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A Marca da Fênix

capítulo 1

prólogo

Sofia Rossi

Uma jovem de 20 anos, com olhos azuis intensos que refletem uma profunda melancolia e uma alma ferida pela tragédia. A morte da mãe a deixou frágil e vingativa, e a sua busca por justiça a consome completamente. Sofia é uma mulher forte e independente, mas a dor a tornou uma sombra de si mesma.

Marco Valente

Um homem de poder e perigo, chefe de uma das famílias mafiosas mais poderosas da Itália. Marco é frio, implacável e inabalável, um líder nato que controla o seu império com um punho de ferro. Ele é guiado pela razão e pela sede de vingança, e não tem lugar para emoções em sua vida.

Clara Bellini

A melhor amiga de Sofia, uma mulher cheia de energia e otimismo. Clara é alegre, contagiante e sempre pronta para alegrar o dia da amiga. Apesar de não compreender a dor de Sofia, ela é uma fonte de apoio e amor incondicional.

Luca Visconti

O braço direito de Marco, um soldado fiel e perigoso. Luca é um homem de confiança, sempre pronto a executar as ordens de Marco, sem questionar. Ele é um homem de poucas palavras, mas sua lealdade é inabalável.

As suas vidas estão destinadas a se cruzar em um labirinto de intrigas e perigo. A sombra da vingança irá assombrá-los, e eles terão que escolher se vão se deixar levar pela escuridão ou se vão tentar encontrar um caminho para a luz.

O telefone tocou, interrompendo o silêncio do quarto de Sofia. Ela estava sentada na cama, olhando para a cidade que se espreguiçava sob os raios de sol da manhã. Nova York era o seu refúgio, o lugar onde ela tinha construído uma vida nova, mas o passado a assombrava incansavelmente.

Ela atendeu o telefone, a voz de sua tia Maria tremendo em sua orelha, uma onda de frio que a gelou por inteiro.

"Sofia, minha querida... Eu sei que é difícil... mas eu preciso te dizer... A sua mãe..."

A voz de sua tia se perdeu em um soluço abafado. Sofia sentiu um nó na garganta, e os seus olhos se encheram de lágrimas.

"O que aconteceu, tia? O que aconteceu com a minha mãe?", Sofia conseguiu perguntar, sua voz quase inaudível.

"Ela... ela foi assassinada, minha querida... Ela foi assassinada... "

As palavras da tia ecoaram no seu ouvido, como um grito assustador que a despertava para uma realidade cruel. Sofia sentiu o chão se abrir sob seus pés, a dor a envolver como uma neblina densa.

"O que aconteceu? Quem fez isso?", Sofia perguntou, sua voz quase um sussurro.

"O seu padrasto... Ele tinha uma dívida com a máfia. Eles foram buscar o dinheiro dele, e como ele não tinha... " A voz de sua tia se engasgou, um soluço abafado interrompeu as palavras.

Sofia se sentia desolada. Ela havia escolhido os Estados Unidos como um refúgio da dor que carregava, mas o passado a tinha alcançado com toda a sua crueldade.

"Tia... eu preciso voltar para casa."

"Eu sei, minha querida. Eu estou aqui para te ajudar."

Sofia desligou o telefone e se afundou na cadeira, as lágrimas a inundando. A vida que ela tinha construído em Nova York se desfez como um castelo de areia sob a maré alta. Ela precisava voltar para Itália, para se despedir da mãe e para enfrentar o mundo cruel que a havia deixado órfã.

Sofia arrumou as suas coisas e voltou para a Itália. Os cinco meses que se seguiram foram uma neblina de dor e desespero. A vida tinha perdido o seu brilho, e ela se sentia presa em um labirinto sem saída.

A Itália parecia mais sombria agora, as ruas de Roma não eram mais cheias.

capítulo 2

A cidade de Roma era um labirinto de ruas estreitas e escuras, com uma atmosfera sombria que parecia refletir a dor que assolava o coração de Sofia. Ela caminhava pelas ruas sem rumo, seus pensamentos perdidos em um turbilhão de emoções conflitantes.

As lembranças da sua mãe a assombravam incansavelmente. A sua morte havia sido um golpe brutal que a havia deixado sem esperança. Sofia se recusava a acreditar que a sua mãe tinha morrido em vão. Ela queria justiça, ela queria vingança.

Cinco meses haviam se passado desde que ela havia voltado para a Itália, e a cada dia que passava, a sua sede de vingança se intensificava.

Sofia se sentia perdida em um mundo que não lhe pertencia mais. Ela havia deixado para trás os seus sonhos de se tornar uma atriz em Nova York, e a sua vida estava em cacos. A morte da mãe a havia despojado de tudo que ela amava.

A Itália parecia mais sombria agora, as ruas de Roma não eram mais cheias de vida e cor. Para Sofia, a cidade era um reflexo da sua própria alma, uma neblina de tristeza e desespero.

Sofia entrou em um bar na esperança de esquecer a sua dor por alguns minutos. Ela pediu um copo de vinho tinto, mas a bebida não conseguia abafar o ruído dos seus próprios pensamentos.

"Sofia, é bom te ver de novo", uma voz familiar a interrompeu.

Sofia se virou e viu Clara, sua melhor amiga de infância, com um sorriso contagiante.

"Clara, é bom te ver", Sofia disse, tentando fingir um sorriso.

"Você está bem?", Clara perguntou, com um tom preocupado. "Você está muito quieta hoje."

"Estou bem", Sofia respondeu, tentando esconder o seu desespero.

"Você precisa sair um pouco dessa toca de leão. Você está se afogando na tristeza! Eu sei que é difícil perder a sua mãe, mas a vida continua", Clara disse, com a sua energia inabalável.

Sofia suspirou. Era difícil se desprender da dor que a assombrava, mas ela sabia que Clara tinha razão. Ela precisava voltar a viver, mesmo que fosse por um momento.

"Clara, eu... eu não sei o que fazer", Sofia disse, sua voz quase inaudível.

"Você vai ficar bem", Clara disse, pondo a mão sobre o braço de Sofia. "Você tem que se fortalecer. Você tem que seguir em frente."

Sofia se sentiu tocada pelas palavras da amiga. Ela sabia que Clara tinha razão, mas era difícil se desprender da dor que a encobria.

"Clara, eu quero justiça para a minha mãe. Eu quero vingança", Sofia disse, sua voz quase um sussurro.

Clara olhou para Sofia com os olhos cheios de compreensão. Ela sabia que a dor da amiga era profunda e inabalável.

"Eu sei, Sofia. Eu entendo. Mas você não pode deixar que a vingança a consuma. Você tem que viver a sua vida."

"Eu não sei como viver a minha vida sem a minha mãe", Sofia disse, as lágrimas a inundando.

"Você vai encontrar o seu caminho. Você é forte, Sofia. Você vai superar isso", Clara disse, com um tom firme e carinhoso.

Sofia se sentiu um pouco mais forte após as palavras de Clara. Ela sabia que tinha que encontrar uma maneira de seguir em frente, mas a sua busca por justiça a consumia.

"Clara, você está indo para a inauguração da nova boate hoje à noite?", Sofia perguntou, tentando mudar de assunto.

"Sim, vou com alguns amigos. Você vai vir?", Clara perguntou, com um sorriso tímido.

Sofia hesitou em aceitar o convite. Ela não se sentia à vontade para se divertir, mas ela sabia que precisava sair de casa e se distrair um pouco.

"Tudo bem, Clara. Eu vou com você", Sofia disse, tentando fingir um sorriso.

Clara ficou feliz com a decisão da amiga. Ela sabia que Sofia precisava de uma distração, e esperava que a noite na boate a ajudasse a se sentir melhor.

No dia seguinte, Sofia se arrumou com cuidado, tentando esquecer a dor que a assombrava. Clara estava animada, e Sofia tentava se contagiar com o seu otimismo.

"A boate é uma das mais famosas de Roma. O Marco Valente é um dos sócios", Clara disse, com um brilho nos olhos. "Você já ouviu falar dele? Ele é um cara super rico e bonito."

Sofia não tinha interesse em homens ricos e bonitos. Ela estava completamente absorvida pela sua dor, e não conseguia pensar em nada além de vingança.

capítulo 3

O ar frio da manhã se misturava com o cheiro de café forte na cozinha de Marco. Ele se movia com uma precisão incomum, seus movimentos eram rápidos e controlados, como se fosse um predador em busca de sua presa. Ele se serviu de café, seu olhar fixo na cidade que se espreguiçava sob os primeiros raios de sol.

Marco era o chefe de uma das famílias mafiosas mais poderosas da Itália. O seu nome era sinônimo de poder, respeito e medo. Ele havia herdado o império do pai após a sua morte, e o seu coração estava marcado pela dor da perda e pela sede de justiça.

A sua infância havia sido marcada pela tragédia. Ele tinha perdido a mãe quando era uma criança, vítima de um ataque da máfia rival. A dor o tinha transformado em um homem frio e implacável, e ele tinha se tornado o chefe da família mafiosa, juramento de vingança que o acompanhava desde então.

A busca por justiça o havia consumido. Ele passava os dias mergulhado em relatórios de inteligência, planejando as suas próximas jogadas. As suas ações eram calculistas e impiedosas. Ele não hesitava em usar a violência para alcançar os seus objetivos, e a sua reputação o antecedia como um vento frio.

Marco não era um homem que se deixava levar pelas emoções. Ele era guiado pela razão e pela sede de vingança. Marco era uma arma perfeita, forjada no fogo da dor e da traição. Ele não tinha amigos, não tinha amor, não tinha nada além da sua missão: vingar a morte da sua mãe.

A cidade de Roma era a sua prisão e o seu palco. Ele era o rei do seu próprio inferno.

Ele tinha um braço direito, Luca, um homem de confiança que o acompanhava desde a sua juventude. Luca era um soldado fiel, sempre pronto a executar as ordens de Marco, sem questionar.

"Bom dia, Marco. Já preparei tudo para a reunião com os outros chefes." Luca disse com um tom respeitoso.

Marco assentiu com a cabeça, sua expressão impassível. Ele não gostava de reuniões, mas sabia que eram essenciais para manter o seu império unido. Ele tinha que se manter vigilante, pois os seus inimigos estavam sempre à espreita.

"Vamos para a sede", Marco ordenou, sua voz firme e sem emoção.

Ele saiu da mansão, entrando em um carro preto e blindado que o levou para a sede da família mafiosa. A sede era um edifício imponente, localizado em um bairro exclusivo de Roma. Ele era o seu centro de operações, o lugar onde ele controlava o seu império e planejava as suas próximas jogadas.

Marco entrou na sede e foi recebido com respeito e obediência por todos os seus subordinados. Ele se dirigiu para a sua sala, um ambiente amplo e frio, com uma mesa de madeira maciça e uma vista panorâmica da cidade.

Ele se sentou em sua cadeira de couro e começou a analisar os relatórios que Luca lhe apresentou.

"Marco, há um novo caso de assassinato. A vítima é uma mulher, e o marido é um homem com dívidas com a máfia. A família dela está pedindo justiça." Luca disse, com um tom sério.

Marco analisou os documentos com um olhar frio e implacável. Ele não demonstrava emoção, mas a informação o intrigava. Ele não era um homem que se deixava levar pelas emoções, mas a justiça era um valor importante para ele.

"Que tipo de dívida?" Marco perguntou, sua voz grave e ameaçadora.

"O homem tinha uma dívida de jogo. Ele perdeu muito dinheiro e não conseguiu pagar." Luca respondeu.

Marco balançou a cabeça em sinal de desaprovação. Ele não tolerava a fraqueza. Ele não tolerava a falta de controle.

"A máfia não está envolvida nesse assassinato?", Marco questionou, sua voz firme e sem emoção.

"Não, Marco. Segundo as informações que temos, o crime foi cometido por um assassino contratado. A família da vítima está convencida de que a máfia está envolvida, mas não há provas." Luca explicou.

Marco pensou por um momento, seu rosto imutável como uma máscara. Ele não era um homem que se deixava levar pelas emoções, mas ele não conseguia ignorar a injustiça.

"Vamos investigar o caso", Marco ordenou, sua voz firme e sem emoção. "Vamos descobrir a verdade."

"Sim, Marco", Luca respondeu, com um tom respeitoso.

Marco sabia que a vida na máfia era perigosa e imprevisível. Ele havia aprendido isso desde cedo, quando tinha perdido a mãe. Ele não tinha amigos, não tinha amor, não tinha nada além da sua missão: vingar a morte da sua mãe e controlar o seu império.

Ele era uma arma perfeita, forjada no fogo da dor e da traição. Ele não hesitava em usar a violência para alcançar os seus objetivos, e a sua reputação o antecedia como um vento frio.

Marco se levantou e se dirigiu para uma porta secreta que o levava a um quarto escondido no subsolo da sede. Era um quarto frio e úmido, com as paredes cobertas de manchas de sangue.

Marco entrou no quarto com um passo firme, sua expressão imutável. Ele tinha usado esse quarto muitas vezes para se vingar dos seus inimigos, para descontar toda a sua raiva e a sua dor.

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