APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS:
Emma Cooper Schneider:
Kai Christian:
Sophie Schneider:
Kimberly Bittencourt:
Mia Bastos:
Yoo Min-ju:
Rolf:
James Manchester:
Leoni:
Olá, eu sou a Emma Cooper e aqui eu vou contar a minha história...
Eu perdi o meu pai em um acidente, quando eu tinha 10 anos de idade, então ficamos somente eu e a minha mãe. Por eu ser filha única, sempre bate uma tristeza, mas eu tenho amigos para dividir minhas coisas.
Desde a morte do meu pai, minha mãe e eu não nos mudamos de casa, porém, o mês passado, a minha mãe decidiu se mudar para um bairro distante. É o mesmo bairro que a minha melhor amiga Kimberly mora, mas eu não gosto daquele lugar, mas não quero que a minha mãe se sinta mal, por minha causa, então eu fingir que aceitei isso... Eu estou no último ano do ensino médio, para ser mais específica, nos últimos dias, estamos fazendo as provas finais...
Alemanha 2004 - Dezembro:
Acordei e logo me desesperei, era final de semana e era o dia da mudança... Levantei da cama e fui correndo fazer as minhas higienes, em seguida, desci e fui falar com a minha mãe, que estava empacotando algumas coisas...
Eu: Bom dia, mãe.
Falei, sorrindo e me aproximando...
Sophie: Bom dia, minha querida. Dormiu bem?
Perguntou, concentrada.
Eu: Sim, mãe. Que horas nós vamos?
Sophie: Agora, querida.
Ela olhou-me e sorriu. Eu não podia deixar aquela mulher triste, a amava demais.
Eu: Mãe, tem certeza que vai ficar bem deixando essa casa?
Perguntei, olhando bem para ela.
Sophie: Eu preciso desapegar das memórias, seu pai morreu a 7 anos e todas as noites sinto a falta dele.
A pupila dela dilatava todas as vezes que falava do meu pai.
Eu: Mãe...
Sophie: Não, querida... Não se preocupe. Vamos?
Minha mãe sempre fingia ser forte, até mesmo quando estava nítido que ela estava fraca.
Não falei mais nenhuma palavra e saímos... No caminho todo, eu fiquei pensando... "Porquê, porquê, porquê...?" Eu me questionava tanto sobre tudo, eu também sentia amargamente a falta do meu querido pai. Ter crescido sem ele, me deixou vazia, apesar de que a minha mãe sempre me consolava e me deixava animada. Eu sempre ia sentir a falta dele.
Assim que chegamos na casa, eu comecei a olhar tudo de uma forma estranha...
A minha mãe percebeu a forma que eu olhava...
Sophie: O que houve, querida? Esse é o bairro da Kimberly, do Rolf, vai ficar mais perto deles...
Eu: Claro, estou muito feliz. Só estou olhando mesmo.
Eu sorri gentilmente para ela, e em seguida, entramos na casa... Eu subir para o meu quarto e arrumei as minhas coisas, em seguida, telefonei para a Kimberly...
CHAMADA ON:
Eu: Olá, minha americana.
Kimberly: Eu tenho nome, loira.
Eu: Eu também tenho.
Kimberly: Já se mudou?
Eu: Hm... Já organizei as minhas coisas. Vem aqui em casa.
Kimberly: Em 10 minutos eu chego aí.
Eu: Estou esperando no meu quarto.
Kimberly: Tá bom.
CHAMADA OF.
Desliguei a ligação e aguardei a Kimberly...
Logo ela chegou, bateu na porta e eu dei permissão para ela abrir...
Eu: Pode entrar.
Fiquei de pé e abrir os meus braços, e ela veio correndo me abraçar.
Kimberly: Estou feliz que está mais perto de mim.
Nos afastamos e sorrimos.
Eu: Senta.
Sentamos frente a frente, como sempre fazíamos...
Eu: O que tem de bom nesse bairro?
Perguntei, curiosa.
Kimberly: Hm... Nesse bairro tem uma coisa muito boa.
Eu: O quê? Me conta.
Kimberly: O cara da última casa da sua rua...
Quando a Kimberly me falou "O cara da última casa da sua rua", eu sentir um arrepio...
Eu: Que cara?
Fiquei muito curiosa.
Kimberly: Há boatos de que mora um vampiro na última casa da rua.
A Kimberly falou de uma forma tão séria, que seria difícil não acreditar.
Eu dei uma gargalhada alta.
Eu: Vampiro? Por favor, Kimberly... Em que mundo você vive? Está lendo muitos romances, não acha?
Kimberly: Eu estou falando sério.
Eu parei de rir, puxei o ar e a encarei.
Eu: Não duvido que acredite nisso. Sei que não conta mentiras, mas Kimberly... Quem te contou isso, está mentindo. Foi a Mia?
Kimberly: Não. Foi a minha prima Isabella.
Eu não pude evitar de soltar mais uma gargalhada...
Eu: Desculpa, Kimberly. Me perdoa. Mas não dá pra levar a sério as coisas que a Isabella fala.
Kimberly: E porque não?
Kimberly cruzou os braços e questionou...
Eu: Você se lembra de quando ela disse que o namorado dela fazia magias?
Kimberly ficou pensativa, como se tivesse recordando...
Kimberly: Lembro...
Eu: O que aconteceu uma semana depois?
Kimberly: Eles terminaram...
Eu: Exatamente. E terminaram porque?
Kimberly: Ele disse que porque ela mentia demais.
Eu: Bingo! Ela mente. Como pode acreditar nas coisas que ela fala?
Kimberly: Mas ela também me disse que o cara que bateu no carro do seu pai, morava naquela casa. E isso a minha mãe também me disse.
Meus olhos arregalaram nesse momento e eu segurei o braço de Kimberly...
Eu: Isso é verdade?
Kimberly: Sim. A minha mãe é amiga da sua mãe e elas estavam conversando e falando sobre isso.
Eu: Vamos nessa casa agora.
A encarei.
Kimberly: Está doida? Eu não vou lá.
Eu: Ele nem prestou socorro ao meu pai.
Alterei a minha voz.
Kimberly: Fica calma.
Me levantei e respirei fundo.
Eu: Eu vou nessa casa.
Kimberly levantou e segurou a minha mão.
Kimberly: Está cheio de policias na rua, por conta do assassinato que aconteceu ontem a noite. Se você bater como uma louca na casa dele, vão pensar que você é criminosa.
Eu: É verdade... E o que eu faço?
Kimberly: Amanhã vamos ficar em frente a casa dele.
Eu: Isso não é ilegal?
Kimberly: É nada... Estão fazendo coisas piores por aí.
Eu: Então... Amanhã. Combinado?
Kimberly: Pela manhã. Um homem que mora lá sempre vai a padaria pela manhã.
Eu: Que homem?
Kimberly: Eu não sei se o cara que bateu no carro do seu pai ainda mora lá, porque eu vejo um homem que claramente é bem jovem, saindo de lá todos os dias.
Eu: Claramente jovem?
Eu só ficava mais curiosa...
Kimberly: Sim... Ele sempre usa máscara, mas aparentemente é bem jovem...
Eu: Nunca viu o rosto dele?
Kimberly sorriu.
Kimberly: Ninguém do bairro nunca viu.
Eu fiquei pensativa e me sentei na cama...
Eu: Porque a minha mãe quis se mudar justo pra cá?
Kimberly sentou do meu lado...
Kimberly: Como assim?
Eu: Se a minha mãe sabe que o louco mora, ou morava nessa rua, então... Porquê?
Kimberly: Ah, amiga... A casa está em perfeito estado, além de que vocês conseguiram um preço bom, sua mãe tinha dividas para pagar e com o valor da casa antiga, ela conseguiu quitar. Esqueceu?
Eu respirei bem fundo e pensei no lado da minha mãe. Eu sabia perfeitamente que ela era uma pessoa incrível e que jamais faria algo na intenção de me machucar.
Eu: É verdade. Estou sendo egoísta.
Kimberly colocou sua mão em cima da minha...
Kimberly: Nós crescemos juntas e eu nunca vi a minha loira ser egoísta.
Meus olhos encheram de lágrimas...
Eu: Eu te amo, minha americana.
Kimberly: Eu te amo, minha loira.
Eu: Depois de amanhã temos prova de matemática, e eu odeio essa disciplina.
Kimberly: Não se preocupe. O assunto não é tão difícil.
Eu: Só se for pra você.
Demos risadas e conversamos coisas aleatórias, depois de um tempo a Kimberly foi pra casa. Eu jantei com a minha mãe e depois fui dormir. Eu estava pensativa demais, ainda mais em relação a esse tal homem...
Na manhã do dia seguinte, eu acordei bem animada, fiz tudo que eu tinha para fazer, e esperei a Kimberly em frente a minha casa... A manhã estava ensolarada e o dia parecia que ia ser incrível.
Depois de um tempo esperando, a Kimberly chegou...
Quando avistei ela, já acenei... O sorriso da Kimberly era a coisa mais linda que eu conhecia.
Fui caminhando em encontro dela...
Eu: Não vamos perder tempo, vamos logo.
Falei, animada.
Kimberly: Tá, mas vamos fazer silêncio.
Caminhamos até a última casa da rua...
Esperamos durante uns 15 minutos...
Eu: Você tem certeza que ele vai sair?
Perguntei, baixinho...
Kimberly: Shhh... Ele sempre sai.
Sussurrou...
Eu: Até parece que...
E de repente, eu fui interrompida com uma voz grossa...
Kai: Procurando por algo?
Eu tomei um susto tão grande... Kimberly que estava do meu lado, pegou na minha mão e a apertou...
Eu: Bom... Bom dia...
Aquele homem alto, de máscara e olhos marcantes, me deixou curiosa...
Kai: Perguntei se está procurando por algo?
Eu: Não... Não procuro por nada.
A minha voz estava trêmula, por algum motivo eu sentia medo...
Kai: Então o que está fazendo em frente a minha casa a essa hora?
Eu não conseguia responder, então a Kimberly deu um passo e respondeu...
Kimberly: Faz muito tempo que você mora aqui?
Kai: Porque você quer saber?
Kimberly: Estamos procurando o antigo dono dessa casa.
Kai: Eu sou o dono dessa casa agora, então por favor, se retirem.
Aquele homem era curto e grosso, totalmente frio.
Kimberly: Nossa, que falta de educação e...
Antes que a Kimberly falasse mais uma palavra, eu a interrompi...
Eu: Desculpa pela minha amiga... A gente já está de saída.
Falei, empurrando a Kimberly...
Kimberly: Mas eu...
Eu: Vamos.
Eu puxei ela e continuamos caminhando, quando estávamos mais um pouco a frente, eu olhei pra trás e aquele homem estava nos encarando...
Quando chegamos na minha casa, entramos e eu fui direto beber água, e a Kimberly estava me questionando...
Kimberly: Porque você fugiu assim? Porque?
Eu bebi a água, respirei fundo e coloquei o copo na mesa...
Eu: Eu não sei, quando olhei pra ele... O olhar dele, eu não sei explicar...
Falei, me lembrando dos olhos daquele homem, que era a única coisa que dava pra ver em seu rosto.
Kimberly: Ficou com medo?
Eu: Para de brincadeira, Kimberly. A gente nem sabe quem ele é.
Falei, puxando uma cadeira e me sentando, posteriormente...
Em seguida, a Kimberly fez o mesmo...
Kimberly: Você não estava toda curiosa ontem?
Eu: Ontem, Kimberly. Porquê achei que era o antigo dono. Agora não estou como ontem...
Por um momento, eu fiquei olhando para o ponto na mesa, e fiquei paralisada...
Kimberly: Ei, Emma?
Kimberly estralou os dedos e eu voltei a realidade...
Eu: O quê?
Kimberly: Vamos estudar em equipe, assim a gente deixa de pensar nisso.
Eu: OK... Pode ser aqui em casa, a minha mãe tá no trabalho.
Kimberly: Vou chamar o Rolf, a Mia e a Leoni. Tudo bem?
Eu: E o James, amiga?
Kimberly: Ah, Emma... Você quer mesmo chamar ele?
Eu: Me sinto péssima. Se eu não chamar, vou me sentir pior ainda.
Kimberly: Ele não vai parar de gostar de você, se você continuar agindo assim...
Kimberly fazia eu me lembrar de 5 meses atrás, quando o James se declarou pra mim...
James era um amigo nosso, desde o fundamental, uns 5 meses antes das provas finais, ele se declarou pra mim... Mas eu não sentia o mesmo por ele, e não queria perder a amizade dele, muito menos magoar ele...
Eu: O que eu vou fazer então, Kimberly? Excluir ele?
Kimberly: Eu não faço ideia...
Eu: Se for assim, exclua o Rolf, porque ele gosta de você.
Kimberly revirou os olhos...
Kimberly: Você e suas ideias malucas... Rolf não gosta de mim, Emma.
Eu: Você é cega e não ver...
Kimberly: Somos amigos. Vamos estudar em equipe. Vou mandar mensagem no grupo.
Apenas aguardei os colegas em casa, todos chegaram e fomos estudar...
Leoni: E a sua mãe?
Eu: A minha mãe?
Leoni: É... Onde ela está?
Eu: A minha mãe está no trabalho... Porquê?
Leoni deu um sorriso e disfarçou depois...
Leoni: Não, nada...
Eu deixei isso de lado e foquei nos estudos...
Eu: Vocês aceitam um lanche?
Todos: Sim.
Servi todos e quando fui servi o James, ele me olhou de uma forma triste...
Eu: James, podemos falar um momento?
Perguntei.
Rolf: Iiih...
Mia deu um tapa no ombro do Rolf...
James: Claro...
Eu: Vamos...
Fomos até a varanda e eu o encarei...
Eu: James, não quero que a gente fique assim...
Falei, triste.
James: Assim como?
Eu: Você sabe... Esse clima estranho... Nunca mais fomos os mesmos.
Eu me aproximei dele e ele se afastou...
James: Não se aproxime, por favor... Sempre que te vejo, quero te beijar e... Não consigo controlar isso...
Eu baixei a minha cabeça e me lamentei, em seguida, olhei em seus olhos novamente...
Eu: James, eu te amo. Mas como amigo. Eu sempre vou te amar assim...
James: Porque? Porque, Emma?
Eu: Porque é o que eu sinto... Eu não posso mandar no meu coração...
James se aproximou de mim e me beijou...
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