📢📢 Oi, gente!
Eu já vou dizendo que não sou a melhor escritora, e ainda estou longe disso. Imaginação eu tenho de sobra. Então, se vocês estiverem gostando, me ajuda dando um like.
Eu tento atualizar pelo menos 2 capítulos por dia. A curtida e o comentário me motivam a escrever mais.
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Renata: Ana, termina de arrumar a casa que vamos ao mercado.
Ana: Ta, mãe! Traz uma coisa gostosa pra mim?
Renata: pode deixar... Te amo, filha.
**Algum tempo depois, o telefone de Ana toca**:
**📱** *Ana*: *Alô*?
*📱estranho*: *Falo com família de Renata Gomes*?
*📱 Ana: Sim! É minha mãe! O que aconteceu? Cadê ela*?
*📱estranho: Aqui é da polícia, aconteceu um acidente e precisamos que você venha até o hospital central*.
*📱 Ana: Estou indo agora! - Desligou o telefone e saiu i*
*correndo chorando*.
🔸**ANA**:
O hospital central, ficava próximo minha casa. Eu não pensei dias vezes, calcei o chinelo e sai correndo. Dez minutos depois, eu cheguei. Tinha uma viatura parada bem na frente. Fui até os policiais e me identifiquei. Eles me deram a pior notícia do mundo. Minha mãe estava morta e meu pai iria ser operado às pressas.
Eu desabei a chorar, ainda mais. Entrei no hospital procurando pelo meu pai, queria notícias. Encontrei um médico e ele me informou que o meu pai poderia não sair vivo da cirurgia.
*PM Cortez*: *Ana, aqui estão os objetos pessoais que achamos no carro, a carteira do seu pai, e a bolsa da sua mãe. Sinto muito*.
*Ana*: *Obrigada! Você sabe me dizer o que aconteceu? O que causou esse acidente*?
*PM Cortez*: *Quem passou na hora, disse que o motorista tentou desviar de um cachorro que entrou na frente e acabou batendo de frente com o caminhão*.
*Ana*: *Meu Deus! - desabou a chorar. - Eu não tenho mais ninguém. O que eu vou fazer sozinha nesse fim de mundo*?
Depois de umas horas, o médico que operou o meu pai, me chamou e disse que tentaram fazer de tudo, mas ele não iria resistir. Para eu poder me despedir, ele deu um remédio para acordar meu pai.
Eu só sabia chorar, e o meu pai tranquilo me pedindo para ter calma. Eu chorava mais e mais, pedindo para ele. Não me deixar. Ele disse que sabia que estava chegando a hora dele. E pediu para que eu anotasse o um telefone, e era para eu ligar qnada o meuegasse a hora. Eu disse que não iria precisar e o abracei.
Do nada meu pai parou de falar e as máquinas apitaram. Era um barulho alucinante. Eu gritei por ajuda e vieram as enfermeiras, uma delas me tirou da sala e logo demais me trouxeram a notícia que meu pai tinha partido também.
O policial que estava lá, me levou para casa. E pediu que eu descansasse pois amanhã seria um dia muito difícil para mim. Já era a noite, então tomei um banho e deitei na minha cama. Não conseguia dormir, só sabia chorar. Estava tão cansada, que o sono me venceu.
Acordei de manhã, achando que tudo tinha sido um horrível pesadelo. Sai do quarto chamando minha mãe e meu pai, mas ninguém respondeu. Foi quando minha ficha caiu, e vi que estava sozinha no mundo. Que as únicas pessoas que eu tinha, foram embora.
Eu reuni os documentos, tomei um banho e me vesti. Coloquei uma calça jeans e uma blusa preta. Fiz um coque no cabelo e calcei um tênis. Peguei tudo e fui ao hospital. Meus pais, tinham plano funerário, o que me ajudou. Senão, não sei o que eu iria fazer.
Lembrei do número que meu pai me deu, e resolvi ligar para saber de quem era.
📱 *Júlia: Alô? Quem fala*?
*📱Ana: Eu me chamo Ana. Meu pai me deu seu contato, disse para eu ligar. - comecei a chorar*.
*📱 Julia: Meu Deus! Ana! Filha da Renata, minha irmã*?
*📱Ana: Sim! Sou eu*.
*📱 Julia: O que aconteceu, minha filha? -com dificuldade, eu expliquei tudo*.
O enterro dos meus pais, foram no dia seguinte. Minha tia Júlia, tinha vindo para ficar comigo e me ajudar com tudo. Apesar dela ser irmã da minha mãe, era uma desconhecida para mim. Nunca tinha visto antes. Mas confesso que não sei se aguentaria passar por tudo isso sozinha.
Meus pais eram muito amados por toda vizinhança. Todos estavam presentes. Muitos estavam lá apenas para fazer fofoca. Senti o olhar de pena das pessoas, era a pior coisa. Mas eu estava sim, digna de pena. Queria chorar, mas as acho que as minhas lágrimas secaram.
Assim que meus pais foram enterrados, sai correndo para casa e me tranquei no quarto. Minha tia me chamou para comer, mas eu nao tinha fome. Ela batia na porta de hora em hora e eu só respondia no automático "não quero" ou "me deixa".
~ 5 dias depois:
Eu já estava aceitando o fato de não ter mais minha mãe e meu pai ao meu lado. Os dias foram longos e chatos. Sentia falta até das broncas que eu levava.
A minha tia Júlia e eu, estávamos sentadas à mesa tomando café, quando ela fala:
Júlia: Querida... eu sei que tudo é recente, mas precisamos agir.
Ana: Agir o que tia?
Júlia: Eu tenho que voltar pra cidade, e você vai comigo. Não posso deixar você aqui nesse fim de mundo, ainda mais sozinha.
Ana: A senhora não mora no trabalho? Aonde eu vou ficar?
Júlia: Eu já resolvi tudo. E você vai ficar lá comigo por um tempo. Tenho um quarto, e vou providenciar uma cama extra. Por enquanto vai ser assim, até eu arrumar uma casinha pra gente.
Eu não tinha muitas opções, com 15 anos de idade, órfã, sem emprego e sem ninguém, como sobreviveria nesse lugar? Aqui no interior não tem muitas oportunidades. Minha tia resolveu as coisas na escola para a transferência.
A casa vai ficar fechada por enquanto, até decidirmos o que iremos fazer. Vou levar para cidade comigo, só o necessário como roupas, alguns sapatos, itens de higiene e o mais importante, os álbuns de fotos.
Arrumei as minhas coisas e me despedi dos vizinhos mais próximos. O que tinha de comida nos armários, eu doei. Vamos embora logo depois do almoço, pois a minha tia não podia ficar mais nenhum dia longe do trabalho.
🔸 **JÚLIA**:
**Minha irmã e eu, brigamos bem antes de Ana nascer. Ela não aceitava a minha partida para a cidade grande. Eu contrariei meus pais, na época, e fui embora deixando apenas uma carta. Todos vivaram a cara para mim, pois eu era a "salvação". Meu pai queria que eu me casasse com um velho que prometeu dar um pequeno lote, e eu não aceitei. Fugi e comecei a minha vida**.
Quando cheguei na cidade, achei uma pensão bem humilde, e me instalei por lá. O dinheiro que tinha só dava pra uma semana, então eu precisava de um emprego o mais rápido possível. Uma senhora que morava no mesmo andar que eu, com quem fiz amizade, disse que a filha trabalhava na para um homem muito rico, o senhor Hugo Morais, que estava sempre precisando de empregada.
Eu falei com a filha dela, que me arrumou um emprego. Eu teria que morar na casa, o que era bom, pois não pagaria mais aluguel. Casa, não. Uma mansão de 12 suítes. O salário não era lá grandes coisas, ou pelo menos não como eu pensei. Mas era muito melhor do que voltar para o interior e ter que me casar com um velho.
Entrei no emprego, eu tinha 18 anos. Trabalhei por 30 anos. Me destaquei e me tornei governanta. Eu era responsável por todos os empregados, e meu salário era muito melhor. Eu casei com o motorista da casa, o casamento durou 8 anos, mas terminamos.
Atualmente, sou governanta na casa do filho dele, Breno Novais. Um jovem de 35 anos, que você para no trabalho e raramente aproveita as coisas que tem em casa. Ele me considera muito. Afinal, quem o criou foi eu. Ele sempre expressa a gratidão que sente por mim.
🔸BRENO NOVAIS:
Dona Júlia foi trabalhar para os meus pais, eu tinha acabado de nascer. Ela quem que fez o papel de mãe. Sou grato por tudo e todos os conselhos. Hoje ela trabalha para mim, mas é como se fosse da família.
Sou solteiro e não pretendo me casar. Tenho 35 anos bem vividos. Sou CEO da empresa da família, e passo mais tempo lá, do que na minha casa. Julia sempre diz que tenho que me casar e formar uma família, mas as mulheres que gosto de me envolver, preferem dinheiro.
Meu hobby é ir a uma boate, lá tem mulheres de todo os tipos. Não preciso fazer esforço, é só chegar que elas correm para cima de mim. É por dinheiro? Sim! mãe eu sei tratar muito bem uma mulher na cama.
Nunca trouxe nenhuma mulher de rua para dentro da minha casa. Sempre as levo em hotéis. Minha casa é meu santuário. Gosto do silêncio, das coisas perfeitamente arrumadas e limpas. Sou muito exigente e odeio erros.
Julia teve um problema de família e pediu para viajar. Ela me ligou, e disse que uma sobrinha não tinha mais ninguém e precisava morar com ela. Pediu para a menina ficar aqui em casa e como eu não posso negar nada para ela, aceitei. Ela disse que a sobrinha iria ajudar nas tarefas da casa, e por mim, tudo bem. Porém, impus algumas condições.
Elas chegariam hoje, mandei o motorista providenciar mais uma cama e por no quarto, sei que a viajem era longa, e chegariam cansadas, como é domingo, poderiam descansar para voltar a rotina.
Geralmente aos domingos, como é meu dia de descanso, passo a maior parte do tempo no meu quarto.
**🔸 ANA**:
**Minha tia me passou uma lista de coisas que eu não posso fazer. Entre elas, "não falar com o patrão". Eu não queria ter que falar com ninguém mesmo, por mim, estava ótimo. A viajem foi longa, durou quase 5 horas. Quando chegamos na rodoviária, tinha um carro lindo, igual de novela esperando pela gente. O motorista do patrão tinha ido lá para nós buscarmos. Eu fui em silêncio só ouvindo a conversa deles**.
**Douglas, o motorista, contava que o patrão estava naqueles dias, pois seus pais tinham chegado lá com um casal de amigos e uma suposta pretendente. Não entendi muito bem, mas pela cara da minha tia, não era coisa boa**.
**Quando chegamos, eu fiquei sem acreditar que moraria naquela casa. Era a casa mais linda que eu já tinha visto na vida. Enorme e muito iluminada. Na frente um jardim com um chafariz mais bonito ainda. Saímos do carro e minha tia saiu me puxando para entrarmos pelos fundos, assim, não seríamos vistas**.
**Eu fiquei o resto da noite do quarto, e minha tia tomou um banho e foi trabalhar. Quando ela voltou, eu já dormia. Estava realmente muito cansada. No dia seguinte, minha tia me levou até uma escola, aonde eu vou estudar. Todo mundo ficou me olhando torto, me senti um ET. Pelo visto, só ricos estavam aqui, e eu não sabia como pagaria por isso**.
**O Senhor Breno, prometeu a minha tia, que iria arcar com o meu estudo, até terminar. mas eu teria que estudar de verdade, porquê o ensino aqui era muito puxado. Mas acredito que não seja um empecilho, já que eu era a melhor aluna da escola aonde eu estudava**.
**Estávamos na metade do ano, e eu só teria que pegar a matéria com alguém para não ficar atrasada em nada. Eu começo a estudar amanhã. Mas hoje as minhas obrigações na casa já me esperam**.
**Marta, era uma das empregadas da casa, e a mais simpática. Ela me mostrou tudo que eu tinha que fazer. Me mostrou a casa inteira, e quanto mais eu via, mais encantada eu ficava. Fiquei encarregada de limpar todos os banheiros da casa, diariamente depois da escola, no total 7 banheiros**.
**Na parede da escada, tinham muitas fotos, e um homem se destacou. Aparentemente não tinha defeitos. Alto, loiro, olhos azuis, e mesmo de terno, dava pra ver que era bem forte. O rosto parece ter sido pintado a mão. Perguntei para Martinha quem era, e ela disse ser o patrão. Ainda brincou comigo, dizendo que era seu futuro marido. Saímos rindo**.
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