácil e burra.

Além de me fazerem ofertas indecentes e piadas de muito mau gosto.

Só que tudo mudou no dia em que matei um dos imbecis que tentou me beijar à força em um dos bailes de máscaras da máfia.

Me lembro daquele dia, cortei a garganta dele com uma das minhas adagas logo depois que ele tocou nos meus seios.

E, depois daquele dia, os idiotas pararam de me assediar, pois, caso contrário, virariam cinzas e queimariam no fogo do inferno antes da hora.

Mas por causa disso, ganhei vários inimigos, e muitos dos nossos aliados nos abandonaram.

Mas, no final, isso não importa. Eu sozinha derramei mais sangue do que Nathanael. Sabe por quê?

Porque, diferente dele, eu não penso duas vezes antes de tirar a vida de quem estiver no meu caminho.

Se dependesse de mim, eu mandava todos para o inferno.

Mas, por mais inacreditável que pareça, o inferno está vazio, pois todos os demônios estão vagando em terra seca.

E eu?

Sou o pior de todos.

Iniciação da postagem dos capítulos 15 de dezembro.

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