Loko Sempai
Em Algum lugar, num tempo não muito distante…
— Sempai! … Sempai! … não precisa ser assim! — gritava Chupaku em meio a poeira que se dessipava, clareando o local que havia tido um visual de uma linda floresta em uma terra sem vegetação por causa da batalha, ela continuou dizendo:
- porque isso esta acontecendo? Não precisa ser assim Sempai, você não precisa ir sozinho estamos todos juntos a tantos anos, por qual razão você mudou? Se esqueceu da nossa promessa Loko Sempai? éramos crianças ,você e eu prometemos ajudar um ao outro a cumprir com nossos objetivos, quando eu cai você me ajudou e quando precisou de mim não pude negar, então por que não me deixa ir junto contigo ate o fim? Por que você ficou assim e esta abandonando tudo Sempai? Deixe-me retribuir por tudo que fez por mim e te ajudar!
Chupaku chorava, escorrendo em seu rosto como um rio, a sua boca sangrava devido às feridas causadas pela batalha contra o próprio Loko Sempai, no qual sempre admirou, seu sangue misturava com as suas lágrimas o seu corpo estava intensamente ferido, a poeira abaixava lentamente na sua volta mostrando o deserto infértil que se formou, após a batalha, retirando a beleza visão de uma antiga floresta que existiu.
Loko se aproximou dela lentamente, Chupaku mal conseguia ficar em pé, e os seus braços mal se moviam devido à exaustão, a sua respiração era ofegante, no entanto, Loko Sempai estava tranquilo, o seu olhar frio a olhava sem qualquer sentimento a demonstrar, e não mostrava muitos ferimentos mesmo tendo lutado com todos os quatro aventureiros do seu grupo formado a anos atrás, ao chegar próximo dela Loko Sempai dizia lentamente:
— Chupaku, Vocês sempre foram o fardo para mim, aonde irei agora não pode ir, pois não está no mesmo nível que estou, a nossa jornada termina aqui.
— Sempai! Sempai! Não precisa ser assim, o que aconteceu? O que te fez ficar assim, por favor diga-me!? — disse Chupaku com uma voz triste enquanto chorava que continuou a dizer. — eu sempre lhe amei, eu sempre gostei de você, onde estiver quero estar, leve-me junto! leve-me junto contigo, não me deixe Sempai, pois foi a primeira pessoa que se importou comigo, é que eu verdadeiramente amei, demorei para dizer, eu sei, só quero entender o que lhe fez tornar assim, este não é o garoto que um dia conheci!
— Chupaku, eu um dia gostei de você, mas, eu não te odeio, mas, você entrou no meu caminho, a bruxa! Eu encontrei-a… tu não passará de um fardo para mim, isto é um adeus!
Naquele exato momento Chupaku recebei um beijo de Sempai, os seus lábios pressionava os dela, os seus olhos dilataram, ela soube naquele momento, que aquele beijo não tinha o mesmo toque de quem a tempo atrás ela beijou, Chupaku sentiu a raiva, ódio é rancor naquele toque de lábios, algo estava diferente em Loko, é tristemente ela só percebeu depois daquilo, pobre garota iludida, não percebeu que a espada de Loko Sempai a havia atravessado o seu abdômen enquanto ele a beijava, o ataque foi mais rápido do que os seus ouvidos podiam ouvir, o seu corpo tremeu ao olhar para baixo e ver que ele a esfaqueou perto do quadril, ele soltou a espada no seu corpo cravada, a deixando, algo que ele nunca fez, abandonar uma arma de ataque, logo a espada negra que recebeu do lorde Bukkake,a perfurou de um lado a outro.
Enquanto ela caia devagar no chão de joelhos, olhou no rosto dele que permanecia com o mesmo olhar sério e frio, naquele momento ela teve varias lembranças do passado com ele e percebeu que era esse o mesmo olhar que ele sempre teve, poucas vezes ela o viu rir, ela não queria aceitar que tudo que passou foi algo de ilusão, seu coração doía demais pela traição que recebeu.
Ele virou as costas e a deixou para morrer sangrando lentamente, ela sentiu o frio em seu corpo que adormecia a dor, seus olhos cheios de lagrimas o olhava pela última vez mostrando o quanto sofreu, ao cair de joelhos no chão suas mãos tocavam a terra que com o sangue dela e de seus companheiros sugava, sua forca se acabou e sentiu sua última unidade de mana se esgotar, ela caiu de cara no chão e seus olhos perderam o brilho junto com seu ultimo suspiro, sua última visão era a sombra de Loko Sempai que sumia na poeira ao longe, atrás dela pode ver com clareza seus três companheiros a maga Chamiuske, a sua melhor amiga Brioco, e o Overlorde, ou o que sobrou dele em cacos e poeiras de seu esqueleto que tinha sido triturado pelo insano poder de Loko.
todos caídos é mutilados. É quilo não era um sonho.
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***O novo aventureiro***
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Capítulo 01
Dias atuais…
O garoto de longos cabelos verdes e de olhos azuis, baixa estatura, com uma espada maior que ele enrolada em trapos de pano para de frente a guilda, respira fundo olhando para cima com as duas mãos na cintura, ao solta-las abaixa a cabeça da um passo a frente e abre as duas portas de madeira do local entrando. Era a primeira vez que o garoto estava na cidade ele havia saído do campo para se tornar um aventureiro, muitos jovens do campo acabam se aventurando neste tipo de trabalho na procura do sucesso ou de uma vida melhor, mas as missões nem sempre e fácil e muitos morrem nas primeiras missões pela falta de conhecimento e experiência.
O garoto observa o local todo construído com enormes blocos de pedra acinzentado, que e bastante resistente, praticamente toda a cidade do reino e assim, com sua aparência medieval, diferente das vilas do campo que são todas em madeira, a sua direita logo na entrada repara num quadro enorme de madeira com vários folhetos sobre missões, a sua esquerda a frente varias mesas e cadeiras de madeira, com um ótimo acabamento rustico, que por sua vez servia como um bar e restaurante como segunda opção de renda, além também de funcionar como hotel, para repouso dos aventureiros e viajantes distantes, as guildas que antes num passado distante, era ponto de encontro para Mercenários, para procurar criminosos, agora funcionavam como um ponto legal pelos reinos para conter ameaças, ou até mesmo ajudar em qualquer tipo de coisa, como de uma simples manutenção num vilarejo, até caças de animais selvagens, ali alguns aventureiros bebem em suas enormes canecas contando historias, a também alguns cidadãos que aproveita o local para comer e beber, a guilda não apenas funciona como um local para pedidos de socorro contra monstro de baixo a alto nível como também funciona como hospedagem, restaurante e bar, o que muitos não sabem e que apenas missões de socorro contra monstros não e algo bastante rentável, muitos dos pedidos vem de fazendeiros ou de cidades de vilas isoladas ou comerciantes que vão entregar mercadorias em outra área, então raramente a pedidos de alto valor envolvido, geralmente como são monstro de baixo nível o pagamento não e alto, muitos aventureiros por assim dizer trabalham mais que um cidadão do campo comum para receber a mesma quantidade, mas o que leva muitos a quererem trabalhar nesta área mesmo arriscando a vida para receber a mesma quantia de um trabalhador comum (no caso de um iniciante), e pelo fato de ter a liberdade de viajar, e não possuir um horário fixo pra trabalhar.
O garoto caminha para o balcão de atendimento onde a varias garotas de aparência jovem, algumas servem bebidas outras limpam o local o fluxo dentro da guilda de pessoas esta baixo devido o horário, mas perto da noite e sempre movimentado, uma garota no balcão de aparência jovem, um metro e setenta, magra, cabelo penteado de lado de cor amarelo dourado, com um vestido de babados nas mangas com tom de cor bem claro e um avental com um contraste mais escuro de marrom ,sorri com os olhos enquanto sua cabeça inclina levemente para a direita dela, ele se aproxima e ela gentilmente diz.
- Olá, meu nome e Pompo e um prazer recebe-lo aqui, qual o seu nome? Em que posso estar te ajudando?
- Meu nome e Loko, Loko Sempai! eu estou aqui para me registrar na guilda como aventureiro. Respondeu o garoto de cabelos verdes que agora tem nome.
- A taxa do registro e de quinze moedas de bronze ou se preferir duas de prata, mas antes de registrar precisa passar pelo medidor de habilidades, assim que tivermos os seus dados completos podemos indicar uma categoria onde seu perfil se encaixa, por gentileza poderia me acompanhar? — Pompo após dizer isso saiu do balcão indo em direção ao fundo, nota-se que o local possui um segundo andar, eles entram em uma sala próxima a escadaria que leva ao segundo andar.
- Me desculpe pela curiosidade mas você disse Sempai? Perguntou Pompo para Loko.
- Sim!
- E você e daqui da cidade? de alguma família nobre?
- Não, e a primeira vez que estou aqui, vim de uma vila longe daqui chamada Esbórnia.
- E normal eu receber muitos Sempai aqui pois geralmente são de nobres que tiveram filhos de uma esposa não principal, como não tem parte de heranças decidem alguns se tornarem aventureiros, mas parece que não e o seu caso.
- Bom meus pais morreram alguns anos atrás e fui parar numa fazendo onde pude trabalhar ate chegar aqui.
Mas dava para reparar que Loko Sempai não era de um nobre, pois suas veste de couro mal trabalhada mostrava que sua categoria financeira era baixa demais, a atendente Pompo ficou sem graça por perguntar e permaneceu calada por um breve segundo ao entrar na sala havia uma estande de livros no fundo com capas coloridas e numa mesa uma bola de cristal azul escuro bastante brilhosa bem grande.
- e só se aproximar do cristal e colocar as suas duas mãos na lateral da bola magica que ela vai revelar vários dados seus como a mana, nível de inteligência, idade, forca entre outros. Disse a Pompo enquanto Loko se aproximava da bola magica que começou a brilhar fortemente, Pompo continuou a dizer.
- Loko, assim que ela achar todos os seus atributos um cartão magico será gerado onde você pode usar para se identificar já que o cartão possui sua mana, ele se modifica cada vez que você evolui e mostra seus pontos, missões completas e ate mesmo total de magias que aprendeu.
Loko prestava atenção no que Pompo dizia e logo um cartão magico foi gerado mostrando todos os atributos de Loko Sempai, ela pegou o cartão e ao olhar se assustou com o resultado.
Inteligência (0-10) 6,8
Força (0-10) 6,2
Resistência (0-10) 6,1
Mana (1k-20M) ???
Velocidade (1-10) 6,3
Elemento regente (vento, terra, fogo, água) VENTO
Temperatura de mana: Tropical
*Nota*
Estes atributos medidos se refere a mana do usuário:
– Inteligência é a medida de organização do fluxo de mana segundo o elemento regente. Ex. Se o E.R for fogo naturalmente terá uma mana mais vibrante. Segundo o nível saudável de cada vibração mostra a inteligente desta mana se ela estiver correta. A organização de fluxo vindo do E.R quanto mais alta significa estar mais perto do seu padrão natural de uso, seguindo o E.R.
– Força é a media da resistência com a velocidade, dividida por dois. Mostra o impacto que pode ser causado em média pela mana.
– Resistência, mostra a dureza da mana, o quão próximo uma energia está perto da outra, se ela é densa acima de 6,5 ou se ela é suave abaixo de 6,5.
– velocidade, mostra a taxa de ação é reação da energia. Quanto maior mais rápido a resposta para ativar ou desativar um feitiço.
Por mais que seja usada para medir apenas o atributo da energia Vital do usuário, ela tem impacto direto com o físico, já que acaba sem um reflexo da própria matéria. Um exemplo é que um usuário de nível de velocidade alta terá não só alta velocidade em Mana como corporal, acaba influenciando a outro.
- Loko seu cartão ate que não esta ruim pelas suas qualidades de um iniciante, aqui diz que sua inteligência de zero a dez esta com seis ponto oito o que e quase acima da media comum, sua forca tem seis ponto cinco de pontos o que pela sua idade de dezessete anos e bem alta, mas não me surpreende pois e natural de quem veio do campo, sua resistência física de seis ponto um, o único problema que me surpreende, e a sua mana que e extremamente baixa.
- como extremamente baixa? Assustado perguntou.
- nenhuma criança de cinco anos possui tão pouca mana como você, ate um slime tem mais mana que você. — Sem perceber Pompo havia insultado Loko Sempai, por ter sido algo fora do comum, logo após falar percebeu o seu erro ao insultar um cliente, mas Loko Sempai, estava tão curioso que nem percebeu a comparação humilhante.
- quanto eu tenho Pompo? — Pergunta Loko.
- Me desculpe, eu irei refazer em outra esfera magica antiga para ver se essa não esta com falha, mas aqui mostra que você tem mil quinhentos e sessenta e dois de mana, o que e extremamente incomum já que três mil e a media que nasce uma criança.
Loko ficou de cabeça baixa olhando para seu cartão, enquanto Pompo pegava a outra esfera antiga para refazer o teste, após Loko refazer o procedimento o resultado deu o mesmo.
- Loko por acaso você possui algum R.U?
- Não! Respondeu de cabeça baixa olhando para o resultado em sua mão, com uma enorme indignação.
- os R.U hospedam assim que nasce um de alto nível de mana equilibrando o excesso gerado, apesar de terem sidos considerados parasitas e de ninguém saberem a sua origem eles são espíritos auxiliares eficazes em batalhas ou ate mesmo em tarefas cotidianas, mas eu acho que mesmo que tivesse um R.U ele não deixaria alguém com um nível tão baixo de mana, talvez você tenha alguma doença rara não registrada, sugiro que você procure um mago especialista em fluxo de mana.
Loko com uma voz de frustação pergunta em tom baixo de voz para Pompo sobre qual categoria ele ficara com esses resultados, ela fica calada por um breve momento se sentindo sem uma resposta boa já que vê a frustação de Loko, mesmo para um Sempai ter uma mana baixa e quase fora de questão por mais que seja um filho fora da esposa principal a linhagem de nobres tem um alto nível de mana, e ter uma mana abaixo do mínimo comum significava que Loko não teria muito o que fazer na vida naquele momento em diante senão viver do campo com o trabalho braçal.
- olha Sempai... eu sinto muito em te dizer mas eu não posso registrar você como um aventureiro, a mínima exigida por lei em todas as guildas e de vinte e cinco mil a sua e de mil quinhentos e sessenta e dois.
Loko amassou o seu cartão na mão enquanto de cabeça baixa quase saia lagrimas nos olhos, mas Pompo continuou a dizer a Loko.
- alguns não tem uma mana na media exigida mas geralmente bem próximo do pedido, mas não precisa desanimar mesmo que você não seja um aventureiro você pode se registrar como um bagageiro e acompanhar um aventureiro nas missões se ele ou o grupo o aceitar para você levar os equipamentos deles.
- quer dizer que eu vou ser igual a um cavalo de carga vou participar das missões mas não posso lutar, só estarei para carregar o peso dos equipamentos.
- não e bem isso, não pegue tão pesado consigo, o bagageiro serve como apoio de magos além de levar poções é itens de socorro.
- não obrigado eu irei voltar para o campo e melhor.
- seria uma pena já que parece que essa espada que carrega deve ter valido muito.
- foi o meu pai que me deu e a única coisa que tenho de lembrança dele.
- ela parece ser maior que você não e pesada?
- não, e extremamente leve ate mesmo capaz de usar com uma mão.
- olha Sempai, o bagageiro registrado tem vários aqui, eles só não pode pegar uma missão direta pela guilda ou seja você não vai escolher as missões para onde vai, isso e o aventureiro que o requisitar que vai escolher, além de tudo o bagageiro sobe de patente normal mente mas sempre no nível abaixo que o aventureiro que você acompanha, ou seja se ele for ouro você será prata, a hospedagem com desconto oferecida pela guilda bagageiro não possui l, só os aventureiros, mas não significa que você não pode lutar numa missão isso vai depender se o aventureiro que você acompanhar deixar você fazer, se olhar para outro lado não e tão ruim assim e apenas uma forma de reduzir a mortalidade de aventureiros com mana abaixo de vinte e cinco mil., Tudo depende da equipe que o aceitar é se responsabilizar por você.
Loko Sempai pensou e acabou decidindo se tornar um bagageiro, após um determinado tempo Loko Sempai terminou sua ficha e ao pagar o registro a Pompo lhe deu um colar com uma placa de identificação para usá-lo no pescoço tinha a cor do nível que ele pertencia ela o disse.
- olha Sempai, seu nível de categoria e vidro geralmente iniciantes começa na porcelana mas como você e um bagageiro começa nessa um nível abaixo, são cerca de dez níveis vidro, porcelana, lata, cobre são para iniciantes e ajuda a escolher também nas missões para escolher na dificuldade que esta, bronze, prata e ouro para intermediários e titã, platina e diamante para avançado, você não pode pegar missões diretamente e os descontos da guilda não são aplicado a você, além de também o lucro das missões você recebe trinta por cento a menos que a equipe, vou colocar sua ficha no mural você pode vir todos os dias quando alguém pedir por você ou aceitar você no grupo dele irei te informar imediatamente.
Loko havia trabalhado bastante e guardado dinheiro pois foi instruído pelo chefe da fazendo onde viveu, não era muito mas dava para aguentar alguns dias na cidade, ele ia todo dia na guilda mas ninguém o aceitava nem para carregar seus equipamentos, pois o bagageiro mesmo sendo de categoria baixa ainda podia servir em algum momento como suporte magico em um ataque ou emboscada, e ter um bagageiro sem aptidão magica para uma missão era muito perigoso, Loko durante três dias viu alguns aventureiros rindo da sua ficha, e para piorar viu ate mesmo grupo de bagageiros já em atividades rindo dele.
Se ele continuasse assim por mais alguns dias ele teria que dormir em estábulos de cavalos, apesar de ser normal e dele por vários anos ter dormido nestes locais ele não queria voltar, mais dois dias pensava consigo mesmo e ele teria que arrumar outro trabalho na cidade, ou ate no pior caso retornar para a fazenda, mais ele tinha consigo um enorme desafio, desistir não era uma opção.
A meio-elfa
Enquanto no quarto dia desanimado esperava pela bondade dos outros de ser aceito em um grupo, sua esperança já havia sumido enquanto afogava sua magoa numa caneca enorme de leite quente com canela, sim... leite! pois ele ainda era de menor, apareceu naquele momento entrando na guilda uma elfa, na verdade meio elfa pois se reconhece uma meio elfa pelo tamanho das suas orelhas já que ela não tinha uma longa orelha pontiaguda, Loko não sabia disso mais era o que os outros no fundo falavam sussurrando. seus cabelos era longo acinzentado quase platinado, bastante brilhoso, estava num vestido lilás, seus olhos eram de cor alaranjados brilhantes era como se pudesse brilhar no escuro, ela era pequena de um metro e cinquenta e dois, e parecia uma garota de doze anos ate pelo andar e rosto, Loko não perdeu ela de vista pois naquele momento enquanto bebia o leite que pediu caiu na memoria que ainda não tinha visto ela na guilda e como ela não possuía um colar de identificação com classificação da guilda de duas coisas seria uma, ou ela estava lá para pedir ajuda de aventureiros ou ela iria se registrar como uma nova aventureira, e se fosse a segunda opção que passava em sua mente era a chance de Loko conseguir entrar num grupo e ir em uma missão.
Ela sutilmente chegou a recepção e foi atendida por Pompo da mesma forma que atendeu Loko, quando Pompo falou para a meio-elfa sobre o valor da inscrição ela respondeu que não tinha dinheiro.
- An? Como assim, não te avisaram?
- Não, como eu faço para arrumar dinheiro?
- você não e uma meio elfa geralmente seu pai ou mãe e humano eles deveria ter arrumado para você antes de vir.
- eles morreram e toda minha vila foi queimada, desde que isso aconteceu eu vivi na floresta sozinha, não sabia sobre isso.
- eu sinto muito, tem muito tempo que isso ocorreu.
- não, isso foi a cento e oitenta anos atrás, para mim não parece ter muito tempo.
Pompo estava expressivamente assustada.
- quantos anos você tem?
- trezentos e sessenta e dois.
- não acredito que ficou cento e oitenta anos sozinha na floresta. Pompo estava sem reação e sem o que dizer, apesar da idade da meio-elfa ela ainda era uma criança fisicamente e mentalmente geralmente os elfos evoluem a partir de dois mil anos saindo da adolescência entrando na fase adulta, por mais que Pompo quisesse negar o pedido da elfa seria contra as regras da guilda, infelizmente parecia que era uma época de coisas fora do comum acontecerem naquele local, o que deixava mais indignada a Pompo era o fato que uma meio-elfa geralmente tem um pai ou mãe humano e isso faz com que o filho acabe amadurecendo mentalmente mais cedo, casais de elfos com outra espécies são proibido em todos os reinos pelo fato do filho nascer com exagero de mana num descontrole mental acaba se descontrolando e trazendo perigo para todos a volta, por isso que quando elfos ou outras espécies de grande mana e vida não casam com sua própria espécie, arrumam parceiros de mana inferior como os humanos, assim evitam problemas, a mana ela e atrelada a longevidade vital quanto mais mana tiver mais tempo vivera. Quase todos esses pensamentos passaram na mente da Pompo ela estava em choque naquele segundo.
A meio elfo não parecia preocupada com a situação, e permanecia com um rosto de inocência feliz.
- de todo jeito você precisa arrumar o pagamento da inscrição para eu poder te registrar como uma aventureira.
- eu pago! Disse Loko Sempai ao se aproximar da recepção ao tendo escutado a conversa. Loko estava gastando as ultimas moedas numa aposta dela poder levar ele numa missão.
- Tem certeza? perguntou Pompo, na verdade esse tipo de pergunta deveria ser da elfa e não da atendente.
- Sim! Respondeu Loko.
- Eu não sei como vou te pagar. Disse a meio-elfa.
- Qual o seu nome elfa? O meu nome e Loko Sempai. Ele sorriu gentilmente.
- meu nome e Chupaku! A meio-elfa respondeu.
- Chupaku, que legal! Olha não precisa me pagar em dinheiro peco apenas que me aceite como seu bagageiro para eu poder ir em uma missão.
- m-mas eu não tenho bagagens para você levar.
- por favor só me aceite! Loko abaixou sua cabeça como gesto de humilhação, Chupaku colocou a mão no seus longos cabelos verdes acariciando como se fosse um cachorro, e disse sorrindo.
- tudo bem então se você quer eu te aceitarei.
Loko constrangido agradeceu, havia risos no fundo dos que observava, mas ele foi esperto de ter ido rápido muitos iriam pedir para a Chupaku entrarmos grupo deles pois elfos são poderosos em ataques de longa distancia e possui uma mana bem alta.
Ela foi junto com a Pompo para ver suas habilidades, e ate chamou Loko para ir junto, Chupaku tinha uma voz suave e delicada e seu jeito de ser era fascinante para muitos, ela chamava bastante a atenção pois elfos raramente andam no reino dos humanos.
Pompo ao olhar as habilidades disse.
, Chupaku quais são suas duas magias que você sabe usar?
- magia de neblina e magia flocos de neve.
Naquele exato momento Pompo
sabia que as habilidades dela era inútil em combate, magia de neblina e usada mais para fuga ou ataque furtivo já que o usuário pode enxergar através da nevoa, magia de nevoa ou neblina e usado mais na classe de bandidos ou assassinos a neblina invocada causa no alvo cegueira e perca de audição além de congelar o tato e retirar o olfato temporário, mais e inútil se não tiver uma outra magia de ataque ou magia de furtividade, já a magia de flocos neve consiste apenas o cair de neve no local, usado por crianças para brincar na neve. — por fim Chupaku você pode se tornar uma aventureira, mas não crê aconselho a criar um grupo como líder, séria melhor procurar um grupo experiente que te aceite, você precisa aprender muitas coisas ainda.
CARTÃO DE CHUPAKU
Inteligência (0-10) 3,2
Força (0-10) 5,75
Resistência (0-10) 2,8
Mana (1k-20M) 5,8M
Velocidade (1-10) 8,7
Elemento regente: Água
Temperatura de mana: Inverno
Chupaku ficou feliz por ter conseguido ela voltou a recepção e pegou seu cartão junto com seu colar de identificação na classe nível porcelana logo após ter pago, Loko Sempai chamou ela num canto e conversou um pouco com ela, logo ela retornou é abriu um grupo é colocou como parceiro e bagageiro Loko Sempai. Agora estavam pronto para escolher alguma missão.
Apesar do conselho de Pompo para Chupaku não ser líder de um grupo ter sido inútil, curiosamente perguntou a Loko Sempai.
— Loko, eu sei que quer muito entrar num grupo, mas Chupaku não é habita a ir numa missão de alto nível, além de tudo mesmo se for de baixo nível, a perigo de topar no caminho alguma criatura difícil de lidar, só de olhar vocês dois como equipe já mostra que podem demorar subir de nível, ou até mesmo morrer rapidamente, eu sei que você influenciou ela a fazer isto, então, se alguma coisa de ruim ocorrer, eu vou achar uma forma de punir severamente você! — Disse Pompo a Loko Sempai, que naquele instante ele engoliu seco tudo o que Pompo disse, aquilo o fez se sentir extremamente pesado em sua consciência.
Enquanto Loko e Chupaku olhavam no outro dia cedo procurando uma missão no quadro.
— ei nii-cham porque não pegamos este!
— Chupaku, me chame de Sempai não sou nii-cham, me mostre qual e essa missão? Loko pegou o cartaz que dizia para caçar ao monstro morte certa recompensa de cem mil moedas de ouro, Loko não pensou duas vezes em negar. — É louca, isso é de classe Ouro, é mesmo se fossemos desta classe eu não iria caçar um mostro com apelido de morte certa!
Chupaku não sabia ler, é ela ia no que achava mais bonito pelos desenhos.
— e este Sempai?
— não temos equipamentos para mexer com globins, olha esse aqui e do nosso nível porque não aceitamos? — Mostrou Loko Sempai para Chupaku na expectativa dela aceitar, por mais que fosse Loko decidisse, Chupaku era a autoridade maior.
No cartaz dizia para matar 200 lesmas gigantesca antes de chegar na vila, cada lesma tem a recompensa de sete moedas de bronze. Sempai levou o cartaz até a recepção após Chupaku concordar.
— que bom que escolheram este, na verdade não era para este cartaz ir para o quadro eu ia entregar pessoalmente a vocês.
— eu não entendi Pompo! Essa e a nossa primeira missão e alguém já requisitou nós.
— não e bem isso Loko, os aventureiros acha que o preço e baixo pelo trabalho e que não vale a pena, os pontos que elas dão para subir de patente são baixos vinte mil delas mortas não vale os pontos de cem slime.
— mas se as lesmas chegarem as plantações muita gente vai ficar sem comer, mas tenho uma pergunta Pompo, lesmas não são extremamente lentas?
— Sim, mas são quase impossível matar elas com ataques físicos ou fogo, por isso pedem ajuda, elas também tem oito coração e tem uma área específica para acertar elas com morte imediata, sem contar que possui uma taxa de regeneração alta o que dificulta, apenas ataques físicos ou com espadas de alta condução mágica, surtem efeito nelas, elas não são legais e nem perigosas, mais suas gosmas são difíceis de saírem do corpo é equipamentos, era a missão perfeita para vocês, já que não possuem muitos dotes.
— quantas tem?
— entorno de duzentos.
— e não vai ter outros aventureiros lá?
— não eles odeiam este trabalho!
— então eu também não quero ir.
— acontece que você e o bagageiro, Chupaku você deve aceitar essa missão.
— tudo bem eu aceito. Respondeu Chupaku
— esqueci de dizer mais vou falar pois gostei de você,(referindo a Chupaku), Sempai não mutile elas.
— pode me dizer o motivo?
Pompo chegou perto do ouvido de Loko Sempai e disse sussurrando.
— pois o açougue compra elas inteiras e pagam uma moeda de prata por cada peça.
— por qual motivo o açougue compra lesmas gigantescas gosmentas? Perguntou sussurrando Sempai, Chupaku olhava tentando entender, estava perdida.
— e a carne mais vendida e cara do reino Ainda mais que elas tá fora de época do consumo, uma maga usou magia de explosão sem motivos num castelo velho e abandonado daqui despertando as lesmas da hibernação e acasalamento tirando elas da toca para um local mais tranquilo.
— você não tá zuando comigo não né Pompo?
— e só perguntar o açougueiro em voz baixa longe dos outros que ele te fala, a questão não e muito aceita pela maioria ainda como alimento, mas sua gosma e usada em cosméticos após tratamento. Falou ainda com voz baixa.
Chupaku ficou ali olhando sem saber o que acontecia. Mal sabe eles a dificuldade que teriam aquela missão.
Loko procurou informações antes de partir indo a uma biblioteca, também pediu informações a um açougueiro que marcou de paga-lo por cada uma trazida por ele.
Enquanto iam pelo caminho a aldeia de Moinice Loko Sempai reparou que Chupaku sempre andava segurando as duas mãos na frente e quase sempre de cabeça baixa.
Chupaku! Perguntou loko.
Sim, nii-cham?
nii-cham não e um para referir que eu sou sua irmã?
Sim! Disse sorrindo.
Mas eu sou homem!
Chupaku o olhou de baixo para cima com o dedo indicador pressionando os lábios demostrando duvida.
não parece! Respondeu sorrindo.
“que rápido pensou louco” tendo um mini infarto instantâneo.
- Olha não me chame mais assim, além disso não sou da sua família.
- mas você esta comigo não esta?
- sim!
- e vai cuidar de mim também?
- irei tentar!
- então você e meu nii-cham!
- vou fingir que você tem demência, e melhor... mas na verdade eu queria perguntar se possui um R.U?
- Eu tenho um R.U!
- posso ver ele? eu estava curioso já que não mostrou ainda, pois geralmente quem tem acima de cem mil de mana possui um R.U, e por possuir um R.U os usuários gostam de exibi-los o tempo todo.
- o meu R.U e comum, os humanos adultos me zombam por ter ele, devido eu ser uma meio-elfa acho que esperavam algo melhor.
- a muitos que querem e não podem ter, esses que te zombam são idiotas, tenho pena deles.
Ela o olhava atentamente enquanto dizia aquelas palavras, assim que ele terminou de dizer ela acenou a cabeça como um sinal que havia entendido, suas mãos estavam juntas fechadas perto do queixo, ela soltou as mãos olhou para frente ao estender a mão esquerda com os dedos abertos disse.
- R.U! eu te invoco! Apareça!
Logo uma mana brilhosa branca saia dela se unindo a sua frente formando o R.U.
O R.U que ela portava era como bola branca um pouco esticada, tinha orelhas grandes e pontiagudas, suas pernas eram bem pequenas e finas como se não existisse.
Ele repetia o nome dela algumas vezes.
Os R.U são espíritos que eram considerados parasitas a mais de duzentos anos atrás, o rei louco por assim conhecido mostrou que poderiam usa-los como ajudantes e reforço na vida ou em combate, eles habitam dentro do usuário reduzindo sua mana pois os R.U se alimentam de mana, mas ao serem invocados para fora vivem com a mana que foi sugada do usuário que volta a ter a mana alta em pouco tempo.
Ao chegarem na vila logo o chefe da aldeia veio atender eles, era uma vila mais focada no plantio e as plantações chegavam quase ao horizonte na visão de loko, Chupaku ficava encantada com tudo a sua volta, havia algumas crianças que brincava ao longe correndo de pega-pega.
- você e a lidar? Perguntou o chefe da vila para Chupaku pois as placas de identificação de bagageiro e aventureiro tem formato diferente.
- sim, mas ele entende melhor do que eu. Respondeu Chupaku apontando para loko.
O chefe olhou para loko com cara de desprezo e surpreso também já que bagageiros são bem conhecidos por nunca estar a frente de missões, loko possuía um olhar seria com sua expressão que deixou um pouco o chefe da vila com um pé atrás.
- então, como vocês já deve saber a um grupo de lesmas vindo a sul daqui, uma maga usou magia de explosão num castelo velho longe daqui oque tirou elas da hibernação como rota de fuga estão mudando de lugar e chegaram aqui em alguns dias.
- pode nos levar ate o local chefe? Perguntou loko.
O chefe da vila os guiou para fora da vila ao saírem da plantação atravessaram um pequeno rio tinha um pequeno relevo quase formando um morro quando chegaram no topo se depararam com um local plano, a grama era bem verde e curta, o vento balançava as arvores suavemente, e a cinquenta metros dali estavam elas, eram varias lesmas que de aproximadamente três metros quando estão andando metade do seu corpo permanece em pe.
- você disse que elas demoraria um dia para atravessar ao rio, mas não estão nem cinco minuto da vila. Disse loko para o chefe da vila.
- elas são lesmas, eu vi que são iniciantes mais não pensava que seria tanto.
- por que não queimaram elas! Perguntou loko o chefe da vila respondeu.
- a gosma dela são toxicas quando exposta a calor o que mataria os animais e ate mesmo os cidades do local em volta.
- obrigado, e como a Pompo disse apenas itens mágicos podem matar elas ou o uso de magia de eletricidade.
- você esta certo.
- elas no inverno entra no estado de hibernação pelo que fiquei sabendo. Comentou loko enquanto pensava.
- sim elas já estava entrando neste estado mais como eu disse algum mago usou magia de eks-plo-sion próximo ao local o que fez elas mudar de rota.
- Chupaku qual o alcance de área da sua magia de neblina e a da neve?
- eu consigo acerta-las daqui, mas no máximo uma área de dez metros quadrados por mil segundos direto. respondeu Chupaku enquanto olhava para as lesmas ao longe.
- consegue mover a magia enquanto ativada de local Chupaku?
- não consome mais mana do que o normal, eu ainda não aprendi isso nii-cham.
- olha eu vou deixar vocês cuidarem disso preciso voltar para a vila para resolver outros problemas tenha uma boa sorte. Disso o chefe da vila se despedindo enquanto dava as costas para loko e Chupaku.
- Chupaku consegue acertar aquele grupo daqui! ele colocou a sua mão no ombro dela enquanto dizia, apontou o dedo mostrando o alvo que desejava para Chupaku visualizar o objetivo, ela acenou a cabeça como um sinal de sim e disse.
- sim eu consigo mas com qual magia?
- quero que use magia da neve por um tempo, conforme a temperatura cair eles param de locomover se retraindo, vou contar quanto tempo gasta para eles pararem assim vou montar uma estratégia melhor.
Chupaku sorriu para ele e disse sim, logo estendeu sua mão e lançou a magia de floco neves por quinze segundos direto no grupo de cinco lesmas que havia marcado como alvo, enquanto Loko observava tudo, assim que ela terminou ele disse para Chupaku.
- gasta cerca de nove segundos para elas pararem e mais dois segundos para começarem a se retrair, como esta ventando da esquerda para a direita sugiro que começamos do lado esquerdo para a direita com sua magia, o vento ajudara acertar as outra próximas assim economizamos mana e tempo, quero que observe a direção do vento caso mude use a direção dele a favor, use a magia por doze segundos assim e pare, quando eu matar as lesmas repita-o processo no alvo mais próximo, quando elas se retrai fica mais fácil de ver os batimentos do coração assim eu acertarei com um golpe foi o que o açougueiro disse.
Loko retirou sua espada do enrolo de pano naquele momento a espada possuía detalhes de prata no cabo com coro sofisticado, além de a bainha ter detalhes azul de pedras preciosas em pó, possuía fios de ouro de ponta a ponta, ela realmente parecia de um nobre apesar do tamanho da espada ser quase do mesmo tamanho de Loko ele conseguia pegar a espada com uma mão, mas Loko não retirou a espada da bainha, era encantador e brilhante, Chupaku ficou encantada com a espada de Loko pois não havia imaginado algo assim naquela ela queria pegar na espada dele pois nunca havia pegado em uma ainda mais grande assim
- E-eu posso pegar nela Sempai? Perguntou Chupaku olhando para a espada de loko que segurava com sua mão esquerda, ele olhou para ela sorriu e disse.
- claro!
Ele entregou para ela a espada na bainha ainda, por alguma razão aparente loko não queria retirar a espada de bainha, ela pegou na espada dele com a duas mãos e segurando disse.
- uau! Ela e bem leve, achei que seria bem pesada pelo tamanho.
- eu não sei do que ela e feita mas deve ser um material bem raro, e a única coisa que lembro de meu pai.
Chupaku após devolver a espada na bainha ainda a loko seguiu com a estratégia contra as lesmas.
Não tiveram dificuldades inicialmente, mais a gosma das lesmas era bastante pegajosa e não demorou muito para Sempai ficar todo encharcado com aquela gosma, como Chupaku estava dando suporte a longa distancia não teve problemas, a questão e que um golpe superficial não matava as lesmas e logo na decima sétima vez, suas mãos começaram a escorregar da espada, não conseguindo ter apoio e forca para segurar no cabo, o que aumentou a dificuldade, por alguma razão loko não havia retirado a espada da bainha matando elas sem o uso de lamina.
Já era meio dia e Sempai só havia matado vinte e três da maneira certa.
- não da Chupaku!
- o que foi nii-cham?
- se continuarmos assim vai demorar dias para matarmos as duzentas, não temos o equipamento necessário, e insistir de mata-las da forma mais difícil só por causa de um dinheiro extra vamos levar prejuízo no fim.
- o que você quiser fazer Sempai eu aceito.
- estou pensando em levar as vinte e três e matar o resto da maneira mais fácil, pegamos o dinheiro compramos um equimento de uso especifico para elas de preferencia uma lança, assim evito de me sujar com as gosmas delas nas próximas missões, o que acha?
- por mim esta tudo bem nii-cham.
Loko com a espada mágica que possuía sem retirar ela da bainha, matava aos lesmas com um corte de cima a baixo no meio delas a dividindo em duas, assim foi mais rápido no fim do dia havia matado cento e treze lesma titãs, devido estar escurecendo e ter o perigo de toparem com outros tipos de monstro ate mesmo algo acima do nível deles decidiram encerrar a missão naquele dia com as cento e treze, por terem mais dois dias para finalizar e as lesmas não apresentarem uma ameaça de avanço rápido foram para cidade com as lesmas adquiridas para venderem as vinte e três para o açougue, lá eles retiravam a gosma para tratamento e produção de cosméticos e a carne era utilizada após ser tratada na refeição de luxo de muitos lugares da cidade, as lesmas selvagens eram mais pedidas por serem maiores e saudáveis do que as em criatório para abate.
Mesmo loko tendo se lavado no rio a gosma das lesma ainda estava peguinhada e fedia em seu corpo, após isso passaram na guilda para relatarem sobre o andamento.
- acho que uma pousada não vai querer receber você para dormir Loko.
- por qual motivo Pompo?
- Pelo o seu cheiro e a gosma não vai sair tão cedo por mais que você lave, e eles não vão querer que você contamine a agua dos banhos.
- agora entendo o motivo de ninguém querer pegar essas missões. Disse loko enquanto colocava sua mão no queixo como um pensador.
- Bom normalmente dormir nos estábulos e o que ocorre com os aventureiros após essas missões, mas não se preocupe em três dias passa.
- obrigado Pompo você e muito prestativa. Disse Loko num tom sarcástico.
Ao saírem da guilda loko Sempai se despediu da Chupaku, enquanto iam em direção opostas passou na mente de loko um breve lembrança que Chupaku por ser aventureira tinha descontos da guilda para hospedagem e alimentos.
- ei Chupaku! Chamou atenção dela que a uns dez metros de distancia, loko passava a mão passando na cabeça enquanto sorria sem graça, ela voltava se aproximando de Loko.
- me diz Chupaku qual hotel você esta indo dormir?
- bom Sempai eu não tô dormindo em hotel algum, na verdade estou dormindo na floresta fora da muralha da cidade.
Loko Sempai ficou constrangido e com um enorme peso na consciência pois desde o dia anterior ela estava dormindo lá, e ele não havia se importado em perguntar sobre, loko estava com uma enorme vergonha por ter deixado ela naquele estado enquanto dormia numa cama quente e macia.
- me desculpe! Eu não tinha perguntado antes pois achei que estava em alguma hospedagem dentro da cidade.
- tudo bem, eu já havia me acostumado Sempai, eu também não tinha dinheiro não tinha opção.
- a floresta e perigosa a noite, deixar você lá e algo horrível agora que sei, vamos arrumar um local para você.
- mas como não finalizou a missão eu ainda não tenho dinheiro.
- tudo bem o dinheiro que peguei no açougue metade e seu, pois sozinho eu não ia conseguir, estava deixando para dar o dinheiro quando finalizássemos a missão, peco desculpas pois eu não pensei em você.
Ela sorriu para ele de uma forma carinhosa e disse que estava tudo bem, ele pegou na mão dela a levando para dentro da guilda para escolher um local digno de dormir, Pompo após ouvir o que loko disse ofereceu um local como moradia mensal, um velho mago havia saído da cidade para a capital real, e deixou a casa no cuidado da guilda para alugar por um preço mensal o que sairia mais barato do que dormir numa pousada ou hotel, como estavam juntos sairia mais em conta no fim.
A casa do mago era fora da muralha não muito longe, devido estar fora da muralha e ser isolada de uma vila ou vizinhos próximos nenhum aventureiro toparia aceitar morar lá, pois quando retornam de missão querem ter a segurança e a paz de poderem dormirem tranquilos debaixo de um teto.
Loko e Chupaku aceitaram morar no local e ate receberam um prazo de alguns dias para pagar a mensalidade, naquela noite eles foram para a sua nova moradia, o caminho era próximo da floresta o que ocorreu alguns arrepios mas nada de ruim ocorreu. A casa era bem trabalhada em madeira as portas eram duplas e tinha uma pequena cerca de madeira em volta dela marcando o local, tinha um pequeno lago do lado de fora, um morro no fundo onde possuía um enorme lago lá em cima, o lago possuía um corredor de agua feito pelo mago de pedras, onde tirava a agua do lago passando para dentro da casa, a agua passava pelo local de banho onde funcionava uma enorme banheira com agua corrente, o banheiro de banho fumacava pelo calor funcionando como sauna, podia ser usado com o calor gerado pelo fogo natural ou por magia de fogo.
Loko e Chupaku estavam encantados pela casa ela tinha oito quartos, uma biblioteca, uma adega de vinhos no porão mas era inútil pois os dois não tinha hábitos de tomar bebidas forte, e também tinha uma grande cozinha e varias salas. A casa era bem trabalhada e grande para os dois, ainda mais pelo preço que teriam que pagar, o único problema no caso aparecer monstros no local não teriam a quem recorrer por ajuda se não pudesse lutar.
A presença de um mago geralmente afastas as criaturas de baixo nível pela intensa mana gerada, mas como Chupaku possuía uma mana alta no nível de mago talvez isso não tivesse problemas.
- e a primeira vez que irei banhar em aguas quentes todos os dias! Falava Loko encantado olhando a casa.
Chupaku corria por um lado e pelo outro dentro da casa com o seu r.u que a seguia, ate mesmo debaixo dos tapetes ela olhava por curiosidade, loko não pensou duas vezes e foi para o banho sem avisar a Chupaku, que estava nostálgica correndo pela casa fuçando em tudo como se fosse um mundo novo a ser explorado.
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