O vento gélido de novembro batia forte contra o rosto de Alice enquanto ela descia do ônibus, a cidade de Avalon se revelando diante de seus olhos. Edifícios imponentes e ruas estreitas, o cheiro de café e pão fresco, um burburinho constante e uma atmosfera vibrante – a cidade pulsava com uma energia que a atraía e a intimidava ao mesmo tempo.
Alice, uma jovem artista de 22 anos, havia deixado sua pequena cidade natal em busca de uma nova vida, de inspiração e de um futuro mais promissor. Avalon, com sua aura de mistério e sua fama de berço de talentos artísticos, parecia ser o lugar perfeito para ela.
Com duas malas pesadas e o coração cheio de esperança, Alice caminhou pelas ruas de paralelepípedos, observando as pessoas, os cafés, as lojas de artesanato. Ela finalmente encontrou o pequeno apartamento que havia alugado online, um lugar aconchegante com uma vista espetacular para a floresta que cercava a cidade.
Ao abrir a porta do apartamento, uma sensação de paz a invadiu. A sala era pequena, mas aconchegante, com uma janela enorme que oferecia uma vista privilegiada da floresta. Alice suspirou aliviada, sentindo que finalmente havia chegado ao seu destino.
Ela começou a organizar suas coisas, colocando seus quadros na parede, espalhando suas tintas e pincéis pela mesa. A floresta, com suas árvores altas e escuras, parecia chamá-la, convidando-a a se perder em seus caminhos e a desvendar seus segredos. Alice sentia um fascínio inexplicável por aquele lugar, uma promessa de algo novo e misterioso.
No fim da tarde, ela se sentou na janela, observando o pôr do sol tingir a floresta de tons laranja e roxo. A beleza da natureza a acalmava e inspirava ao mesmo tempo. Ela pegou um bloco de desenho e começou a esboçar as árvores, as sombras, os detalhes que a fascinavam.
Mas algo a incomodava. Era uma sensação estranha, quase como uma presença invisível a observando. Ela olhou para a floresta, mas não viu nada além de sombras e árvores.
"É só a minha imaginação", pensou Alice, tentando ignorar a sensação.
No entanto, ao olhar para o céu, viu uma mancha escura voando entre as árvores. Era rápido e ágil, um movimento diferente de qualquer ave que ela já havia visto.
Alice sentiu um frio na espinha, um arrepio que a percorria dos pés à cabeça. Será que Avalon realmente era tão diferente do que ela imaginava? A cidade tinha um lado misterioso, um lado que ela ainda não havia descoberto.
E assim, Alice, a jovem artista em busca de inspiração, começava a desvendar os segredos de Avalon, sem saber que sua vida estava prestes a mudar para sempre.
✨Muito obrigada por acompanhar mais um capítulo! ✨
Fico imensamente grata por você ter dedicado seu tempo para ler a minha história. Cada leitura, comentário e curtida significam muito para mim e são o que me motiva a continuar escrevendo. Saber que você está aqui, torcendo pelos personagens e acompanhando suas jornadas, torna tudo mais especial.
Se você gostou deste capítulo, por favor, considere deixar um comentário! Adoraria saber suas opiniões, teorias e o que mais você gostaria de ver nos próximos capítulos. E se puder, compartilhe com amigos que também possam gostar da história. Seu apoio faz toda a diferença e me ajuda a crescer como autora!
Mal posso esperar para trazer mais emoções e surpresas para você no próximo capítulo. Até lá, cuide-se e continue sonhando!
Com carinho,
Biazinha 💖
A promessa de uma tarde tranquila de pintura na varanda foi quebrada por uma chuva repentina e implacável. Alice, frustrada, observava a água cair em torrentes, transformando a paisagem verdejante em um borrão de tons cinzentos. O fascínio que a floresta exercia sobre ela se intensificava com a névoa que se erguia das árvores, criando uma atmosfera quase mágica.
"Talvez seja um bom momento para explorar a floresta", pensou Alice, sentindo a necessidade de se conectar com a natureza.
Com um guarda-chuva na mão e um casaco impermeável, ela saiu de casa e se aventurou entre as árvores. A chuva a cobria, formando um véu úmido que a isolava do mundo. O cheiro de terra molhada e folhas úmidas invadia suas narinas, despertando sentidos adormecidos.
A floresta parecia se estender para sempre, seus caminhos sinuosos e escuros. Alice se deixou levar pela beleza do lugar, caminhando por trilhas estreitas e cruzando riachos cristalinos. As árvores, altas e imponentes, pareciam guardar segredos ancestrais, seus troncos cobertos de musgo e líquens, seus galhos entrelaçados formando um labirinto natural.
Quanto mais Alice se aventurava, mais a sensação de estar sendo observada a assombrava. Ela jurava ouvir sussurros entre as folhas, passos silenciosos no chão e o som de asas batendo em seus ouvidos. Ela tentava racionalizar, dizendo a si mesma que era apenas sua imaginação, mas a atmosfera carregada de mistério a deixava inquieta.
De repente, ela tropeçou em uma raiz, caindo no chão. A força do impacto a deixou tonta e ela sentiu um tremor percorrer seu corpo. Quando abriu os olhos, viu um ser que a deixou sem fôlego.
Era um elfo. Alto, esguio, com cabelos negros e olhos azuis intensos. Sua pele era branca como a neve, com traços finos e delicados. Ele vestia roupas feitas de folhas e flores, seus pés descalços pousados suavemente no solo úmido.
Alice ficou paralisada, incapaz de falar, de se mover. O elfo a encarava com um olhar penetrante, seus olhos parecendo ler seus pensamentos.
"Você está bem?", ele perguntou em uma voz suave, melodiosa.
Alice conseguiu balbuciar um "sim", sua garganta seca pela surpresa.
"Você não deveria andar sozinha pela floresta, especialmente durante a chuva", ele disse com uma voz gentil, mas firme.
Alice, ainda atônita, apenas assentiu. Ela não conseguia tirar os olhos do elfo, maravilhada com sua beleza e sua presença misteriosa.
"Meu nome é Elian", ele disse, estendendo a mão.
Alice, sem pensar, tocou seus dedos finos e delicados. Uma corrente de energia percorreu seu corpo, uma sensação de conexão que nunca havia experimentado. Ela sentiu um calor que lhe aqueceu o coração, um desejo inexplicável de saber mais sobre o elfo que se erguia diante dela.
"Alice", ela respondeu, sua voz ainda tremendo levemente.
Elian sorriu, um sorriso que iluminou sua face.
"É bom conhecê-la, Alice", ele disse, seus olhos brilhando.
Alice, ainda atônita, não conseguiu responder. Ela apenas olhou para Elian, seu coração batendo forte, sentindo que aquela noite seria o início de algo extraordinário, algo que mudaria sua vida para sempre.
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Com carinho,
Biazinha 💖
A chuva havia diminuído, deixando para trás um ar fresco e úmido que permeava a floresta. Alice, ainda sob o efeito do encontro com Elian, se levantou, sentindo um misto de admiração e medo. Ele estava ali, a observando com aqueles olhos azuis intensos, como se pudesse ler seus pensamentos.
"Você está bem?", ele perguntou, sua voz suave quebrando o silêncio que se instalara entre eles.
Alice assentiu, tentando recuperar o fôlego e controlar a aceleração de seu coração. "Sim, estou. Obrigada por se preocupar", ela disse, sentindo suas palavras saírem com um tom mais firme do que esperava.
Elian sorriu, um sorriso que iluminava seu rosto delicado. "Não se preocupe, eu estou aqui para te ajudar. Você está perdida?", perguntou, estendendo a mão para ajudá-la a levantar.
Alice hesitou por um momento, seus olhos fixos na mão de Elian. Ela sentiu um impulso irresistível de tocá-lo novamente, de sentir aquela corrente de energia que a havia percorrido.
"Não, eu sei onde estou", ela respondeu, tentando disfarçar a confusão que a tomava. A verdade é que ela se sentia completamente desorientada, perdida não só no meio da floresta, mas também em seus próprios pensamentos.
Elian assentiu, observando-a com um olhar penetrante. "Tenha cuidado, a floresta pode ser traiçoeira. E não se esqueça, eu estou sempre aqui se precisar de ajuda", disse, seu tom se tornando mais sério.
Alice sentiu um aperto no coração, um misto de gratidão e tristeza. Ela sabia que a presença de Elian naquela floresta era algo especial, uma conexão única que jamais havia experimentado. Mas também sabia que ele pertencia a um mundo diferente do dela, um mundo que ela não podia alcançar.
"Obrigada", ela disse, tentando controlar a emoção que a invadia. Ela sabia que precisava voltar para casa, para sua realidade, para sua vida comum. Mas a ideia de deixar Elian ali, sozinho na floresta, a enchia de uma sensação de perda que não conseguia explicar.
"Você está indo embora?", ele perguntou, sua voz carregada de uma nota de tristeza que Alice não conseguia ignorar.
Ela assentiu, sentindo um nó se formar em sua garganta. "Sim, preciso voltar. Já está tarde", ela disse, tentando se controlar.
Elian assentiu, seus olhos azuis parecendo absorver a tristeza que emanava dela. "Tome cuidado", ele disse, sua voz baixa e rouca.
Alice se virou e começou a caminhar, sentindo um aperto no peito que a impedia de respirar. Ela olhou para trás, para Elian, e viu que ele a observava, sua figura se fundindo à sombra das árvores.
Ela continuou caminhando, sem se virar, sem olhar para trás. Mas a imagem de Elian, seu sorriso, sua voz, seus olhos azuis intensos, a acompanhavam em cada passo.
Alice sabia que havia cruzado uma linha, que havia vivido um momento mágico que jamais esqueceria. Ela havia experimentado uma conexão profunda com um ser que pertencia a um mundo diferente do dela, um mundo que ela não entendia, mas que a atraía de forma irresistível.
Ela sabia que a vida não seria mais a mesma, que o encontro com Elian havia despertado algo dentro dela, algo que ela não conseguia controlar. E ela não conseguia deixar de se perguntar: seria possível que um amor tão intenso, tão mágico, pudesse existir entre um humano e um elfo?
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