Ao Mínimo Toque do Amor
*Nevasca*
⚠️ Atenção se você é sensível recomendo não ler este capítulo pois tratará de senas fortes envolvendo mørte, vale ressaltar que é uma história fictícia ⚠️
⚠️Aviso, você foi avisado⚠️
A máfia é um mundo de sombras, onde o perigo e a crueldade se entrelaçam em um ciclo incessante de violência. Aqui, a sobrevivência se resume a uma única regra: vencer ou morrer. Eu sou Giovanni Mancini, o homem mais temido e hostil deste submundo, um dos chefes que comandam o jogo mortal na mafia Itáliana. A compaixão não é uma opção; ter pena dos outros é um sinal de fraqueza
Porém, em meio a esse caos, um dia tomei a ousadia de sonhar com a liberdade. Decidi deixar essa vida de crimes para trás. Eliminei todas as pistas que pudessem me levar de volta e mudei de estado, buscando um recomeço, um espaço onde pudesse relaxar e respirar sem o peso da culpa
Naquela noite fria de nevasca o destino teve suas próprias tramas. Encontrei-me cara a cara com um antigo rival, aquele que havia causado a morte do meu irmão. A fúria queimava dentro de mim, um desejo insaciável de vingança me fazendo fazer algo sem pensar
Giovanni Mancini
*Toca no ombro do cara*
Antônio Pinto
*vira rapidamente*
Giovanni Mancini
*Da um soco com toda sua força nocalteando o homem*
Antônio Pinto
*cai igual merda no chão*
Aquele desgraçado iria pagar pelo que fez com meu pequeno irmãozinho!
retirei um canivete do bolso e o encarei
Antônio Pinto
Giovanni Mancini !? como merdä me encontrou!?
*olhando pra Giovanni tremendo*
Não disse uma palavra. Apenas avancei, deixando a fúria me consumir, uma raiva fria e devastadora que queimava dentro de mim como um veneno,se aquele desgraçado achava que eu só iria atrás de sua família, que minha ira se limitaria a isso. Ele estava redondamente enganado.
Antônio Pinto
Por que não termina logo com isso? me mate de uma vez!
Giovanni Mancini
E por que eu te daria essa paz tão rápido?
*inclina-se com um sorriso frio*
Antônio Pinto
*engole em seco se arrastando*
Giovanni Mancini
Isso prefiro vê-lo rastejando, sentindo cada segundo da sua fraqueza
*enfia o canivete nas costas do cara*
O fiz sofrer lentamente,escutando seus gritos, cada corte com o canivete era uma marca da minha fúria. O cheiro forte de sangue na neve enchia o ar, pesado e sufocante.
Virei-o bruscamente, e em um ato de pura vingança, arranquei o que ele mais prezava a sua genital, aquilo era um castigo pelo que ele realmente era um pedofilo horrendo
Antônio Pinto
Você... cortou... isso… é loucura… o que você... é
*ofega entre palavras, segurando-se para não desmaiar com a dor terrível vendo sua genital no chão *
Giovanni Mancini
Sou o pesadelo que você mesmo alimentou, seu verme
*Enfia o canivete no peito do cara*
O momento foi rápido, e quando o exterminei, a adrenalina ainda pulsava em minhas veias. Mas então, uma sensação estranha me atingiu, o som de passos apressados ecoando à distância.
Logo, as sirenes da polícia cortaram o ar, uma chamada à ação que não poderia ignorar. Precisei desaparecer, deixar tudo para trás novamente
*contratado*
Algum tempo depois, determinado a silenciar qualquer testemunha do assassinato que cometeu, Giovanni sabia que aquele que presenciou o crime precisava ser eliminado. A liberdade que o italiano tanto almejava estava em jogo, e ele não permitiria que um único erro o aprisionasse novamente
Giovanni Voltou ao local, buscando qualquer vestígio que pudesse levar ao intruso. A neve havia coberto quase todas as marcas, mas os seus olhos atentos captaram algo ali, meio enterrado na brancura fria da neve.
Giovanni Mancini
Um colar?
*olhando ao redor*
Guardando o colar, Giovanni percebeu uma pequena aglomeração de pessoas não muito longe, atraídas pelo rumor do que havia acontecido. Aproximou-se e captou trechos da conversa de senhoras fofoqueiras, que murmuravam sobre um caso horrendo: um jovem que havia sido violentado naquela mesma noite, seguido pela descoberta do corpo de seu agressor, brutalmente esfaqueado e mutilado.
Conforme as peças se encaixavam em sua mente, Giovanni percebeu a verdade: o homem que ele matou naquela noite, o assassino de seu irmão e o alvo de sua vingança - estava fugindo após ter cometido mais um crime. E o rapaz, aquele que havia escapado, havia presenciado o momento em que Giovanni deu fim a vida do homem, Esse jovem era a chave que poderia expor sua identidade, e agora, Giovanni sabia que precisaria encontrá-lo... e silenciá-lo... antes que sua nova vida estivesse ameaçada.
Após investigar mais a fundo, Giovanni descobriu que o jovem havia sido levado para o hospital logo após o ataque. Lá, fora tratado com cuidados médicos, mas, curiosamente, seus responsáveis o retiraram abruptamente, ainda antes de seu estado ser considerado estável. A atitude dos pais soou estranha para Giovanni; afinal, quem, em sã consciência, tiraria alguém de cuidados médicos tão essenciais e imediatos?
Intrigado, Giovanni seguiu as pistas e logo soube que a família do garoto estava buscando um cuidador para assisti-lo em casa. Era a oportunidade perfeita para se aproximar do jovem e avaliar o quanto ele realmente sabia e o quão perigoso ele poderia ser. Giovanni agiu rápido, e, sem perder tempo, se viu diante da imponente mansão onde a família do rapaz residia.
Giovanni Mancini
*Observando a grande mansão*
Observando a fachada luxuosa, Giovanni se preparou mentalmente, calculando cada passo. Ele sabia que, além de obter as informações que precisava, teria que ser cuidadoso, pois qualquer deslize poderia comprometer seu disfarce e colocar sua liberdade em risco novamente.
Giovanni foi conduzido para dentro da mansão Miller, onde foi recebido por Eleonora, a matriarca da casa. Ela era uma mulher de idade avançada, com um olhar severo e expressão permanentemente aborrecida. Seus olhos o analisaram de cima a baixo, como se tentassem medir a utilidade de Giovanni em um único instante.
Eleonora
Você está contratado
*olhando Geovani de cima abaixo*
Giovanni manteve sua expressão neutra, escondendo qualquer surpresa. Havia esperado mais formalidades, mais desconfiança, mas foi aceito com uma rapidez desconcertante. Em vez de questionar, apenas assentindo com a cabeça.
Eleonora
* impaciênte, gesticulando para ele*
Pode começar hoje mesmo. Agora, estou sem tempo para explicar como lidar com aquele estorvo, mas vá em frente. O quarto dele fica no final deste corredor, desça as escadas e você o encontrará
Palavra "estorvo" ecoou na mente de Giovanni, mas ele não demonstrou reação. Apenas observou a mulher por um momento, tentando decifrar o que havia por trás daquela frieza tão evidente. Ele sabia que, para desempenhar seu papel, precisaria agir com cuidado e manter suas perguntas para si mesmo... por enquanto.
Sem mais uma palavra, Eleonora virou-se e saiu, deixando Giovanni sozinho no grande e silencioso corredor. Ele respirou fundo, caminhando lentamente em direção ao local indicado, suas botas ecoando suavemente no chão de mármore
A ideia de alguém viver isolado naquela escuridão subterrânea incomodava levemente, uma curiosidade que o mafioso não costumava sentir. Enquanto descia as escadas, ele refletia sobre o motivo pelo qual aquele garoto, com tanto espaço acima, era renegado a um canto tão sombrio da casa.
O italiano abriu a porta do quarto, avançou com passos firmes, seu olhar captando os detalhes ao redor, a pequena cama, os remédios na mesa de cabeceira e a solidão que parecia impregnar o ar
Ao aproximar-se, viu um garoto sentado na beirada da cama, vestindo uma camisa mal abotoada. O jovem parecia perdido, os olhos fixos no nada, como se nem mesmo percebesse sua presença. Mas o som das botas de Giovanni ecoando no chão de pedra fez o garoto reagir. Ele ergueu a cabeça de repente, a expressão de surpresa transformando-se rapidamente em desespero enquanto tentava, com dedos trêmulos, fechar os botões da camisa
Aspen Miller
*hesitante, com a voz baixa*
Você... é o cuidador?
Giovanni ficou imóvel por um instante, absorvendo o estado do rapaz. Ele notou as ataduras que cobriam partes do corpo do jovem, os hematomas visíveis, a fragilidade evidente em cada movimento. E então, a pergunta seguinte quebrou o silêncio, carregada de desconfiança.
Aspen Miller
Por que você aceitou cuidar de alguém como eu... um cego?
*tentando abotoar a camisa*
Giovanni piscou, surpreso. Ele não sabia que o jovem era cego, e a revelação fez algo dentro dele estremecer. A princípio, suas intenções eram claras: eliminar qualquer ameaça à sua liberdade. Mas agora, olhando para aquele garoto tão vulnerável, ele se pegava refletindo.
Ele deu um passo à frente, a expressão controlada, mas com um lampejo de curiosidade que nem ele entendia totalmente
Giovanni Mancini
* em um tom calmo*
Porque nessecitava de um trabalho que pagasse bem...
O garoto parou de mexer nos botões por um momento, franzindo a testa como se tentasse decifrar a resposta já que sua madrasta não pagava tão bem
Giovanni se aproximou um pouco do garoto, estendendo a mão para ajudá-lo com a camisa,mas jovem reagiu de imediato
Aspen Miller
*bate na mão dele*
Não toque em mim!
Giovanni Mancini
*recua lentamente é fala calmo*
Só estava tentando ajudar
O rapaz permaneceu em silêncio, a respiração pesada, os ombros tensos como se esperasse um ataque a qualquer momento. Mas Giovanni apenas o observou, com uma mistura de interesse e desconforto. Ele sabia que aquele jovem estava carregado de traumas e que nada ali seria simples
Quando o garoto se levantou, seus passos eram lentos, quase como se temesse invadir o espaço ao redor. Ele se dirigiu à pequena mas alta estante de livros, ficou na ponta dos pés com as mão no alto da estante com os dedos deslizando pelas lombadas desgastadas enquanto buscava algo
Finalmente, encontrou um título, mas o puxão descuidado fez o livro se soltar de suas mãos e quase cair sobre sua cabeça. Giovanni, guiado por reflexos apurados, agarrou o volume no ar antes que pudesse atingi-lo
Garoto não percebeu o ocorrido imediatamente, mantendo as mão encima da cabeça, esperando sentir o livro cair em sua cabeça
Giovanni Mancini
*coloca o livro no topo da cabeça do garoto*
Este é o que você queria, não é?
O jovem recuou ligeiramente ao perceber a presença tão próxima de Giovanni. Sua hesitação era nitida enquanto suas mãos buscavam o livro no chão, sem sucesso. Antes que pudesse encontrá-lo, Giovanni, com movimentos rápidos e precisos, apanhou o volume caído e, em um gesto desajeitado mas cuidadoso, guiou as mãos do rapaz até ele
O contato foi breve, mas suficiente para fazer Aspen se afastar novamente, como se o toque, mesmo sendo gentil, carregasse algo que ele não conseguia interpretar, pois ele tinha medo
Aspen Miller
*fala baixinho*
Ah... obrigado
Giovanni não comentou sobre a reação do garoto. Ele apenas observou, intrigado, enquanto Aspen segurava o livro, seus dedos explorando a capa em relevo, como se precisasse confirmar que o objeto estava realmente em suas mãos
Giovanni cruzou os braços, a máscara ocultando qualquer expressão, mas a reação do garoto o fez refletir. A relutância de Aspen em aceitar ajuda parecia enraizada em algo mais profundo. Giovanni passou a mão pela cabeça, lembrando-se vagamente do que ouvira sobre o abuso que o jovem sofrera. Uma mistura de desconforto e irritação o invadiu, mas ele decidiu guardar seus pensamentos por enquanto
Ainda desconfortável Aspen tateava o chão com os pés. Seus movimentos eram lentos, cautelosos, como se cada passo fosse uma busca cuidadosa por algo no vazio. Giovanni observava em silêncio, intrigado com a forma como ele explorava o espaço ao redor, um contraste gritante com a própria confiança firme do mafioso
O rapaz parou, abaixando-se enquanto suas mãos tateavam o chão. Era claro que ele procurava algo. O italiano inclinou a cabeça, seguindo o olhar vazio do jovem até uma almofada caída ao lado da cama. Com um gesto simples, Giovanni pegou a almofada e colocou ao alcance do garoto
Sem perceber a intervenção do italiano, o garoto encontrou a almofada, soltando um leve suspiro de alívio antes de se sentar no chão, abraçando-a contra si. Para Giovanni, era estranho vê-lo tão confortável em um lugar tão frio e opressivo
Giovanni cruzou os braços, sua expressão dura suavizando-se por um instante enquanto pensava. Ele não parecia uma ameaça. Fragilidade e desamparo transbordavam de cada movimento daquele garoto, mas algo não se encaixava
Giovanni Mancini
*quebra o silêncio, com um tom sério*
Por que você está aqui... trancado no porão?
O rapaz, ainda abraçado à almofada, levantou a cabeça na direção da voz de Giovanni. Sua expressão mudou, os músculos tensos, o medo tomando conta novamente
Aspen Miller
*hesitante, quase sussurrando*
... Eles dizem que é mais seguro. Que eu não... incomodo ninguém aqui...
Giovanni arqueou uma sobrancelha, seu olhar endurecendo. A explicação não fazia sentido para ele. O que aquele garoto poderia fazer para ser um incômodo tão grande a ponto de ser escondido como um segredo?
Giovanni Mancini
*tentando ficar calmo*
Seguro para quem? Ou contra quem?
O garoto apertou a almofada com mais força, desviando o rosto. Ele parecia querer responder, mas as palavras não saíam, como se estivesse preso a algo mais forte que sua vontade de falar
Aspen Miller
*fala baixinho*
Eu não sei... Eles dizem que é melhor assim
Giovanni o observou por um longo momento, tentando decifrar o que havia por trás daquela confusão de medo e silêncio. Ele não tinha respostas, mas sua curiosidade crescia. Por enquanto, decidiu não pressionar mais
Aspen ficou mais aliviado por Giovanni não insistir em perguntar. Ele tateou o chão é pegou seu livro, o colocou ensima da almofada é começou a deslizar os dedos na capa.
Giovanni Mancini
*olha para as ataduras que haviam no corpo de Aspen é suspira pesado*
*fome?*
O porão parecia ainda mais claustrofóbico com a presença de Giovanni. Sua figura imponente dominava o espaço, um homem de 1,98 com ombros largos é forte, com uma postura que exalava uma aura de ameaça. A máscara que cobria sua boca acrescentava um toque misterioso e perturbador, como se ele não quisesse revelar completamente quem era
Aspen, sentado no chão com o livro no colo, parecia pequeno e frágil à sua frente. Giovanni observava o garoto com curiosidade, seus olhos afiados captando cada movimento hesitante
Giovanni Mancini
*com sua voz grave ,quebrando o silêncio*
Então... o que exatamente eu deveria fazer? Sua madrasta não foi muito clara...
Aspen, tateando distraidamente o livro em braile, respondeu com um tom que misturava melancolia
Aspen Miller
Ela nunca é clara... Ela não se importa com isso... nem comigo...
Giovanni inclinou-se ligeiramente, a sombra de sua máscara projetando-se sobre Aspen, mas antes que pudesse continuar a conversa, os passos de alguém ecoaram pelas escadas
Uma jovem entrou no quarto, mas hesitou ao avistar Giovanni. Ela era conhecida por sua postura autoritária mas, ao encontrar o olhar frio do homem mascarado, seu semblante se alterou
Agarota com seus olhos atentos rapidamente varreram Giovanni de cima abaixo, e sua expressão mudou,tentando disfarçar o desconforto que ela sentia
Madelaine
*meio desconfortável fala num tom autoritário*
Então você é o novo cuidador
Giovanni virou-se para encará-la completamente, sua altura e presença deixando-a visivelmente tensa. Ele não respondeu de imediato, apenas inclinou ligeiramente a cabeça, como se a estivesse avaliando
Giovanni Mancini
Sim. Giovanni. E você deve ser...?
*encarando ela*
Madelaine
*evitando contato visual*
Madeline. Minha mãe deveria ter explicado tudo, mas, como de costume, ela deixou para mim
Ela lançou um olhar rápido de desprezo para Aspen.O garoto encolheu-se ligeiramente no chão, apertando o livro contra o peito,como se já soubesse que ela o olhava
Madelaine
*aponta para Aspen com um gesto brusco*
Ele não sai daqui. Não interage com ninguém fora desta casa. Sua única função é garantir que ele fique exatamente onde está
Giovanni arqueou uma sobrancelha por trás da máscara, claramente intrigado com a ordem. Ele cruzou os braços, sua postura mais intimidante do que nunca
Giovanni Mancini
*com tom cínico*
E é só isso? Não parece algo que precise de tanta supervisão
Madeline endireitou-se, cruzando os braços como se tentasse reafirmar sua autoridade
Madelaine
*Tentando soar firme, mas com um leve tremor na voz*
Não é sua função questionar! Apenas faça o que foi pedido!
Ela virou-se bruscamente para sair, mas antes lançou mais um olhar cortante a Aspen
Madelaine
*Em tom baixo, dando um pequeno chute em Aspen*
E você... não cause problemas. Entendeu?
Aspen não respondeu, apenas abaixou a cabeça. Quando Madeline saiu, Giovanni continuou parado por um momento, refletindo sobre a interação
Algo naquela mulher e sua atitude com Aspen incomodava Giovanni profundamente. Ele se virou para o garoto, que ainda estava no chão, perdido em pensamentos
Giovanni Mancini
*quebrando o silêncio*
Por que ela te odeia tanto?
Aspen hesitou, os dedos passando devagar pelas páginas do livro em braile
Aspen Miller
*num sussurro*
~Porque infelizmente existo...
Giovanni franziu o cenho, sentindo que aquela situação era muito mais complicada do que imaginava. Ele puxou uma cadeira e sentou-se, observando o garoto com mais atenção
O porão parecia ainda mais sufocante após o confronto com Madeline. Giovanni, sentado próximo à parede, cruzava os braços enquanto observava os movimentos cautelosos de Aspen. Apesar de não poder ver o italiano, o garoto parecia sentir sua presença avassaladora, como se cada movimento dele pesasse no ar
Aspen estava ao lado da estante, tentando devolver o livro em braile que tinha lido, mas seus dedos hesitaram por um instante. Um ronco baixo escapou de seu estômago, interrompendo o silêncio
Giovanni Mancini
*Franzi a testa é quebra o silêncio*
Você está com fome?
Aspen se encolheu, apertando o livro contra o peito
Aspen Miller
*Com a voz baixa e vacilante*
~Eu... não estou...
Giovanni inclinou-se para frente, observando o garoto com atenção, mesmo que Aspen não pudesse perceber seu olhar
Giovanni Mancini
*fala de forma direta*
Mentira,eu ouvi. Você está com fome sim
O garoto deu um passo atrás, os dedos nervosos pressionando a lateral da estante
Aspen Miller
*fala baixo e nervoso*
~Eu não posso comer nada agora...
Giovanni ergueu-se de onde estava sentado, a altura imponente fazendo o pequeno espaço parecer ainda menor
Giovanni Mancini
Por que não? Vou pegar algo para você lá em cima
Antes que ele pudesse dar o primeiro passo em direção à escada, Aspen estendeu a mão em sua direção, quase tropeçando em si mesmo
Aspen Miller
Não! Por favor, não faça isso!
*desesperado*
A urgência no tom de Aspen fez Giovanni parar imediatamente. Ele cruzou os braços, a paciência diminuindo
Giovanni Mancini
Por que não? Vai desmaiar se continuar assim
Aspen apertou os lábios, como se a resposta fosse uma confissão difícil de admitir
Aspen Miller
*visivelmente nervoso com a voz trêmula*
~Minha madrasta não gosta que eu coma... Ela me deixa com as sobras do café da manhã e do almoço. Se ela souber que você pegou algo pra mim, ela vai...
Giovanni ficou em silêncio por alguns segundos. Sua mandíbula se contraiu, o desconforto evidente em sua postura rígida
Giovanni Mancini
*Pergunta,com a voz baixa, mas carregada de tensão*
Ela vai te bater?
Aspen não respondeu, mas o silêncio era resposta suficiente. Giovanni deu um suspiro longo e pesado. A raiva começou a crescer, mas ele sabia que não podia agir impulsivamente – ainda não
Giovanni Mancini
Fica aí
*com a voz grave e rígida*
Ele ordenou,com a voz grave deixando claro que não havia espaço para discussão. Giovanni subiu as escadas, deixando Aspen sozinho, hesitante, ansioso é trêmulo
Quando Giovanni voltou, carregava um prato simples com três maçãs e algumas uvas. Ele o colocou sobre a mesa, a madeira rangendo sob o peso de sua presença
Giovanni Mancini
*com a voz mais calma e firme*
Aqui, venha comer
Aspen hesitou, movendo a mão em direção ao som do prato, seus dedos tateando a superfície até encontrá-lo. Ele parou antes de pegar qualquer coisa
Aspen Miller
*hesitante com a voz trêmula*
Ela vai saber...
Giovanni interrompeu Aspen cruzando os braços
Giovanni Mancini
*Fala em tom rígido*
Se ela vier aqui reclamar, ela vai ter que passar por mim. E te garanto, isso não vai acontecer
Aspen engoliu em seco, os dedos trêmulos tocando a maçã. Cada mordida foi tomada com cautela, como se ele estivesse se preparando para algum castigo iminente. Giovanni permaneceu parado, o observando em silêncio
Giovanni observava Aspen comer, irritado com a crueldade da madrasta que o tratava como um cachorro. Ele não entendia como um mafioso como ele estava sendo afetado por algo tão simples. Ainda assim, ver o garoto sorrir a cada mordida fazia algo nele mudar, mesmo que não quisesse admitir
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