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Um Ceo e a Babá

Capítulo 1

Marina sempre sonhou em trabalhar com crianças. Desde pequena, adorava brincar com os filhos dos vizinhos e passava horas contando histórias para eles. Com o tempo, sua paixão se transformou em uma carreira, e ela finalmente se formou em pedagogia. Para realizar seu sonho de abrir uma creche, começou a trabalhar como babá, juntando dinheiro e experiência.

Certa manhã, enquanto organizava suas anotações, o telefone tocou. Era uma ligação inesperada. “Mansão do senhor Arthur Montenegro. Ele precisa de uma babá para seu filho. Você está disponível para uma entrevista?” O coração de Marina disparou. Arthur Montenegro era um dos homens mais ricos do país, conhecido por sua frieza e o jeito impetuoso de lidar com as pessoas. A oportunidade era única, mas também intimidadora.

No dia da entrevista, Marina se vestiu com cuidado, escolhendo uma roupa que a fizesse parecer profissional e, ao mesmo tempo, acessível. Ao chegar à mansão, ficou impressionada com a opulência: grandes candelabros, móveis elegantes e uma vista deslumbrante da cidade. Um homem alto, com uma expressão severa, a recebeu na porta.

“Você é a babá?”, perguntou Arthur Montenegro, sem se apresentar. O tom de sua voz era autoritário e direto, como se estivesse questionando a competência dela. Marina assentiu, um pouco nervosa, mas disposta a se mostrar à altura do desafio.

“Entre. Theo está dormindo”, ele disse, levando-a até o quarto do bebê. Quando Marina entrou no ambiente tranquilo, encontrou Theo, um garotinho loiro e adorável, dormindo tranquilamente. O coração dela derreteu instantaneamente ao vê-lo. Com cuidado, ela se aproximou, mas ao fazer isso, o pequeno acordou, piscando os olhinhos.

“Mamãe?”, disse Theo, esticando os bracinhos para ela. As palavras tocaram Marina de uma maneira profunda, fazendo-a sentir um calor no peito. Arthur, que havia parado na porta, franziu a testa.

“Ele chama todas as mulheres de 'mamãe'”, disse ele, seu tom carregado de ceticismo.

Marina sorriu. “Ele apenas sente a necessidade de carinho, assim como qualquer criança.” A resposta dela foi firme, mas gentil. A tensão no ar era palpável, e Marina sabia que estava entrando em um território complicado. Ela tinha que conquistar não apenas a confiança do pequeno, mas também a de Arthur.

Durante a entrevista, Marina tentou explicar suas abordagens sobre o cuidado infantil, enfatizando a importância de um ambiente amoroso e acolhedor. Arthur a ouviu, mas sua expressão permanecia inabalável. No fundo, ele estava lutando contra seus próprios demônios e a responsabilidade de ser pai.

Ao final da conversa, Arthur disse: “Vamos fazer um teste de uma semana. Se funcionar, você ficará. Se não, precisarei procurar outra pessoa.” Marina aceitou, sentindo uma mistura de ansiedade e empolgação. Ela sabia que tinha muito a oferecer, mas a batalha contra a frieza de Arthur seria um desafio.

Enquanto deixava a mansão, Marina olhou para trás e viu Theo acenando para ela. O pequeno sorriso dele fez tudo parecer valer a pena. Ela estava determinada a mostrar a Arthur e ao seu filho que o amor e o cuidado eram fundamentais na vida de uma criança.

Capítulo 2

Capítulo 2: Primeiras Impressões

Os primeiros dias de Marina na mansão foram repletos de descobertas. Embora Arthur fosse rígido e controlador, Theo logo se apegar a ela. O pequeno adorava brincar e, sempre que via Marina, seu rostinho se iluminava. Era como se a presença dela trouxesse alegria ao ambiente.

Naquela manhã ensolarada, Marina entrou no quarto de Theo, onde ele estava acordando, com o olhar sonolento. “Bom dia, Theo!” ela exclamou, sorrindo. “Pronto para mais um dia de aventuras?”

“Sim!” respondeu Theo, levantando-se e espreguiçando-se como um gatinho. Ele ainda estava de pijama, e Marina adorava aquela visão. O garotinho estava cada vez mais curioso e animado.

“Vamos trocar isso e depois podemos brincar no parque!”, disse ela, ajudando-o a vestir uma camiseta e um short. “O que você acha?”

Theo balançou a cabeça com entusiasmo. “Brincar de bola, Marina!”

“Ótima ideia! Você é um craque no futebol, sabia?” Marina elogiou, arrumando os cabelos dele. “Mas antes, que tal um café da manhã? Precisamos de energia!”

Ao descer para a cozinha, Marina se virou para Theo, que a seguia animadamente. “O que você quer comer? Panquecas ou frutas?”

“Panquecas com mel!” Theo respondeu, fazendo uma carinha de expectativa.

Marina riu, pegando os ingredientes. “Então panquecas com mel será! Você pode me ajudar? Pode misturar a massa.”

“Eu quero misturar!” disse Theo, subindo numa cadeira para alcançar a bancada. Marina ficou ao seu lado, orientando-o enquanto ele batia os ingredientes. O sorriso dele era contagiante.

“Olha, você está fazendo um ótimo trabalho! Agora, precisamos colocar no fogo. Mas você sabe que não pode ficar muito perto, certo?” Marina alertou, enquanto colocava a massa na frigideira.

“Sim, eu não quero me queimar!” Theo disse, sério, fazendo uma pose de quem sabia tudo.

Após o café da manhã, eles se arrumaram para o parque. Theo estava tão animado que pulava de um lado para o outro, enquanto Marina tentava colocar o tênis nele. “Calma, pequeno! Precisamos de calma para não tropeçar!”

“Mas eu quero brincar!” Theo insistiu, impaciente.

“E você vai! Só mais um minutinho, tá bom?” Marina sorriu, colocando o último tênis. “Pronto! Agora, vamos lá!”

Quando chegaram ao parque, Theo correu para a grama verde. “Marina, olha!” Ele apontou para um grupo de crianças jogando bola. “Eu quero jogar com eles!”

“Claro! Vamos lá!” Marina acompanhou o garoto, observando-o se juntar ao grupo. Enquanto jogavam, Marina se afastou um pouco, mas não conseguiu deixar de sorrir ao ver como Theo se divertia.

Arthur, que estava presente no parque para um compromisso próximo, não pôde deixar de notar o sorriso de Marina e a energia de seu filho. Ele se aproximou, sem que Marina percebesse.

“Ele parece estar feliz,” Arthur comentou, observando a interação entre os dois.

“Sim, ele adora brincar. A energia dele é contagiante,” Marina respondeu, sem perceber que era Arthur. Ela estava tão envolvida observando Theo que nem olhou para cima.

“Você realmente se conecta com ele,” Arthur disse, e Marina finalmente o reconheceu.

“Ah, senhor Montenegro! Eu... estava apenas observando Theo. Ele adora o parque,” ela respondeu, um pouco envergonhada.

“É, ele faz isso com qualquer pessoa que tenha paciência,” Arthur disse, seu tom de voz suave, mas ainda firme.

“Eu apenas acredito que as crianças precisam de amor e liberdade para se expressar,” Marina respondeu, olhando nos olhos dele. “E com o tempo, percebi que isso faz uma grande diferença.”

Arthur a observou por um momento, pensativo. “Talvez você tenha razão. O que eu sei sobre criar um filho é que preciso de alguém que possa ajudá-lo a crescer da melhor forma possível.”

“Estou aqui para isso, senhor Montenegro. Para cuidar dele e proporcionar um ambiente seguro e amoroso,” ela disse, sentindo-se mais confiante.

“Espero que continue assim,” Arthur respondeu, com um leve aceno, antes de se afastar.

Marina voltou sua atenção para Theo, que estava se divertindo, sem perceber o impacto que suas palavras tinham tido em Arthur. Mas, naquele momento, ela sentiu que, aos poucos, estava conquistando não apenas o coração de Theo, mas também o de seu pai.

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Capítulo 3

, rotina na mansão de Arthur Montenegro se estabeleceu. Marina se dedicava a cuidar de Theo, enquanto Arthur tentava equilibrar seu trabalho e a paternidade. Embora o CEO continuasse sendo rígido e distante, Marina notou que ele frequentemente espiava a interação dela com o filho, revelando um interesse oculto em sua abordagem amorosa.

Em uma manhã, enquanto Marina e Theo brincavam de construir torres com blocos coloridos na sala de estar, Arthur entrou na sala. Ele parou, observando a cena com uma expressão indecifrável. Marina estava explicando a Theo como empilhar os blocos.

“Olha, Theo! Se você colocar o bloco azul embaixo, a torre vai ficar mais alta!” ela dizia, sorrindo. Theo, com seu rosto concentrado, tentava seguir as instruções. “Eu faço!” gritou ele, segurando um bloco laranja.

“Isso mesmo, campeão!” Marina elogiou, aplaudindo enquanto a torre começava a se erguer.

Arthur cruzou os braços, um olhar crítico em seu rosto. “Você está deixando ele se distrair em vez de ensinar a ele a importância da disciplina,” ele comentou, sua voz cortante.

Marina se virou, surpresa. “A disciplina é importante, mas a aprendizagem também vem da brincadeira. Theo precisa se sentir livre para explorar.”

Arthur balançou a cabeça, claramente não concordando. “Explorar não deve significar bagunçar. A vida é cheia de regras, e ele precisa aprender isso cedo.”

Marina respirou fundo, sabendo que tinha que ser cuidadosa. “Mas, senhor Montenegro, você não acha que as crianças aprendem melhor quando se divertem? A curiosidade faz parte do desenvolvimento.”

Arthur hesitou por um momento, observando Theo que estava, de fato, tentando empilhar um bloco mais alto. O pequeno bebê soltou um grito de alegria ao ver a torre começar a ficar instável. “Olha, Marina! Eu consigo!” ele exclamou.

“Sim, você consegue, meu amor!” Marina respondeu, rindo. Mas, logo em seguida, a torre desabou em um mar de blocos coloridos. Theo caiu para trás, rindo e se divertindo com a situação.

“Isso mesmo, Theo! Às vezes, as coisas não saem como planejamos, e tudo bem!” Marina o incentivou, ajudando-o a levantar. Arthur não pôde evitar um leve sorriso ao ver a alegria genuína do filho.

“Isso é uma bagunça,” Arthur comentou, mas seu tom havia suavizado um pouco. “As crianças devem aprender a limpar também.”

“É verdade, mas isso pode ser feito depois de um momento divertido. Vamos juntos, Theo, você consegue?” Marina respondeu, pegando a mão do pequeno.

“Sim, vamos limpar!” Theo disse, ainda rindo, enquanto Marina mostrava a ele como colocar os blocos de volta na caixa.

Arthur observou, um pouco intrigado com a maneira como Marina se comunicava com Theo. Ele notou que o bebê estava feliz e seguro. Ao final da atividade, a sala estava arrumada novamente. Marina se virou para Arthur, um brilho de satisfação nos olhos.

“Ver Theo feliz é tudo que importa para mim,” ela disse, sinceramente. “A felicidade dele deve ser a prioridade, não acha?”

Arthur a encarou, e, pela primeira vez, ele viu não apenas uma babá, mas alguém que realmente se importava. “Talvez você tenha razão, Marina,” ele disse, o tom de sua voz suavizando um pouco. “Mas isso não significa que devemos ignorar a responsabilidade.”

“Claro que não! E eu não ignoro. Só quero que Theo aprenda a amar o que faz, e não apenas a seguir regras,” Marina respondeu, um sorriso no rosto.

Nesse momento, Theo puxou a camisa de Arthur. “Papai, vamos brincar juntos também!” ele pediu, com os olhos brilhando de expectativa.

Arthur hesitou, o conflito interno evidente em seu rosto. “Eu… não sei, Theo. Eu tenho muito trabalho a fazer.”

“Só um pouquinho, papai, por favor!” Theo insistiu, fazendo um bico adorável que poderia derreter qualquer coração.

Arthur olhou para Marina, que estava assistindo a cena com um sorriso encorajador. Ela deu um pequeno aceno de cabeça, como se dissesse que ele poderia ceder um pouco.

“Está bem, um pouco,” Arthur finalmente concordou, embora sua voz ainda carregasse uma resistência. Ele se abaixou, se juntando a eles no chão. “Mas só se você me prometer que não vai deixar isso virar uma bagunça.”

“Prometo!” Theo exclamou, saltando de alegria.

Marina observou, encantada, enquanto o pai e o filho começavam a brincar. Theo puxou Arthur para que ele o ajudasse a construir uma nova torre, e, para surpresa de Marina, Arthur começou a se soltar, rindo das travessuras do filho.

“Isso é assim que se faz, papai!” Theo exclamou, empurrando um bloco em direção a Arthur.

“Eu vejo que você é o especialista aqui,” Arthur respondeu, um sorriso no rosto, enquanto tentava colocar um bloco em equilíbrio.

Marina sorriu ao ver a interação entre pai e filho. Embora os desafios ainda estivessem presentes, ela sentia que estava começando a quebrar as barreiras que Arthur havia construído ao longo dos anos. A leveza do momento, a alegria de Theo e a lenta transformação de Arthur eram promissoras.

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