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Sob a Neve, Fogo - Contos Eróticos de Natal

Conto I - A Cabana

 — SEJAM BEM-VINDOS.

🔥 APENAS UM AVISO, SE VOCÊ FOR CONSERVADORA, ESSA LEITURA NÃO É PARA VOCÊ, SERÃO APENAS CONTOS ERÓTICOS.🔥🔞🥵

Espero que aproveitem a leitura.

Leiam em modo noturno os seus olhos agradecem.

Boa leitura e não se esqueçam de curtir e comentar, é muito importante para nós autores📚😍

...A Cabana — Parte I...

Richard, Mayla e Jason.

As cabanas estavam estrategicamente posicionadas ao redor de uma lareira central que aquecia a todos após um dia exaustivo nas montanhas. Era uma tradição da empresa levar os funcionários para um retiro no final do ano, uma tentativa de transformar números e metas em vínculos e memórias.

Mayla estava diante da janela, observando os flocos de neve que caíam incessantes, enquanto segurava uma taça de vinho que parecia menos convidativa do que a atmosfera ao redor. A música, baixa e refinada, preenchia os cômodos, enquanto risadas e conversas animadas ecoavam da cabana principal, onde os outros funcionários se reuniam. Jason, seu marido e colega de trabalho, havia saído minutos antes para pegar mais vinho, deixando-a sozinha por um breve instante.

Quando a porta se abriu novamente, Mayla se virou com um sorriso automático, esperando ver Jason. Mas não era ele.

Richard, o chefe deles, entrou sem cerimônia, sacudindo os ombros para tirar os flocos de neve de sua jaqueta grossa. Alto, charmoso e com uma confiança quase tangível, ele olhou para Mayla com um sorriso carregado de intenções.

— Espero não estar interrompendo, Mayla — disse ele, aproximando-se.

— Não, claro que não, Richard. Jason saiu um instante. Posso ajudá-lo com algo? — Ela sentiu as palavras saírem, mas estava mais focada no olhar predador que ele lançava sobre ela, analisando-a sem pressa.

— Na verdade, estou aqui por algo mais... específico. — Richard colocou as mãos nos bolsos, um gesto aparentemente casual, mas que não mascarava a tensão no ar.

Antes que ela pudesse perguntar o que ele queria dizer, Jason entrou com uma garrafa de vinho e parou ao perceber a presença de seu chefe.

— Richard, o que houve? — perguntou Jason, a expressão cautelosa.

Richard apenas sorriu, pegando a garrafa das mãos de Jason e colocando-a sobre a mesa. Ele virou-se para os dois, e então falou, direto:

— Vocês dois têm algo que me fascina. Algo que me intriga. Uma química única... e não estou falando de trabalho.

Mayla arqueou uma sobrancelha, enquanto Jason dava um passo para trás, desconcertado.

— O que você quer dizer? — Jason perguntou, sem esconder o nervosismo.

— Quero dizer que acho que podemos aproveitar este Natal de forma... diferente. Três adultos consentindo em quebrar as regras.

Houve um silêncio pesado, enquanto os olhos de Mayla iam de Jason para Richard, a adrenalina crescendo em seu peito.

— Está louco? — Jason riu nervosamente, mas não havia convicção em sua voz.

Richard ignorou o protesto. Seus olhos estavam fixos em Mayla, que parecia estar presa em uma batalha interna. Algo em sua postura a traía — talvez o rubor em suas bochechas ou o modo como mordia o lábio inferior sem perceber.

— Estou louco, sim, mas talvez vocês também estejam. A pergunta é: estão dispostos a descobrir até onde essa loucura pode levar?

Mayla sentiu Jason colocar a mão em sua cintura, como se quisesse protegê-la. Mas havia algo nele que parecia titubear, como se a oferta de Richard fosse uma provocação que ele não tinha certeza se rejeitaria.

O fogo na lareira estalava alto, e a tensão na sala parecia refletir as chamas dançantes.

— E se... aceitarmos? — Mayla perguntou, quebrando o silêncio e surpreendendo até a si mesma.

Richard sorriu, um sorriso lento e satisfeito. Ele se aproximou, reduzindo o espaço entre eles, até que o calor de seus corpos fosse mais intenso do que qualquer lareira.

— Então, prometo que este será o Natal mais inesquecível de suas vidas.

Conto I - A Cabana

...A Cabana — parte II...

O silêncio que seguiu parecia mais denso que o ar gelado do lado de fora. A proposta de Richard pairava no ambiente, como se houvesse materializado algo que estava oculto entre os três. Jason ainda tinha a mão na cintura de Mayla, mas sua tensão era evidente. Ela, por outro lado, parecia contemplar o convite, o olhar fixo no chefe, que não desviava a atenção.

— Mayla... — Jason começou, mas sua voz vacilou. Ele sabia que a chama que brilhava nos olhos da esposa não era de constrangimento. Era curiosidade.

Richard inclinou-se, tirando os poucos centímetros de espaço que separavam seu rosto do dela. Sua voz era baixa, grave, como um desafio sussurrado.

— Estou errado ao pensar que você gosta de explorar... limites? — Jason disse esboçando um sorriso cínico.

O rubor no rosto de Mayla se intensificou, mas ela não recuou. Na verdade, inclinou-se levemente em sua direção, como se atraída por uma força invisível.

Jason fechou os olhos por um momento, tentando ordenar os pensamentos. Ele e Mayla tinham um casamento sólido, mas, secretamente, ele sabia que os desejos da esposa eram mais profundos do que ele tinha coragem de admitir. Ele sentiu o peito apertar, dividido entre a hesitação e a excitação que começava a pulsar.

— Você realmente acha que pode entrar aqui e... — Jason começou, mas sua frase morreu quando Mayla levou um dedo aos lábios dele, pedindo silêncio.

— Por que não ouvimos o que ele tem em mente? — ela sugeriu, a voz tão suave quanto as chamas na lareira.

Richard deu um passo para trás, o sorriso agora mais controlado, mas ainda carregado de provocação.

— Nada complicado, apenas uma noite para nos conhecermos... de outra forma. Eu respeito limites, mas sei quando eles precisam ser quebrados.

Mayla trocou um olhar com Jason. Ele estava inquieto, os músculos tensos, mas ela sabia o que ele estava pensando. Era um território desconhecido, perigoso, mas... tentador para ela.

— Jason? — ela perguntou, testando os limites dele também.

Ele respirou fundo e desviou o olhar, o peso da escolha pressionando-o. Finalmente, voltou-se para ela.

— Se é isso que você quer, Mayla, eu confio em você, vamos vê no que isso vai dá!

Richard observava a troca com interesse, como um predador que via suas presas se aproximarem por vontade própria. Ele estendeu a mão para Mayla, um gesto simbólico, e ela aceitou, os dedos dele quentes contra os dela.

— Vamos começar com algo simples, — disse Richard, puxando-a levemente para mais perto. Seus olhos se voltaram para Jason. — Por que não deixa Mayla me acompanhar até o cômodo ao lado? Darei toda a atenção que ela merece... enquanto você decide até onde está disposto a ir.

Jason hesitou, mas Mayla apertou a mão dele em um gesto tranquilizador antes de seguir Richard. Quando ela atravessou a porta para o outro cômodo, o coração de Jason disparou. Ele estava lutando contra uma mistura de ciúme, desejo e curiosidade — emoções que o confundiam e excitavam na mesma medida.

Conto I - A Cabana

...A Cabana — Parte III...

A porta se fechou suavemente atrás de Mayla e Richard. No novo cômodo, menor e mais íntimo, a lareira era a única fonte de luz, lançando sombras dançantes nas paredes de madeira. Richard largou o casaco pesado sobre uma poltrona e se aproximou, seus movimentos calculados, como um gato rondando sua presa.

Mayla sentiu o calor no rosto aumentar, mas não era por causa da lareira. Havia algo em Richard — a forma como ele a olhava, como se pudesse despir não apenas suas roupas, mas também suas reservas, algo que ela nunca notou antes.

— Você gosta do perigo, Mayla? — Ele perguntou, sua voz grave preenchendo o silêncio.

Ela arqueou uma sobrancelha, fingindo mais confiança do que sentia.

— Talvez.

Richard sorriu, satisfeito com a resposta. Ele chegou ainda mais perto, seus dedos roçando a lateral do braço dela, enviando arrepios por sua pele.

— Então me diga... por que me deixou trazê-la aqui?

Mayla abriu a boca para responder, mas a verdade era que ela mesma não sabia ao certo. Talvez fosse a curiosidade, ou talvez algo nela quisesse testar até onde o desejo poderia levá-la.

Antes que ela pudesse encontrar as palavras, Richard inclinou-se, sua mão deslizando até a curva de sua cintura. Ele parou quando seus rostos estavam a poucos centímetros de distância, os olhos fixos nos dela, esperando um sinal.

— Eu trouxe você aqui porque sei que está cansada da mesmice. Do previsível. — Sua voz era um sussurro agora, cada palavra carregada de intenção. — E eu posso te dar o que você realmente quer.

Mayla sentiu sua respiração acelerar, as palavras dele reverberando em sua mente. Ela não respondeu com palavras, mas não se afastou quando ele finalmente fechou a distância entre eles, seus lábios encontrando os dela em um beijo intenso e confiante.

No início, ela hesitou, mas a urgência dele era contagiante, despertando algo dentro dela que há muito tempo estava dormente. As suas mãos subiram até o peito dele, os dedos explorando o tecido macio da camisa enquanto ele aprofundava o beijo.

Do outro lado da porta, Jason caminhava de um lado para o outro, sua mente em um turbilhão. Ele havia concordado, mas agora que estava sozinho, os pensamentos não o deixavam em paz. Como poderia assistir a sua esposa se entregar a outro homem? Ainda assim, havia algo na situação que ele não podia negar: a ideia de quebrar os limites, de explorar territórios que nunca havia considerado, fazia seu sangue ferver e a curiosidade aumentar.

Ele parou diante da porta, o coração acelerado. Não sabia o que estava acontecendo lá dentro, mas a incerteza era tão excitante quanto aterrorizante. Ele respirou fundo, a mão hesitando na maçaneta.

Dentro do quarto, Richard afastou os lábios dos de Mayla apenas o suficiente para sussurrar contra sua pele.

— Ele está do outro lado, ouvindo tudo. Aposto que está se perguntando se vai entrar ou apenas esperar que você volte para ele, depois que eu te fod*r.

As palavras enviaram uma onda de adrenalina por Mayla. Ela olhou para Richard, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e desafio.

— Talvez devêssemos deixá-lo decidir.

Richard sorriu, admirado com a ousadia dela. Ele recuou ligeiramente, oferecendo a ela o controle.

— O que você sugere?

Mayla endireitou-se, tentando ignorar a forma como o corpo ainda tremia com a intensidade do momento. Com passos lentos, ela foi até a porta e a abriu. Jason estava do outro lado, surpreso e, ao mesmo tempo, aliviado por vê-la.

— Está tudo bem? — ele perguntou, a voz baixa.

Mayla não respondeu imediatamente. Em vez disso, segurou a mão dele e o puxou para dentro do quarto. Jason resistiu por um momento, mas a determinação nos olhos dela o fez ceder.

— Não quero que você fique de fora, — Mayla disse, guiando-o até onde Richard estava.

Jason lançou um olhar rápido para Richard, que permanecia calmo e seguro de si, como se já esperasse esse desfecho. A tensão na sala era quase palpável, e Jason percebeu que estava prestes a atravessar um limiar que nunca imaginara cruzar.

Mayla posicionou-se entre os dois homens, seu olhar alternando entre eles.

— Este Natal é sobre nós três. E eu quero que aproveitemos isso juntos.

Jason prendeu a respiração, enquanto Richard dava um passo à frente, estendendo a mão para ele, não como um chefe, mas como um homem convidando outro a compartilhar um momento único. Jason hesitou, mas, finalmente, aceitou o gesto, dando início a algo que nenhum deles jamais esqueceria.

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