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Corações em Colisão: O Primeiro Encontro.

O Primeiro Encontro

Sofia respirou fundo ao entrar na enorme empresa onde passaria a trabalhar. Os corredores amplos, decorados com tons neutros e móveis modernos, faziam com que ela se sentisse em um ambiente sofisticado e intimidador. Era seu primeiro dia, e o nervosismo apertava o estômago dela a cada passo dado. Ela havia conseguido essa oportunidade depois de meses de entrevistas e testes, e sabia que era a chance de ouro para sua carreira. Agora, tudo o que precisava fazer era se manter focada e dar o melhor de si.

Logo ao lado da recepção, uma funcionária simpática a levou até o setor onde trabalharia: o departamento de marketing. Sofia adorava o que fazia, mas não podia negar que, naquele primeiro momento, estava mais concentrada em manter a postura e impressionar seus novos colegas.

Enquanto seguia a funcionária pelos corredores, distraída pelos monitores que exibiam campanhas de sucesso da empresa, Sofia não notou uma figura alta e esguia vindo na direção oposta. Quando ela deu o próximo passo, o inevitável aconteceu: esbarrou com força em alguém. O choque fez seus papéis e sua bolsa caírem no chão, espalhando-se ao redor.

— Ah, me desculpe! — murmurou Sofia, corando e abaixando-se rapidamente para pegar os itens caídos. Ela sentiu as bochechas esquentarem e, com um pouco de vergonha, evitou olhar para a pessoa em que havia trombado.

— Não foi nada — respondeu uma voz grave e serena. Sofia ergueu os olhos, apenas para encontrar o olhar de um homem jovem, com traços marcantes e olhos castanho-escuros que pareciam analisá-la em um segundo. Ele usava uma camisa de cor sóbria e um terno impecável, com uma expressão que era ao mesmo tempo calma e um pouco distante.

Ela tentou disfarçar o constrangimento com um sorriso rápido, mas sentiu-se ainda mais nervosa sob o olhar atento dele. Ele a ajudou a recolher os papéis, entregando-os sem dizer uma palavra.

— Obrigada… e desculpa mais uma vez, eu sou nova aqui — explicou Sofia, tentando fazer com que sua voz soasse o mais natural possível.

O homem apenas assentiu, com um leve sorriso, antes de se afastar e seguir pelo corredor. Quando ele sumiu de vista, Sofia sentiu um alívio misturado com uma sensação de estranheza. Aquela troca rápida a deixara um pouco desconcertada, mas ao mesmo tempo, havia algo nele que capturara sua atenção. Ele parecia ser alguém misterioso, alguém que não se deixava conhecer facilmente.

A funcionária que a acompanhava pareceu perceber sua confusão e riu baixinho.

— Acho que você conheceu Lucas, nosso chefe de criação. Não se preocupe, ele é assim mesmo. Gente boa, mas um pouco… reservado — comentou a funcionária, antes de guiá-la até sua estação de trabalho.

No entanto, Sofia não conseguiu tirar Lucas da cabeça tão rapidamente. Enquanto conhecia os colegas e se ambientava no escritório, uma parte de sua mente ainda estava presa naquela breve interação. Algo sobre a maneira como ele a olhara, o jeito que ele quase a “estudou” com o olhar, fez com que ela sentisse um misto de curiosidade e nervosismo.

Ela tentou se concentrar nas primeiras tarefas que lhe foram atribuídas, lembrando-se do motivo de estar ali e da importância daquele emprego. Porém, sempre que olhava ao redor, esperando ver Lucas por acaso, ela percebia o quanto aquele encontro a impactara. Era como se ele deixasse uma marca em cada lugar por onde passava, e o ar ao redor dele tivesse uma energia diferente.

Na hora do almoço, Sofia pegou seu prato na cafeteria da empresa e foi procurar um lugar vazio. A cafeteria estava cheia, e ela se sentou em uma mesa afastada para observar discretamente o ambiente e ver se encontrava algum rosto conhecido. E lá estava ele, em um canto, conversando com alguns colegas de trabalho, mas mantendo a mesma expressão séria de antes. Ele parecia não notar as risadas e o burburinho ao seu redor, focado apenas na conversa que estava tendo.

Sofia tentou se concentrar na comida, mas seus olhos teimavam em voltar para ele. Havia algo intrigante sobre Lucas, algo que ela não conseguia explicar. Ele era diferente dos homens que ela conhecia: sério, misterioso, e com um jeito calmo que parecia esconder muitas camadas.

Ela se surpreendeu quando, ao levantar os olhos novamente, percebeu que ele a observava. Foi um olhar breve, mas intenso, que durou apenas alguns segundos. Lucas desviou o olhar logo em seguida, como se não tivesse feito nada, mas aquele curto instante fez o coração de Sofia acelerar.

Ela desviou o olhar, um pouco envergonhada, mas com uma sensação inexplicável de que aquele era apenas o começo.

Impressões Iniciais

Naquela manhã, Sofia chegou mais cedo ao trabalho, decidida a dar seu máximo em suas novas funções. Ela queria mostrar competência e determinação, mas, no fundo, sabia que estava ansiosa por outra razão: Lucas. O breve encontro do dia anterior a deixara intrigada, e agora, cada passo que dava dentro da empresa parecia ser acompanhado por um leve frio na barriga.

Ao sentar em sua mesa, Sofia começou a revisar alguns relatórios, tentando organizar a mente. Os primeiros dias em um novo emprego sempre eram desafiadores, mas a presença misteriosa de Lucas deixava as coisas ainda mais intensas. Ela estava determinada a ignorar o efeito que ele tinha sobre ela e se concentrar no que realmente importava: seu desempenho.

No entanto, sua concentração foi quebrada quando percebeu Lucas passando pelo corredor. Ele parecia alheio a tudo, focado em um tablet onde revisava alguns projetos. Sofia tentou se concentrar, mas não resistiu a dar uma olhada rápida, sentindo as bochechas corarem quando ele parou abruptamente ao lado dela, como se percebesse o olhar dela.

— Sofia, certo? — ele perguntou, sem tirar os olhos do tablet.

Ela demorou um segundo para responder, surpresa por ele lembrar o nome dela.

— Sim, sim, sou eu — disse, tentando soar casual.

Lucas a olhou por um breve momento, com um olhar avaliador e intenso, antes de continuar.

— Como está se adaptando ao trabalho? Sei que os primeiros dias podem ser um pouco caóticos — ele comentou, com um leve sorriso. Havia algo de quase amigável naquele sorriso, mas também uma cautela que parecia mantê-lo a uma certa distância.

— Estou bem, obrigada. Acho que estou pegando o ritmo, ainda tentando me ajustar, mas... está tudo indo bem — respondeu, sem conseguir esconder o entusiasmo.

— Isso é bom de ouvir — ele disse, assentindo lentamente. — Precisamos de pessoas que estejam realmente comprometidas. Espero que você continue com essa atitude.

As palavras dele, embora formais, fizeram Sofia se sentir valorizada. Não era o tipo de elogio efusivo que ela estava acostumada a ouvir, mas havia algo naquela breve interação que a deixou com um sorriso.

Antes de se afastar, Lucas fez uma pausa e olhou diretamente para ela. Sofia sentiu o coração acelerar; a intensidade no olhar dele era desconcertante.

— Vou precisar que revise um projeto para mim, algo para o final do dia. Acha que consegue?

— Claro, consigo sim — respondeu imediatamente, animada pela oportunidade de mostrar seu valor.

Ele assentiu e se afastou, mas, antes de sair completamente, lançou um último olhar para ela, algo que parecia entre aprovação e curiosidade. E então, ele sumiu pelo corredor, deixando Sofia com uma mistura de nervosismo e empolgação.

---

Durante o dia, Sofia mergulhou no projeto que Lucas pedira para revisar. Era um trabalho detalhado, e ela sabia que cada ajuste faria diferença. As horas passaram rapidamente enquanto ela se dedicava a cada parte, revisando minuciosamente cada detalhe, tomando notas e fazendo ajustes que acreditava serem necessários.

Ao final do expediente, ela foi até a sala dele para entregar o projeto. Respirou fundo antes de bater na porta.

— Entre — a voz dele respondeu lá de dentro.

Sofia entrou e encontrou Lucas sentado à mesa, com pilhas de papéis e telas abertas ao redor. Ele parecia focado, mas levantou os olhos assim que ela entrou. Havia uma calma em seu rosto, mas também uma expressão curiosa, como se estivesse pronto para analisar o trabalho dela com cuidado.

— Aqui está o projeto revisado, senhor... quer dizer, Lucas — disse, tentando não parecer tão nervosa quanto realmente estava.

Ele estendeu a mão para pegar o material e a convidou a se sentar com um gesto. Sofia se sentou à frente dele, com os dedos entrelaçados no colo, enquanto ele começava a folhear as páginas.

— A maioria das pessoas me chama de Lucas. Não sou tão fã de formalidades, especialmente em equipe — ele comentou, sem tirar os olhos dos papéis.

— Ah, então… Lucas, eu espero que esteja tudo em ordem — ela respondeu, tentando disfarçar a ansiedade.

Enquanto ele examinava o projeto, Sofia observava os detalhes do rosto dele: a expressão focada, os traços fortes, o leve franzir de sobrancelhas quando ele estava concentrado. Era difícil não se perder naquela imagem, mas ela rapidamente desviou o olhar, antes que ele percebesse.

Depois de alguns minutos, Lucas ergueu os olhos para ela, com uma expressão pensativa.

— Você realmente revisou tudo com atenção, não foi? — Ele perguntou, com um leve sorriso.

— Fiz o melhor que pude. Achei que alguns pontos precisavam de ajustes para ficar mais claro, então tomei a liberdade de fazer algumas sugestões — explicou ela, um pouco insegura sobre como ele reagiria.

Lucas assentiu lentamente, como se ponderasse o que ela dissera. Então, um sorriso, quase imperceptível, se formou em seus lábios.

— Gostei da sua iniciativa. São poucos os que têm coragem de fazer sugestões logo no início — ele comentou, olhando-a com um brilho de aprovação nos olhos.

— Ah… obrigada! — respondeu Sofia, sentindo o coração acelerar. Aquela aprovação significava muito para ela, especialmente vindo dele.

Após alguns segundos de silêncio, Lucas deixou o projeto de lado e olhou diretamente para ela, cruzando os dedos sobre a mesa.

— Sofia, você parece ser alguém determinado, mas também... cautelosa. Acha que consegue lidar com pressão? — perguntou ele, como se estivesse realmente curioso sobre sua resposta.

A pergunta pegou Sofia de surpresa, mas ela se recompôs rapidamente.

— Acho que sim. Gosto de desafios e… de aprender coisas novas. Se me derem uma chance, quero provar que posso dar conta — respondeu com sinceridade.

Lucas a observou por um momento, e então deu um leve sorriso.

— Gosto dessa atitude. Talvez você me surpreenda mais do que imagina.

Antes que ela pudesse responder, ele pegou o projeto e voltou a examiná-lo, indicando que a conversa havia terminado. Sofia se levantou, ainda com um sorriso no rosto, e saiu da sala sentindo uma mistura de euforia e alívio.

Ao fechar a porta atrás de si, percebeu que o coração ainda batia acelerado. Aquela conversa fora mais do que profissional; havia algo quase pessoal nos olhares e nas palavras de Lucas. E, enquanto caminhava de volta para sua mesa, Sofia não pôde evitar a sensação de que aquele homem enigmático guardava segredos que ela, aos poucos, começaria a desvendar.

E, de alguma forma, sentia que também começava a perder o controle sobre suas próprias emoções.

Troca de Olhares

Sofia sabia que precisava manter o foco, mas era difícil. Os dias iam se arrastando lentamente, mas cada momento de interação com Lucas parecia deixar um impacto profundo nela. Quando não estavam se cruzando pelos corredores, ela sentia que algo estava faltando. Cada olhar furtivo, cada gesto, cada palavra trocada se tornavam momentos que ficavam gravados em sua mente. E, apesar de tentar ignorar os sentimentos que começavam a surgir, não conseguia evitar pensar nele.

Era o terceiro dia de trabalho e, pela manhã, Sofia se viu mais uma vez ansiosa para chegar ao escritório. Quando entrou no prédio, seus olhos logo procuraram por ele, embora ela tentasse disfarçar. Mas, ao olhar pela primeira vez ao redor, ela percebeu que ele ainda não havia chegado. O que a deixou um pouco aliviada e ao mesmo tempo mais ansiosa. O que isso dizia sobre ela? Por que essa obsessão sutil por ele?

Durante a manhã, ela se concentrou em organizar alguns documentos e preencher relatórios. Ela tentava ignorar a constante sensação de que o dia não seria completo sem mais uma interação com Lucas. Enquanto trabalhava, ouviu a voz dele vindo do corredor e, sem querer, seu coração deu um salto. Ela olhou rapidamente para a porta de vidro e viu Lucas caminhando com um colega, conversando de forma animada sobre algum projeto. Ele usava um terno escuro, como sempre, mas hoje parecia ainda mais sério, mais focado, como se algo o estivesse incomodando. O que, provavelmente, foi o que a fez querer prestar ainda mais atenção nele.

Ela se forçou a desviar o olhar e se concentrar nas planilhas à sua frente. Mas seus pensamentos, ao contrário, insistiam em se voltar para aquele homem. Como ele conseguia ser tão... intrigante? Como sua presença parecia dominar o ambiente, mesmo quando ele não dizia uma palavra?

No horário do almoço, Sofia desceu para a cafeteria. Ela já sabia onde encontrar uma mesa tranquila, longe da agitação dos grupos de colegas. Sentou-se em um canto, tomando uma xícara de café enquanto observava as pessoas ao seu redor. O local estava movimentado, mas, de repente, seus olhos foram atraídos novamente para o canto onde ele costumava sentar.

Para sua surpresa, Lucas estava lá, sozinho, sentado à mesa com um notebook aberto diante dele. Ele parecia absorto em seu trabalho, mas de alguma forma, mesmo com a atenção voltada para a tela, Sofia sentiu que ele estava mais atento ao ambiente do que deixava transparecer. Ela engoliu em seco, tentando fazer o café parecer interessante, enquanto seus olhos não podiam deixar de mirar discretamente naquela figura. Ele estava tão focado, tão imerso em seu próprio mundo, que parecia alheio a tudo ao redor.

E então, como se sentisse sua presença, Lucas levantou os olhos. Seus olhares se encontraram de forma instantânea, e Sofia quase deixou o café escorregar da mão. O sorriso sutil que apareceu nos lábios dele foi como um raio de luz em meio ao silêncio, e, mesmo que fosse um gesto pequeno, tinha uma força imensa.

Por um momento, ela pensou em desviar o olhar, mas, algo a impediu. Era como se um ímã invisível os conectasse naquele instante, como se ele estivesse esperando por aquele contato visual. O silêncio entre os dois parecia carregar um significado maior, e Sofia não sabia o que exatamente aquele olhar dizia, mas sentia uma eletricidade no ar.

Lucas foi o primeiro a quebrar o silêncio, levantando-se da cadeira e caminhando na direção dela. O coração de Sofia disparou.

— Oi, Sofia. — A voz dele foi baixa, mas agradável. Ele parecia tão tranquilo, como se a conversa fosse a coisa mais natural do mundo.

— Oi, Lucas — respondeu ela, tentando manter a calma, mas a tremedeira em suas mãos não passava despercebida.

Ele se sentou à mesa com ela, sem pedir permissão, como se fosse algo normal. Sofia não sabia o que fazer com aquela aproximação inesperada, mas sua mente estava girando. Ela não queria parecer nervosa, mas era difícil disfarçar a ansiedade.

— Como estão as coisas por aqui? — ele perguntou, observando seu prato de comida com um leve sorriso.

— Bem, na verdade. Acho que estou começando a me ajustar. Não é tão fácil quanto parece, mas... estou indo — respondeu Sofia, sentindo-se um pouco mais à vontade conforme a conversa fluía.

— Isso é bom. Eu sempre digo que a adaptação é a parte mais difícil, especialmente quando você está em um lugar novo. Mas logo se acostuma — Lucas disse, os olhos fixos nela. Havia algo no modo como ele a observava, como se estivesse analisando cada palavra que ela dizia.

O silêncio se instalou por um momento, mas não parecia desconfortável. Pelo contrário, havia uma sensação de familiaridade crescente. Sofia, talvez pela primeira vez, se sentiu confortável em sua presença.

— Então... você costuma trabalhar sozinho mesmo no horário de almoço? — Sofia perguntou, tentando puxar mais conversa.

Lucas deu um pequeno sorriso, claramente pensativo.

— Sim, gosto de passar um tempo sozinho. As coisas no trabalho tendem a ser agitadas, então tento aproveitar esses momentos de quietude quando posso. — Ele fez uma pausa, observando o café dela. — Você também parece gostar de um tempo sozinho. Não parece ser do tipo que gosta de se misturar com a multidão.

Sofia sorriu timidamente. Era como se ele a tivesse lido com uma precisão que a surpreendia.

— Acho que sim. Gosto de momentos mais tranquilos para pensar. Às vezes, é difícil encontrar um momento para mim mesma quando todo mundo está tão ocupado, sabe?

Ele a observou com mais atenção, como se estivesse absorvendo cada detalhe.

— Eu entendo. Aqui, é fácil se perder nas obrigações e se esquecer de se reconectar com o próprio espaço — disse ele, com uma sinceridade que a tocou mais do que ela imaginava.

Sofia sentiu um leve calor no rosto. O jeito dele de falar parecia genuíno, como se estivesse se abrindo de uma forma que poucos tinham a chance de ver. Mesmo sendo tão reservada, ele mostrava uma vulnerabilidade rara.

O silêncio que se seguiu foi confortável, quase como se o tempo tivesse desacelerado ao redor deles. Sofia queria perguntar mais sobre ele, mas, de alguma forma, não conseguia. Havia algo em Lucas que a deixava insegura, como se cada palavra sua tivesse peso e ela não quisesse errar ao dizer a coisa errada.

Lucas então se levantou, interrompendo seus pensamentos. Ele fez um leve aceno de cabeça, sorrindo.

— Bom, acho que é melhor voltarmos ao trabalho. Mas, se precisar de algo, sabe onde me encontrar. E não se preocupe, está indo muito bem até agora — disse ele, com um tom tranquilo, mas encorajador.

Sofia ficou sem palavras por um momento, surpresa pela gentileza dele, e acenou com a cabeça, um sorriso tímido se formando em seus lábios.

— Obrigada, Lucas. Até mais.

Ele se afastou, e Sofia o observou ir embora, uma sensação estranha e doce invadindo seu peito. Algo em sua conversa, algo naquele olhar, parecia ter mudado alguma coisa dentro dela. Quando finalmente se virou de volta para o seu café, ela se deu conta de que estava sorrindo sozinha, quase como se tivesse acabado de descobrir um novo lado daquela pessoa tão misteriosa.

E, no fundo, sabia que isso era apenas o começo.

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