July:
- Vamos beber todas hoje, July.- Fala Larissa , minha melhor amiga.
-Começamos a dançar no meio da boate, estamos comemorando a nosso formatura.
- Dançamos bastante até ouvir o meu telefone. - preciso atender lá fora. - Falo quase gritando em seu ouvido, a música era muito alta.
- Tá bom!
- Vou para fora,era meu noivo, Ryan.
-Oi!-Falo
- Como está a minha bela futura administradora.
- Saudade de você, como está aí ? - Falo
Aqui está como sempre, muito frio.
- Respiro fundo. - Quando volta?- Pergunto
- Eu não sei, meus pais querem que eu fique mais alguns tempo, e estou resolvendo algumas coisas, acredito que ficarei mais uns dois meses.
- Tudo isso?
- Meu amor, tenho ajudar meus pais a venderem a casa dos meus avós, e alguns terrenos, isso será bom para nós, para iniciarmos nossa vida juntos, meus avós deixaram bom imóvel para mim.
-Tudo bem. - Falo
- Se diverte e cuidado mocinha.
- Preciso ir. - Fala
- Antes deu falar algo, ele desliga.
- Ryan!Alô?
- Volto para boate, porém logo perdi a vontade, decido ir embora.
- Larissa fica. - Vou para ponto de táxi.
- Quando vejo um grave acidente, o carro bate no outro, e dois homens saem e fogem. - Corro para ver, e chamo a ambulância, bato no vidro e vejo um homem dentro do carro.
- Havia fogo, devia ter sido a gasolina ter vazado com batida e com a pancada gerando alguma faísca.
- Moço! - Falo gritando
- Ele não escuta,estava desacordado, droga, preciso fazer algo, ajuda chegara tarde demais.
- Olho buscando pedaço de algo para quebrar o vidro e não acho nada, já fiz aulas de luta e defesa e sabia que com a pressão devida no cotovelo, poderia conseguir quebrar o vidro.
- A primeira não consigo, puxo a respiração e solto pela boca. - Na segunda tentativa, quebro o vidro.
- Destravo a porta colocando a mão por dentro, e o tiro do carro o arrastando para longe do fogo.
- Olho para ele que estava com rosto com sangue e passo a mão tirando o sangue que escorria, dava para ver que era um homem muito bonito. Ele abre os olhos.
- Julia! - Fala com dificuldade.
- O que!
- E você. - Fala
- Ele apaga.
- Acorda!- Falo passando a mão em seu rosto. Ambulância e bombeiro chegam.
- O carro estava pegando fogo por completo.
- Por alguns momentos ele abre os olhos e aperta a minha mão forte.
- O que a senhorita é dele? - Pergunta o socorrista.
-Nada, apenas vi o acidente.- Falo soltando sua mão da minha, ele geme.
- Você vai ficar bem.- Falo próximo ao seu ouvido e me afasto, eles o levam, não nego que fiquei muito preocupada com aquele estranho.
- Vou para casa, chegando minha mãe ainda estava acordada.
- O que faz está hora ainda acordada, não diga que e me esperando. - Falo dando um beijo.
- Estava sem sono, e você chegou cedo. - Fala tomando chá.
- Você quer?- Pergunta
- Quero sim, acabei de ver um grave acidente, tive que ajudar um homem a sair do carro.
-Minha mãe pega uma xícara.
- Que bom que ajudou.
- Eu só achei estranho, que ele me chamou de Júlia, como se me conhecesse.
- Neste momento ela derruba a xícara no chão.
- Do que ele te chamou?
- Julia, mãe.
- Ela Fica com expressão estranha.
- Tá tudo bem? -Pergunto enquanto tiro sobre os cacos e a sento.
- O que foi?
- Ele a chamou de Júlia, quem era este homen, já ouviu alguma vez, era novo, velho, como ele era?- Pergunta angustiada.
- Mãe, por que está assim?
- Diga-me July. - Fala com tom desespero.
- Ele não é velho, deve ter mais 30 eu acho, ele estava com sangue não dava para ver muito bem.
- Para onde ele foi, qual o hospital, você sabe?
- Não sei, apenas a ambulância o levou, o que tem este estranho, você está me deixando confusa. - Falo
- Não há nada, querida, vá dormir, eu limpo os cacos.
- O que está escondendo mãe, fale para mim.
- Amanhã conversaremos ok, está tarde.
-Ela me dá um beijo.
-Eu fico sem entender nada.
- No dia seguinte levanto e minha mãe não está em casa. - Que estranho penso.
- Tomo café, e vou para lanchonete que trabalho algumas quadras.
- Eu trabalhava meio período nesta lanchonete, e logo estaria atrás de emprego na área que escolhi.
- Estou limpando a mesa quando me deparo com um homem me olhando, vou até a mesa que ele está e pergunto ser que algo.
- Ele apenas diz:
Apenas um café.
- Ok!
- Pego o café e levo para mesa dele.
- Muito obrigada, senhorita.
- Qual é seu nome?- pergunta
- July Baroni.
- Prazer, meu nome é Otávio.
- Prazer senhor Otávio- O nome dele era igual o nome do meu pai. - Quando me viro para ir atender outras mesas, quando penso que aquele homem poderia ser o meu pai. - Olho para ele e falo:
Qual é seu sobrenome?
Otávio Collins.
- Pai!
- July!
July:
- Peço o gerente alguns minutos, e o levo para fora.
- O que faz aqui, você nunca me procurou, Desdo dia que se divórcio da minha mãe.
- July, eu e sua mãe combinamos algo, precisamos te explicar.
- Ok! Assim que terminar o trabalho, me encontre na minha casa. - Pego o meu celular, para dar a localização, no entanto, ele disse que já sabia onde era.
- Volto ao trabalho, mal conseguia fazer as coisas, pensando o que aquele homem poderia querer de mim, depois de tantos anos.
- Assim que termino o trabalho,corro para casa, ao chegar, ele está sentado na sala com minha mãe.
- Minha mãe me abraça e fala;
Querida, sentisse por favor.
- Minha mãe estava chorando, e ele de cabeça baixa.
- Diga-me o que está acontecendo, depois de anos sem me procurar.
- Filha, eu e sua mãe nos envolvemos muito jovens, e quando você nasceu, não demorou, nós nos separamos.
- Tá, isso já sei, você foi para longe e nós perdemos contato. - Falo
- Minha mãe me olha de um jeito.- Não querida, eu e seu pai fizemos um acordo.
- Acordo?
- Eu não tive apenas você.
- O que!
- Isso mesmo, eu engravidei de gêmeos.
- Você está me dizendo que tenho uma irmã?
- Sim!
- Fico furiosa. - Como pode fazer isso, que tipo de pessoas vocês são. - Falo revoltada.
- Eu e sua mãe éramos imaturos, sua mãe não poderia ficar com as duas, e eu não queria abrir mão de vocês.
-Foi ai que surgiu a ideia de cada um criar uma. Minha mãe chora, eu falo:
Como pode abrir mão de bebê, que espécie de mãe e você. - Falo em lágrimas.
- Filha! Eu não tinha como criar você duas, eu mal consegui mantê-la, e seu pai foi embora com outro bebê, quando pensei no que fiz ,já era tarde demais.Não sabia onde procurar, nem dinheiro eu tinha, e com sua doença, eu acreditei que era melhor.
- Mesmo assim.
- Que doença você está falando?- Ele pergunta
- Quando ela vai falar, a corto.
- Algo que tive quando criança, isso não vem ao caso agora..- Falo
- Todos esses anos, viveram como se um de nós não existisse. - falo chorando
- July, quando fui embora eu pensei que seria melhor.
- Vocês tiraram o direito deu ter uma irmã, e ainda falam como se isso não fosse um grande problema.
- Querida, me escuta.- fala minha mãe se aproximando, e me afasto.
- Eu não conheço você, mãe.- Falo
- Não faz assim, filha.
- Se você achou que fez o melhor, o que faz aqui?
- July! Eu sei que errei com você, como sua mãe errou com sua irmã, sabemos que nada que falamos mudará a convivência que não tiveram.
- Ela sabe que eu existo? -Pergunto
- Não!
- Vocês foram cruéis.
- Filha!So vê você me emociono.
- Eu não vou perdoa vocês pelo que fizeram.- Falo em lágrimas.
- Quero ve-la, ela tem o direito de saber que tem uma irmã. - Falo
-Eu a levo para ve-la, mas antes você precisa saber, que ela não poderá conhecê-la.
- Fico sem entender.
- A sua irmã e uma mulher muito importante, estava sendo ameaçada de morte, e tentaram tirar a sua vida, ela está em coma.
- O que!
- Eu estou aqui porque preciso da sua ajuda para desvendar quem teria atirado em sua irmã.
-Era muita informação na minha cabeça. Descubro que tenho uma irmã que está em coma.
-Então foi por isso que veio, como fui ingênua em pensar que tenha vindo por mim.
- July! - Eu não quebraria acordo com sua mãe, se não fosse questão de vida ou morte, eu fico feliz em ve-la, e que e tão parecida com sua irmã, eu sinto muito. - Falo em lágrimas.
- Eu morei muito tempo em Chicago com sua irmã, agora nunca imaginei que morariamos tão perto sem saber um do outro.
- Eu e sua mãe nos conhecemos em nossa cidade natal no Texas, e ambos escolheram depois de tantos anos no mesmo estado para viver.Eu tive que procurar vocês, a sua irmã está assim já faz 3 meses, e coloquei detetive para acha-la.
- Sua irmã está no hospital aqui na capital.
- Quero ve-la agora.
July;
- Otávio me leva ao hospital que ela se encontra, a cada passo que dou, mais receios.
- Vocês podem entrar.- Fala ele para mim e minha mãe.
- Ao entrar, me deparo com a mulher parecida comigo, com aparelhos.
- Minha mãe chora. - Pego em sua mão, e as lagrimas caem.
- Oi!- falo.
- Eu não tinha ideia da sua existência, mas sei que não temos culpa, você e minha irmã, como gostaria de ve-la bem para conversamos, saber o que cada uma fez da vida, como foi sua infância.- Falo limpando minhas lágrimas, enquanto minha mãe toca em seu rosto e diz:
Querida, me perdoe, mesmo que nao saiba quem eu sou, e estou aqui com você.
- Olho para ela, e falo;
Você não devia ter abrindo mão dela, ficando apenas comigo mãe, eu só quero que ela acordasse. - Falo
- Otavio entra.
-Por que minha irmã estava sendo ameaçada? - Pergunto
- Sua irmã é CEO da empresa de tecnologia, e uma pessoa muito inteligente, ela herdou a empresa da minha esposa, Katarina.
- Você é casado.- Falo
- Sim, Katarina está agora na frente da empresa enquanto nossa filha está aqui.
- Minha mãe olha para ele.
- Ela sabe de nós?-Pergunta
- Não! Ninguém sabe, conheci Katarina em uma viagem que fiz a trabalho, e nos apaixonamos, ela não se importou pelo meu nível social e muito menos em ter uma filha, Júlia tinha apenas 3 anos.
- Eu trabalhava com entrega de mercadorias, e Júlia ficava com minha mãe, enquanto eu trabalhava e viajava com as entregas. Enfim, Katarina a criou com mãe, e nunca disse que tive outra filha.
- Estamos casados desde então, ela deixou a empresa na mão Julia.
- Conseguiu alguém com dinheiro. - Diz minha mãe de forma irônica.
- Eu nunca fiquei Katarina por dinheiro, ela nao tinha tanto dinheiro assim, apenas aconteceu. - Fala
- O que você quer que eu faça, não entendi a onde entro nisso.-falo
- Quero que assuma o lugar de sua irmã.
- O que!
- Sua irmã apesar de ser ótima CEO, ela conseguiu muito inimigos na área da tecnologia, e muitos funcionários também não gostavam dela.
- E por que não gostavam dela?
- Sua irmã, sempre foi muito exigente, audaciosa, elegante, e muita vezes foi vista de maneira negativa.
- Eu não posso me passar por ela, isso está fora de cogitação.
- Julia e casada, eles estavam passando por um momento delicado, ou melhor, por uma separação.
- O marido dela tem uma filha, Julia e segunda esposa.
-Ele não sabe que ela está assim?
- Sabe, porém também tenho minha desconfiança sobre ele.
- Ele e dono de uma das maiores transportadoras do país, que está envolvido em desvios e contrabando de cargas de tecnologia da empresa de sua esposa.
- Espere, você está querendo me colocar na jaula com leão. - Falo
- Ele não sabe que julia tem uma irmã. - Eu decidi ir atrás de você, porque tentaram invadir o hospital e por pouco sua irmã não estaria entre nós.
- Preciso que assuma o lugar dela, para que possamos cuidar dela sem ameaças, irei transferir para outro local, e enquanto isso, você assumirá .
- Você pensa em salva-la e arriscar a minha vida. - Falo e minha mãe diz:
Não permitirei isso, ela também e sua filha.
- Eu sei, acha que estou bem com isso, porém, iremos reforça a segurança, precisamos saber quem está tentando matar sua irmã, a empresa perdeu muita credibilidade apos o escândalo, e se continuar assim, poderá perder muitos investimentos, Julia formou um imperio, precisamos protege-lo, Katarina quando passou a empresa para Júlia, a empresa era pequena, não era nada parecido com que e hoje, eu não confio em ninguém, todos são suspeitos.
- Eu não sei, é muito confuso para mim.
- Filha! Sua irmã precisa de você.
- Você não pode colocar July nisso, você está arriscando a vida de ambas.- Fala minha mãe.
- Eu prometo que vamos protege-la, a questão não é só ameaça, Julia trabalhou muito pela empresa, era sua vida, não posso permitir que tudo o que ela construiu vá por água abaixo.
- Eu preciso pensar.-Falo
- Não temos muito tempo, o marido dela se acidentou, e não está vindo, quando ele chegar, precisa está no lugar dela.
-E sua esposa?- Pergunto
- Ninguém deve saber, nem ela.- Filha, e pela sua irmã que peço, não será por muito tempo, até descobrir quem está por trás do escândalo da empresa e assim achar os culpados pelo estado que sua irmã se encontra.
- Olho para Júlia, e fico pensando o que faria.
- Aproximo dela novamente e falo:
Será que farei o certo em assumir o seu lugar?
- Neste momento, o parelho faz barulho, e Otávio corre para chama médico.
- A equipe entrou rapidamente. - Julia estava tendo uma parada cardíaca.
- Somos retirados do quarto rapidamente.
- O desespero bate, não demora, o médico vem, e fala que ela estabilizou, porém o quadro dela e delicado.
- Olho para Otávio. - Está bem, eu assumirei a lugar dela.
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