Henry Cavill, um influente dono de bordéis, lida com a pressão de sua ninfomania e Síndrome de Wendy. Incapaz de buscar ajuda médica devido à sua rotina caótica, ele acaba preso em um perigoso ciclo de obsessão e vingança. Maya e Anna, melhores amigas inseparáveis, tiveram suas vidas devastadas após serem brutalmente torturadas e filmadas. Agora, elas estão determinadas a destruir os responsáveis, enquanto Henry se vê envolvido em um jogo mortal, onde o passado de violência pode ser o fio que liga suas histórias.
...Dedicatória...
...Dedico a todas as 99% das diabinhas que apoiam o que escrevo, juntamente com as vadias do pitchblack, desde já peguem sua água e vibrador....
...🔥...
...Disponível...
Peço que comentem e curtam, adoro ler os comentários nas minhas histórias, e isso incentiva-me a continuar no aplicativo, postando cada vez mais hots picantes. Desde já alerto que as minhas histórias contêm:
•Menções o sexo explícito.
•Descrição de uma crise de ansiedade detalhada.
•Descrição de gore/ tortura.
•Palavras de baixo calão.
•Imagens sugestivas.
Este livro já foi banido de duas plataformas, por conter conteúdo pesado, e ajudando para que as plataformas não bloqueiem.
Aviso de anti mão que este livro é para +🔞
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Los Angeles, 2014.
Era uma tarde ensolarada de outono, uma daquelas tardes que fazem a gente esquecer por um momento todas as mudanças. A grama do quintal era nova e cheirava a terra molhada, e o vento leve soprava as folhas amareladas da árvore grande no canto do jardim. Eu estava brincando sozinha, cavando buracos com uma colher de plástico, como se estivesse em uma missão muito importante para descobrir algum tesouro enterrado. Não era como nos lugares onde nós morávamos antes. Aqui, no novo lar com a minha família adotiva, família Peters, o quintal era um pouco espaçoso, o silêncio era diferente, quase assustador.
Shuji estava dentro de casa, provavelmente mexendo no videogame ou falando com os amigos dele. Ele raramente me chamava para fazer qualquer coisa. Na verdade, o que ele mais gostava de fazer era pregar peças em mim. No primeiro dia na casa nova, ele colocou um sapo na minha cama, e eu chorei de susto. Não era legal, mas eu já estava acostumada. Ele sempre fez essas coisas, e por mais que eu quisesse ser amiga dele, era difícil. Talvez, no fundo, ele só gostasse de me ver assustada.
Eu estava tão concentrada em cavar meu “tesouro” que quase não percebi a voz que vinha do outro lado da cerca.
-Oi!
Levantei a cabeça rapidamente, olhando em volta para ver se Shuji estava tentando pregar mais uma peça em mim. Mas a voz era diferente, mais suave e infantil.
-Me chamo Anna! Anna Kone, eu tenho oito anos e você? —Disse a garota, enquanto se pendurava na cerca tentando pular. Ela tinha um sorriso no rosto, e seus cabelos loiros balançavam ao vento.—
-Eu sou a Maya, e também tenho oito anos. —Respondi, ainda meio desconfiada, levantando devagar. Não estava acostumada a falar com muitas crianças, sempre me sentia meio deslocada. Mas Anna parecia diferente, tinha uma energia que me atraía, como se já nos conhecêssemos há muito tempo.—
-Quer brincar? —Ela perguntou, já escalando a cerca com agilidade.—
Antes que eu pudesse responder, Anna pulou e caiu no meu quintal com um sorriso travesso no rosto. Eu ri um pouco, me sentindo à vontade pela primeira vez desde que me mudei. Era como se o ar estivesse mais leve com ela por perto.
A partir daquele momento, nos tornamos inseparáveis. Anna e eu passávamos todas as tardes juntas, fazendo absolutamente tudo que duas meninas de oito anos poderiam fazer. Explorávamos o quintal como se fosse uma selva misteriosa, criávamos histórias de princesas guerreiras e caçadoras de tesouros, e até fazíamos pequenos shows de música com instrumentos de brinquedo. Ela sempre tinha ideias novas e divertidas, e eu a seguia com entusiasmo. Não era como Shuji. Anna nunca fazia eu me sentir boba ou pequena. Ao contrário, ela sempre me fazia sentir especial.
Todos os dias, depois da escola, corríamos até o quintal para nos encontrar. Eu sabia que, assim que ouvisse sua voz do outro lado da cerca, o dia se tornaria muito melhor. Enquanto a casa dos Peters ainda não parecia um lar de verdade para mim, Anna se tornou o que havia de mais próximo disso. Ela era a irmã que eu nunca tive e, ao lado dela, o mundo parecia mais colorido.
Com o tempo, nossas brincadeiras se expandiram para o bairro. Explorávamos as ruas como se fossem reinos desconhecidos, fazendo trilhas pelas calçadas e imaginando que cada casa tinha um segredo a ser descoberto. Anna sempre tinha coragem para ir onde eu não tinha. Se havia uma cerca alta, ela escalava; se havia uma porta fechada, ela tentava abrir. Eu a admirava por isso. Enquanto eu hesitava, ela avançava sem medo.
Shuji às vezes aparecia e nos provocava, rindo e chamando a gente de "bebezonas" por brincarmos de coisas que, segundo ele, eram para crianças pequenas. Ele era popular na escola, todo mundo gostava dele. Mesmo assim, nunca entendi por que ele era tão diferente comigo. Quando estávamos na escola, ele fingia que não me conhecia. Se eu o chamava, ele me ignorava ou me dava aquele olhar de “não fala comigo na frente dos meus amigos”.
Mesmo assim, nada disso importava para nós duas. No nosso mundo, éramos as heroínas das nossas próprias histórias. Cada dia era uma nova aventura, um novo conto inventado por nós, e nada parecia ser capaz de quebrar essa conexão.
Anna Kone é a minha melhor amiga, e desde então tudo nós fazemos juntas.
Los Angeles, 2024.
Eu estava no telefone com Anna, uma chamada rotineira, mas que sempre fazia tudo parecer mais leve. Nós estamos no nosso último ano no ensino médio, o tempo parecia voar.
Enquanto folheava o memorial da escola, não conseguia deixar de pensar em como o baile estava próximo e como o fim de uma era também se aproximava, o fim do bullying.
-Ei meu deus, último ano! —Disse enquanto desligava os dedos pelas páginas, parando em uma foto familiar.—Quem estará com a gente nesse fim de ano ? O baile está próximo... Olha o Sam.
Anna riu do outro lado da linha.
-Meu deus, Maya, ele te quer muito.
Revirei os olhos, tentando desviar a conversa.
-Meus me livre, credo.
-Você acha que o Alex ainda está saindo com a Heather? —Anna perguntou com um tom de fofoca inevitável.
-Claro que não, de jeito nenhum.—Respondi rapidamente.— Eu ouvi dizer que eles terminaram porque a Heather, bom... Ela bateu punheta para o Brandt e o Dustin no verão, e que agora a Heather tá namorando o Brandt.
Do outro lado da linha, houve uma pausa de choque.
-O que ?! Que vadia...
-Pois é, ela é muito piranha. Também soube que a Miller começou a usar sutiã no último mês. —Comentei, ainda folheando as páginas do memorial, sentindo que estávamos naquele ciclo sem fim de fofocas que sempre surgiam nas últimas semanas de escola.—
Anna suspirou, um pouco mais séria agora.
-É tão injusto comigo, sou a única que não tem peitos grandes, ai de mim.
-Eu sei, já temos dezoito, uma hora os seus vão crescer também, o meu não é tão grande, ainda é bem pequeno, você viu.
Digo tentando aliviar o tom, mas sentindo uma pontada de insegurança de mim mesma.
Pude ouvir o suspiro profundo de Anna do outro lado.
-Anna vou perguntar uma coisa, quero que diga a verdade, jura pela sua vida todinha?
-Eu juro. — Ela respondeu rapidamente, e eu sabia que podia confiar nela para ser honesta, por mais que a resposta me deixasse ansiosa.—
-Eu estou exatamente como no ano passado? — Perguntei, a voz mais baixa. — Sinto que ganhei peso.
Anna não hesitou.
-Magina, você ficou linda!
Dei um leve sorriso, mesmo sem ela ver. A insegurança às vezes me atingia de maneiras que nem eu sabia explicar.
-O que você vai vestir amanhã, no último dia de aula? —Perguntei.—
-Ainda não sei. Acho que a minha saia vermelho paixão, junto com a minha calça legging rosa piranha. Mas... — Ela fez uma pausa, como se estivesse pensando. — Acho que deveríamos fazer tudo juntas. Quero dar meu primeiro beijo quando você também for dar o seu.
Isso me fez rir.
-Pode ser, sempre juntas. —Respondi, mas então algo mais sério veio à minha mente. —Eu preciso confessar algo... — Sentei-me na cama, segurando o telefone com mais firmeza.—
-Maya... o que houve?
-Eu... eu comecei a olhar minha vagina no espelho. Acho ela muito esquisita. Ela começou a nascer pelos, e eu não faço ideia de como remover.
Anna riu levemente, sem me julgar.
-A minha mãe diz que, quando começa a nascer, é só retirar com um barbeador. Mas eu ainda não fiz isso... Quer fazer juntas?
Sorri, me sentindo aliviada por não estar sozinha nessa descoberta estranha do nosso corpo.
-Claro.
Nossa amizade tinha essa facilidade, essa intimidade que eu não tinha com mais ninguém. Desde a morte dos nossos pais, Shuji tinha se virado para cuidar de mim da melhor forma que conseguia. Ele era mais velho, e a herança que nossos pais deixaram não era suficiente, mas ele sempre dava um jeito. Mesmo que, muitas vezes, a gente não conversasse tanto ou fosse próximo como eu queria, sabia que ele estava lá por mim.
Shuji, japonês como papai e mamãe, sempre parecia deslocado, assim como eu me sentia às vezes, a única negra da família. As coisas não eram perfeitas, mas de alguma forma funcionavam.
Por mais arrogante e difícil de lidar, Shuji sempre me acompanhava até a escola, ele abandonou a escola depois que os nossos pais morreram, ele abriu mão dos estudos para me criar. Shuji é o melhor irmão que eu poderia ter, eu não sei do que ele trabalha, ele sempre some algumas vezes na semana, e reaparece, às vezes machucado... Às vezes acho que ele aparece com marcas de batom.
A ligação de Anna caiu de repente, e logo em seguida ela me mandou mensagem. Continuamos conversando por texto sobre pelos pubianos e como nossas vaginas eram. Anna e eu trocamos fotos, analisei a dela, e tudo parecia menos esquisito depois disso.
Estava de frente para o espelho, ainda me acostumando com a visão do meu próprio corpo, quando ouvi uma batida na porta.
-Maya, você quer jan- —Era Shuji, mas ele parou ao abrir um pouco a porta e me viu de frente para o espelho com as pernas abertas. Rapidamente, ele fechou a porta de novo. — O que você quer jantar? —Disse ele, agora falando do outro lado da porta, a voz tensa.—
Meu rosto se queimava de vergonha.
-Qualquer coisa. —Respondi, sentindo o peso do constrangimento cair sobre mim.—
O jantar foi silencioso. Shuji mal olhava para mim, e eu também evitava o olhar dele. Estava claro que ele também estava envergonhado pelo que tinha visto, e eu me perguntava como seria a próxima vez que ele tentasse falar comigo. Não sabia como quebrar o gelo, então só me concentrei em terminar minha comida rapidamente.
Enquanto o silêncio pairava, eu não conseguia parar de pensar em como as coisas mudavam rápido. Um dia, éramos apenas crianças, brincando no quintal com Anna; no outro, estávamos aqui, tentando entender nossos corpos, nossas relações e o mundo ao nosso redor, que parecia se transformar cada vez mais rápido.
Como a mamãe se foi, ninguém me ensinava nada sobre o meu corpo, eu tentava perguntar ao Shuji, a minha primeira menstruação foi traumatizante, eu gritava horrorizada, liguei para Anna as pressas pedindo ajuda, ela me pediu para ficar calma, e que eu estava virando mocinha e isso era normal. Depois disso Shuji subiu em sua moto e acelerou até a farmácia mais próxima comprando tudo o que eu precisava, ele também estava apavorado, mas via a mamãe comprando essas coisas, então fez isso por mim.
Hoje em dia admiro o meu irmão, conto tudo o que sinto de estranho para ele. Como dores ou dúvidas.
E tem uma que não sai da minha cabeça.
Durante a madrugada, ouço alguns suspiros altos de Shuji, mas nunca sei o que é, sinto que devo bisbilhotar, para matar a minha curiosidade. Talvez ele esteja malhando, mas seus suspiros e gemidos é como se ele estivesse sentindo dor... Tenho medo de Shuji estar se machucando, como a Becca fazia.... Aquela vadia.
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