Max é um ex-militar de elite que, após anos de missões arriscadas, se aposentou e passou a trabalhar como segurança particular. Seu nome é conhecido por sua habilidade em situações de risco e por sua lealdade impecável. Ele foi recentemente contratado para proteger Alice, a filha do presidente, uma jovem de vinte e dois anos, recém-formada em Direito, que tem um futuro promissor à frente.
Após várias ameaças anônimas recebidas pelo governo, a segurança de Alice se tornou uma prioridade máxima. Embora esteja acostumada a uma vida cercada de atenção e protocolo, Alice não gosta da ideia de ser constantemente vigiada, o que causa um atrito inicial entre ela e Max.
Max, por outro lado, mantém-se profissional e focado na missão, mas logo percebe que o perigo que ronda Alice é maior do que aparenta. Há uma conspiração em andamento, e a vida da jovem pode estar em risco iminente, especialmente porque parece haver um traidor dentro do círculo próximo à presidência.
Enquanto a tensão aumenta, Max e Alice começam a desenvolver um vínculo inesperado, à medida que ele a protege tanto dos inimigos quanto das intrigas políticas ao redor dela.
Max
Max tem cerca de trinta e cinco anos, com um passado marcado por missões clandestinas e escolhas difíceis. Ele prefere não falar sobre suas experiências no exército, mas carrega cicatrizes, tanto físicas quanto emocionais, de suas operações. Embora seja duro e focado no trabalho, ele tem um código de honra inabalável. Para ele, falhar em proteger alguém é algo que ele não pode aceitar.
Alice
Alice, por outro lado, cresceu sob os holofotes. Embora seja inteligente, determinada e tenha um senso de justiça, ela sempre foi vista como “a filha do presidente”. Ela quer provar seu valor, mas está cansada da pressão constante sobre seu comportamento. A princípio, Alice vê Max como apenas mais uma pessoa controlando sua vida, mas logo percebe que ele não está ali apenas para cumprir ordens — há algo mais sombrio no trabalho dele.
O Perigo
As ameaças que Alice enfrenta vêm de uma organização secreta que tenta desestabilizar o governo. Inicialmente, parece apenas uma série de incidentes isolados, mas logo Max descobre um padrão. Há um traidor dentro do gabinete do presidente, e Max precisa descobrir quem é enquanto protege Alice. Eles serão forçados a fugir e se esconder quando a situação se agravar.
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Capítulo 1: O Primeiro Ataque
Max estava na sala de controle da residência presidencial, observando as câmeras de segurança. Cada entrada e corredor estavam sob vigilância, e ele já tinha feito a inspeção pessoalmente três vezes naquele dia. Tudo parecia normal, exceto por uma sensação incômoda que ele não conseguia afastar.
Alice, em seu quarto, estava em uma chamada de vídeo com alguns amigos, aparentemente alheia às tensões. Ela parecia relaxada, mas Max sabia que essa era a calmaria antes da tempestade.
Foi então que ele notou algo estranho na câmera da entrada sul. Um carro preto desacelerou ao passar pelo portão, sem fazer menção de entrar, mas também sem seguir caminho. Ele imediatamente pegou o rádio.
— Equipe Bravo, preciso que verifiquem o perímetro sul. Veículo suspeito, sem identificação. Não se aproximem sem confirmação. — Sua voz era firme, mas calma, apesar da ansiedade crescente.
Antes que a equipe pudesse responder, um forte estrondo sacudiu a casa. As luzes piscavam, e o sistema de alarme começou a soar. Um explosivo, lançado de fora do perímetro, atingiu a ala leste da residência, criando um caos repentino.
Max não pensou duas vezes. Ele correu em direção ao quarto de Alice. Quando chegou, encontrou a jovem assustada, de pé no meio do quarto, tentando entender o que estava acontecendo.
— Alice! Precisamos sair daqui agora! — Ele pegou o braço dela, puxando-a sem hesitar em direção à saída de emergência.
— O que está acontecendo? — Alice perguntou, tentando acompanhar o ritmo acelerado de Max.
— É um ataque. Você não está segura aqui — ele respondeu enquanto a guiava pelos corredores subterrâneos da casa.
O ataque parecia planejado com precisão. Enquanto Max e Alice seguiam pelo túnel que levava a um bunker próximo, ele ouvia o som de tiros e explosões cada vez mais próximos.
Ao chegarem ao bunker, Max rapidamente trancou a entrada e ativou o sistema de segurança interno. Seus olhos escaneavam o ambiente, buscando qualquer sinal de vulnerabilidade. Ele sabia que, por mais seguro que aquele local fosse, a verdadeira ameaça ainda estava à solta.
Alice, agora mais calma, olhou para Max com determinação.
— Não podemos ficar aqui para sempre. Quem está por trás disso? — Ela perguntou.
Max suspirou, sem tirar os olhos da tela de vigilância.
— Eu não sei, mas vou descobrir. E quando descobrir, vou garantir que nunca mais cheguem perto de você.
Max manteve os olhos fixos nas telas de vigilância do bunker, enquanto o som abafado das explosões e tiros reverberava no fundo. Alice, inquieta, andava de um lado para o outro, claramente frustrada com a situação, mas tentando manter a calma.
— Quanto tempo vamos ficar aqui? — Ela perguntou, cruzando os braços.
— Até eu ter certeza de que está seguro. — Max respondeu secamente, sem tirar os olhos da tela.
De repente, uma das câmeras que monitoravam o exterior mostrou algo incomum. Um dos seguranças da equipe de Max, o agente Foster, estava se aproximando da área em que o ataque começou, mas em vez de seguir os procedimentos de defesa, ele parecia estar... orientando alguém. Max franziu a testa.
— O que é isso? — murmurou, aproximando-se mais da tela. Foster estava gesticulando para um grupo de homens encapuzados, que rapidamente se dispersaram em diferentes direções.
Max apertou um botão para ampliar a imagem, tentando identificar melhor a situação. Foster estava claramente em comunicação com os invasores. Ele olhou para Alice.
— Nós temos um problema maior do que pensei.
— O que quer dizer? — Alice se aproximou, observando a tela.
— Um dos meus homens. Ele está do lado deles. — Max se afastou da mesa e começou a preparar o plano de ação. — Isso significa que alguém de dentro da equipe está nos traindo.
Alice respirou fundo, absorvendo a revelação. Embora estivesse com raiva, ela não parecia surpresa.
— Eu sabia que havia algo errado. Desde que as ameaças começaram, tudo parecia muito conveniente. Ataques bem coordenados... e agora isso.
Max abriu um compartimento no armário do bunker e tirou um colete à prova de balas, uma pistola e uma faca, entregando tudo a Alice.
— Eu vou sair. Você fica aqui até eu voltar. O bunker está seguro, e não quero que se arrisque.
Alice hesitou por um momento, mas então pegou a pistola com firmeza.
— Não vou ser a garota indefesa que precisa de proteção o tempo todo, Max. Não mais. Se algo acontecer, eu vou me defender.
Max olhou para ela por um momento, apreciando sua determinação. Ele deu um leve aceno de cabeça.
— Justo. Só não faça nada imprudente. — Ele colocou o colete e se preparou para sair. Antes de abrir a porta, ele se virou para Alice. — Se eu não voltar em uma hora, saia pelo túnel de emergência e siga as instruções que estão no painel. Ele vai te levar a um local seguro.
Alice o observou, séria, antes de responder.
— Você vai voltar.
Max não disse nada. Apenas olhou para ela uma última vez antes de sair silenciosamente do bunker, a tensão no ar palpável.
Enquanto Max desaparecia pelo túnel, Alice voltou-se para as telas de vigilância. Seus olhos se estreitaram ao observar Foster mais uma vez, agora saindo das câmeras. "Quem mais está envolvido nisso?" pensou, tentando montar o quebra-cabeça. Claramente, havia mais traidores, e eles estavam mais perto do que imaginavam.
Max avançava pelos corredores subterrâneos, movendo-se com a precisão de um soldado experiente,o silêncio entre uma explosão e outra o deixava alerta,seu foco estava em encontrar Foster e descobrir até que ponto o homem estava envolvido,mas ele sabia que Foster não agia sozinho; havia mais envolvidos, e qualquer passo em falso poderia custar a vida de Alice.
O túnel que Max percorria o levava para uma saída lateral, que desembocava nos fundos da residência presidencial,ele já tinha traçado mentalmente o caminho que faria,primeiro, desarmaria Foster e o obrigaria a revelar quem estava por trás do ataque.
Enquanto se aproximava da saída, ouviu um som distante, algo que seus instintos reconheceram imediatamente: vozes,ele parou e se aproximou com cautela, Foster estava conversando com alguém no ponto cego das câmeras de segurança, mas Max conseguia ouvir partes da conversa.
— O plano está correndo conforme o esperado,ela está no bunker, mas não ficará lá por muito tempo — disse Foster, sua voz baixa e traiçoeira.
— Não podemos falhar desta vez,o chefe não aceitará mais desculpas — respondeu uma voz que Max não reconheceu, mas que era fria e autoritária.
Max se moveu um pouco mais, buscando uma melhor visão,ele podia ver Foster de costas, falando com dois homens vestidos de preto, claramente membros da organização que orquestrava os ataques. "Então, Foster é só uma peça do quebra-cabeça", Max pensou.
— E o segurança dela? — perguntou um dos homens de preto.
Foster riu com desdém.
— Max? Ele pode ser bom, mas subestima o perigo,uma hora ou outra, ele vai cair,estamos preparados para qualquer coisa que ele tente.
Max apertou os punhos, contendo a raiva, Foster não só o havia traído, como também planejava derrotá-lo,Max sabia que precisava agir rápido, antes que Alice fosse o próximo alvo.
Com uma precisão silenciosa, Max puxou sua arma e, com a mão livre, pegou a faca que sempre mantinha à cintura,ele avançou rapidamente, pegando Foster de surpresa,em um movimento rápido, Max pressionou a lâmina contra o pescoço de Foster enquanto apontava a arma para os outros dois homens.
— O jogo acabou, Foster,quem está por trás disso? — Max sussurrou, sua voz baixa e ameaçadora.
Foster congelou, sentindo a lâmina contra sua pele, mas os dois homens sacaram suas armas rapidamente,Max estava pronto para qualquer reação, mas Foster deu um sorriso amargo.
— Você acha que pode me fazer falar? ( Foster murmurou, com um toque de desafio na voz.)Isso vai muito além de você, Max você nem imagina com quem está lidando.
Antes que Max pudesse responder, um dos homens tentou atirar,Max agiu por instinto, soltando Foster por um segundo e rolando para o lado, disparando dois tiros precisos, derrubando os dois agressores antes que pudessem reagir.
Foster tentou escapar no caos, mas Max foi mais rápido, derrubando-o no chão e segurando-o pela gola da camisa.
— Não há mais para onde correr,quem está por trás disso? — Max pressionou, desta vez ainda mais intenso.
Foster, com o rosto suado e pálido, finalmente cedeu.
— Você não vai conseguir parar isso, Max eles estão dentro do governo, muito mais poderosos do que você pensa,e não vão parar até que Alice... (Ele parou de falar, rindo de nervoso. )Até que Alice esteja morta.
Max apertou ainda mais, a raiva correndo por suas veias.
— Quem são eles, Foster?
Mas antes que Foster pudesse responder, um tiro ecoou no ar,Max se jogou para o lado, mas Foster não teve a mesma sorte,o traidor caiu morto no chão, atingido por um tiro certeiro na cabeça, Max girou rapidamente, procurando o atirador, mas não havia sinal de ninguém.
Alguém estava vigiando, e agora sabia que Max estava chegando perto demais da verdade.
Max olhou para o corpo de Foster no chão e soltou um longo suspiro,eles haviam perdido uma fonte importante de informação, mas pelo menos sabia agora: o inimigo estava dentro do governo, e Alice continuava sendo o alvo principal.
Sem mais tempo a perder, Max voltou rapidamente ao bunker,quando entrou, encontrou Alice segurando a pistola, pronta para qualquer coisa.
— Max! O que aconteceu? — Ela perguntou, claramente aliviada por vê-lo.
Max fechou a porta atrás de si e olhou diretamente para ela.
— As coisas são piores do que imaginávamos,há mais gente envolvida, e eles estão mais próximos do que pensávamos,vamos ter que agir rápido e ficar mais atentos do que nunca.
Alice assentiu, seus olhos cheios de determinação.
— Estou pronta.
Max encarava o corpo de Foster na tela da câmera de segurança,otiro foi rápido e preciso, o que indicava que o atirador estava perto e tinha experiência,ele fechou o painel e se voltou para Alice.
— Precisamos sair daqui,eles sabem onde estamos, e se Foster estava envolvido, pode haver mais traidores dentro da equipe de segurança.
Alice guardou a pistola no coldre, tentando manter a calma.
— Para onde vamos? Se eles têm contatos no governo, podem saber de cada movimento nosso.
Max pegou uma pequena mochila que mantinha no bunker, contendo suprimentos essenciais.
— Tenho um lugar seguro,não é longe, e lá vamos ter uma vantagem. — Ele abriu uma passagem secreta no fundo do bunker, revelando um túnel escuro que seguia em direção ao bosque atrás da residência presidencial.
Alice o seguiu, confiando na liderança de Max, mas o clima estava pesado,a cada passo ela sentia a tensão aumentar, sabendo que estavam sendo caçados.
— Esse lugar... ( Alice começou, sua voz baixa no túnel. ) Você já planejava usá-lo, não é? Mesmo antes de tudo isso.
Max deu um breve aceno de cabeça.
— Sempre há um plano de contingência,nunca sabemos de onde a ameaça pode vir. ( Ele fez uma pausa, virando-se para Alice. ) E no seu caso, sabíamos que as coisas ficariam mais sérias com o tempo,a única surpresa é quão rápido eles agiram.
O caminho pelo túnel levou cerca de dez minutos, mas parecia uma eternidade,quando finalmente chegaram à saída, Max olhou para Alice e fez sinal para ela esperar,ele abriu a pequena porta que dava para uma clareira escondida e verificou se a área estava segura.
Do lado de fora, o bosque estava quieto,nenhum som de tiros, explosões ou movimento,era uma calmaria estranha, e isso só deixava Max ainda mais desconfiado.
— Tudo limpo,vamos. — Ele fez sinal para Alice, e ambos saíram rapidamente, correndo pela vegetação densa até chegarem a uma pequena cabana disfarçada entre as árvores.
Max usou uma chave para abrir a porta,o interior era simples, mas seguro: sem tecnologia óbvia, apenas o essencial para sobreviver em situações extremas,ele trancou a porta assim que entraram.
— Aqui estamos seguros por enquanto ( Max disse, tirando o colete à prova de balas e jogando-o sobre uma cadeira. ) Agora, precisamos traçar o próximo passo.
Alice se aproximou de uma janela pequena, observando a escuridão do bosque lá fora o silêncio parecia pesado, como se o perigo estivesse à espreita, invisível, mas presente.
— Eles não vão parar, não é? — Alice murmurou, mais para si mesma do que para Max.
— Não até que consigam o que querem ( Max respondeu, mais direto. ) E agora sabemos que o alvo é você quem está por trás disso deve ver você como uma ameaça,talvez não seja só o fato de você ser filha do presidente,pode ser algo mais.
Alice se virou, confusa.
— O que você quer dizer?
Max pegou o tablet de sua mochila e começou a acessar informações que não havia revelado antes.
— Alice, antes de tudo isso começar, eu fiz uma investigação por conta própria você sabe que ameaças contra sua família não são novas, mas nos últimos meses, notei um padrão as mensagens, as movimentações... Elas não são só sobre política estão atrás de algo específico que envolve você diretamente.
Alice o observava atentamente, cada vez mais preocupada.
— Eu? Mas o que poderia ser? — Ela se aproximou, lendo as informações no tablet.
Max a encarou seriamente.
— Seu pai tem muitos inimigos, alguns disfarçados de aliados,mas há algo maior aqui, algo que envolve segredos que ele guarda... e você pode ser a chave para isso pode ser que você saiba de algo, mesmo sem perceber ou que eles acreditem que você tem acesso a informações que eles querem.
Alice sentiu um arrepio na espinha ao ouvir isso.
— Então, você acha que estou sendo usada como... um peão? Algo que eles podem manipular para chegar até o meu pai?
Max assentiu.
— Sim,e quem quer que esteja por trás disso, está disposto a fazer qualquer coisa para chegar a você. ( Ele fechou o tablet. ) Mas nós vamos impedir isso.
De repente, um barulho lá fora interrompeu a conversa,era sutil, mas suficiente para ativar os sentidos de Max,ele se levantou rapidamente e se dirigiu até a janela, puxando Alice para o lado com um gesto rápido.
— Fique atrás de mim.
Max abriu uma pequena fresta na cortina e espiou o exterior,havia movimento entre as árvores,o brilho de lanternas, mas eles eram cuidadosos, movendo-se em silêncio, como caçadores.
— Eles nos encontraram — Max sussurrou, o tom sério.
Alice apertou a arma em suas mãos.
— O que fazemos agora?
Max sorriu de canto.
— Agora, nós viramos o jogo.
Max observou os homens avançando pelo bosque, cada movimento deles meticulosamente calculado,eram profissionais, disso ele tinha certeza,não havia tempo para hesitação,ele virou-se para Alice, que segurava a arma com firmeza, mas seu olhar revelava incerteza.
— Alice, escute ( Max começou, sua voz baixa, mas firme. ) Lembra de tudo que eu te ensinei?
Alice assentiu, mas Max sabia que a situação real era diferente de qualquer treinamento ele se aproximou, mantendo-se calmo apesar da tensão crescente.
— Agora é a hora de colocar isso em prática você treinou comigo por meses,você sabe o que fazer.
Alice piscou, surpresa, e tentou conter o nervosismo,ela havia passado por muitos exercícios e simulações com Max, mas nunca pensou que realmente precisaria usar essas habilidades em uma situação de vida ou morte.
— Eu sei... ( Ela começou, hesitando por um segundo. ) Mas isso é diferente, Max eles não vão hesitar em me matar.
Max segurou seu ombro com força, seus olhos fixos nos dela.
— E você não vai hesitar em sobreviver não pense neles como pessoas pense neles como ameaças, assim como fizemos no treinamento você está pronta se eu não achasse que você pudesse lidar com isso, eu teria te tirado daqui há muito tempo,agora, confie no que aprendeu.
Alice respirou fundo, sentindo o peso da responsabilidade ela nunca tinha se imaginado em uma situação como essa, mas, ao olhar para Max, algo dentro dela se acendeu ele acreditava nela, e isso lhe deu a força que precisava.
— Certo (ela respondeu, sua voz agora mais firme. ) O que fazemos?
Max deu um meio sorriso, satisfeito com a mudança de atitude.
— Primeiro, vamos nos posicionar temos vantagem aqui dentro eles não sabem exatamente onde estamos, e a cabana é perfeita para emboscadas,vamos usar isso a nosso favor.
Ele começou a distribuir armas e equipamentos pela cabana, mostrando a Alice onde ficar e como reagir ele explicava calmamente, como se fosse mais um exercício, o que ajudava Alice a se focar no que precisava ser feito.
— Você vai ficar aqui ( ele apontou para um canto perto da entrada. ) Quando eles entrarem, você espera o momento certo lembra como eu te ensinei a calcular a trajetória dos tiros?
Alice assentiu, seus dedos se ajustando ao gatilho da arma, tentando lembrar cada dica e técnica que Max havia lhe ensinado.
— Certo ( Max disse.) Você tem a primeira linha de defesa eu vou ficar na retaguarda se algo der errado, você se move para o segundo ponto que te mostrei não hesite sempre tenha uma rota de fuga em mente.
Ela respirou fundo, o peso da situação se tornando mais claro ela não era mais apenas a protegida; agora, estava na linha de frente, lutando por sua vida.
Os sons de passos se aproximavam cada vez mais da cabana, Max deu um último olhar para Alice, e, em silêncio, assentiu, demonstrando que estava pronto.
— Lembre-se, Alice ( ele sussurrou. ) É você ou eles e você é mais forte do que pensa.
Ouvindo as palavras de Max, Alice sentiu a adrenalina correr por seu corpo ela assentiu, concentrada.
A tensão no ar era visível Max manteve sua posição perto de uma janela lateral, enquanto Alice se preparava, ajustando-se como ele havia ensinado.
Os primeiros invasores chegaram silenciosamente até a porta, a qual tentaram abrir com cuidado Max os observava, esperando o momento certo eles não sabiam que Alice estava pronta e que, agora, ela não era mais apenas um alvo indefeso.
A porta começou a se abrir lentamente, e o primeiro homem entrou, agachado, examinando o ambiente Alice ficou completamente imóvel, mantendo a calma enquanto esperava que ele avançasse quando o segundo homem entrou, Max deu o sinal.
— Agora, Alice.
Sem hesitar, Alice disparou, atingindo o primeiro homem no ombro, o que fez o segundo hesitar, dando a Max a chance perfeita de atacá-lo por trás,em questão de segundos, os dois caíram, incapacitados.
O silêncio preencheu a cabana novamente Alice olhou para Max, ainda tremendo levemente, mas havia feito o que precisava o olhar de aprovação dele foi o bastante para aliviar parte da tensão em seu peito.
— Isso! (Max disse, rapidamente verificando os homens no chão.)É disso que eu estava falando você fez exatamente o que devia.
Mas o alívio foi breve,do lado de fora, novos sons de passos eles não estavam sozinhos mais homens estavam se aproximando.
Max se virou para Alice novamente, seus olhos sérios.
— Isso foi só o começo,mas agora você sabe que pode fazer isso,vamos nos preparar para a próxima rodada.
Max olhou pela janela, os músculos tensionados ele contou pelo menos quatro novos homens se aproximando pela lateral da cabana, movendo-se com cautela, mas determinados.
— Temos pouco tempo.( Max murmurou, apertando a arma com mais força. ) São mais quatro talvez mais, se estiverem em formação eles vão tentar entrar pelos fundos desta vez.
Alice respirou fundo, tentando controlar a adrenalina que ainda pulsava em suas veias após o primeiro confronto, ela se moveu para o ponto estratégico que Max havia indicado anteriormente, perto da porta dos fundos.
— Você sabe o que fazer ( Max a incentivou novamente, enquanto verificava as balas restantes e se posicionava para cobrir outro ângulo. ) Fique calma, respire, e mantenha o foco.
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