O silêncio da noite era interrompido apenas pelo som distante de sirenes e passos apressados sobre o chão úmido da viela. Sophie segurava sua lanterna firme, o coração acelerado enquanto inspecionava o local de mais um assassinato brutal. A cena era tão grotesca quanto as anteriores: o corpo de uma jovem estava estendido, pálido como mármore, com marcas profundas no pescoço. Ao seu redor, não havia sinais de luta, apenas a sensação de algo... anormal.
Isso não faz sentido murmurou para si mesma, anotando detalhes em seu caderno.
Sophie era conhecida por sua coragem e obstinação. Como investigadora freelance, ela já havia resolvido casos que a polícia preferia ignorar, mas algo nessa sequência de crimes a deixava inquieta. As evidências não se encaixavam. Não havia digitais, rastros ou armas aparentes. Apenas o vazio opressor que a cercava a cada novo local.
A noite estava fria, e uma neblina densa começava a se formar, dificultando sua visão. Sophie acendeu uma lanterna mais potente e deu mais alguns passos pela viela. Foi quando sentiu. Uma presença.
Um calafrio percorreu sua espinha. Não era apenas paranoia. Ela sabia quando estava sendo observada.
Quem está aí? sua voz ecoou firme, mas a mão que segurava a lanterna tremia.
Nenhuma resposta. Apenas o som do vento assobiando por entre os becos. Ela se virou devagar, tentando controlar a respiração. Foi então que viu algo ou melhor, alguém.
Na penumbra, uma figura alta e esguia emergiu das sombras. O homem estava parado ali, como se fizesse parte da escuridão. Ele era incrivelmente bonito, com traços finos e olhos que pareciam brilhar em um tom prateado, mesmo na pouca luz. O cabelo escuro caía levemente sobre o rosto, e havia algo nele que fazia o ar ao redor parecer mais denso.
Você não deveria estar aqui a voz dele era grave, mas suave, como um murmúrio que ecoava dentro dela.
Quem é você? - Sophie deu um passo para trás, o instinto de sobrevivência gritando dentro dela.
Isso não importa respondeu ele, sem se mover.
O que importa é que você vá embora. Agora.
Isso é uma ameaça? - Sophie tentou parecer
confiante, mas sabia que algo estava errado. Esse homem não parecia normal.
Ele deu um passo a frente, e mesmo no movimento sutil, Sophie sentiu um poder esmagador em sua presença.
Não estou ameaçando você como um lamento. disse ele, quase Estou tentando salvá-la.
Salvar de quê? Ela ergueu o queixo, tentando não demonstrar medo.
Ele hesitou, os olhos fixos nos dela. Por um momento, parecia que lutava contra algo dentro de si.
De mim respondeu finalmente, a voz carregada de uma dor que ela não entendia.
Antes que Sophie pudesse reagir, um som agudo cortou o ar. Ela se virou na direção oposta e viu algo que a fez congelar. Duas figuras saíam das sombras, movendo-se rápido demais para serem humanas.
Os atacantes não pareciam apenas pessoas. Seus olhos eram vermelhos como brasas, e seus movimentos eram violentos, quase animalescos. Sophie instintivamente sacou sua arma, mas antes que pudesse mirar, o homem misterioso - Lucian já estava na frente dela.
Com uma rapidez impossível de acompanhar, ele agarrou um dos atacantes pelo pescoço e o lançou contra a parede com força suficiente para rachá-la. O outro tentou atacá-lo pelas costas, mas Lucian girou, desviando com uma agilidade sobrenatural e o derrubando com um único golpe.
Sophie ficou paralisada, incapaz de processar o que acabara de acontecer.
O que... o que você é? sua voz saiu quase inaudível.
Lucian se virou lentamente para ela, os olhos agora brilhando em um tom prateado intenso.
Eu sou o motivo pelo qual você deveria ir embora.
Sophie recuou, ainda segurando a arma. Mas algo na expressão dele na mistura de dor, determinação e medo a impediu de fugir.
Por que você me salvou? ela perguntou, mesmo quando tudo dentro dela gritava para correr.
Lucian deu um passo em direção a ela, mas parou a uma distância segura.
Porque você não merece morrer por causa de algo que não entende.
Sophie não sabia o que responder. Seu instinto profissional dizia para continuar investigando, para descobrir a verdade. Mas sua sobrevivência gritava que esse homem ou o que quer que ele fosse não era alguém que deveria ser desafiado.
Por favor, vá embora ele pediu, quase como um suspiro. Antes que seja tarde demais.
Eu não vou a lugar nenhum respondeu ela, teimosamente. acontecendo aqui. Não até descobrir o que está
Lucian a encarou por um longo momento. Parecia dividido entre admiração e exasperação.
Você está brincando com forças que não entende, Sophie ele disse, finalmente usando seu nome, como se fosse um aviso final.
Ela abriu a boca para perguntar como ele sabia seu nome, mas antes que pudesse, ele desapareceu na escuridão.
Ficou ali, sozinha, com o coração martelando no peito. Por mais assustador que tivesse sido aquele encontro, uma coisa era certa: Sophie estava mais determinada do que nunca a descobrir a verdade.
E, no fundo, algo lhe dizia que aquele não seria o último encontro com Lucian.
✨Muito obrigada por acompanhar mais um capítulo! ✨
Fico imensamente grata por você ter dedicado seu tempo para ler a minha história. Cada leitura, comentário e curtida significam muito para mim e são o que me motiva a continuar escrevendo. Saber que você está aqui, torcendo pelos personagens e acompanhando suas jornadas, torna tudo mais especial.
Se você gostou deste capítulo, por favor, considere deixar um comentário! Adoraria saber suas opiniões, teorias e o que mais você gostaria de ver nos próximos capítulos. E se puder, compartilhe com amigos que também possam gostar da história. Seu apoio faz toda a diferença e me ajuda a crescer como autora!
Mal posso esperar para trazer mais emoções e surpresas para você no próximo capítulo. Até lá, cuide-se e continue sonhando!
Com carinho,
Biazinha 💖
A noite parecia mais sombria do que nunca, como se a própria escuridão conspirasse para esconder os mistérios daquele lugar. Sophie caminhava rápido pelas ruas quase desertas da cidade, ainda processando o que havia acontecido horas antes. A imagem de Lucian enfrentando aqueles homens, ou o que quer que fossem, continuava viva em sua mente. Havia algo de sobrenatural nele, algo que ela não conseguia explicar, mas que a deixava inquieta.
O vento frio carregava um sussurro estranho, e Sophie não podia negar a sensação incômoda de estar sendo seguida. Seu instinto a alertava, mas sua mente racional insistia que ela estava apenas nervosa.
— Preciso parar com isso — murmurou para si mesma, apertando o casaco em volta do corpo enquanto apressava os passos.
Foi então que ouviu o som. Um farfalhar suave, como asas cortando o ar. Ela parou e olhou ao redor, tentando identificar a fonte. Nada. Apenas as sombras dançando sob a luz fraca dos postes.
De repente, algo a puxou violentamente para um beco.
— Quem está aí?! — Sophie gritou, lutando para se soltar.
Um homem apareceu diante dela, os olhos vermelhos brilhando na escuridão, o mesmo olhar animalesco que ela tinha visto antes nos atacantes. Ele parecia prestes a atacá-la quando, num piscar de olhos, uma figura negra o interceptou.
Era Lucian.
Sophie mal teve tempo de registrar o que acontecia. O atacante foi arremessado para longe com força sobre-humana, batendo contra a parede de tijolos. Lucian se moveu com uma rapidez impressionante, quase como uma sombra viva. Antes que o atacante pudesse reagir, Lucian o imobilizou, sussurrando algo em um idioma que Sophie não reconheceu. Em um instante, o homem — ou criatura — parou de se mexer, deixando apenas o som de sua respiração pesada.
Lucian se virou para ela, os olhos prateados brilhando, intensos e quase hipnotizantes.
— Você está bem? — perguntou ele, a voz tão calma que parecia inapropriada para o caos que acabara de ocorrer.
Sophie deu um passo para trás, o coração disparado.
— O que foi isso? Quem... o que você é?
Ele hesitou, como se estivesse escolhendo cuidadosamente as palavras.
— Você não vai acreditar em mim.
— Tente. — Apesar do medo evidente em sua voz, Sophie manteve a firmeza.
Lucian suspirou e deu um passo para a frente, mas ainda mantendo uma distância respeitosa. Ele parecia... cansado.
— Eu sou um vampiro.
O tempo pareceu parar. Sophie piscou algumas vezes, tentando absorver o que ele havia acabado de dizer.
— Um vampiro? — ela repetiu, com uma mistura de incredulidade e nervosismo. — Isso é uma piada?
— Eu queria que fosse.
Ela riu, um som nervoso e quase desesperado.
— Certo. Vampiro. Como nos filmes? Você brilha ao sol também?
Lucian não sorriu. Apenas a observou, os olhos fixos nos dela, intensos e graves.
— Sophie, você viu com seus próprios olhos. Os outros que me atacaram antes... também eram vampiros, mas diferentes de mim. Mais selvagens, mais perigosos.
Ela cruzou os braços, tentando disfarçar o tremor de suas mãos.
— E por que eu deveria acreditar nisso?
— Porque, se não acreditar, vai acabar morta.
Havia algo na seriedade de sua voz que a fez hesitar. Lucian parecia genuíno, não uma ameaça, mas alguém que estava tentando protegê-la.
— Se você é um vampiro, por que me salvou? Não deveria ser o contrário? — A pergunta escapou antes que ela pudesse se conter.
Lucian desviou o olhar por um momento, como se a resposta fosse difícil de admitir.
— Eu... não sei ao certo — confessou. — Algo em você me impediu.
Sophie não soube como reagir àquela declaração. Parte dela queria correr, esquecer que tinha conhecido aquele homem — ou criatura. Mas outra parte, uma parte que ela não entendia, sentia-se curiosa, atraída pelo mistério que ele representava.
— Você deveria fugir — Lucian continuou, interrompendo seus pensamentos. — Este mundo não é para você. Quanto mais perto ficar, mais perigoso será.
— Então por que você está aqui? — desafiou ela.
Ele hesitou novamente, os olhos brilhando como se carregassem um peso de séculos.
— Porque eu não posso ficar longe.
As palavras atingiram Sophie como um golpe inesperado. O que ele queria dizer com aquilo? Por que ela, de todas as pessoas?
De repente, um som ecoou pela viela. Mais sombras surgiram, e Lucian ficou imediatamente em alerta.
— Temos que sair daqui — ele disse, agarrando seu braço com firmeza, mas sem machucá-la.
— O que está acontecendo? — Sophie tentou se soltar, mas a força dele era inegável.
— Eles estão vindo. E você não vai sobreviver se ficar aqui.
Sem dar mais explicações, Lucian a puxou para longe do beco, movendo-se rápido demais para que ela pudesse acompanhar. A sensação era surreal, como se ele estivesse carregando-a através da escuridão com a leveza de uma pluma.
Quando pararam, estavam em uma clareira isolada, longe da cidade. Sophie estava sem fôlego, não apenas pela corrida, mas pelo choque de tudo que tinha acabado de acontecer.
— Você não pode continuar voltando para aquele lugar — Lucian disse, encarando-a com intensidade. — Cada vez que você se aproxima, eles sentem sua presença. Humanos são um convite irresistível para os selvagens.
— E você? — Sophie perguntou, desafiadora. — Você não é perigoso para mim?
Lucian apertou os lábios, o brilho em seus olhos diminuindo um pouco.
— Eu poderia ser. Mas não quero ser.
Algo naquela resposta, na vulnerabilidade que ele demonstrava, fez Sophie hesitar. Havia algo profundamente humano nele, algo que contradizia tudo o que ela achava que sabia sobre monstros.
— Eu não vou fugir — ela disse, finalmente.
— Isso não é coragem, Sophie. É teimosia.
— Talvez seja. Mas se você quer que eu acredite em tudo isso, vai ter que me mostrar mais do que palavras e olhares enigmáticos.
Lucian a observou por um longo momento antes de suspirar, derrotado.
— Você não vai facilitar para mim, vai?
— Não.
Ele balançou a cabeça, e, por um breve instante, um pequeno sorriso curvou seus lábios.
— Então acho que estamos presos um ao outro.
Enquanto Sophie processava o que ele queria dizer, a única certeza que tinha era que sua vida jamais seria a mesma.
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Fico imensamente grata por você ter dedicado seu tempo para ler a minha história. Cada leitura, comentário e curtida significam muito para mim e são o que me motiva a continuar escrevendo. Saber que você está aqui, torcendo pelos personagens e acompanhando suas jornadas, torna tudo mais especial.
Se você gostou deste capítulo, por favor, considere deixar um comentário! Adoraria saber suas opiniões, teorias e o que mais você gostaria de ver nos próximos capítulos. E se puder, compartilhe com amigos que também possam gostar da história. Seu apoio faz toda a diferença e me ajuda a crescer como autora!
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Com carinho,
Biazinha 💖
Sophie não conseguia tirar os olhos de Lucian. Aquele homem – ou vampiro, como ele alegava ser – a deixava inquieta de maneiras que ela não sabia explicar. Eles estavam sentados em um velho banco de madeira em um parque abandonado, cercados pela penumbra da madrugada. As árvores ao redor lançavam sombras grotescas, mas a presença de Lucian parecia manter qualquer perigo à distância.
— Por que eu? — Sophie finalmente quebrou o silêncio, a voz mais firme do que esperava. — Por que você decidiu me salvar?
Lucian, que até então parecia perdido em seus próprios pensamentos, ergueu os olhos prateados para ela. Eles brilhavam, mas não de forma ameaçadora. Havia algo neles, uma profundidade que Sophie não sabia se queria desvendar.
— Eu não queria me envolver — ele começou, a voz baixa e quase hesitante. — Mas quando vi você... algo mudou.
Sophie engoliu em seco.
— Mudou como?
— Não sei. — Lucian desviou o olhar, como se estivesse desconfortável com a própria resposta. — Só sei que, por algum motivo, eu não podia deixar que eles te machucassem.
Ela permaneceu em silêncio, tentando decifrar o que aquilo significava. Ele parecia sincero, mas como ela poderia confiar em alguém que acabara de admitir ser uma criatura da noite?
— Quem são eles? — perguntou finalmente, mudando o foco para as perguntas mais práticas. — Os que me atacaram?
Lucian respirou fundo, como se aquela explicação fosse uma que ele preferisse não dar.
— Vampiros, como eu. Mas eles não são como eu. — Ele fez uma pausa, olhando para o horizonte como se escolhesse suas palavras com cuidado. — São chamados de Selvagens. Vampiros que se entregaram completamente aos instintos primordiais, sem controle, sem humanidade.
Sophie franziu o cenho.
— E por que estão matando pessoas?
— Alimentação. Poder. Vingança. — Lucian listou, o tom amargo. — Para eles, os humanos não são nada além de presas ou brinquedos descartáveis.
— E você? — Sophie perguntou, a voz baixa. — O que somos para você?
Lucian não respondeu imediatamente. Ele inclinou a cabeça levemente, os olhos encontrando os dela com uma intensidade quase desconfortável.
— Vocês são o que resta de minha humanidade — disse ele, finalmente, as palavras tão sinceras que fizeram Sophie recuar um pouco.
O silêncio caiu entre eles novamente, pesado, mas cheio de perguntas não ditas. Finalmente, Sophie decidiu que precisava saber mais.
— Você disse que esses Selvagens estão matando pessoas, mas por quê? Há alguma razão específica?
Lucian assentiu lentamente.
— Eles estão organizados. Algo que não é comum para Selvagens. Há um líder... alguém que conseguiu controlá-los. — Ele parou por um momento, a mandíbula apertada. — Ele quer destruir o equilíbrio entre nosso mundo e o de vocês.
— Equilíbrio? — Sophie arqueou uma sobrancelha.
— Humanos e vampiros coexistem, mesmo que você não perceba. — Lucian cruzou os braços. — Alguns de nós preferem viver discretamente, mantendo nossas vidas à margem do seu mundo. Outros... querem dominar.
Sophie sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
— E onde eu entro nisso?
Lucian se levantou, começando a caminhar pelo pequeno espaço aberto à frente. Ele parecia desconfortável, como se odiando o que estava prestes a dizer.
— Você está no lugar errado, na hora errada, Sophie. Mas agora que eles sabem de você, você se tornou um alvo.
Ela apertou os punhos, tentando ignorar o medo crescente.
— Então você quer que eu fuja?
Lucian parou de andar e olhou para ela, sério.
— Fugir não vai adiantar. Eles sempre encontram.
— Então o que eu faço? — Sophie levantou-se, a voz subindo. — Você aparece do nada, me salva de... monstros, me conta que é um vampiro e que agora minha vida está em risco? O que exatamente você espera que eu faça com isso?
Lucian deu um passo em direção a ela, a expressão endurecida.
— Eu espero que você lute.
Ela piscou, surpresa.
— Lutar? Como?
— Você é uma investigadora, não é? — Ele arqueou uma sobrancelha. — Você tem habilidades. Conhecimento. Eu preciso de alguém do seu lado para ajudar a rastreá-los.
Sophie soltou uma risada amarga.
— E o que me garante que você não vai me usar como isca?
Lucian se aproximou ainda mais, os olhos cravados nos dela.
— Se eu quisesse usar você, Sophie, já teria feito isso.
Ela prendeu a respiração, sem saber se era o tom de voz ou a proximidade que a afetava tanto.
— Eu... não sei se posso confiar em você — admitiu ela, por fim.
Lucian deu um meio sorriso, mas havia algo de triste nele.
— Eu também não confiaria. Mas, por enquanto, somos aliados.
— E se eu disser não?
Ele suspirou.
— Então eu continuarei protegendo você, mesmo que não queira.
Sophie sentiu uma mistura de frustração e fascínio crescer dentro dela. Quem era esse homem – essa criatura – que insistia em se colocar como seu protetor, mesmo quando ela mal o conhecia?
Depois de alguns momentos, ela fechou os olhos e respirou fundo.
— Certo. Eu ajudo você.
— Ótimo — disse Lucian, mas o alívio em sua voz era evidente. — Mas uma coisa antes de começarmos.
— O quê?
Lucian a encarou, o tom grave.
— Você precisa entender que isso vai mudar sua vida para sempre. Não há como voltar atrás.
Sophie hesitou, mas sabia que ele estava certo. Nada seria como antes.
— Já parece tarde demais para voltar, não acha?
Lucian sorriu de lado, o brilho em seus olhos suavizando por um breve momento.
— Então estamos juntos nisso.
Enquanto as sombras da noite os envolviam, Sophie sabia que havia dado um passo em direção a algo muito maior do que ela jamais imaginara. E, apesar do medo, uma parte dela não podia negar a excitação que aquilo trazia.
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