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Dominic Salvatore – O Mafioso e a Modelo

INÍCIO

Bem-vindos!

Antes de tudo, gostaria de dizer que este é meu primeiro livro no gênero de máfia. Fiz muitas pesquisas e me sinto preparada para embarcar nessa jornada. Espero que vocês possam se conectar com a história e os personagens tanto quanto eu.

Meu objetivo é criar uma série que contará a história de cada um dos cinco irmãos Salvatores, dedicando um livro a cada um deles. Porém, vamos focar primeiro no primogênito, Dominic, o mais velho. Ele carrega o peso das responsabilidades da família e tem uma história cheia de intensidade, mistério e desafios.

Aviso de gatilhos: Este livro pode conter cenas de violência, temas sensíveis e situações que podem ser desconfortáveis para alguns leitores, sexo explícito, bebidas alcoólicas e palavras de cunho sexual e baixo calão.

...Desejo a vocês uma ótima leitura!...

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..."A máfia prospera onde a lei falha, impondo sua própria justiça nas sombras."...

Capítulo 01

...seis meses atrás......

O salão estava lotado. Ricos, famosos, e aqueles que fingiam pertencer ao círculo fechado de Hollywood se misturavam em uma dança de sorrisos falsos e conversas calculadas. Eu não estava ali por nenhum deles. Minha presença no lançamento do filme era um pretexto, mais um movimento no tabuleiro para manter as aparências.

Então eu a vi.

Camille Spencer. A estrela da noite.

Ela não precisava do vestido brilhante que abraçava suas curvas ou do colar cravejado de diamantes para chamar atenção. Camille tinha algo que nenhuma joia podia comprar: magnetismo. A forma como ela movia os lábios ao falar com um grupo de diretores, como lançava olhares controlados mas intensos, como ria de algo que provavelmente não achava engraçado. Era tudo encenado, e ainda assim, irresistível.

Eu deveria tê-la ignorado. Me manter distante, como sempre faço com esse tipo de mulher. Glamour e perigo não se misturam bem, e meu mundo é feito de sombras, não de luzes de câmera. Mas naquela noite, algo dentro de mim decidiu que, só por uma vez, eu poderia ceder.

Aproximei-me dela quando vi uma brecha, bem no instante em que ela se afastava do grupo para pegar uma taça de champanhe.

— Você é bonita só nas sextas-feiras?

─ Mas hoje não é sexta...

─ Ah, entendi, então você é bonita todo dia!

Porra.

Eu já devia ter bebido demais para estar dando uma cantada barata numa mulher como ela. Normalmente, são elas que vêm até mim, e nunca precisei me esforçar muito para levar alguém para minha cama. Mas essa aqui... Camille era linda pra cacete, e se ela recusasse minha companhia, só haveria uma explicação: péssimo gosto.

Meu ego gritou para eu recuar, mas uma parte de mim — talvez a mais idiota e impulsiva — se recusou a ouvir. Foda-se. Se eu me arrepender amanhã, pelo menos terei algo para lembrar. Hoje, eu vou ter essa mulher.

...[...]...

Duas horas depois, estou num quarto de hotel, minha boca colada à de Camille. O gosto do champanhe ainda estava em seus lábios, misturado ao calor da nossa pressa. Seus saltos, altos demais para qualquer mortal, quase a fazem tropeçar, mas meu aperto firme em sua cintura a mantém no lugar. Não foi difícil chegar até aqui.

Ficamos nos encarando pelo resto da festa, num jogo silencioso que eu sabia que ia vencer. Depois, uma conversa rápida — seis minutos exatos, porque eu contei. Foi o suficiente para acertarmos o que ambos já sabiam. Pegamos o elevador e subimos direto para a cobertura.

Agora, ela está na minha frente, e eu a empurro na cama com o cuidado exato: nem tão forte a ponto de machucá-la, nem tão suave para que não pense que sou um amador. Ela cai de costas no colchão, rindo, um som rouco que faz meu sangue ferver.

Dou um passo para trás, encarando o espetáculo à minha frente. Camille é um caos delicioso: a maquiagem ainda impecável, exceto pelo batom vermelho, agora borrado nos cantos da boca. O vestido apertado, que molda cada curva como uma segunda pele, desceu um pouco, revelando o início dos seios perfeitamente esculpidos. O penteado elaborado desmoronou, e seus cabelos loiros caem como uma cascata desalinhada pelos ombros.

Ela é um desastre luxuoso. E, porra, que desastre gostoso.

— Vai ficar me encarando ou vai me comer, Dominic? — A voz dela era uma provocação deliciosa, um desafio que eu estava mais do que pronto para aceitar.

— Ah, lindinha, quando eu te comer, você não vai implorar para eu parar, certo?

— Pode crer que não. — Ela sorriu de lado, aquele sorriso que era pura tentação, uma promessa de caos e prazer.

Sem pressa, tirei seus saltos e os joguei para o lado, sentindo suas pernas se relaxarem sob o toque das minhas mãos. Meu olhar estava preso ao dela enquanto minha língua subia lentamente pelas curvas definidas de suas pernas, levando o vestido junto. E então, lá estava a surpresa: a safada não usava nada por baixo além de uma calcinha minúscula, quase decorativa.

Eu não desvie o olhar de suas íris cinzentas, hipnotizantes, nem por um segundo. Tirei a peça delicada e a levei ao nariz, inalando o perfume quente de sua excitação. Camille riu, um som rouco e desarmante, enquanto se livrava das mangas do vestido, deixando-o amontoado no quadril.

Sem cerimônia, puxei o tecido restante para baixo, e ali estava ela, uma visão que beirava o inacreditável. Cada curva, cada detalhe do seu corpo era um convite à perdição. Meus olhos, azuis como gelo derretendo, deviam estar completamente dilatados. Não era apenas desejo; era um tipo de fascinação crua que fazia o sangue correr mais rápido.

— Acho injusto eu ser a única sem roupa aqui — provocou ela, inclinando a cabeça com aquele ar de desafio que me fazia querer tomá-la ali mesmo.

— Tá apressada, lindinha? — perguntei, deixando meu tom mais baixo, como se a controlasse pelo som da minha voz.

— Nem um pouco. Mas quero ver você também. — Ela levantou, ainda de joelhos na cama, e começou a desfazer minha camisa, botão por botão, os dedos ágeis mas sem pressa, aproveitando cada segundo.

Seu olhar subia para o meu de vez em quando, aquele sorriso malicioso ainda presente. Camille sabia exatamente o que estava fazendo. E eu sabia que estava prestes a perder o controle, exatamente como ela queria.

Assim que se livrou da minha camisa, os olhos de Camille deslizaram imediatamente para a cicatriz de tiro no meu ombro. Em seguida, seu olhar desceu até outra marca perto do meu umbigo. E isso porque ela ainda não tinha visto as duas nas minhas costas.

— O que foi isso? — perguntou, a voz misturando curiosidade e algo mais que eu não consegui decifrar.

Dei de ombros, casual.

— Eu fui do exército. — Mentira. Mas saiu com tanta naturalidade que ela nem piscou antes de acreditar.

Sem desviar os olhos dos dela, comecei a desafivelar meu cinto, o som do metal ecoando no quarto silencioso. Tirei as calças e depois a cueca box, deixando meu corpo completamente exposto. Camille me encarou, seus olhos cinzentos ganhando um brilho travesso enquanto desciam, fixando-se em mim como se eu fosse um presente embalado só para ela.

— Gostando da visão? — perguntei, a provocação evidente no meu tom.

Ela respondeu apenas com um sorriso e mordeu o lábio, o suficiente para me fazer perder qualquer traço de paciência. A joguei na cama novamente, sem cerimônia, e capturei sua boca num beijo faminto. O gosto dela era uma mistura perfeita de doçura e desafio, e eu sabia, naquele momento, que estava ferrado.

Camille virou a minha perdição a partir desse dia. Não porque ela era a mulher mais linda que eu já tinha visto — embora fosse —, mas porque, pela primeira vez, senti que estava diante de algo que eu talvez não pudesse controlar.

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Capítulo 02

...atualmente......

Eu cresci em Chicago, mas minhas raízes são italianas. Desde pequeno, ouvia histórias sobre honra, tradição e família, mas a verdade por trás dessas palavras eu só entendi aos oito anos. Foi nessa idade que descobri o que minha família realmente era.

Julian Salvatore, meu pai — se é que mereço chamá-lo assim —, era um mafioso. E não daqueles romantizados em filmes, com ternos caros e discursos sobre respeito. Ele era cruel, um homem de gelo. Tão cruel que, aos meus oito anos, matou uma pessoa bem na minha frente. Sem hesitar, sem demonstrar um pingo de remorso. O motivo? Porque eu não o obedeci.

Julian foi um péssimo pai em todos os sentidos. Bateria de ouro nos dedos, mas punho de ferro em casa. Batia na minha mãe sempre que algo o irritava, e eu era pequeno demais para fazer qualquer coisa. Até que não aguentei mais.

Crescer vendo minha mãe sofrer e os gritos ecoando na casa com quatro crianças pequenas foi o suficiente para me quebrar. Quando fiz dez anos, comecei a enfrentá-lo. Sabia que ia apanhar, mas preferia ser eu a levar as pancadas no lugar dela.

Quando ele morreu, eu tinha 22 anos. Ele foi assassinado em circunstâncias que ninguém conseguiu explicar direito, mas o impacto foi direto: seu trono caiu sobre os meus ombros. A partir dali, eu me tornei o novo Julian Salvatore, o líder.

Não foi por escolha. Ele tinha me treinado para isso desde cedo, todos os dias, assim que eu chegava da escola. Ele dizia que era necessário "preparar o herdeiro", mas, na verdade, estava moldando uma arma. E eu permiti que isso acontecesse, mas não pelo motivo que ele esperava.

Vocês podem estar se perguntando: por que não mudei meu destino? Por que não larguei tudo e recomecei de outra forma? A resposta é simples. Vingança.

Eu só ia descansar quando acabasse com toda a máfia italiana. Eles mataram os meus avós, destruíram minha família, e o peso disso nunca saiu das minhas costas. Assumi o império que meu pai construiu apenas para desmontá-lo peça por peça, até que não sobrasse mais nada. E só então, talvez, eu encontrasse paz.

Mas eu confesso: comecei a gostar dessa vida. Fazer justiça com as próprias mãos tinha um sabor único, algo que eu não conseguia abandonar. Era visceral, direto, e me dava uma sensação de controle que eu nunca tive enquanto Julian estava vivo. Com o tempo, me acostumei com isso.

Mas manter as aparências era essencial. Então, meus irmãos e eu criamos a Salvatore’s, uma empresa de bebidas que rapidamente ganhou fama internacional. Produzimos bourbon, tequila e uísque dos mais sofisticados possíveis, e nossa marca se tornou um símbolo de luxo e exclusividade. Era o disfarce perfeito.

Minha família é formada por cinco peças-chave, cada uma desempenhando um papel vital nesse jogo de poder. Tenho quatro irmãos:

Michel, o médico da máfia. Ele é o responsável por manter nossos aliados vivos — ou silenciar nossos inimigos sem deixar rastros.

Nathalie, uma empresária brilhante e uma verdadeira estrategista social. Ela consegue qualquer contato que precisamos, viajando pelo mundo com charme e eficiência.

Fabrizio, o arquiteto. Ele projeta não apenas nossos imóveis, mas também rotas de fuga, esconderijos e tudo o que precisamos para operar na sombra.

Victtoria, a advogada da máfia. Inteligente e implacável, ela é a personificação de uma arma disfarçada de terninho. Mas sua delicadeza me incomoda. Odeio vê-la nesse mundo, porque sei o quão cruel ele pode ser.

E, por último, minha mãe, Donatella. Ela vive à margem de tudo isso, mantendo a fachada de uma viúva socialite bilionária. Sua elegância e habilidade para manipular as pessoas garantem que ninguém jamais desconfie do que realmente acontece nos bastidores da nossa família.

A verdade é que nossa família vive em constante guerra com a máfia italiana pelo controle. Um jogo de xadrez perigoso, onde cada movimento pode ser o último. Para o mundo, somos os Salvatore, donos de uma marca de bebidas de renome e perfeitos exemplos de sucesso. Mas, na sombra, somos algo completamente diferente: sobreviventes, estrategistas e, acima de tudo, inimigos declarados de quem ousa ameaçar nosso legado.

— Eu só quero dormir por umas doze horas seguidas — choramingou Victtoria assim que passou pela porta, largando a bolsa no sofá.

— Seu quarto é no segundo andar, à direita — respondeu Michel, entrando logo atrás dela, com aquele tom prático de sempre.

Olhei para os dois, franzindo a sobrancelha.

— Vieram juntos? — perguntei, estranhando. Cada um tinha seu carro e seu próprio grupo de seguranças, então aquilo era, no mínimo, inusitado.

— Viemos. Esqueceu que a mamãe organizou uma festa? — Michel respondeu com um ar de obviedade que só me deixou mais desconfiado.

Levantei a sobrancelha, cruzando os braços.

— Que festa? Eu não tô sabendo de porra nenhuma.

— Ele tá brincando com a sua cara, Dom — interveio Victtoria, enquanto tirava os saltos com um suspiro de alívio. — Viemos juntos porque meu carro deu problema, e eu me sinto desconfortável dentro de um carro com cinco guarda-costas.

A maneira como ela falou, com aquela mistura de exaustão e irritação, me fez soltar um riso baixo.

— Você? Desconfortável com guarda-costas? Achei que você adorasse mandar nos coitados.

— Só quando eu tô com paciência — rebateu ela, jogando um olhar fulminante na minha direção antes de subir as escadas. — Hoje eu não tô.

Michel deu de ombros e me lançou um olhar cúmplice.

— Melhor deixar ela quieta, Dom. Você sabe como ela fica quando tá cansada.

Eu sabia. Victtoria exausta era praticamente uma tempestade prestes a explodir, e eu não estava no clima para lidar com isso.

No fundo, momentos como esses me lembravam que, por trás de todo o caos e poder que nos cercavam, ainda éramos uma família. Mesmo que a dinâmica fosse um pouco... peculiar.

O rosto de Nathalie apareceu na tela, iluminado pelas luzes neon ao fundo. Ela estava no meio de uma avenida, provavelmente em Tóquio. O som abafado de buzinas e passos apressados misturava-se ao ruído do vídeo, mas isso não parecia incomodá-la.

Nat: Oi, Dom — ela disse, o tom casual, mas direto.

— Oi, Nat. Como vai o contrato com os japoneses? — perguntei, já sabendo que ela tinha tudo sob controle.

Ela ergueu uma sobrancelha, como se minha pergunta fosse desnecessária.

Nat: Claro que vai tudo bem. Eu sou a sua COO, Dom, e cuido disso como ninguém.

Não pude deixar de sorrir. Era típico da Nathalie: objetiva, sem paciência para dúvidas ou perguntas redundantes. Minha irmã era praticamente minha versão feminina. Impulsiva, afiada, com respostas prontas para tudo e uma incapacidade quase genética de aceitar desaforos.

Ela tinha ido para Tóquio na semana passada para fechar um acordo importante, e, claro, mandei os guarda-costas junto. A segurança da minha família sempre vinha em primeiro lugar. Nathalie sabia disso, mas nunca deixava de reclamar.

Nat: Sabe que eu não precisava deles, né? — ela comentou virando a câmera para os seguranças ao longe. — Eu manuseio uma arma melhor que qualquer um desses brutamontes que você manda atrás de mim.

Eu ri baixo, mas meu tom era firme.

— Eu sei que você sabe se cuidar, Nat. Mas não é só sobre isso. Você é importante demais para eu deixar qualquer coisa ao acaso.

Ela bufou, mas não insistiu. Sabia que, por mais que fosse capaz de se defender, eu não correria riscos desnecessários com nenhum dos meus irmãos.

Nat: Você é um exagerado, Dom — ela disse, mas havia um traço de ternura em sua voz.

— Só fazendo o meu trabalho, irmãzinha.

Ela revirou os olhos, mas sorriu antes de desligar. Por trás daquela fachada impenetrável, Nathalie tinha um coração leal, e eu sabia que, mesmo a quilômetros de distância, ela sempre seria uma das minhas maiores aliadas.

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