Dedico este livro a todas as garotas que, em meio à correria e aos desafios do dia a dia, procuram um refúgio onde possam se encontrar, se libertar e, ao mesmo tempo, se reinventar. Que este livro seja aquele abraço quente e acolhedor ao final de um dia difícil, o riso que vem quando tudo parece pesado, e a faísca de emoção que faz o coração acelerar nos momentos mais inesperados.
Este livro não é apenas uma fuga temporária; é uma celebração da vida em todas as suas formas, do caos ao êxtase. Que cada página seja um lembrete de que, independentemente das dificuldades que surgem no caminho, há sempre espaço para a alegria, a leveza e, sobretudo, para a liberdade de ser quem realmente somos. As personagens que encontrarão aqui não são perfeitas; elas tropeçam, se perdem e se encontram. Elas se entregam aos sentimentos e aos desejos mais profundos, sem medo de viver intensamente. E que vocês, leitoras, sintam-se livres para fazer o mesmo.
Que este livro traga à tona o riso solto, aquele que surge sem aviso, a gargalhada que ecoa no silêncio da madrugada, e o sorriso malicioso que se forma com uma reviravolta ousada. Que as cenas mais picantes e inapropriadas provoquem calafrios e suspiros, mas também aquele sentimento de cumplicidade, como se vocês estivessem trocando segredos com as personagens. Aqui, a paixão é intensa, a atração é irresistível e o prazer é sentido de maneira crua e verdadeira. Que cada palavra desperte emoções guardadas, trazendo à superfície desejos que nem sempre são revelados.
Mais do que tudo, este livro é uma ode ao autoconhecimento e à coragem de buscar o que realmente nos faz felizes. A vida é cheia de altos e baixos, de momentos de incerteza e de pura euforia, e é essa montanha-russa emocional que espero transmitir. Que vocês, minhas leitoras, encontrem aqui não só entretenimento, mas também inspiração. Que as situações absurdas e hilárias façam vocês perceberem que os erros fazem parte da jornada, e que até nos momentos mais embaraçosos existe uma beleza, uma lição, e por vezes, o caminho para o amor.
Aos encontros inesperados, às paixões avassaladoras e àqueles beijos roubados que fazem o tempo parar, dedico também estas páginas. Que este livro traga o tipo de romance que faz o coração bater mais rápido, mas também a força para encarar os momentos de solidão e dúvida. O amor, afinal, é imprevisível, e pode surgir quando menos esperamos, nas situações mais improváveis e com as pessoas mais inesperadas. E quando ele surge, devemos estar prontas para abraçá-lo, sem medo.
Então, convido cada uma de vocês a se jogar nesta aventura. Mergulhem sem reservas. Deixem-se levar pelas emoções intensas, riam, chorem, sintam a pele arrepiar e o coração disparar. Que cada reviravolta da trama seja uma lembrança de que viver é, acima de tudo, uma experiência intensa, e que a felicidade está nas pequenas coisas: em um sorriso sincero, em um olhar de cumplicidade, ou em uma explosão de riso em meio a uma confusão.
Agradeço imensamente pela companhia nesta jornada. Que este livro possa oferecer mais do que uma distração, mas também um espaço seguro para sonhar, refletir e se divertir. Afinal, a vida é muito curta para não nos permitirmos viver todas as emoções que ela nos oferece.
Com todo carinho, risos e beijos,
Da autora.
Rio de Janeiro 2022
- Cara, você não vai me deixar entrar mesmo? - perguntei ao homem armado na minha frente.
- Desculpa aí, Patrícinha, mas tu nunca veio aqui, aí tem que conferir. - Me segurei novamente para não revirar os olhos.
- Cara, até em dia de baile é assim? Eu sou irmã do Caleb, você conhece ele?
- Conhece sim, madame, mas ele é teu irmão mesmo? Por que ele nunca falou que tinha irmã?
- É irmã de coração, PH - Caleb fala, surgindo do quinto dos infernos.
- Antes tarde do que nunca, moleque! Tava onde? Me deixou aqui plantada.
- Oi pra você também, Maria Eduarda! Também tava com saudades.
- Tava comendo buceta, né? - Todos os homens armados começaram a rir. - Que gente! Tô sentindo o cheiro de goza daqui. Buceta de puta é mais importante que a presença da sua irmã?
- Para de drama! Que você nem avisou que ia vir pra cá. Aliás por acaso o Vincent sabe que você tá aqui?
- Drama? Nada tá! - Desviei dele e da outra pergunta quando ele tentou me abraçar. - Nem vem, querido! Só vou te abraçar quando você tomar um banho e tirar esse cheiro ruim... Bora entrar no carro e não olha com essa cara não, porque só vi embora segunda. Trate de tirar essa cara de bunda, viu?
- Segunda? Até amanhã eu já tô morto.
- Teu cu, Caleb!
...
- Tia Olivia! Aí, que saudade!
- Oi, minha filha! Também tava com saudades. Você tava sumida. O Caleb disse que você tava viajando.
- Sim, aconteceu algumas coisas e acabei indo sem me despedir.
- Ah, não tem problema, minha princesa! O importante é que você tá aqui agora.
- Pra quem vai ficar só um final de semana, essa mala tá bem passadinha, hein?
- Passadinha nada! Você, querido, que é um frango e não aguenta nem o essencial! Tia, como esse cavalo falou antes de mim, eu vou ficar aqui esse final de semana pra matar a saudade de vocês. Tem problema?
- Claro que não! Por mim, você até morava com a gente! - fala do jeito todo fofo dela.
- Tá repreendido! Vô, essa demonia me mata na primeira semana!
- Para de falar besteira, menino! E olha o palavreado, viu? - Eu claro ri da cara dele e ainda mandei língua escondido. - E você? Por que não trouxe o Samuel?
- Ah, o Samuel nem sabe que eu tô aqui, tia. Mas da próxima eu juro que ele vem junto. E você, quedinho? - disse me referindo ao Caleb. - Vamos ao baile hoje, tá?
- Sabia que tu não tinha vindo só pra matar saudade.
- Que bom.
...
- E aí, como eu tô? - perguntei mesmo sabe que tava linda.
Eu estou usando um conjunto de jeans claro, composto por um top tomara que caia e calças de cintura alta. O top tem botões na frente e um corte ajustado. As calças são de corte reto e têm bainha. Também estou usando uma bolsa de ombro de jeans e sandálias de salto alto douradas. Meu cabelo está preso em um rabo de cavalo alto e estou usando brincos pequenos e um colar com a minha inicial.
- Tá mó gata! O problema só são os drogados, os traficantes, as putas, as casadas e os caralhos a quatro que eu vou ter que aguentar.
- Credo, Caleb! Oxe, nem é pra tanto.
- Eu vim aqui pra matar saudade de você, não pra ver macho! Muito menos disputar com mulher que não se garante. Também fiquei na seca por 4 meses; o que é mais um dia? - dei de ombros. - Vamos logo? Ah, você dirige.
- Pode deixar comigo - sorri travesso.
- Só não acaba com meu carro, tá? -
Chegamos na sala e encontramos a tia Olivia assistindo TV.
- Tia, a gente já tá indo, tá bom? - disse me agachando na sua frente, já que ela está deitada no sofá, e beijei sua testa.
- Tá bom, minha linda! Vão com Deus e juízo, viu?
- Tudo que eu mais tenho!
- Mas fácil um jumento ter mais juízo que você - o carniceiro do Caleb falou rindo.
- Vai te danar, moleque!
...
Gente dançando, fumando, quase fedendo na frente de todo mundo; casal brigando na frente de geral, bebendo, vendendo drogas e por aí vai.
Era isso que eu estava vendo e não era tão ruim quanto eu achava até mais da metade desse povo começar a me olhar.
Umas com cara de nojo, outras de cobiça e outras caras e bocas que eu não decifrei.
- Eu não disse?
- Que liga, moleque!
- Vai querer ficar aqui ou no camarote?
- Eu não, aqui tá ótimo! Eu quero é beber mesmo. Aqui tem ice cabaré?
- Aqui tem de tudo, madame.
A gente foi em direção do bar e fizemos nossos pedidos; o Caleb pediu o mesmo que eu.
- Vamos dançar?
- Não, eu fico te olhando daqui. - Eu não dei a mínima e fui mesmo.
Tava tocando "Agudo Mágico 3", foi a única música que eu dancei. Quando fui reparar, tava todo mundo me olhando de novo. Bem que o Caleb disse que carne nova aqui faz sucesso. Voltei pra onde o Caleb estava quando eu saí, né? Porque agora o corno sumiu.
Eu ia voltar pra procurar o moleque pra fazer um belo drama, mas assim que me virei, bati em uma muralha que nem se moveu e, de quebra, senti um líquido molhado por todo meu braço direito.
Porra, me preocupei primeiro com a minha roupa, que estava com um recheio forte de whisky.
— Caralho, garota, olha por onde anda! Tu é cega, é? — Me arrepiei com a voz grossa do filho da puta.
— Cego é só pode! Eu tô fedendo a whisky nessa merda e, pra começo de conversa, você que esbarrou em mim. Então faz favor de abaixar o tom, queridinho. —
Menina, quando eu olhei pra cima, tranquei o cu na hora. Ele era literalmente um dos caras mais lindos que eu já vi. Ele tinha um metro e noventa, pelos meus cálculos. O braço direito era coberto de tatuagens que deixavam ele ainda mais gostoso. Ele tinha uma pele negra linda, os olhos pretos e penetrantes, e era muito cheiroso; cheiro de cafajeste, a melhor fragrância. Mas pela cara dele, ele tava era querendo me matar e a música parou. Geral olhava pra gente, uns tipo vídeo pra essa; o nome é "tchau".
— O que que tu disse? —
— Além de cego, é surdo? Você quer que eu te indique um médico pra você fazer um check-up geral? —
— Ela tá brincando, terror! Ele não quis dizer isso; é que ela não pode beber muito que não fala coisa com coisa. — Caleb fala saindo do quinto dos infernos de novo. — Pode desculpa agora, porra! Ele é o dono do morro aqui pra te matar; é daqui pra lá. —
— E eu com isso? Ele esbarrou em mim! Eu que preciso pedir desculpas? Claro que não. —
— Anda logo, Maria Eduarda! Se você tiver um pingo de juízo e quiser ver o seu filho amanhã, pede desculpas. —
— Não precisa não, pô. — O gostoso, vulgo tranca cu alheio, fala.
Caleb/Duda: — Não? — A gente se olhou sem entender.
— Vou deixar essa passar porque tô de bom humor hoje, mas da próxima eu não vou deixar passar. —
— Não vai ter próxima, chefe. —
— Acho bom. —
— Eu não garanto nada! — O Caleb me dá um beliscão. — Aí, o que? Como eu vou confirmar uma coisa que eu não sei? — Dou de ombros.
— Vem cá, moleque! — O terror chama o Caleb e começa a sussurrar algo que eu não escuto. Ele sai assim que terminar de falar e me dá uma última encarada; eu desvio, claro que não vai saber quando vou ver um gostoso assim de novo.
A música volta a tocar; alguns continuaram me encarando, mas depois passou.
— Agora eu entendi. —
— Jura? Porque eu tô mais perdida que tudo. —
— Ele não te matou porque quer que você suba pro camarote. —
— É o quê? —
— Isso que tu escutou. —
— Tendi! Ele quer me matar lá em cima. — Falei me fazendo porque já tava na cara.
— Não burra! Ele quer te comer. —
— Hum... —
— Hum o caralho! Tu vai ou não? —
Rio de Janeiro 2022
Eu era o dono daquele pedaço, todo mundo sabia. No morro da Rocinha, meu nome, "Terror", já era respeitado. O baile tava rolando, e eu tava na minha, observando tudo de cima do camarote, onde a visão era completa. Era sempre assim, eu gostava de ficar no controle, vendo o movimento lá embaixo. Só que naquela noite, as coisas mudaram.
Eu nem tava na intenção de me levantar do camarote. Tava tranquilo, vendo a galera se acabar de dançar e beber, quando a Gina chegou perto de mim, meio afobada.
– Terror, desce lá embaixo e chama a Duda. Ela tá lá sozinha. A mina é famosa, e a galera tá começando a reparar. Vai dar merda se deixar ela ali muito tempo.
– Duda quem, Gina? Que porra é essa?
– Aquela influencer lá, pô. A que você esbarrou mais cedo.
Puxei na memória. Ah, a tal garota que eu esbarrei e que não teve medo de me enfrentar. Boca afiada, personalidade forte. Sorri de canto, lembrando da cena. Não é sempre que alguém tem coragem de me peitar daquele jeito, principalmente no meio de um baile na Rocinha. Gostei tanto da filha da puta que até chamei ela pra subir e quem disse que veio.
– E o que eu tenho a ver com isso, Gina? Por que tu não chama?
– Porque eu pedi! – ela rebateu. – Eu gosto da mina, acompanho ela há mó tempão na internet. É minha chance de trocar ideia com ela. Faz esse favor, porra.
Suspirei, sem paciência, mas levantei. Gina era minha amiga de longa data, e sabia que não ia sossegar até conseguir o que queria. Além disso, ela era fã da Duda. Fazer o quê? Desci as escadas do camarote e fui andando até o meio da galera.
No caminho, esbarrei no Beto, que já tava de papo com duas minas. Ele tava solteiro, como sempre, pegando todas, mas eu sabia que ele tinha uma parada pela Gina. Ele nunca admitia, mas eu via nos olhos dele. Só que Gina tava presa num namoro escroto, tóxico. A mina nem falava nada, mas dava pra ver que não tava feliz. E o Beto, como um covarde, não fazia nada. Só ficava observando de longe e se afogando em mulher.
– E aí, Terror, de boa? – ele falou, com um sorriso de quem tava prestes a se dar bem naquela noite.
– Tranquilo. Tu viu a Duda por aí?
– A influencer? Vi sim, tá lá perto do bar. Quer que eu vá lá com você?
– Não precisa, valeu.
Segui em frente, e logo avistei a Duda. Ela tava cercada de olhares, como eu já tinha imaginado. O que Gina disse fazia sentido, e a garota chamava atenção. Mesmo num lugar onde a maioria não tava nem aí pra internet, ela se destacava. Talvez fosse a postura dela, ou o jeito confiante de quem não tava acostumada com esse tipo de ambiente. De qualquer forma, eu fui direto ao ponto.
– Duda, vem comigo – falei, parando na frente dela.
Ela levantou o olhar pra mim, sem surpresa, mas com uma mistura de desconfiança e curiosidade.
– E por que eu iria contigo?
Revirei os olhos. Tava de saco cheio desse joguinho.
– A Gina pediu. Tá querendo te conhecer melhor, e quer trocar ideia lá em cima, no camarote.
Ela fez uma pausa, como se estivesse decidindo se confiava em mim ou não. Aí, soltou:
– Então foi por isso que você veio de novo me chamar ? Pra me arrastar até lá?
– Foi. Agora, cê vem ou não?
Ela hesitou mais um segundo, mas acabou levantando e me seguindo. Enquanto a gente subia, percebi que os olhares continuavam em cima dela. Gina não tava errada, a galera do morro tinha essa curiosidade por "carne nova", especialmente quando vinha de fora.
Chegando no camarote, a Gina quase deu um pulo de felicidade. Ela correu até a Duda e começou a falar mil coisas sobre como era fã dela, como acompanhava seu trabalho. Duda, por sua vez, sorriu educadamente, mas dava pra ver que tava meio desconfortável. Enquanto elas conversavam, sentei no meu canto, de olho no movimento.
A Ingrid, minha irmã, chegou do nada. Ela não confiava em ninguém de fora e, como sempre, ficou desconfiada de ver a Duda ali. Ingrid tinha uma postura protetora, principalmente comigo, e não gostava quando novas figuras apareciam no nosso círculo.
– Quem é essa aí, Terror?
– É amiga da Gina – respondi, sem dar muita importância. Não queria prolongar o assunto.
Ingrid soltou um suspiro, mas não falou mais nada. Ela conhecia meu jeito, sabia que eu não gostava de explicações longas. A noite foi passando, e, enquanto Gina conversava com a Duda, percebi que a garota parecia relaxar um pouco. Mas não era só ela que estava no meu radar. O Abelha e a Ingrid, que formavam um casal, também tavam por perto, trocando olhares. Aquilo era um lembrete de que, apesar de eu ser o dono daquele morro, o baile também era um lugar de encontros e desencontros.
De repente, o clima começou a ficar pesado. A Ingrid, mesmo sem falar, ainda mantinha um ar desconfiado em relação à Duda. Já o Beto, que subiu depois de um tempo, começou a flertar com uma mina qualquer, mas dava umas olhadas de canto pra Gina. Todo mundo tinha seu próprio drama rolando, mas meu foco tava em outra coisa. O jeito como a Duda interagia com tudo ao redor me deixava intrigado.
Lá pelas tantas, a Duda se virou pra mim e perguntou:
– E aí, vai ficar aí me encarando o tempo todo ou vai falar alguma coisa?
Eu não esperava por essa. Sorri de canto, achando graça da ousadia dela.
– Tô só vendo se você tá confortável. Tá gostando do baile?
Ela deu de ombros.
– É diferente do que eu tô acostumada, mas até que é divertido.
Era a primeira vez dela num baile funk, e isso tava estampado na cara. Ela era famosa, sim, mas vinha de um mundo diferente, um mundo que não se misturava muito com o nosso. E isso me deixava mais curioso. Mas antes que eu pudesse responder, Gina interrompeu.
– Terror, leva a Duda pra conhecer uma das suas casas. Ela deve tá cansada já, e lá é mais tranquilo. – valeu Gina.
– É oque? eu ?
– É isso mesmo, Duda? Tá afim de sair daqui? – perguntei, olhando pra ela.
Ela me olhou, avaliando a situação, como se estivesse tentando entender minhas intenções. Aí, soltou:
– Por que não? Esse lugar já deu o que tinha que dar.
Sorrimos um pro outro, e sem prolongar mais, a convidei pra ir comigo. Deixei a Gina lá com os outros, e eu e a Duda saímos do baile. O caminho até uma das minhas casas foi tranquilo. Ela não falava muito, e eu também não tava com pressa de puxar papo. Quando chegamos, abri a porta e deixei ela entrar primeiro.
– E aí, o que você acha? – perguntei.
– Bonito. Não esperava menos – ela respondeu, dando uma olhada ao redor.
Ela sentou no sofá, e eu fiquei de pé, observando a cena. Duda era interessante, não só por ser famosa ou por ter aquele jeito desafiador. Tinha algo mais, algo que eu ainda tava tentando entender. E era isso que me mantinha ligado nela.
– Então, qual é a tua, Duda? O que você tá procurando aqui no morro?
Ela me olhou nos olhos, sem desviar.
– Tô aqui pra matar a saudade do Caleb, só isso.
– Só isso?
– É. Mas parece que você esperava outra coisa.
– Eu não espero nada de ninguém – respondi, me aproximando um pouco mais. – Só acho curioso você estar aqui, nesse baile, no meio de gente que você não conhece.
Ela deu um sorriso enigmático.
– Às vezes, o melhor lugar pra se esconder é onde ninguém te conhece.
Aquela frase ficou ecoando na minha cabeça. Havia muito mais por trás daquela garota do que ela deixava transparecer. E eu tava disposto a descobrir cada parte disso.
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