...Vamos explorar os países que compõem esse mundo devastado pela guerra, cada qual com suas particularidades e feridas profundas. Entre eles, destacam-se o País Único, uma nação modernizada e distinta, e o imenso País Imperial, onde o poder central do imperador domina. Estes são os centros de poder e influência, rodeados por outras nações únicas, cada uma com 30 cidades que refletem sua história e cultura, enquanto o País Imperial ostenta 50 cidades, afirmando sua supremacia. Vamos então conhecer esses países e o que resta de suas terras e culturas....
...País Único...
...Um país moderno e estruturado, com arranha-céus e prédios que dominam o horizonte. Suas 30 cidades, como “Cidade Única 1” são caracterizadas por uma arquitetura urbana e organizada, com tecnologia acessível e funcional, mas sem extravagâncias futuristas. Após a guerra, o País Único buscou um equilíbrio entre o progresso e a preservação da memória, com monumentos e locais dedicados a lembrar os sacrifícios feitos. É uma nação prática e avançada, onde o cotidiano tenta recuperar a normalidade perdida....
...País Imperial...
...O maior e mais poderoso dos países, onde o imperador reside. Suas 50 cidades, como “Cidade Imperial 1” são conhecidas pelo tamanho e pela imponência de suas construções. Aqui, o luxo e o poder se mesclam com uma forte presença militar e política, sendo o centro de comando para o exército imperial. O País Imperial ostenta palácios, templos e fortalezas, onde a cultura de poder absoluto é evidente. Suas cidades são imponentes e quase intransponíveis, refletindo a supremacia e a ambição de seus governantes, que veem as outras nações como peças em seu tabuleiro de conquistas....
...País das Marcas...
...Um país marcado por ruínas e relíquias de dinastias passadas. Em suas cidades, como “Cidade das Marcas 1” ruínas de castelos e monumentos contam histórias de batalhas épicas. Esse país valoriza a memória e preserva o legado das antigas gerações, como um memorial vivo da guerra que devastou o mundo....
...País dos Ventos...
...Com vastas planícies e montanhas, este país é famoso por suas turbinas eólicas que abastecem as cidades, como “Cidade dos Ventos 1”. Em harmonia com a natureza e os ventos constantes, o país é conhecido por sua resiliência e pela capacidade de adaptação ao clima rigoroso. Suas cidades refletem uma comunhão com o ambiente e uma vida mais simplista....
...País dos Desertos...
...Coberto por desertos, o País da Areia é marcado por construções de barro e pedra. Suas cidades, como “Cidade da Areia 1” foram feitas para resistir ao clima árido e proteger seus habitantes contra tempestades de areia. Esse país nômade e antigo carrega uma beleza rústica e silenciosa, sendo um lugar onde a sobrevivência é o foco....
...País do Ferro...
...País industrializado, conhecido por sua economia baseada em metalurgia. Suas cidades, como “Cidade do Ferro 1”, estão repletas de fábricas e maquinários antigos. Mesmo após a guerra, o país continua operando suas forjas e minas, cercado por fumaça e metal. Os habitantes daqui são conhecidos por sua força e resistência....
...País do Crepúsculo...
...Em um eterno pôr do sol, o País do Crepúsculo é um lugar de lendas e mistérios. Suas cidades, como “Cidade do Crepúsculo 1” são escuras e feitas de pedra, em harmonia com o ambiente sombrio e melancólico. A guerra transformou o país em um lugar de lembranças dolorosas, e muitos de seus habitantes vivem de histórias e superstições....
...País da Névoa...
...Rodeado por uma névoa densa, este país é um verdadeiro labirinto natural. As cidades, como “Cidade da Névoa 1” parecem brotar entre florestas e pântanos, onde a luz do sol mal chega. Os habitantes são reservados, vivendo em um ambiente de mistério e isolamento. É um local onde a guerra é algo distante e quase esquecido....
...País do Horizonte...
...Uma nação que renasceu com a tecnologia após a guerra, o País do Horizonte apresenta cidades futuristas como “Cidade do Horizonte 1”. Seus arranha-céus e tecnologias avançadas contrastam com o cenário devastado. Este país vê o futuro como uma oportunidade de superar o passado e aposta em inovações para transformar a sociedade....
...País das Cinzas...
...Este país é um lugar de tristeza e desolação, repleto de florestas queimadas e cenários sombrios. Suas cidades, como “Cidade das Cinzas 1” são feitas de pedra e madeira queimada. O povo mantém vivo o luto pela guerra, preservando monumentos e memórias dos caídos. O País das Cinzas é um constante lembrete das tragédias do passado, mas também de sua força para resistir....
...Esses dez países formam um mundo variado, cada um com sua história e arquitetura, moldados pela guerra e pela dor, mas também pela força de seus habitantes. Entre o imenso poder do País Imperial e a busca por equilíbrio do País Único, essas nações lutam para recuperar o que restou e, talvez, um dia, encontrar a paz....
...Évanis...
...É um estado de despertar temporário, acessível a todos que dominam suas Luminas ou Tenebras em níveis profundos. Durante o Évanis, os poderes de cada indivíduo são levados a um patamar superior, revelando o verdadeiro potencial da sua Lumina ou Tenebra. No entanto, a duração é curta e depende da habilidade do usuário: para alguns, dura apenas alguns segundos, enquanto os mais habilidosos conseguem mantê-lo por minutos. Apesar de poderoso, não é uma habilidade imbatível e exige grande controle e maestria para ser usado de forma eficaz....
...Aetheris Core...
...Uma pedra rara e cristalina, encontrada nas profundezas do planeta, capaz de armazenar grandes quantidades de Essentia. O Aetheris Core é extremamente valorizado pelos Vitalis, pois pode ser usado para criar armas, equipamentos e até armazenar a Essentia de indivíduos. Suas propriedades misteriosas tornam cada pedra única, capaz de interagir com a Essentia de maneiras imprevisíveis e poderosas....
...Dependendo do Vitalis que pereceu, o Aetheris Core pode surgir em sua forma pura ou impura, e quando provém de seres desencarnados, a pedra sempre se forma em estado impuro. O Puro é crucial, pois é o que torna as armas "Anti-Essentia" extremamente poderosas e eficazes contra Vitalis, ampliando o impacto sobre eles e minando suas defesas naturais....
...Além de seu uso em armas e equipamentos, o Aetheris Core desempenha um papel essencial na própria regeneração do planeta. Em um fenômeno ainda não compreendido, inúmeras dessas pedras, localizadas no núcleo do planeta, agem de maneira autônoma, restaurando áreas destruídas, reconstruindo pouco a pouco partes das cidades e paisagens devastadas. Este processo de reconstrução ocorre sem qualquer intervenção de seres vivos, e ainda que o mecanismo permaneça um mistério, é evidente que o Aetheris Core possui uma conexão intrínseca com a vitalidade do planeta, funcionando como seu guardião silencioso....
...Há onze anos, em uma noite que parecia ser como qualquer outra, Sora Fujimoto, com 15 anos, estava jantando com sua família. Era uma cena simples, mas cheia de vida e amor: seu pai e sua mãe riam um do outro e trocavam histórias, e seu irmão mais velho, Kota, de 16 anos, se inclinava em direção a Sora, comentando algo que os fazia rir. O aroma da comida ainda pairava pelo ar, enquanto conversavam sobre assuntos triviais, mergulhados em uma bolha de felicidade que parecia impenetrável....
...O jantar chegou ao fim, e Kota, sempre enérgico e de espírito brincalhão, sugeriu a Sora: "Vamos lá fora pegar umas frutas antes de dormir." A mãe deles lançou um olhar preocupado, mas carinhoso, dizendo para tomarem cuidado. Os dois irmãos assentiram com sorrisos antes de sair para a noite fresca....
...Assim que se afastaram um pouco da casa, Kota olhou para Sora, com um sorriso travesso surgindo nos lábios. Sem aviso, ele gritou: "Quem chegar por último é a mulher do padre!" e disparou pela trilha escura, os passos rápidos e leves na grama molhada. Sora se espantou com a súbita corrida do irmão e, por um momento, hesitou, percebendo que tinha sido pego de surpresa....
...Mas ele sorriu e, com o coração disparado, respondeu: "Me espera!" e correu atrás de Kota, seus risos ecoando na quietude da noite, as vozes misturadas com o som de seus passos. O ar parecia frio e vibrante ao redor deles, mas nada importava mais do que aquela simples corrida, aquele momento em que Sora tentava alcançar o irmão mais velho, sem saber que aquela noite seria uma das últimas lembranças puras que guardaria....
...Eles riam, tropeçavam, e trocavam provocações. Mas, naquela mesma noite, uma sombra já estava se aproximando. A guerra que mudaria tudo estava à porta, e a felicidade deles seria brutalmente arrancada. Mais tarde, aquelas memórias se tornariam amargas para Sora, que as revisitaria inúmeras vezes, perdido entre lembranças e a dor da perda. O garoto alegre se transformaria, assombrado pela dor, pela vingança contra o imperador e alguns Vitalis, e, acima de tudo, pela sombra da depressão....
...Os irmãos Sora e Kota, com as camisas repletas de frutinhas, caminhavam de volta para casa, os passos leves e descontraídos enquanto conversavam e riam. Kota, que tinha conseguido mais frutas, provocava Sora com um sorriso de vitória, e Sora ria em resposta, achando graça. Eles já imaginavam o rosto feliz da mãe ao ver as frutas, e a certeza disso preenchia o ar entre eles....
...Enquanto se aproximavam da casa, Sora comentou, com um brilho nos olhos: "Mamãe vai ficar tão feliz que conseguimos pegar várias frutas hoje." Kota, ainda sorrindo, assentiu: "Com certeza." Mas, ao erguer o olhar, algo quebrou sua expressão de leveza. Ele notou um brilho intenso no céu, e, em um instante, compreendeu o que aquilo significava....
..."Kota!" Ele gritou o nome do irmão, os olhos arregalados. Num reflexo rápido, agarrou Sora pelo braço e o puxou com força, afastando-o da casa. O brilho transformou-se em uma rajada de poder, um golpe devastador de Essentia, que desceu sobre a casa como um raio de fúria....
...O impacto foi imediato. Uma explosão feroz abalou o chão, engolindo a pequena casa e todos os sonhos que ela abrigava. A onda de choque jogou Sora e Kota para longe, como se fossem folhas ao vento, arrancando-lhes o fôlego e mergulhando-os na inconsciência. A explosão consumiu tudo o que tocou — as paredes, o teto, cada móvel, e, no instante mais cruel, os pais dos garotos, que foram varridos pelas chamas, transformados em cinzas quase que instantaneamente....
...No chão, entre destroços e escombros, Sora e Kota jaziam inconscientes, envoltos na escuridão de uma noite que começara em risos, mas agora só conhecia silêncio e destruição....
...Sora abriu os olhos lentamente, piscando para clarear a visão em meio ao que parecia ser uma cena de pesadelo. A primeira coisa que viu foi o rosto do irmão, Kota, que o balançava gentilmente, com os olhos vermelhos de preocupação e alívio. “Você está vivo... que bom." murmurou Kota, tentando sorrir, mas havia uma sombra de tristeza em sua expressão....
...Sora, ainda desorientado, sentiu um nó no peito. “E a mamãe? E o papai?” Sua voz tremia, cheia de uma incerteza que ele não queria enfrentar. Kota desviou o olhar, incapaz de sustentar o peso da pergunta nos olhos de Sora. Ele havia procurado desesperadamente pelos pais antes de acordar o irmão, mas só encontrara destroços e cinzas onde a casa e os sonhos de sua família haviam estado....
...O silêncio de Kota era ensurdecedor para Sora, que repetiu, a voz se quebrando, “Kota...? E a mamãe? E o papai?” Ele sabia que algo estava errado, mas seu coração se recusava a aceitar. Finalmente, Kota respirou fundo, os lábios trêmulos enquanto olhava para o chão. “Eles...” tentou falar, mas as palavras se enroscavam na garganta, carregadas de uma dor avassaladora. “Eles morreram…”...
...O mundo de Sora parou. Lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, enquanto ele balbuciava, quase sem voz: “É m-mentira, né?” Ele queria acreditar que tudo aquilo era um engano, uma ilusão terrível que logo desapareceria. Kota não teve forças para responder, apenas envolveu o irmão em um abraço apertado, e Sora sentiu o peso do corpo dele tremer em silêncio....
...Ali, entre os escombros e a devastação, os dois irmãos se abraçaram, compartilhando um luto esmagador e uma dor que palavras não poderiam descrever. Sora finalmente sussurrou, quase num soluço: “Não é mentira...” E, com isso, a realidade o alcançou por completo, quebrando seu coração e deixando uma ferida profunda que jamais se fecharia....
...Após a devastação, Kota tomou uma decisão silenciosa e solene: ele protegeria Sora a qualquer custo. Precisavam sair dali, se afastar do lugar que agora só trazia lembranças dolorosas e o perigo da guerra. Sem saber exatamente para onde ir, Kota disse a Sora que talvez encontrassem um lugar seguro, longe dos confrontos. Com o coração despedaçado, os dois começaram a andar, com Kota tentando aliviar a tristeza do irmão, inventando piadas ou contando histórias que lembravam suas brincadeiras de infância. Às vezes conseguia arrancar um sorriso, quase imperceptível, de Sora; em outras, o olhar do irmão permanecia perdido, vazio....
...Nos dias seguintes, viveram em um ritmo improvisado e de incertezas. Tomavam banho em rios que encontravam pelo caminho, sobreviviam comendo frutas que colhiam, e, quando a noite caía, dormiam no abrigo improvisado de uma caverna — ou, possivelmente, um buraco causado por algum poder devastador que atingira aquela área. Ali, isolados e vulneráveis, passaram vários dias....
...Numa dessas noites, enquanto uma pequena fogueira os aquecia, Kota e Sora estavam deitados no chão, olhando para o fogo. O estalo das chamas era o único som que quebrava o silêncio da noite. Sora, abraçado aos próprios joelhos, olhou para o irmão e murmurou com uma voz trêmula: “Kota…”...
...Kota virou-se para ele, vendo o olhar abatido de Sora refletido pelas chamas. Sora suspirou, a voz embargada. “Eu sinto falta da mamãe… e do papai…”...
...Kota sentiu o peito apertar. Ele também sentia a dor da perda como uma faca, mas tentava esconder para parecer forte. Ele respirou fundo e colocou uma mão no ombro de Sora. “Eu também sinto, Sora... todos os dias. Mas... enquanto a gente mantiver eles aqui” — ele apontou para o coração de Sora — “e aqui” — tocou levemente a cabeça dele, como um gesto carinhoso — “eles ainda vão estar com a gente.”...
...Sora olhou para baixo, as lágrimas ameaçando cair, mas as palavras de Kota trouxeram um leve consolo. Ele sorriu, um sorriso fraco, mas verdadeiro, e então fechou os olhos, segurando a mão de Kota com firmeza. Mesmo no meio da dor, ele sabia que não estava sozinho. Kota, segurando a mão do irmão, jurou para si mesmo, mais uma vez, que não o deixaria sofrer sozinho....
...O dia amanheceu novamente com a rotina familiar que agora se tornara para Sora e Kota: a busca por comida, água e um lugar para se lavar. As caminhadas eram longas e cansativas, mas algo em Sora parecia um pouco mais leve, como se a dor de perder os pais estivesse começando a dar lugar à aceitação, ou talvez ao medo do que viria a seguir. Com os passos pesados, os dois seguiram em frente, ainda em busca do tal "lugar seguro" que parecia cada vez mais distante. Mas, com o espírito resistente de Kota e a presença silenciosa de Sora, continuaram sua jornada....
...Ao cair da noite, os dois chegaram a uma cidade que, como tantas outras que tinham visto antes, estava em ruínas. As ruas de pedra estavam quebradas, e sinais de destruição estavam por todo lado. Sora, com os olhos nublados pela tristeza e cansaço, olhou para Kota. “Kota... será que não existe um lugar seguro?”...
...Kota olhou ao redor, tentando manter a esperança em meio ao caos. “Não vamos pensar assim, Sora. Vamos continuar. Eu sei que existe algo, algum lugar. Só precisamos continuar tentando.”...
...Sora acenou lentamente, tentando acreditar nas palavras do irmão, e ambos seguiram em frente. A chuva começou a cair, fria e intensa, e logo eles se viram correndo, buscando um abrigo que não encontraram. O som da chuva pesada ecoava enquanto os dois se moviam pelas ruas escuras e desertas....
...Foi então que viram pessoas à frente. Uma criança de cabelos vermelhos, aparentemente assustada, estava atrás de um homem que parecia estar atacando outra pessoa. O homem, com um poder sinistro e cruel, desferiu um soco brutal, derrubando o corpo de sua vítima sem vida. A criança olhou para ele, chamando-o: “Pai…”...
...O homem se virou, seu olhar focado em Sora e Kota, e o tempo pareceu parar por um instante. Kota, instintivamente, fez um gesto para Sora ficar atrás dele, preparando-se para o pior. Ao seu redor, o cenário era desolador. Os corpos das vítimas de outras batalhas estavam espalhados pela rua, e a presença de morte era palpável....
...O homem, com um sorriso cruel, perguntou: “Vieram morrer também?”...
...Kota não respondeu. Ele estava concentrado, analisando a situação, mas o homem, sem esperar mais, rosnou: “Saiam daqui!” E com um movimento rápido, lançou um poder de cor vermelha, como sangue, diretamente na direção de Kota....
...Kota, com a calma de quem já vira o suficiente para entender o que estava acontecendo, levantou a mão. Um espelho de energia se formou diante dele, refletindo o poder do homem de volta. No entanto, a surpresa veio quando o poder atingiu o homem e não fez nenhum efeito. O homem apenas sorriu mais, como se aquilo fosse esperado....
...Kota olhou para o irmão e murmurou: “Ele é imune à própria Essentia…”...
...O homem rapidamente usou sua Essentia para criar uma barreira protetora ao redor da criança, e então, com um gesto, destruiu a barreira com um poder avassalador. Kota, em um movimento desesperado, fez o espelho quebrar em pedaços, lançando-os como lâminas afiadas em direção ao inimigo. Mas o homem reagiu rapidamente, criando uma parede de proteção com seu poder, absorvendo o golpe com facilidade. Então, com um movimento veloz, ele devolveu o golpe, lançando Kota para trás....
...Kota foi arremessado contra o chão, mas ainda tentou se levantar, desativando sua Essentia para evitar que o poder do inimigo causasse mais dano, tanto nele quanto em Sora. Quando o impacto foi finalizado, a tensão no ar aumentou, e foi possível ouvir o barulho distante de um exército se aproximando....
...A situação ficou ainda mais desesperadora. Sora, vendo que Kota não se mexia mais, percebeu o perigo iminente. O homem e a criança começaram a correr, provavelmente por causa do barulho da aproximação das tropas. Sora se aproximou rapidamente de seu irmão, com o coração acelerado, chamando por ele. “K-Kota, o quê foi?” Ele se ajoelhou ao lado de Kota, segurando-o com as mãos trêmulas. O som da chuva misturado ao barulho distante do exército fazia a cena parecer irreal....
...A mente de Sora se recusava a entender o que estava acontecendo. Ele olhou para o irmão, esperando algum sinal, uma respiração, um movimento qualquer. Mas, aos poucos, a verdade foi se instalando em seu coração. As lágrimas começaram a cair enquanto ele apertava Kota contra si, desesperado....
...Kota estava imóvel. E, com isso, Sora percebeu a realidade que ele temia: seu irmão estava morto....
...O mundo ao redor parecia desmoronar. A dor, o luto, a perda… tudo se misturava em um vazio profundo e esmagador. Sora, em um último ato de desespero, abraçou o irmão com toda a força que ainda tinha, tentando trazê-lo de volta, mas a morte de Kota era irrevogável....
...Em meio à chuva e ao barulho do exército se aproximando, Sora se viu sozinho, sem saber o que fazer....
...O corpo de Sora estava tomado por uma luz suave, quase celestial, que brilhou intensamente por breves instantes, iluminando o cenário sombrio ao seu redor. As lágrimas caíam de seus olhos, misturando-se com a chuva que continuava a cair incessantemente, como se o próprio céu chorasse a dor que ele sentia. O exército se aproximava, formando um círculo em torno dele. Sora, com os olhos vermelhos e o coração em pedaços, fixava o olhar no que parecia ser o líder daquele exército....
...O líder, um homem de postura firme e olhar penetrante, observava Sora com uma expressão que mesclava curiosidade e admiração. Ele estendeu a mão, com uma aura de poder imensa ao seu redor, como se estivesse convidando Sora para algo grandioso....
...“Vejo um grande potencial em você.” disse o líder, sua voz profunda e calma, como se falasse de algo que já sabia de antemão. “Queria que se juntasse a mim.”...
...Sora, ainda com o rosto cheio de lágrimas e os olhos fixos no corpo imóvel de Kota, olhou para o líder, um misto de desconfiança e raiva queimando dentro de seu peito. Ele não queria se envolver com aquela guerra, não queria fazer parte de algo que tirou a vida de sua família. Sua voz saiu baixa, mas firme, carregada de dor. “Por que eu aceitaria?”...
...O líder não se incomodou com a pergunta, como se soubesse que viria. Ele falou com uma frieza calculada, sua expressão imutável. “Em meio à guerra, um lar, comida e paz são inexistentes… ah, não ser que se junte a mim.”...
...A resposta fez o coração de Sora apertar ainda mais. Ele sabia que o líder falava a verdade. No mundo que ele agora conhecia, a guerra parecia ser a única constante, e qualquer esperança de uma vida melhor parecia cada vez mais distante. Mas a ideia de se juntar a alguém que trazia ainda mais destruição para o mundo era algo que ele não podia aceitar sem questionar....
...“Paz...?” Sora perguntou, sua voz carregada de uma mistura de incredulidade e desespero. “Se eu aceitar, você irá me colocar em batalhas?”...
...O líder olhou para ele com um semblante sério, mas sem malícia. “Provavelmente." respondeu de forma direta, sem hesitar....
...Sora baixou a cabeça, o peso da perda de Kota, de sua infância, de tudo que ele conhecia, esmagando sua alma. Ele sabia que o líder realmente via algo nele, algo que talvez ele próprio ainda não compreendesse completamente. O que o futuro reservava para ele não era claro, mas uma coisa era certa: ele estava sendo forçado a fazer uma escolha que não desejava....
...Com uma expressão resoluta, Sora olhou para o corpo de Kota, agora em silêncio e vazio de vida. Ele se ajoelhou ao lado do irmão, com as lágrimas ainda caindo de seus olhos. Com um cuidado absoluto, colocou o corpo de Kota no chão, arrumando-o com a mesma ternura que teria dado em um momento de paz. Ele acariciou os cabelos de Kota pela última vez, a dor dilacerando seu coração....
...Com um suspiro pesado, Sora se levantou lentamente e olhou para o líder. “Só irei aceitar... se enterrar meu irmão.”...
...O líder permaneceu em silêncio por um momento, avaliando a seriedade nas palavras de Sora. Finalmente, ele acenou com a cabeça, como se cumprisse uma promessa já feita. “Que assim seja.”...
...Aos sinais do líder, os guardas se aproximaram e, com respeito, pegaram o corpo de Kota, levando-o para ser enterrado. Sora, com um olhar ainda perdido na figura do irmão, deu um último suspiro de alívio, sabendo que, ao menos, o corpo de Kota seria tratado com dignidade, algo que ele desejava mais do que qualquer outra coisa....
...Ele então subiu no cavalo ao lado do líder, sentindo a frieza da noite invadir seu corpo, mas não sua alma. O líder se colocou à frente, e juntos começaram a andar, os passos pesados ecoando na noite silenciosa. O destino que os aguardava era desconhecido, mas Sora sabia que ele não teria mais volta. Ao lado do líder e do exército, ele estava agora em um caminho que nunca escolheu, mas que foi forçado a trilhar....
...O som da chuva caindo no chão e batendo nos telhados ressoava por toda a cidade, como um sussurro que envolvia cada canto daquele lugar. Sora observava as luzes da pequena cidade através da chuva, percebendo que, de algum modo, aquele lugar parecia isolado do caos da guerra. Parecia uma cidade com certa sofisticação, quase como se fosse uma cidade real, um refúgio escondido em meio à destruição....
...Durante toda a caminhada, os pensamentos de Sora estavam presos em Kota. A dor da perda de seu irmão ainda era uma ferida aberta que ele sentia pulsar a cada passo. Ele mal registrava o que acontecia ao seu redor, até que o líder do exército ao seu lado deu uma ordem: "Levem ele para o quarto número 21." Um dos soldados se adiantou, acenando em sinal de respeito. "Sim, vossa majestade."...
...Aquela palavra chamou a atenção de Sora por um momento. “Majestade...?” ele pensou, lançando um olhar discreto para o homem ao seu lado. Não tinha ideia de que o líder do exército tinha esse título. As palavras ressoavam em sua mente, mas logo foram abafadas pela tristeza que preenchia seu coração....
...Eles caminharam até uma grande construção, e Sora foi conduzido até o quarto designado. Ao abrir a porta, ele se deparou com um quarto real, elegantemente decorado. As paredes eram adornadas com detalhes em dourado, e o espaço era enorme, muito maior do que qualquer quarto que ele já tivesse visto antes. Móveis refinados, um lustre de cristal e cortinas pesadas e luxuosas faziam o ambiente parecer estranho e deslocado em meio a uma época de guerra....
...Mas Sora mal prestou atenção em tudo isso. A dor e o cansaço pesavam sobre ele, e a visão do quarto grandioso pouco importava. Estava exausto, emocional e fisicamente. Suas roupas molhadas da chuva grudavam em sua pele, fazendo-o estremecer de frio. Procurando por um banheiro para se secar e se recompor, ele se dirigiu a uma porta à esquerda, mas ao abri-la, percebeu que havia errado....
...Atrás daquela porta estava um pequeno espaço que servia como depósito. Prateleiras carregadas de lençóis, toalhas e pequenos baús decorados ocupavam o local. Havia também um espelho antigo encostado contra a parede, manchado pelo tempo, refletindo de maneira opaca a figura cansada e molhada de Sora. Ao fundo, ele viu algumas escadas estreitas que pareciam levar a uma área de serviço, talvez para os criados ou para algum lugar onde as roupas eram lavadas. A visão não o interessou muito, então ele fechou a porta e foi para a outra....
...Ao abrir a porta da direita, encontrou o que procurava: o banheiro. Era um espaço luxuoso, com paredes de mármore claro e detalhes refinados. Toalhas felpudas estavam dobradas em um canto, e na parede havia algumas roupas limpas. Entre elas, algumas vestes da realeza com tecidos finos e acabamentos preciosos, enquanto outras eram roupas mais simples e discretas, no estilo de quem trabalhava nos arredores....
...Ele escolheu uma dessas roupas comuns, algo que se assemelhava ao que já estava usando, pois não se sentia confortável vestindo algo da realeza. A tristeza que sentia pesava sobre ele como um manto invisível, e nada ali parecia ter a capacidade de aliviar seu coração. Segurando as roupas secas, ele fechou a porta e começou a se trocar, as lembranças de Kota e dos pais ainda dominando seus pensamentos, mesmo naquele breve momento de respiro em meio ao caos....
...Sora saiu do banheiro ainda imerso em seus pensamentos, sentando-se na cama e olhando para o chão, perdido em tudo que havia acontecido. A porta se abriu de repente, e ele levantou o olhar, surpreso. Na entrada, estava um homem de aparência imponente, trajando roupas da realeza e com longos cabelos laranja. Seu rosto exalava uma confiança calma, quase enigmática....
...O homem deu alguns passos em direção a Sora e, com um leve sorriso, perguntou: “Qual o seu nome, rapaz?”...
...“Sora." respondeu ele, a voz soando baixa, quase contida....
...O homem assentiu e se sentou ao lado de Sora, como se quisesse estabelecer uma conexão mais próxima. “Me chamo Darmam. Sou um dos filhos do imperador do mundo." disse, com um tom natural, mas que carregava certa autoridade....
...Sora piscou, as peças começando a se encaixar. “Por isso 'Majestade', então…” murmurou, mais para si do que para Darmam....
...Darmam deu um leve aceno com a cabeça. “Isso mesmo. E quanto ao seu irmão... iremos enterrá-lo hoje. Você virá?”...
...Sora sentiu um aperto no peito, mas apenas balançou a cabeça em confirmação, sentindo as palavras falharem em sua garganta....
...A chuva continuava a tamborilar suavemente do lado de fora, mas Darmam olhou para a janela como se tivesse certeza. “A chuva deve parar logo. Quando isso acontecer, mandarei alguém lhe chamar." ele informou....
...Sora permaneceu em silêncio por um momento, mas então, encarando suas próprias mãos, perguntou: “O que você viu em mim? Minha Essentia... ela não é boa para combate. Eu só consigo... falar com coisas que não falam. Objetos, animais, plantas… essas coisas. Basicamente, eu sou inútil.”...
...Darmam observou-o com atenção, como se já tivesse refletido sobre essa pergunta. “Ao longe, quando vi você... seu corpo estava brilhando no meio da escuridão e da chuva. Não sei explicar, mas algo dentro de mim me disse para trazer você para cá.”...
...Ele fez uma pausa, e seu olhar suavizou um pouco. “Aquele garoto... era seu irmão, certo?”...
...Sora engoliu em seco, assentindo. “Sim… eu... não sei o que aconteceu. Ele só parou de se mexer e... caiu, sem vida.”...
...Darmam inclinou-se ligeiramente para a frente, a expressão pensativa. “Eu senti uma Scanar minúscula dentro dele. Consegui trazê-la para fora. Era uma partícula, minúscula, de cor de sangue, que se movia de forma descontrolada… mas, logo depois, desapareceu.”...
...Sora compreendeu e murmurou, com a voz carregada de dor. “Então... foi ele.”...
...Darmam franziu as sobrancelhas, confuso. “O que quer dizer?”...
...Sora respirou fundo, tentando conter o nó na garganta. “Eu e meu irmão… estávamos tentando achar um lugar seguro. Foi quando vimos um homem... com uma criança. Esse homem... ele tinha esse poder, de cor de sangue.”...
...Darmam notou as mãos de Sora cerradas em punhos, a tensão e tristeza evidentes em seu rosto. Hesitando por um momento, perguntou com voz baixa: “E... os seus pais?”...
...Sora fechou os olhos por um segundo, tentando afastar a imagem da memória. “Um poder… atingiu minha casa. E não sobrou nada...” Sua voz quebrou um pouco, mas ele lutou para manter a compostura....
...Darmam assentiu, a expressão sombria. “Eu sinto muito,” disse ele, com sinceridade. Observando o rosto de Sora, Darmam notou a mistura de dor e ódio que agora se desenhava em seus olhos. “Você quer vingança?”...
...Sora apertou os punhos ainda mais. “Como posso buscar vingança... se nasci com um poder assim?” Sua voz era quase um sussurro, um misto de frustração e resignação....
...Darmam permaneceu em silêncio por um momento, antes de falar, com um tom que parecia quase admirado. “Quando vi seu corpo brilhar… percebi que era Transmutatio Vitae.”...
...Sora ergueu o olhar, confuso. “O que é isso?”...
...Darmam olhou para ele com certa admiração. “É uma técnica que permite a transferência de Essentia de uma pessoa para outra. Ou seja... seu irmão pode ter passado a Essentia dele para você.”...
...Sora olhou para as próprias mãos, como se tentasse sentir algo novo nelas. A possibilidade de que uma parte de Kota estivesse agora dentro dele o surpreendeu profundamente. “Meu irmão… eu não sabia que isso era possível.”...
...Darmam se levantou lentamente, voltando a assumir sua postura confiante. “Cada Vitalis consegue suportar até três Essentias dentro de si. Mais do que isso, o corpo não aguenta e… é destruído.” Ele fez uma pausa, o olhar distante. “Agora, preciso ir. Tenho coisas para resolver... e uma guerra para lutar.”...
...Sem dizer mais nada, Darmam se virou e saiu do quarto, deixando Sora ali, sozinho, sentado na cama. A mente de Sora estava um turbilhão, com os ecos das palavras de Darmam ressoando. Ele olhava para as próprias mãos, imaginando se, de alguma forma, a presença de Kota ainda estava ali, com ele....
...Sora adormeceu na cama, e logo foi envolvido em um sonho nostálgico. Estava em um dia ensolarado, perto de sua casa, junto de sua família. O ar estava calmo, e a luz da manhã iluminava suavemente o cenário ao redor. Ele e seu irmão, Kota, estavam afastados de seus pais, que conversavam a uma certa distância....
...Sora observava enquanto Kota tentava praticar sua Essentia. Concentrado, Kota ativou seu poder, e fragmentos que se assemelhavam a vidros surgiram no ar ao redor dele. Ele direcionou os fragmentos em direção a uma pedra próxima, tentando cortá-la, mas o máximo que conseguiu foi arranhá-la levemente. Kota fez uma careta, frustrado, e murmurou: "Porcaria…"...
...Sora notou a expressão desanimada do irmão e se aproximou, tentando confortá-lo. "Kota... não precisa se esforçar demais. Nós ainda estamos no início de nossas Essentias."...
...Kota suspirou, mas respondeu com determinação. "Eu sei... mas, se eu não controlar minha Essentia logo, não conseguirei ser forte o suficiente para proteger você."...
...Sora ficou surpreso com a resposta, processando o significado daquilo. "Me proteger...?" Ele ficou em silêncio por um momento, imaginando o motivo. Na sua cabeça, veio a ideia de que talvez Kota quisesse protegê-lo por causa da fraqueza de sua própria Essentia....
..."É por causa da minha Essentia?" Sora perguntou, hesitante....
...Kota franziu o cenho, como se não estivesse entendendo a pergunta. "Do que você está falando?"...
...Sora abaixou o olhar. "Minha Essentia não é boa para batalha... então, você quer me proteger porque eu sou... inútil."...
...Kota balançou a cabeça e olhou diretamente para Sora, com um sorriso suave. "Não, não é isso. Eu quero te proteger porque você é meu irmão." Ele fez uma pausa, procurando as palavras certas. "Você tem que se lembrar de que uma pessoa forte é aquela que pensa antes de agir. E você é essa pessoa, Sora. Você sempre sabe o que fazer a seguir."...
...O sonho se dissolveu, e Sora foi subitamente despertado por uma batida na porta. Ele abriu os olhos devagar, sentindo-se atordoado e com o coração pesado pelas memórias. Um soldado entrou no quarto e disse, em tom firme: "Venha comigo."...
...Sora assentiu, levantando-se e seguindo o soldado em direção à saída. Enquanto caminhava, as palavras de seu irmão ainda ecoavam em sua mente. Ele murmurou para si mesmo, pensativo: "Eu sou forte...?"...
...A lembrança de Kota, a determinação dele e aquelas palavras de apoio permaneceram vivas em sua mente, trazendo-lhe um pouco de conforto, mesmo em meio ao vazio da perda....
...Sora sai do quarto e nota que a chuva finalmente cessou, deixando um ar tranquilo, mas ainda marcado pela escuridão da noite. Ele sente a umidade do solo sob os pés enquanto caminha em direção a um pequeno grupo de soldados, que se reúnem em volta de um caixão dourado no centro da clareira. É impossível não imaginar que seu irmão, Kota, esteja ali, pronto para o último adeus....
...Soldados silenciosos seguram ramos de flores raras, que brilham com uma luminosidade suave. As flores são de pétalas translúcidas, com uma tonalidade que oscila entre o azul e o violeta, refletindo as estrelas que surgem no céu agora claro. O brilho suave das flores quase parece emanar vida, como se guardassem memórias e promessas. Darmam aproxima-se de Sora, e em voz baixa e respeitosa, explica: “Essas são flores eternas. Nós as usamos para eternizar a alma de quem já se foi.”...
...Com os olhos ainda fixos no caixão, Sora observa os soldados posicionarem as flores ao redor, criando uma camada serena e bela sobre o corpo que repousa ali. Darmam estende um fósforo para Sora, dizendo: “As flores eternas devem ser queimadas por você. Acreditamos que o fogo protege a alma daquele que partiu. E, apesar das chamas, elas nunca se transformam em cinzas.”...
...Sora acende o fósforo e, com mãos trêmulas, lança-o sobre as flores. Elas se acendem de imediato, em chamas calmas e puras, como uma dança de despedida e preservação. Ao redor, soldados e figuras silenciosas começam a cobrir o caixão com terra, embora as flores continuem a brilhar sob o solo que é depositado. Sora assiste, o peito apertado pela tristeza e pela culpa, e enquanto observa a cerimônia, o pensamento de vingança ressurge em sua mente. “Vingança...”...
...Ele vira-se para Darmam, o olhar firme e cheio de determinação, e, com a voz decidida, declara: “Eu quero me tornar um soldado.”...
...Darmam olha para ele, surpreso pela súbita convicção, mas não diz nada, permitindo que Sora continue. "Por favor, me treine.” Enquanto ele fala, lembranças de seu irmão Kota, suado e concentrado durante os treinos, passam por sua mente. Ele vê flashes de seu pai, abraçando-o após um dia difícil, e momentos de brincadeira com Kota. A dor se mistura à vontade de mudança....
...Sora endireita a postura e, com um tom ainda mais intenso, completa: “Eu quero me tornar forte.” Ele pensa em sua mãe, sorrindo para ele e para Kota, sempre tão protetora e generosa, dando conselhos sobre coragem e bondade. “Para não perder mais ninguém!” Sua voz falha por um instante, e então ele se recompõe. “Por favor!”...
...Darmam observa-o com um misto de admiração e surpresa, esboçando um leve sorriso. “Bom, eu não…” Darmam começa a responder, mas Sora o interrompe, repetindo em um tom ainda mais urgente: “Por favor!”...
...Darmam respira fundo, claramente tocado pela determinação de Sora, e concorda: “Já que insiste tanto... amanhã começaremos. Vá descansar.”...
...Os olhos de Sora brilham, cheios de uma esperança que ele pensava ter perdido. O peso da noite ainda está sobre ele, mas agora há uma fagulha renovada, um propósito. Ansioso, ele retorna ao quarto, sua mente já antecipando o amanhecer que trará o início de seu treinamento....
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