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A Última Noite de Paz: O Surgimento do Skinwalker

Prólogo: A Última Noite de Paz: O Surgimento do Skinwalker

A noite estava serena, como se o mundo estivesse adormecido sob um manto de tranquilidade. Era 2023, e, enquanto eu me acomodava no sofá da sala, um filme passando na televisão, lançando sombras dançantes nas paredes. Ao meu lado, meu cachorro estava preocupado, a respiração tranquila e o pelo brilhando à luz suave da tela. Ele era meu amigo fiel, sempre ali para me proteger das tempestades da vida, mesmo que fossem apenas aquelas tempestades que aconteciam na minha mente inquieta. Naquele momento, tudo parecia perfeito, a ideia de que algo poderia interromper essa paz parecia absurda.

Meus pais acabaram saindo para resolver algumas questões, deixando-me sozinho em casa, mas a solidão não me incomodava. Estava habituado a passar tempo com meu amigo peludo, e naquela noite parecia apenas mais uma daquelas em que riríamos juntos, vivendo as pequenas aventuras de um cotidiano que, para mim, era necessário de segurança e amor. No entanto, conforme as horas passando, um sentimento de inquietação começou a emergir. Barulhos sutis, como sugestões e sombras vindas da cozinha, quebravam a serenidade da casa. Primeiro, pensei que eram apenas os filhos normais da casa, mas, com o passar do tempo, uma dúvida se instalou em meu coração.

Foi então que percebi que meu cachorro havia desaparecido. A preocupação levantou-se, e, ao olhar ao redor, uma presença estranha se instalou no ar. Decidi ir até a cozinha para verificar, mas o que encontrei foi muito mais do que eu poderia imaginar. A visão do meu cachorro, erguido sobre duas patas, com um olhar fixo e penetrante, me paralisou. A cena era surreal e, em um segundo, a familiaridade se transformava em horror. A criatura diante de mim não era meu amigo; era algo diferente, algo maligno que tomou seu lugar.

Num impulso de sobrevivência, tirei uma foto, um registro daquela realidade distorcida que agora me cercava. O instinto de fugir tomou conta de mim, e eu corri para a casa de um amigo, a mente repleta de perguntas sem resposta. O que eu tinha visto? Era um truque da minha mente? Quando voltei, a casa estava silenciosa, mas uma sombra de desespero pairava no ar. Meus pais estavam fora, à procura de mim, e a terrível verdade que encontrei no chão da sala me desfez por completo. O corpo do meu cachorro, mutilado e sem vida, contava uma história que eu nunca poderia imaginar.

A imagem dele, que havia sido meu companheiro leal, agora era uma lembrança dilacerante. A criatura que eu tinha encontrado naquela noite me deixou com mais perguntas do que respostas. A última noite de paz se transformou em um pesadelo interminável, e a sombra do skinwalker agora pairava sobre minha vida. Esta é a história de como a escuridão se infiltrou na luz, trazendo consigo um terror inimaginável. Sumário

Capítulo 1: Um Dia Comum

A rotina tranquila de um jovem com seu cachorro e as primeiras indícios de algo estranho.

Capítulo 2: Barulhos Estranhos

Descrever sons misteriosos que ecoam pela casa e a crescente sensação de inquietude.

Capítulo 3: A Ausência do Melhor Amigo

A percepção de que o cachorro não está mais ao lado do protagonista e a busca por respostas.

Capítulo 4: O Encontro

O momento em que o protagonista vê o cachorro em pé, revelando um olhar perturbador.

Capítulo 5: A Decisão de Fugir

Os instintos de sobrevivência tomam conta e a escolha de correr para a casa de um amigo.

Capítulo 6: Três Dias de Terror

A tensão e a ansiedade durante os dias passados na casa do amigo, refletindo sobre o que viram.

Capítulo 7: O Retorno ao Lar

O retorno para casa e o alívio temporário até que a verdade se revele.

Capítulo 8: O Que Restou

O encontro devastador com o corpo do cachorro e a descoberta da verdadeira natureza da criatura.

Capítulo 9: O Pesadelo Reincidente

Os sonhos perturbadores que assombram o protagonista após o evento traumático.

Capítulo 10: Revelações de Família

Conversa com os pais sobre o que aconteceu e a incredulidade deles diante da situação.

Capítulo 11: A Conexão com o Passado

Exploração de lendas e mitos sobre skinwalkers que podem oferecer respostas.

Capítulo 12: O Medo se Aproxima

Estranhas, aparições e manifestações começam a acontecer ao redor da casa.

Capítulo 13: Amigos em Dúvida

Os amigos começam a duvidar da sanidade do protagonista enquanto ele compartilha suas experiências.

Capítulo 14: A Investigação

Decisão de investigar a fundo o que realmente aconteceu com seu cachorro.

Capítulo 15: O Antigo Livro de Lendas

Descoberta de um livro que fala sobre skinwalkers e suas características.

Capítulo 16: A Vingança do Skinwalker

A revelação de que a criatura está atrás do protagonista, como uma forma de vingança.

Capítulo 17: Preparando-se para a Batalha

O protagonista reúne informações e aliados para enfrentar a ameaça.

Capítulo 18: Confronto na Floresta

A primeira tentativa de enfrentar o skinwalker em um local que carrega mistérios.

Capítulo 19: A Verdadeira Face da Criatura

A revelação do que realmente é o skinwalker e suas intenções malignas.

Capítulo 20: A Fuga Apressada

Uma corrida desesperada para escapar do skinwalker após um ataque repentino.

Capítulo 21: Confiando em Ninguém

O protagonista se sente isolado e desconfiado até mesmo de seus amigos.

Capítulo 22: A Busca por Ajuda

A decisão de procurar ajuda em pessoas que estudam o sobrenatural.

Capítulo 23: Encontros Inesperados

A descoberta de outros que passaram por experiências semelhantes.

Capítulo 24: Os Rituais Antigos

Aprendizado sobre rituais que podem ajudar a afastar o skinwalker.

Capítulo 25: O Retorno à Casa

Volta para casa para enfrentar o que está escondido nas sombras.

Capítulo 26: O Ritual da Proteção

Preparação para realizar um ritual que promete proteção.

Capítulo 27: A Última Noite

A expectativa e o medo que cercam a noite em que tudo acontecerá.

Capítulo 28: Confronto Final

O confronto definitivo entre o protagonista e o skinwalker.

Capítulo 29: A Revelação

A verdade sobre a origem do skinwalker e seu vínculo com a família.

Capítulo 30: A Perda

O impacto emocional da batalha e as consequências que se seguem.

Capítulo 31: O Luto

Como o protagonista lida com a perda e a tristeza após os eventos.

Capítulo 32: Novas Amizades

A formação de novas amizades enquanto busca apoio para seguir em frente.

Capítulo 33: Um Novo Começo

Tentativas de retomar a vida normal após os horrores vividos.

Capítulo 34: Os Ecos do Passado

Como o passado ainda assombra o protagonista, mesmo após o confronto.

Capítulo 35: O Retorno do Skinwalker

A reaparição da criatura, sugerindo que a luta pode não ter terminado.

Capítulo 36: A Última Chance

Um último esforço para acabar de vez com a ameaça.

Capítulo 37: O Sacrifício

Decisões difíceis que exigem sacrifícios pessoais para proteger os outros.

Capítulo 38: O Legado

Como as experiências moldam a vida e as escolhas futuras do protagonista.

Capítulo 39: Viver com o Medo

Reflexões sobre a vida após o terror e a busca por cura emocional.

Capítulo 40: A Luz Após a Escuridão

A esperança de um futuro melhor e a importância de lembrar aqueles que se foram.

Um Dia Comum

Era uma manhã tranquila em 2023, e o sol se ergueu lentamente, banhando a cidade em uma luz dourada. O dia prometia ser comum, assim como qualquer outro. O cheiro do café fresco perfumava o ar enquanto eu me preparava para mais uma jornada no cotidiano. O rádio tocava suavemente, misturando-se com os sons da cidade despertando. No fundo, eu sabia que a vida estava em constante movimento, mas, naquele momento, tudo parecia perfeito e estável.

Meu cachorro, Max, um labrador de pelagem dourada e olhos brilhantes, era meu melhor amigo. Desde que eu o adotei, ele se tornou minha sombra, sempre ao meu lado, pronto para as aventuras diárias que juntos vivíamos. Max tinha esse jeito especial de me entender; sua presença tornava cada dia mais iluminado. Ele aguardava pacientemente enquanto eu tomava meu café, os olhos fixos em mim, esperando pela promessa de um passeio matinal. Assim que terminei, não pude resistir ao seu olhar implorante.

“Vamos, Max! Hora da aventura!”, eu disse, e, em um piscar de olhos, ele se levantou, balançando o rabo com entusiasmo. Saímos para a rua, e a energia dele era contagiante. Caminhamos pelo parque próximo de casa, onde as crianças brincavam e os pássaros cantavam. O mundo era vibrante e cheio de vida. Era o tipo de dia que me fazia sentir grato por tudo.

Depois de uma boa caminhada, voltamos para casa, onde a rotina continuava. A tarde se arrastou, repleta de pequenas tarefas e momentos de lazer. Eu me acomodei no sofá, peguei o controle remoto e liguei a televisão. Max, satisfeito, deitou-se ao meu lado, os olhos se fechando lentamente. O filme que passava era uma comédia leve, e eu ri sozinho, sentindo-me confortável e seguro. Era como se nada pudesse dar errado.

Com o passar do tempo, a luz do dia começou a diminuir, e uma suave penumbra envolveu a casa. Meus pais anunciaram que precisariam sair para resolver algumas pendências e que eu ficaria sozinho em casa por algumas horas. O alívio e a alegria de ter um tempo livre misturaram-se com um leve sentimento de solidão, mas eu não me importei. Afinal, Max estava comigo, e a presença dele tornava tudo mais suportável.

Assim que meus pais saíram, a atmosfera na casa mudou. O silêncio começou a se intensificar, e eu não pude deixar de sentir uma leve inquietação. Por um momento, o barulho da TV parecia um pouco mais alto, e os sons normais da casa se tornaram mais pronunciados. Max, que estava ao meu lado até então, levantou-se e saiu da sala, indo em direção à cozinha. O que ele estava fazendo? Decidi seguir seus passos, curioso sobre o que poderia estar chamando sua atenção.

Assim que cheguei à cozinha, os sons que antes eram sutis se tornaram mais claros. Batidas, arranhões, como se algo estivesse se movendo. O coração começou a acelerar enquanto a curiosidade se misturava com uma crescente sensação de desconforto. E foi nesse momento que eu percebi que Max não estava mais lá. O vazio que ele deixou ao se afastar se transformou em uma ansiedade que me envolvia.

“Max! Onde você está?”, chamei, mas não obtive resposta. O silêncio se instalou novamente, e a casa parecia diferente, como se as sombras tivessem se estendido. Então, antes que pudesse processar o que estava acontecendo, vi uma sombra se movendo na penumbra da cozinha. Um frio percorreu minha espinha enquanto meu coração pulsava em um ritmo frenético. Aquela sensação de que algo estava errado se intensificava a cada segundo que passava.

Eu não sabia que aquele dia comum se transformaria na última noite de paz que eu teria por um bom tempo. O que se desenrolaria a partir daquele momento mudaria a minha vida para sempre, e a presença de Max, meu fiel amigo, se tornaria o centro de um mistério que desafiaria tudo o que eu conhecia sobre o mundo.

Barulhos Estranhos

O silêncio era espesso como névoa. A televisão ainda piscava na sala, mas eu mal ouvia o que passava na tela. Tudo que dominava meus pensamentos naquele momento era o som. Pequeno, quase imperceptível, mas estranho o suficiente para me deixar em alerta. Ele vinha da cozinha. No início, pensei que poderia ser apenas Max fuçando em algo ou se movimentando em busca de comida. Isso seria comum, nada para me preocupar. Mas havia algo naquele som – era diferente, sutil demais para ser apenas um cachorro mexendo nas coisas.

Levantei-me do sofá com a sensação crescente de que algo estava errado. Conforme me aproximei do corredor que levava à cozinha, o som ficou mais claro. Não era apenas um barulho de passos ou algo arrastando. Era uma mistura de batidas suaves e algo que parecia… arranhar. Meus instintos me disseram para parar, mas minha curiosidade me levou adiante. Max ainda não havia voltado, e eu o chamei pelo nome, esperando que ele surgisse, abanando o rabo como de costume. Nada. O silêncio após o barulho era ainda mais perturbador.

A cozinha estava escura, com apenas a luz fraca da lua atravessando a janela e projetando sombras pelas paredes. Parecia fria, quase hostil. De imediato, não vi Max, e meu coração acelerou. “Max?”, chamei novamente, a voz mais tensa desta vez. Ouvi algo se mover perto do canto, mas não consegui ver o que era. Meus pés estavam congelados no chão, meu corpo dividia-se entre o impulso de avançar e a vontade de recuar para o sofá, para a segurança que a sala parecia oferecer.

De repente, uma figura emergiu das sombras. Max. Meu coração, que estava acelerado, desacelerou por um momento. Lá estava ele, meu fiel companheiro, parado ao lado da mesa, como se não tivesse ouvido meus chamados. Mas algo estava errado. Muito errado. Meu corpo reagiu antes mesmo de minha mente processar o que estava vendo. Ele não estava nas quatro patas como um cachorro normal. Ele estava ereto, sobre duas pernas.

Por um instante, não consegui entender o que meus olhos captavam. A imagem parecia uma ilusão, uma distorção da realidade. Max estava ali, mas não era o Max que eu conhecia. Seus olhos estavam fixos em mim, frios, quase vazios. O jeito como ele se movia, como ele me olhava, tudo me fez gelar até os ossos. Não havia qualquer resquício da alegria ou energia que sempre o acompanhavam. Ao invés disso, ele estava parado, rígido, como se estivesse observando, estudando. E então, antes que pudesse reagir, um sorriso se formou em seu focinho.

Aquele sorriso. Não era um sorriso de cachorro. Não era natural.

Cada parte do meu corpo gritava para eu fugir, mas fiquei ali paralisado, encarando-o, tentando encontrar alguma explicação racional. Talvez fosse apenas o meu cansaço pregando uma peça em mim. Talvez Max estivesse tentando me mostrar algo, mas meus olhos estavam turvos pela adrenalina. No entanto, aquele sorriso estranho permaneceu, e quanto mais eu olhava, mais distorcido parecia. Então, num ímpeto de instinto, tirei meu celular do bolso e tirei uma foto. Não sei por que fiz isso. Talvez quisesse uma prova do que estava vendo, algo para me lembrar de que aquilo realmente aconteceu.

A luz do flash iluminou brevemente a cozinha, revelando o olhar vazio e fixo de Max – ou o que parecia ser ele – olhando diretamente para mim. Aquilo foi o suficiente para me fazer correr. Sem pensar, sem questionar, eu saí da cozinha e disparei em direção à porta da frente. O som das batidas e arranhões pareceu ecoar novamente atrás de mim enquanto minha respiração se tornava cada vez mais pesada. Corri como se minha vida dependesse disso, e talvez dependesse mesmo.

Naquele momento, a realidade do que eu tinha visto se misturava com o medo. Eu sabia que aquela criatura, aquela coisa que se parecia com meu cachorro, não era Max. Não poderia ser. Mas o que era? Minhas pernas me levaram até a casa do meu amigo, onde eu finalmente me tranquei e tentei entender o que havia acabado de acontecer. Eu estava seguro, mas minha mente não estava em paz. A imagem de Max em duas patas, me encarando com aquele sorriso distorcido, não saía da minha cabeça.

O que eu tinha acabado de ver não fazia sentido, e ainda assim, era real. Eu estava sozinho com essa verdade horrível e sem respostas. Tudo o que eu sabia era que a criatura na cozinha não era meu cachorro. O Max que eu conhecia estava desaparecido, e, naquele momento, eu não sabia se algum dia voltaria a vê-lo.

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