NovelToon NovelToon

O Valor de Everia

Descrição física dos personagens

Eryndor

Idade: Cerca de 35 anos.

Altura: 1,85m.

Constituição: Musculoso, mas não exagerado, com um corpo moldado por anos de batalha.

Cabelos: Castanhos escuros, geralmente presos em um coque ou caindo até os ombros, levemente desalinhados.

Olhos: Cinzentos, com um brilho introspectivo, como se guardassem os segredos e as dores do passado.

Características marcantes: Uma cicatriz diagonal no lado esquerdo do rosto, adquirida na batalha contra Malakai. Sua postura firme e confiante reflete seu papel de líder, mas seus olhos cansados denunciam os pesares que carrega.

Traje típico: Uma armadura de couro reforçada com placas metálicas, adornada com o brasão de Everia. Durante as viagens, veste um manto escuro com capuz para proteção contra o frio.

Lirien

Idade: Cerca de 30 anos.

Altura: 1,70m.

Constituição: Esbelta e ágil, com músculos tonificados pela prática constante de combate e magia.

Cabelos: Loiros platinados, com mechas onduladas que descem até a cintura. Frequentemente trançados para não atrapalhar em batalha.

Olhos: Verdes brilhantes, quase sobrenaturais, refletindo sua conexão com as artes arcanas.

Características marcantes: Um tatuagem mágica em espiral no braço direito, que pulsa com uma luz suave quando ela conjura feitiços. Sua pele tem um tom claro e uniforme, com um brilho quase etéreo.

Traje típico: Vestes de combate leves, feitas de tecido resistente e couro, combinadas com adagas gêmeas presas às laterais. Em ocasiões formais, veste túnicas bordadas com runas arcanas.

Gareth

Idade: Cerca de 45 anos.

Altura: 1,90m.

Constituição: Robusto e com ombros largos, simbolizando sua força física e presença imponente.

Cabelos: Curtos e grisalhos, bem aparados.

Olhos: Azuis profundos, atentos e calculistas, sempre avaliando o ambiente ao redor.

Características marcantes: Uma barba curta e bem cuidada. Suas mãos calejadas revelam anos de treinamento com espadas. Possui uma cicatriz longa no antebraço direito, resultado de uma batalha em sua juventude.

Traje típico: Armadura completa de aço, adornada com o símbolo dos cavaleiros de Everia. Carrega sempre um manto vermelho-sangue que simboliza sua posição de comandante.Gareth

Idade: Cerca de 45 anos.

Altura: 1,90m.

Constituição: Robusto e com ombros largos, simbolizando sua força física e presença imponente.

Cabelos: Curtos e grisalhos, bem aparados.

Olhos: Azuis profundos, atentos e calculistas, sempre avaliando o ambiente ao redor.

Características marcantes: Uma barba curta e bem cuidada. Suas mãos calejadas revelam anos de treinamento com espadas. Possui uma cicatriz longa no antebraço direito, resultado de uma batalha em sua juventude.

Traje típico: Armadura completa de aço, adornada com o símbolo dos cavaleiros de Everia. Carrega sempre um manto vermelho-sangue que simboliza sua posição de comandante.

Valen

Idade: Cerca de 50 anos.

Altura: 1,75m.

Constituição: Magro e de aparência frágil, mas com uma aura de sabedoria e poder.

Cabelos: Grisalhos e ondulados, caindo até os ombros. Geralmente desalinhados, como se ele tivesse acabado de sair de horas de estudo.

Olhos: Castanhos claros, com um olhar pensativo e distante.

Características marcantes: Longas rugas ao redor dos olhos, que falam de noites de estudo e meditação. Suas mãos são finas e ágeis, constantemente envolvidas em feitiços ou manuseando pergaminhos.

Traje típico: Robes longos de tons escuros, com bordados dourados representando símbolos mágicos. Costuma usar um cajado feito de madeira ancestral com um cristal azul no topo.

Elira

Idade: Cerca de 20 anos.

Altura: 1,65m.

Constituição: Delicada, mas com uma força interna que transparece em sua postura.

Cabelos: Castanhos claros, levemente ondulados, cortados na altura dos ombros.

Olhos: Azuis cristalinos, com uma curiosidade evidente em seu brilho.

Características marcantes: Um colar com um pingente de safira, que pulsa levemente quando ela sente fluxos mágicos. Tem um rosto jovem e sereno, mas com uma expressão que transparece determinação.

Traje típico: Vestes leves de tecido reforçado, com um capuz que usa para se proteger do vento. Cintas cruzam seu torso, onde carrega pequenos frascos de poções e runas mágicas.

Maren

Idade: Cerca de 40 anos.

Altura: 1,75m.

Constituição: Medianamente forte, com uma postura ereta que reflete confiança e serenidade.

Cabelos: Castanhos escuros, lisos e presos em um coque simples. Algumas mechas grisalhas se destacam nas laterais.

Olhos: Castanhos quentes, que transmitem calma e compreensão.

Características marcantes: Uma cicatriz fina na sobrancelha esquerda, adquirida em uma defesa improvisada de um vilarejo. Possui uma tatuagem discreta de um símbolo sagrado na nuca, escondida pela maior parte do tempo.

Traje típico: Vestes claras, adornadas com pequenos detalhes dourados representando sua fé. Usa um bastão de madeira com entalhes de runas curativas.

Kael

Idade: Cerca de 23 anos.

Altura: 1,80m.

Constituição: Atlético, com músculos bem definidos e ágeis.

Cabelos: Negros e curtos, com algumas mechas rebeldes.

Olhos: Verdes escuros, sempre vivos e cheios de energia.

Características marcantes: Uma pequena cicatriz no queixo, resultado de seu treinamento inicial. Seu sorriso confiante é quase sempre presente, mesmo em situações tensas.

Traje típico: Armadura leve feita de couro escurecido, com um brasão da ordem dos cavaleiros de Everia no peito. Porta uma espada longa e um escudo pequeno, mas prático.

Essas descrições destacam as características físicas que complementam a profundidade emocional e a história de cada personagem, ajudando a dar vida à narrativa.

Boa Leitura.

Capítulo 1: O Torneio de Everia

No coração do reino de Everia, o som das espadas ecoava enquanto milhares de espectadores lotavam a praça central para o tão aguardado Torneio Anual de Esgrima. Cavaleiros, nobres e plebeus reuniam-se para testemunhar os maiores guerreiros do reino competirem por glória e reconhecimento. Entre eles estava Eryndor Thorne, um jovem cavaleiro conhecido por sua habilidade com a espada e sua determinação inabalável.

O torneio era um evento que celebrava a força e a coragem dos homens de Everia, além de ser uma oportunidade para o rei Arin encontrar novos talentos para a sua Ordem de Cavaleiros. Eryndor, apesar de ser filho de um cavaleiro nobre, sabia que sua posição na sociedade não era tão alta quanto a dos senhores da corte. Ele participava não apenas pela glória, mas para provar seu valor e garantir um lugar de destaque entre os cavaleiros.

Após várias batalhas acirradas, Eryndor se encontrou na final, enfrentando um oponente conhecido por sua brutalidade e força — o cavaleiro Gareth, um veterano que havia servido o reino em muitas campanhas. Apesar da diferença de experiência, Eryndor usou sua agilidade e astúcia, esquivando-se de cada golpe pesado de Gareth até encontrar uma brecha e desarmar seu oponente com um movimento rápido.

Os aplausos foram ensurdecedores. Eryndor ergueu a espada em vitória, o suor escorrendo pelo rosto, enquanto olhava para a varanda onde o rei Arin e sua filha, a Lady Lirien, assistiam ao torneio. O olhar de admiração nos olhos de Lirien fez seu coração acelerar, mas ele rapidamente desviou o olhar, ciente da barreira intransponível entre eles.

 

Capítulo 2: O Encontro Secreto

Naquela noite, após a celebração do torneio, Eryndor decidiu caminhar pelos jardins do castelo para escapar do burburinho da festa. A lua cheia iluminava o caminho de pedras, criando um ar quase mágico. Foi então que ele ouviu uma voz suave atrás de si.

— “Parabéns pela vitória, Sir Eryndor.” — A voz pertencia a Lady Lirien, que havia se aproximado sem que ele notasse.

Eryndor virou-se rapidamente e fez uma reverência, surpreso e um pouco nervoso. Era raro para alguém de sua posição ter uma conversa com uma nobre tão ilustre, ainda mais a filha do rei.

— “Lady Lirien... não esperava encontrá-la aqui.” — Ele tentou manter o tom respeitoso, embora seus olhos não conseguissem esconder a fascinação que sentia por ela.

Lirien, conhecida por sua inteligência e espírito independente, sorriu para ele, ignorando as convenções que ditavam que ela não deveria sequer falar com alguém abaixo de sua classe. Ela havia ficado impressionada com a habilidade e coragem de Eryndor no torneio e quis conhecê-lo pessoalmente.

Enquanto caminhavam pelos jardins, Eryndor e Lirien conversaram sobre o reino, suas preocupações com o futuro e, eventualmente, sobre o crescente poder do darkenato liderado pelo temido feiticeiro Malakai. Ambos sabiam que tempos sombrios se aproximavam, e que apenas a Ordem dos Cavaleiros poderia ser a última linha de defesa de Everia.

Porém, aquele encontro inocente também marcou o início de uma relação proibida. O vínculo que começava a se formar entre Eryndor e Lirien era perigoso, pois, se descoberto, poderia trazer sérias consequências tanto para ele quanto para ela.

 

O Presságio Sombrio

Capítulo 3: O Presságio Sombrio

Nos dias que se seguiram ao torneio, o nome de Eryndor Thorne estava nos lábios de todos em Everia. No entanto, sua mente estava ocupada com algo muito mais profundo do que a glória de sua vitória. O encontro com Lady Lirien continuava a assombrar seus pensamentos. Ele se perguntava se teria sido apenas um momento efêmero, ou se havia um verdadeiro laço se formando entre eles. Sabia, porém, que alimentar tais sentimentos era um perigo iminente.

Enquanto isso, no coração do castelo, o rei Arin convocou uma reunião com seus conselheiros e generais. O clima estava tenso, pois informações perturbadoras haviam chegado dos confins do reino. Relatos de vilarejos saqueados e camponeses desaparecidos começaram a surgir, todos apontando para o renascimento de uma ameaça antiga — os seguidores do feiticeiro Malakai. Durante décadas, acreditava-se que o darkenato, a ordem sombria liderada por Malakai, havia sido erradicado. Contudo, sinais de sua influência estavam ressurgindo nas sombras.

— “Temo que a paz que construímos esteja ameaçada mais uma vez,” — disse o rei Arin, passando os olhos pela sala cheia de rostos preocupados. — “Precisamos fortalecer nossas defesas, e para isso, precisamos de homens fortes e leais.”

Foi nesse contexto que o nome de Eryndor surgiu novamente. Impressionado pela habilidade demonstrada no torneio, o rei Arin decidiu convocá-lo para um posto na Ordem de Cavaleiros, um feito que poderia mudar a vida de Eryndor para sempre. No entanto, o jovem cavaleiro sabia que aceitar essa honra significaria afastar-se ainda mais de Lady Lirien.

Na manhã seguinte, Eryndor foi chamado ao salão do trono. O rei, imponente em sua armadura cerimonial, observava-o com um olhar avaliador.

— “Sir Eryndor,” — disse o rei com uma voz firme. — “Você provou sua bravura no torneio. Agora, ofereço-lhe um lugar entre os meus cavaleiros. Você será um escudo contra a escuridão que se aproxima.”

Eryndor inclinou a cabeça em respeito, mas seu coração estava em tumulto. Seria essa sua chance de servir ao reino e garantir um futuro melhor para sua família? Ou estaria ele se comprometendo com um destino que o afastaria de seu coração?

— “É uma honra, Vossa Majestade,” — respondeu Eryndor, finalmente, escondendo a hesitação que o corroía por dentro. — “Aceito o seu convite com gratidão.”

Lady Lirien, que assistia à cena discretamente de um dos balcões superiores, sentiu um aperto no coração. Ela sabia que o compromisso de Eryndor com a Ordem significava que ele seria arrastado para o conflito iminente com Malakai. E quanto ao que haviam compartilhado nos jardins naquela noite? Ela queria acreditar que aquele momento havia sido mais do que um capricho, mas agora parecia que o destino os estava separando antes mesmo de começarem.

Capítulo 4: Uma Missão Perigosa

Logo após ser oficialmente nomeado cavaleiro da Ordem, Eryndor recebeu sua primeira missão. Ele foi designado para liderar um pequeno destacamento de cavaleiros para investigar os ataques nas fronteiras ao norte, onde rumores diziam que os seguidores de Malakai estavam se reunindo. Antes de partir, ele recebeu uma audiência privada com Lady Lirien, que o esperava ansiosa em uma pequena sala reservada.

— “Então, você realmente vai partir?” — Lirien perguntou, sua voz traindo a preocupação que tentava esconder.

Eryndor a olhou nos olhos, sentindo um turbilhão de emoções. — “Tenho que ir, Lady Lirien. É meu dever para com o reino. E... é uma chance para provar meu valor.”

Lirien se aproximou dele, quebrando todas as convenções de sua posição. — “Cuidado, Eryndor. As forças que você enfrentará lá fora não são como aquelas do torneio. Malakai é implacável, e seus seguidores... são monstros disfarçados de homens.”

O jovem cavaleiro assentiu, sua mão roçando a dela por um breve momento. — “Prometo que voltarei,” — ele sussurrou, sem saber se estava prometendo mais a ela ou a si mesmo.

Com um último olhar, ele se afastou, deixando Lirien sozinha com suas preocupações. Sabia que, uma vez fora dos muros do castelo, estaria longe de tudo que era familiar — e de qualquer chance de aprofundar o laço que havia se formado entre eles.

A alvorada tingia o céu de um tom escarlate enquanto Eryndor se preparava para partir. O destacamento de cavaleiros já o aguardava nos estábulos, onde cavalos relinchavam impacientemente, sentindo a tensão que pairava no ar. Os homens estavam equipados com armaduras reluzentes, lanças afiadas e a determinação gravada em seus rostos. Eryndor, por sua vez, revisava mentalmente os poucos detalhes que conseguira sobre a missão: vilarejos ao norte estavam sendo atacados por forças desconhecidas, mas os sinais apontavam para os seguidores de Malakai.

Antes de montar seu cavalo, um oficial da Ordem aproximou-se carregando uma capa escura adornada com o brasão do reino — uma nova insígnia que simbolizava o recente posto de Eryndor como cavaleiro da Ordem. Ele aceitou a peça de vestuário com um aceno de agradecimento, tentando sufocar o nervosismo que borbulhava em seu estômago. Em algum lugar nas ameias acima, ele sentia o olhar de Lady Lirien, ainda que não pudesse vê-la.

Ao cavalgar para fora dos portões da cidade, o mundo à sua frente parecia cada vez mais sombrio e incerto. O sol nascente não dissipava as nuvens negras que se aglomeravam no horizonte, um presságio do que os aguardava.

Nas Sombras da Floresta Veldran

Capítulo 5: Nas Sombras da Floresta Veldran

Após dias de viagem em direção ao norte, o destacamento chegou às proximidades da Floresta de Veldran, um lugar envolto em mistério e superstição. As árvores altas e retorcidas formavam um emaranhado que mal deixava a luz do dia penetrar, e o som de folhas farfalhando parecia sussurrar segredos sombrios aos ouvidos dos cavaleiros. Era ali que, segundo os relatos, o mal começava a se manifestar.

Eryndor ordenou que o grupo parasse para montar acampamento em uma pequena clareira antes de adentrar a floresta propriamente dita. Enquanto os homens armavam suas tendas e acendiam fogueiras para se aquecer, o capitão sentou-se um pouco afastado, observando a escuridão que se aprofundava ao redor. O ar estava impregnado com um cheiro de terra úmida e algo mais... algo metálico, que lhe causava um calafrio.

— “Capitão Thorne,” — chamou Gareth, um cavaleiro experiente, aproximando-se com uma expressão grave. — “Os batedores que enviei voltaram com notícias preocupantes. Encontraram rastros de sangue e marcas de luta na entrada da floresta, mas nenhum sinal dos corpos. Parece que foram... arrastados para dentro.”

Eryndor franziu a testa, o queixo contraído em concentração. — “Então é verdade. Algo está à espreita aqui.”

Enquanto ponderava seus próximos passos, um grito estridente ecoou pela floresta, cortando o silêncio da noite como uma lâmina. Eryndor se levantou de um salto, sua mão instintivamente indo ao cabo da espada. O grupo imediatamente se armou, os olhos arregalados de medo enquanto esperavam que algo emergisse das sombras.

Antes que pudessem reagir, figuras encapuzadas e sinistras surgiram entre as árvores, suas vestes negras se misturando com a escuridão. O olhar vazio de seus olhos brilhava em um tom demoníaco, e símbolos arcanos pulsavam em suas peles como se fossem marcas vivas.

— “Seguidores de Malakai!” — gritou Gareth, erguendo seu escudo.

Eryndor sentiu o sangue gelar em suas veias. Eram apenas lendas contadas nas tavernas... mas agora, estavam ali, tão reais quanto a lâmina que ele empunhava. Ele ergueu sua espada e gritou ordens aos seus homens.

A batalha que se seguiu foi feroz e caótica. Eryndor, montado em seu cavalo, liderou a investida com bravura, sua espada cortando através das fileiras dos inimigos. O clangor do metal ressoava pelos ares enquanto as lâminas se cruzavam, e os gritos de agonia eram abafados pelos feitiços que os seguidores de Malakai lançavam, transformando o chão em um campo de fogo e escuridão.

Gareth lutava ao seu lado, bloqueando golpes com seu escudo enquanto Eryndor abria caminho pela linha de frente inimiga. Em meio à confusão, uma das figuras encapuzadas levantou um cajado negro, entoando palavras em uma língua antiga. Uma rajada de energia arcana disparou em direção a Eryndor, que mal teve tempo de erguer sua espada para bloquear o ataque. A força do impacto o lançou ao chão, seu corpo impactando contra a terra fria.

Atordoado, ele tentou se levantar, mas uma figura sombria estava sobre ele em um instante, um punhal prestes a cravar em seu peito. Em um movimento desesperado, Eryndor girou o corpo e derrubou seu oponente, enfiando sua lâmina na garganta do inimigo. O sangue quente respingou em seu rosto enquanto ele arfava, tentando recuperar o fôlego.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, os cavaleiros conseguiram repelir o ataque. Os seguidores de Malakai, percebendo que haviam perdido o elemento surpresa, recuaram para a escuridão da floresta, desaparecendo tão rapidamente quanto haviam surgido.

— “Todos estão bem?” — Eryndor gritou, sua voz rouca.

Alguns cavaleiros haviam caído, mas a maioria havia sobrevivido. Contudo, o cansaço e o medo estavam estampados em seus rostos.

— “Isso foi apenas um teste,” — disse Gareth, limpando o sangue de sua espada. — “Eles estavam apenas nos sondando.”

Eryndor assentiu, sabendo que seu companheiro estava certo. Aquela era apenas a primeira de muitas batalhas que enfrentariam. Malakai estava testando suas defesas, estudando suas fraquezas. Mas ele também sabia que o pior ainda estava por vir.

Enquanto a noite avançava e os homens tentavam descansar, Eryndor se afastou do acampamento, buscando um momento de solidão. Ele sacou um pequeno medalhão de prata que Lady Lirien lhe dera antes de partir, um símbolo de proteção. Segurando-o firmemente, ele sussurrou uma prece silenciosa.

Mas enquanto ele olhava para o medalhão, uma voz gélida parecia sussurrar em sua mente: “Você não pode protegê-la, cavaleiro. Nem a si mesmo.”

Eryndor olhou ao redor, sentindo um arrepio percorrer sua espinha, mas não havia ninguém ali. Talvez fosse apenas o cansaço... ou talvez o verdadeiro inimigo já estivesse mais próximo do que ele imaginava.

O presságio sombrio pairava sobre ele como uma nuvem carregada, e Eryndor sabia que, para salvar o reino — e talvez a si mesmo — ele teria que enfrentar não apenas os seguidores de Malakai, mas também seus próprios demônios.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!