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Quando o Glamour Encontra o Caos

Aviso Importante

Olá, meninas! Espero que estejam todos bem! 💖✨

É com muita alegria que venho aqui convidá-los para embarcar em uma nova e emocionante aventura literária! Estou animada para apresentar o meu novo livro, "Quando o Glamour encontra o Caos", uma história que promete prender a atenção de todos vocês e tocar seus corações.

Neste romance, seguimos a jornada de Bibi Bittencourt, uma jovem de 24 anos que é a herdeira das marcas de luxo mais prestigiadas da Itália. Com uma vida que muitos considerariam perfeita, ela vive em Las Vegas, cercada por fama, riqueza e poder. No entanto, por trás de todo esse glamour, Bibi carrega um profundo desejo de liberdade. Mãe da pequena Vivian, de apenas cinco meses, ela enfrenta o peso das expectativas familiares e a pressão para manter uma imagem impecável. Em meio a esse cenário brilhante, Bibi sente que está perdendo sua verdadeira identidade, sufocada por um mundo que valoriza mais a aparência do que o ser.

Do outro lado, temos Andrew Lewis, um lutador clandestino de 27 anos que vive a vida em alta velocidade. Com seu corpo tatuado e um passado complicado, ele é a antítese do mundo luxuoso de Bibi. Andrew busca constantemente o próximo desafio, vivendo cada dia como se fosse o último e se envolvendo em situações arriscadas. Sua vida é intensa e cheia de emoção, mas está longe do glamour que Bibi conhece. Ele se vê atraído pelo caos, e essa adrenalina é o que o mantém vivo. No entanto, por trás de sua fachada durona, Andrew também carrega cicatrizes emocionais e inseguranças que podem ameaçar sua felicidade.

Os caminhos de Bibi e Andrew se cruzam em uma noite fatídica em um bar clandestino, e a atração entre eles é instantânea e explosiva. O ambiente vibrante e caótico serve como o cenário perfeito para esse primeiro encontro, onde as luzes piscantes e a música alta criam uma atmosfera eletrizante. Bibi, atraída pelo perigo e pela liberdade que Andrew representa, se vê cada vez mais envolvida nesse novo mundo. Andrew, por sua vez, é intrigado pela beleza e fragilidade de Bibi, percebendo que, por trás de sua vida glamourosa, ela também enfrenta suas próprias batalhas internas.

À medida que a conexão entre os dois se aprofunda, Bibi começa a questionar o que realmente deseja em sua vida. As aventuras ao lado de Andrew a fazem sentir-se viva de uma maneira que ela nunca experimentou antes. No entanto, a vida arriscada de Andrew representa um contraste marcante com a estabilidade que ela sempre conheceu. O que começa como uma atração intensa se transforma em um amor que desafia suas percepções sobre o que é realmente importante.

Enquanto isso, Andrew enfrenta seus próprios dilemas. O passado sombrio que o acompanha e a vida repleta de incertezas ameaçam a felicidade que ele encontrou ao lado de Bibi. Ele teme que seu estilo de vida possa destruir a luz que ela traz para sua vida, e essa preocupação começa a afetar sua capacidade de se abrir para o amor. Ambos os personagens lutam contra suas inseguranças, questionando-se se são capazes de encontrar um caminho que os una, apesar das diferenças que os separam.

As coisas se complicam quando Bibi é forçada a confrontar sua família e suas expectativas, enquanto Andrew enfrenta um dilema que pode colocar em risco a segurança de Bibi e Vivian. Um evento inesperado os coloca em perigo, e Andrew precisará usar suas habilidades para protegê-las, testando a força da conexão entre eles. No calor do caos, eles precisam decidir se estão dispostos a sacrificar suas zonas de conforto em nome do amor.

"Quando o Glamour encontra o Caos" é uma história eletrizante que explora os limites do amor em um mundo repleto de glamour, adrenalina e desafios inesperados. Bibi e Andrew descobrirão que, embora venham de mundos diferentes, a paixão é a única certeza em um cenário cheio de surpresas. Eles precisam decidir se a luz de Bibi é forte o suficiente para domar o fogo indomável de Andrew ou se o caos dele consumirá tudo ao seu redor.

Estou empolgada para compartilhar essa jornada com vocês e espero que Bibi e Andrew se tornem tão queridos para vocês quanto são para mim. As atualizações do livro acontecerão diariamente, de segunda a domingo, com seis capítulos novos por dia, sempre pela manhã. Para aqueles que preferem esperar pela conclusão da história, não se preocupem! Vocês podem optar por ler a obra após sua finalização.

E, para não perder nenhuma novidade, não esqueçam de me seguir no Instagram @autora_gabrielafreitas! É lá que vocês poderão acompanhar atualizações em tempo real, teasers e tudo sobre os próximos lançamentos. O apoio de vocês é fundamental e me motiva a continuar criando histórias incríveis!

Estou ansiosa para ver a recepção de "Quando o Glamour encontra o Caos" e para saber o que vocês acharão dessa história que é muito especial para mim. Boa leitura a todos que estão prontos para se apaixonar por este casal extraordinário! Fiquem ligados nas atualizações e até breve!

Autora,

Gabriela Freitas

Capítulo 1

Andrew Lewis

O som dos gritos ecoa pela arena subterrânea. Cada soco que acerto traz um alívio momentâneo, uma descarga que eu preciso para manter minha sanidade. Lutar é minha válvula de escape, o único jeito que conheço de silenciar as vozes que gritam dentro de mim. Todo golpe que acerto me leva mais para longe dos meus problemas, das memórias que me atormentam. No ringue, nada mais existe. Eu sou apenas força, apenas carne e osso, uma máquina. Aqui, eu controlo tudo, ou quase.

Um último soco, e o corpo do meu adversário cai ao chão. A luta acabou. O barulho ao meu redor cresce, mas tudo soa abafado, distante. Tento ignorar o entusiasmo da multidão enquanto desço do ringue, me afastando das pessoas que agora comemoram a vitória como se fosse delas. Eu sou o herói deles hoje, até que apareça outro lutador mais forte, mais brutal, que me destrone. É sempre assim. Eu sou só uma peça de um jogo maior, e luto não porque quero, mas porque preciso.

Raul, meu treinador, se aproxima, segurando um saco de gelo. Ele olha para mim com aquele misto de aprovação e preocupação. Ele sabe o que está acontecendo comigo, mas não fala nada. Raul entende que algumas feridas são profundas demais para palavras.

– Pegou pesado hoje, Andrew – ele comenta, enquanto passo o gelo no meu rosto.

Eu dou de ombros, ainda sem conseguir respirar direito.

– Faz parte – respondo, minha voz rouca, o gosto metálico do sangue na boca. Raul sabe que não há outro jeito para mim. Ninguém escolhe a vida que eu levo sem ter um motivo para se manter nela. Eu cresci em um ambiente onde tudo se resolvia com força, e aprendi a sobreviver assim. Raul foi uma das poucas pessoas que apareceram e ficaram, não por obrigação, mas por escolha.

– Vai pra casa, Andrew – ele diz, pegando minha mão em um aperto firme. – Essa noite você merece descansar.

Descansar. A palavra soa estranha. Não me lembro da última vez em que consegui realmente dormir, sem acordar no meio da noite com os pesadelos que me perseguem. Minha vida é um constante estado de alerta. Mas concordo com Raul, dando-lhe um aceno de cabeça.

No caminho de volta, a brisa noturna me ajuda a clarear a mente, mas não posso negar a sensação de vazio que parece sempre estar comigo, onde quer que eu vá. Ao entrar em minha moto, sinto o motor vibrar entre minhas pernas e acelero pelas ruas de Las Vegas. As luzes da cidade, o brilho falso dos cassinos e das festas, tudo parece um reflexo distorcido da minha própria vida. Eu vivo no caos, em um mundo onde a adrenalina e o perigo são tão necessários quanto o ar que respiro. Mas, por trás de tudo isso, existe algo que está faltando, algo que eu nunca consegui entender.

Essa inquietação me persegue até um bar ao lado da arena onde luto. Talvez algumas doses de uísque sejam o suficiente para entorpecer os pensamentos. Não quero sentir, não quero lembrar. Já tive o suficiente de tudo isso. Mas, ao entrar no lugar, algo me faz parar. No fundo, perto da parede, uma mulher pequena, com cabelos ruivos como fogo, segura um copo nas mãos, olhando ao redor com uma expressão de quem não pertence a esse lugar. Ela parece perdida, deslocada, mas ao mesmo tempo... encantadora.

Ela é exatamente o tipo de pessoa que eu deveria evitar. Frágil, delicada, alguém que claramente não sabe o que é viver como eu vivo. Mas não consigo desviar o olhar. Algo nela me intriga, como se fosse uma peça de um quebra-cabeça que falta na minha vida. E antes que eu perceba, estou me aproximando.

– Não é um lugar muito seguro para alguém como você, sabia? – digo, e minha voz soa mais áspera do que eu queria. Ela ergue o olhar, e eu vejo que seus olhos são de um verde tão profundo que quase me perco neles. Há uma mistura de medo e curiosidade em sua expressão, como se ela soubesse que eu sou perigoso, mas, ao mesmo tempo, estivesse atraída por isso.

Ela sorri, um sorriso pequeno, mas que exala confiança.

– E você é o segurança? – ela retruca, desafiadora. Essa pequena ruiva não tem ideia do tipo de jogo que está começando. Mas gosto da ousadia dela. Tem coragem, isso eu reconheço.

– Pode-se dizer que eu conheço bem o lugar – respondo, inclinando-me um pouco para mais perto. – Andrew.

Ela hesita por um momento, como se estivesse tentando avaliar se deve me dar seu nome. Eu entendo isso. No meu mundo, confiança é uma coisa rara, e aqueles que confiam rápido demais não sobrevivem por muito tempo.

– Gabriela. Mas pode me chamar de Bibi – ela diz, estendendo a mão. Eu seguro sua mão, e sinto uma leve corrente elétrica passar entre nós. Ela é quente, delicada. O completo oposto de tudo o que conheço.

– Bibi... então o que te trouxe aqui, Bibi? – pergunto, ainda sem soltar sua mão.

Ela suspira e puxa a mão de volta, como se sentisse o perigo em se aproximar demais. Mas o olhar dela entrega o quanto ela também está curiosa. Ela me conta que veio de longe, para Las Vegas, para ter uma chance de liberdade, de escapar das amarras de uma vida que, aparentemente, não é tão perfeita quanto parece.

– E você? Por que está aqui? – ela pergunta, e noto o quanto sua voz soa delicada e ao mesmo tempo inquisitiva. É raro alguém perguntar sobre mim, sobre minha vida, e eu me vejo sem palavras. Afinal, o que eu responderia? Que estou perdido, tentando me encontrar? Que luto e vivo no caos porque não conheço outra forma de existir? Ela não entenderia. Ninguém entende.

– O caos é meu lar, Bibi – digo, sem dar mais detalhes, mas ela me encara como se quisesse desvendar cada pedaço do quebra-cabeça que eu sou. Seu olhar me atinge de uma maneira que nunca senti antes, como se enxergasse além da casca de durão e da fachada impenetrável. É desconcertante.

Enquanto a noite avança e as bebidas vão desaparecendo, noto que Bibi tem algo especial, algo que me faz querer ser alguém melhor, mesmo que eu não saiba como. Ela me intriga e me desafia de uma maneira que poucos conseguem. E quando ela se levanta para ir embora, sinto um estranho impulso de segurá-la, de não deixá-la partir.

Mas apenas observo enquanto ela desaparece na multidão. A pequena ruiva que apareceu para bagunçar meu mundo e deixar uma marca indelével. Eu não sei se a verei novamente, mas algo dentro de mim diz que nosso encontro não foi por acaso. Ela entrou no meu caos, e agora, não consigo deixar de pensar que talvez, só talvez, eu tenha encontrado uma razão para sair do ringue e lutar por algo maior.

Capítulo 2

Andrew Lewis

Assim que Bibi se afastou, um vazio tomou conta de mim, um espaço inesperado que parecia ter se expandido desde que ela havia cruzado meu caminho. Olhei para o copo vazio diante de mim, a bebida agora apenas um eco do que eu realmente precisava. Fui ao bar, pedi mais um uísque e deixei que o líquido queimasse minha garganta, tentando entorpecer a sensação que ela havia deixado em mim.

A música alta e as risadas ao meu redor eram um lembrete constante de que eu estava em um lugar de diversão e liberdade, mas nada disso parecia importar. Meu foco estava em Bibi, em como seus olhos verdes pareciam brilhar sob as luzes do bar, como se houvesse um mundo inteiro atrás daquela expressão de curiosidade e fragilidade. Ela era um misto de luz e sombra, uma mistura que me atraía, mas também me assustava.

— O que foi, Lewis? — Raul, meu treinador, apareceu ao meu lado, observando-me com uma expressão de preocupação. Ele era uma das poucas pessoas que podiam ler minhas emoções por trás da fachada de durão que eu havia construído. — Você parece distante.

— Só pensando — respondi, balançando a cabeça.

— Pensando sobre quem?

Cortei o olhar para ele, tentando não me entregar. Raul sabia que eu não era o tipo de cara que se permitia sentir. Ninguém deveria saber sobre Bibi, sobre como ela havia conseguido furar a armadura que eu vestia.

— Ninguém importante — disse, sem conseguir evitar a verdade. Ele franziu a testa, mas não insistiu. Agradeci mentalmente por isso. A última coisa que eu queria era discutir Bibi com Raul.

Após algumas doses de uísque, saí do bar e me deixei levar pelas ruas de Las Vegas, a brisa noturna agitando meu cabelo enquanto a moto rugia sob mim. As luzes da cidade passavam em um borrão de cores, mas, em vez de me oferecer o conforto que sempre procurava, elas apenas acentuavam a solidão que começava a se enraizar em mim.

O que era Bibi, afinal? Uma garota perdida, fugindo de uma vida que parecia sufocante, que encontrara abrigo em um lugar como aquele. Eu deveria saber melhor. Meus instintos me diziam que ela era uma distração, que me afastar dela era a única maneira de continuar em frente. Mas, em vez de seguir esse conselho, me vi pensando nela, na maneira como seu sorriso desafiador tinha acendido algo dentro de mim que eu não sabia que existia.

Voltei para casa, o cheiro de cigarro e bebida impregnado em minha roupa. A casa estava silenciosa, a única companhia era o eco da minha respiração. Acordei no dia seguinte, como sempre, com o peso da minha vida me sufocando. As memórias e os pesadelos de noites passadas não tinham se dissipado. Era como se Bibi tivesse acendido uma faísca, mas o incêndio que se seguiu era apenas um reflexo do meu caos interior.

Fui para a academia, onde os treinos eram a única coisa que realmente me mantinha em linha. A rotina era simples: socos, chutes, e a sensação do meu corpo se movendo de maneira quase mecânica. Cada golpe era um grito, uma necessidade de expelir tudo que me atormentava. Mas mesmo ali, entre o cheiro de suor e o barulho das luvas batendo no saco de pancadas, não consegui me concentrar. A imagem de Bibi continuava a me assombrar, como uma sombra que se recusava a desaparecer.

— Hoje você está fora do seu jogo, Lewis — Raul comentou, parando ao meu lado enquanto eu me inclinava para recuperar o fôlego. — O que está acontecendo?

Franzi o cenho. O que eu poderia dizer a ele? Que uma garota havia desafiado a escuridão que eu habitava? Que havia me feito questionar tudo?

— Não sei — respondi, finalmente me rendendo à verdade. — Só... estou cansado.

— Cansado ou apenas fugindo? — ele indagou, e eu o encarei, surpreso. Raul conhecia bem minha história. Ele sabia que lutar não era só um esporte para mim; era uma maneira de lidar com as sombras.

— Fugindo do quê? — perguntei, tentando desviar do verdadeiro problema.

— Do que você realmente quer — ele disse, suas palavras ressoando com a verdade. — Às vezes, é mais fácil lutar contra um adversário no ringue do que enfrentar os demônios que temos dentro.

Olhei para ele, o peso de suas palavras caindo sobre mim. Raul tinha razão. Eu era um lutador, sempre lutando contra algo, mas sempre fora do ringue. E agora, com Bibi na minha mente, parecia que eu estava lutando contra algo que não tinha forma, algo que não sabia como enfrentar.

Terminei o treino e saí para a rua, pensando em como Bibi havia desafiado minha realidade. Precisava encontrá-la novamente, mas a ideia de puxá-la para meu mundo caótico parecia injusta. A última coisa que eu queria era que ela se machucasse por causa de mim. Então, por que eu estava tão obcecado por ela? O que era essa conexão estranha que havia se formado entre nós?

Os dias passaram em uma sequência monótona. A cada luta, a cada vitória, o eco da voz de Bibi me seguia. “Você é o segurança?” ecoava em minha mente, e eu percebia que, na verdade, ela estava certa: eu era o segurança, mas não apenas do lugar. Eu precisava proteger a mim mesmo, a minha vida, e, de forma mais estranha, algo dentro de mim que estava despertando.

A decisão de ir atrás dela cresceu a cada momento que passava. Finalmente, não consegui mais suportar a incerteza. Após mais um dia na academia, decidi que era hora de agir. A noite estava caindo e a cidade estava viva, mas eu não queria o caos que ela oferecia. Queria Bibi.

Dirigi até o bar onde a conheci, meu coração batendo forte. Quando entrei, a música pulsava e a multidão estava em êxtase, mas meu olhar se fixou no lugar onde a vi pela primeira vez. O canto escuro da sala parecia mais vazio agora, e uma pontada de frustração me atingiu. E se ela não estivesse aqui? E se nunca mais a visse?

Pedi uma bebida e esperei. O tempo parecia se arrastar, mas eu sabia que precisava ter paciência. Quando finalmente o lugar começou a esvaziar, eu quase desisti, mas o impulso dentro de mim era forte. Era hora de sair da minha zona de conforto, de fazer algo que nunca fiz antes.

— Oi, Andrew! — uma voz familiar chamou atrás de mim, e me virei para encontrar Raul. Ele estava com uma expressão de quem sabia que eu estava em uma missão.

— O que você está fazendo aqui? — perguntei, um pouco surpreso.

— Eu poderia perguntar a mesma coisa — ele disse, rindo. — Mas suponho que você esteja procurando aquela garota, não é?

— Eu só... estou curioso — respondi, me defendendo.

Raul levantou uma sobrancelha. — Curioso ou apaixonado?

Eu ri, um som seco. Apaixonado? Era uma palavra que eu não usaria. Mas a ideia de que Bibi havia se tornado uma parte de mim, de que estava me forçando a confrontar o que eu realmente queria, era inegável.

— A vida é curta, Andrew. Às vezes, você precisa correr riscos. Vá atrás dela antes que seja tarde demais — Raul aconselhou, e suas palavras ressoaram em mim como um sino.

A decisão estava tomada. Se eu queria entender o que estava acontecendo comigo, precisava encontrar Bibi e descobrir se havia algo real entre nós. Com isso em mente, saí do bar em direção à última direção que lembrava ter visto Bibi. Eu não tinha ideia do que esperar, mas uma coisa era certa: meu coração estava acelerado, e pela primeira vez em muito tempo, eu sentia que poderia estar no caminho certo.

Enquanto caminhava pelas ruas iluminadas, sentindo a adrenalina subir, não podia deixar de pensar que, talvez, essa fosse a luta mais importante da minha vida. E, por mais que o passado me assombrasse, havia uma nova possibilidade diante de mim. A de lutar por alguém. A de lutar por mim.

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