"AVISO AO LEITOR:
Este é meu primeiro trabalho no gênero Dark Romance, e estou aprendendo e experimentando. Peço desculpas antecipadamente se a história não atender às expectativas ou contiver erros. Agradeço desde já a paciência e compreensão dos leitores.
Título: Obsessão e Desejo
Gênero: Romance
Resumo: Dewina, uma jovem de 19 anos, nasceu sob o peso do abandono, deixada por seus pais em um orfanato. Após uma breve esperança ao ser adotada, a desilusão a trouxe de volta ao abrigo. Sem lar e sem rumo, ela se viu nas ruas até que uma mulher misteriosa lhe ofereceu uma chance de trabalhar como acompanhante de luxo em um cassino glamouroso. Foi aí que sua verdadeira jornada começou.
Personagens Principais:
- Dewina: Uma jovem de 19 anos, determinada e independente, que superou o abandono e a adversidade.
- Jonathan: Um homem de 30 anos, poderoso e dominador, que se torna uma figura central na vida de Dewina.
Contexto: A história se passa em uma cidade grande e anônima, onde o poder e o dinheiro são tudo.
Avisos: Esta história contém temas maduros e sexo explícito.
Capítulo 1: Ecos do Passado
O orfanato de São Miguel sempre foi o meu lar, mesmo que eu não quisesse reconhecer isso. As paredes desgastadas e o teto manchado guardavam segredos que eu conhecia muito bem. Desde pequena, aprendi a me adaptar à rotina monótona e às regras rígidas que governavam aquele lugar. As horas passavam lentas, marcadas pelo som dos passos apressados das funcionárias e pelos risos distantes de outras crianças que ainda conseguiam sonhar.
Eu sempre fui uma observadora. Com meus cabelos grisalhos contrastando com minha juventude e olhos azuis que refletiam uma mistura de curiosidade e tristeza, passava horas sentada em um canto do pátio, assistindo as outras crianças brincarem. Enquanto elas formavam laços rápidos de amizade, eu me mantinha à margem, temendo que qualquer aproximação pudesse resultar em mais dor.
Por um breve período, a minha vida mudou quando fui adotada por um casal que parecia perfeito. No começo, tudo era como um conto de fadas: risos, carinho e promessas de amor incondicional. Mas essa felicidade durou apenas um ano. Com o passar do tempo, o marido começou a assediar-me, suas palavras se tornando sombras ameaçadoras em momentos que deveriam ser seguros.
Quando minha mãe adotiva descobriu o que estava acontecendo, sua reação foi devastadora. Em vez de me proteger, ela me culpou, afirmando que eu estava dando em cima do marido dela. O olhar dela — cheio de desprezo e raiva — é algo que jamais esquecerei. Após uma série de agressões físicas e verbais, fui devolvida ao orfanato — não como uma filha indesejada, mas como uma criança marcada pela traição.
Ao retornar ao abrigo, eu me sentia perdida novamente. O orfanato que antes era minha casa agora parecia um espaço ainda mais sombrio. Ninguém nunca mais quis me adotar; a esperança havia se dissipado como fumaça no vento.
Apesar das dificuldades, encontrei consolo nas pequenas coisas. Uma história contada em voz baixa durante a hora do lanche, um desenho feito com lápis quebrados ou uma flor silvestre que conseguia encontrar no jardim. Esses momentos eram meu refúgio em meio à solidão.
Com o passar dos anos, aprendi a me proteger emocionalmente. Criei uma muralha ao meu redor; não permitia que ninguém se aproximasse muito. O medo da rejeição era maior do que o desejo de ser amada. Mas dentro de mim havia uma chama acesa — a esperança de um futuro diferente.
Eu sabia que a liberdade estava por vir; só precisava esperar o momento certo para agarrá-la.
Os estudos sempre foram meu refúgio, uma maneira de escapar da realidade que me cercava. Desde pequena, eu sabia que o conhecimento era a única coisa que ninguém poderia tirar de mim. Passava horas na biblioteca do orfanato, mergulhando em livros de histórias, ciência e até mesmo poesia. Cada página virada era como uma porta aberta para um mundo diferente, onde eu podia ser quem quisesse.
Na escola, me esforçava ao máximo para ter as melhores notas. A competição era acirrada, mas eu não deixava que isso me desanimasse. Cada prova bem-sucedida era uma pequena vitória que me lembrava de que eu era capaz de mais do que apenas sobreviver. Era um jeito de mostrar ao mundo — e a mim mesma — que eu tinha valor.
Foi nesse ambiente acadêmico que conheci Sofia. Ela era tudo o que eu não era: extrovertida, cheia de vida e sempre cercada por amigos. No início, pensei que nunca poderíamos nos dar bem, mas logo percebi que tínhamos muito em comum. Ambas éramos órfãs, embora nossas histórias fossem muito diferentes. Sofia vinha de uma família rica, mas também carregava suas próprias cicatrizes emocionais.
Nos tornamos inseparáveis. Juntas, passávamos tardes estudando no pátio do orfanato, rindo e compartilhando sonhos sobre o futuro. Ela entendia meu passado e sempre me encorajava a acreditar em mim mesma. Com sua ajuda, consegui melhorar minhas notas ainda mais e até ganhei uma bolsa de estudos para uma escola melhor na cidade.
Mas à medida que os anos passaram, as diferenças sociais começaram a criar um abismo entre nós. Sofia começou a fazer novos amigos — pessoas com famílias influentes e dinheiro para gastar em festas e viagens. Eu estava feliz por ela, mas também sentia uma dor crescente ao perceber que nosso mundo estava se distanciando.
As conversas começaram a se tornar mais raras; nossos encontros se tornaram compromissos difíceis de agendar. Eu sabia que ela não fazia por mal, mas cada vez que ela falava sobre seus planos futuros ou suas novas amizades, sentia como se estivesse perdendo uma parte de mim mesma.
Uma tarde, enquanto estudávamos juntas pela última vez antes das férias de verão, percebi lágrimas nos olhos dela. “Dewina,” ela começou hesitante, “eu sinto muito por tudo isso... Sinto como se estivéssemos nos afastando.”
Tentei sorrir para tranquilizá-la. “Sofia, você está seguindo seu caminho e eu estou feliz por você.” Mas no fundo do meu coração, a verdade era diferente; eu sentia como se estivesse perdendo minha única amiga verdadeira.
Continua....
Olá, queridos leitores! Como autora desta obra, fico muito feliz em compartilhar um pouco mais sobre meus personagens e suas trajetórias. Espero que tenham gostado do que leram até agora e que estejam ansiosos para descobrir o desenrolar dessa história cativante.
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Agradeço imensamente pelo apoio e mal posso esperar para continuar essa jornada literária ao lado de vocês. Até breve e que a magia das palavras nos guie sempre!
Com o tempo, nos distanciamos ainda mais. As mensagens diminuíram e as visitas raramente aconteciam. A diferença social entre nós parecia um muro intransponível; mesmo assim, eu nunca deixei de torcer pelo sucesso dela.
Embora a dor da separação fosse intensa, aprendi algo valioso: a amizade verdadeira pode ter altos e baixos, mas as memórias criadas nunca desaparecem completamente.
E assim segui em frente — sozinha novamente — mas determinada a não deixar o passado definir meu futuro.
Meu último ano no orfanato foi uma montanha-russa de emoções. À medida que me aproximava dos 18 anos, percebi que a pressão para me encaixar só aumentava. Meu cabelo liso e platinado sempre chamava a atenção, mas nem sempre da maneira que eu desejava. Para muitos aqui, eu era diferente — uma estranha em um lugar onde todos pareciam tentar se conformar.
Enquanto Sophia era cercada por admiradores, eu sentia o peso do julgamento em cada passo que dava pelos corredores. Era como se as pessoas não vissem além da minha aparência. Os comentários sobre meu cabelo "exagerado" ou minha pele "doente" penetravam em meu coração, fazendo-me sentir invisível e indesejada.
Certa vez, durante uma refeição no refeitório, ouvi duas meninas rindo e sussurrando sobre mim. “Olhem para a Dewina, parece que nunca viu um espelho,” uma delas disse. O riso ecoou em meus ouvidos como uma ferida aberta. Naquele momento, decidi que não deixaria que aquelas palavras me definissem. Uma determinação cresceu dentro de mim, alimentada pela necessidade de provar meu valor.
Mas mesmo com essa determinação, as inseguranças eram difíceis de ignorar. Eu me isolava cada vez mais, passando horas estudando sozinha na biblioteca ou desenhando em um caderno que guardava com carinho. Esses momentos de solidão eram minha forma de escapar do mundo que muitas vezes parecia hostil.
Foi nesse período que comecei a perceber que as opiniões dos outros não importavam tanto quanto eu pensava. Inspirada pelos livros que tanto amava, comecei a escrever minhas próprias histórias — histórias onde a protagonista era corajosa e bonita à sua maneira única. Cada página preenchida era um passo em direção à autoconfiança, um lembrete de que minha beleza não estava nas normas impostas por ninguém.
Sophia sempre esteve ao meu lado, mesmo quando as outras meninas não compreendiam nossa amizade. “Dewina,” ela dizia com sinceridade, “sua beleza é diferente e especial. Nunca deixe ninguém te dizer o contrário.” Essas palavras eram um bálsamo para minha alma ferida, encorajando-me a lutar contra os rótulos.
À medida que meu aniversário se aproximava, fiz uma promessa a mim mesma: ao sair do orfanato, levaria comigo não apenas minhas conquistas acadêmicas, mas também uma nova perspectiva sobre quem eu era. Queria ser uma voz para aqueles que se sentem invisíveis e mostrar ao mundo que cada pessoa tem seu próprio brilho.
Com essa determinação ardendo no meu coração, enfrentei os últimos meses no orfanato com coragem renovada. Estava pronta para deixar para trás os julgamentos e abraçar quem realmente sou — uma jovem forte e cheia de sonhos.
Continua...
Olá sou a autora desta obra espero de coração que tenham gostado dessa história! Foi feita com muito carinho e dedicação. Não se esqueçam de deixar aquele like especial, compartilhar suas impressões nos comentários e me seguir para mais conteúdos especiais. Agradeço imensamente pelo apoio e carinho de cada um de vocês. Até a próxima aventura e que a magia das palavras continue nos conectando. Um grande abraço!
O dia da minha saída do orfanato chegou mais rápido do que eu esperava. O sol brilhava intensamente, como se estivesse celebrando minha liberdade. Meus sentimentos eram uma mistura de excitação e nervosismo. Finalmente, estava prestes a deixar para trás as paredes que haviam sido tanto meu abrigo quanto minha prisão.
Na manhã da minha partida, acordei cedo. O orfanato parecia mais silencioso do que nunca, como se estivesse em expectativa pelo que estava por vir. Olhei pela janela do meu quarto, observando o céu azul e as árvores balançando levemente com a brisa. Era um sinal de que novos horizontes me aguardavam.
Charlotte foi a primeira a chegar ao meu quarto. Ela estava radiante, com um sorriso largo no rosto e um presente nas mãos — um caderno de anotações decorado com frases inspiradoras. “Para você escrever suas histórias e seus sonhos,” ela disse, seus olhos brilhando de orgulho. Agradeci com um abraço apertado, sabendo que nossa amizade era uma das coisas mais valiosas que levava comigo.
Quando finalmente saí pelas portas do orfanato, senti uma onda de liberdade e alívio. Cada passo que dava em direção ao desconhecido era como uma declaração de independência. Olhei para trás uma última vez, lembrando dos momentos bons e ruins que vivi ali. O passado sempre faria parte de mim, mas estava pronta para seguir em frente.
Com uma mochila nas costas e o coração acelerado, deixei o orfanato para trás e me dirigi à nova vida que me aguardava. Não tinha certeza do que viria pela frente, mas sabia que tinha o poder de moldar meu próprio destino.
Os primeiros dias fora do orfanato foram desafiadores. Eu precisava encontrar um lugar para ficar e um emprego para me sustentar. A cidade era vibrante e cheia de vida, mas também intimidante — um mar de rostos desconhecidos e oportunidades infinitas.
Conforme explorava as ruas movimentadas, percebi que cada esquina trazia algo novo: cafés charmosos, livrarias aconchegantes e parques onde as pessoas se reuniam para relaxar. Comecei a me sentir atraída por esse mundo novo e a imaginar todas as possibilidades diante de mim.
Finalmente, consegui um emprego em uma pequena livraria local. Era o lugar perfeito para mim — cercada por livros e histórias, cada dia era uma nova aventura. Os clientes eram amigáveis e logo fiz amigos entre os colegas de trabalho.
Com o tempo, comecei a compartilhar minhas próprias histórias com eles. Falar sobre meus sonhos e aspirações me ajudou a solidificar minha identidade fora do orfanato. Fui aprendendo que a verdadeira beleza estava em ser autêntica, em abraçar cada parte de mim mesma.
Enquanto caminhava pelas ruas da cidade após o trabalho em uma tarde ensolarada, percebi como havia mudado desde aqueles dias difíceis no orfanato. A Dewina insegura estava dando lugar a uma jovem cheia de esperança e determinação.
A vida fora do orfanato não era perfeita — havia desafios a enfrentar e medos a superar — mas agora eu tinha coragem suficiente para encarar tudo isso de frente. Com cada passo que dava em direção ao futuro, sentia-me mais forte e mais confiante.
E assim começa minha nova jornada: não apenas como Dewina, mas como alguém disposta a lutar pelos seus sonhos.
Dewina usou seu tempo livre para escrever em seu caderno decorado por Charlotte. Suas histórias agora refletiam não apenas sonhos e esperanças, mas também desafios e superações. Escrever se tornou sua forma de terapia; cada palavra colocada no papel ajudava-a a processar suas emoções e encontrar força nas adversidades.
Apesar das dificuldades financeiras e da incerteza do futuro, Dewina começou a entender que sua resiliência era mais forte do que qualquer obstáculo que pudesse enfrentar. Com cada dia que passava na praça, ela se sentia mais conectada consigo mesma e com o mundo ao seu redor.
E assim, entre risos e lágrimas na nova rotina improvisada da praça, Dewina encontrou não apenas um novo lar, mas também uma chance de recomeçar sua jornada — mais forte e determinada do que nunca.
Após alguns meses de trabalho na livraria, minha rotina parecia estar se estabilizando. Eu havia feito amigos e descoberto um novo sentido de pertencimento. No entanto, a vida tinha seus próprios planos. O dono da livraria começou a enfrentar crises financeiras. Os cortes nos custos foram inevitáveis, e logo chegou o dia em que recebi a notícia que temia: minha demissão.
A sensação de desamparo tomou conta de mim. Embora tivesse guardado algumas economias, sabia que se continuasse a pagar o aluguel do apartamento, aquele dinheiro não duraria nem dois meses. A realidade da vida fora do orfanato estava se mostrando mais dura do que eu imaginava.
Com o coração pesado, decidi que precisava encontrar uma solução rápida. Depois de muitas noites sem dormir, ponderando sobre minhas opções, tive uma ideia. Com o pouco dinheiro que me restava, comprei uma barraca simples e decidi me mudar para a praça central da cidade.
A praça era um local movimentado e cheio de vida, com pessoas passando por ali durante todo o dia. Armeis minha barraca em um canto tranquilo, onde poderia ter um pouco de privacidade e ainda estar perto da agitação da cidade. A princípio, foi difícil aceitar essa nova forma de viver; eu, que sonhava com liberdade, agora enfrentava a realidade de dormir sob as estrelas.
Com minhas economias escassas, priorizei gastos essenciais: água e comida. As refeições eram simples — frutas compradas no mercado local e, algumas vezes, um lanche rápido de um vendedor ambulante. Embora a comida fosse básica, cada mordida trazia uma sensação de gratidão por ainda ter algo para comer.
Nos primeiros dias na praça, senti uma mistura de medo e esperança. Às vezes, os olhares curiosos das pessoas passantes me deixavam insegura. Mas conforme os dias se passavam, comecei a perceber que aquela nova vida tinha suas próprias belezas. O amanhecer trazia cores vibrantes ao céu e as noites eram tranquilas, com o som suave das folhas balançando ao vento.
A praça tornou-se meu novo lar temporário. Comecei a interagir com outras pessoas que passavam por ali — artistas de rua, vendedores e até outros que estavam enfrentando dificuldades semelhantes. Essas interações trouxeram um novo sentindo à minha vida.
Usei meu tempo livre para escrever em meu caderno decorado por Sophia. Minhas histórias agora refletiam não apenas sonhos e esperanças, mas também desafios e superações. Escrever se tornou minha forma de terapia; cada palavra colocada no papel ajudava-me a processar minhas emoções e encontrar força nas adversidades.
Apesar das dificuldades financeiras e da incerteza do futuro, comecei a entender que minha resiliência era mais forte do que qualquer obstáculo que pudesse enfrentar. Com cada dia que passava na praça, sentia-me mais conectada comigo mesma e com o mundo ao meu redor.
E assim, entre risos e lágrimas na nova rotina improvisada da praça, encontrei não apenas um novo lar, mas também uma chance de recomeçar minha jornada — mais forte e determinada do que nunca.
Continua...
Olá sou a autora desta obra espero de coração que tenham gostado dessa história! Foi feita com muito carinho e dedicação. Não se esqueçam de deixar aquele like especial, compartilhar suas impressões nos comentários e me seguir para mais conteúdos especiais. Agradeço imensamente pelo apoio e carinho de cada um de vocês. Até a próxima aventura e que a magia das palavras continue nos conectando. Um grande abraço!
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