Joana Lima Fonseca, 23 anos, empregada doméstica.
Pedro Ribeiro Mendonça, 30 anos, empresário.
Miguel Ribeiro Mendonça, 27 anos, empresário, irmão do Pedro.
Marcos Mendonça, 58 anos empresário, pai do Pedro.
Helena Mendonça, 56 anos, ‘socialite’, mãe do Pedro.
Otávio Alcântara, 58 anos, empresário, pai da Joana.
Betina Sales Alcântara, 55 anos, mãe da Joana.
Henrique Sales Alcântara, 30 anos, empresário, irmão da Joana.
Isabela Mendonça, 27 anos, decoradora de festas, prima do Pedro.
Amanda Carvalho, 31 anos, socialite, ex do Pedro.
Conrado Guimarães, 35 anos, empresário, ex da Joana.
é assim que eu imagino eles, mas você podem imagina-los com vocês quiserem.
Espero que gostem da minha história.
Me dê uma chance.
Capítulo-1.
POV: Joana.
Mas uma vez, vejo a luz do sol entra pela pequena janela, do meu pequeno apartamento, olho para o teto, tentando criar coragem para me levantar, para passar mas um dia, a procura de um emprego, já faz três meses que estou desempregada, não sei quando tempo ainda terei um teto, por que tou devendo um mês de aluguel, fui despedida no meu último trabalho, por que fui assediada, pelo o meu chefe, levei toda a culpa, fui demitida, já estou morando aqui na capital, já faz 2 anos, já trabalhei em vários lugares, mas nada muito duradouro, por que não tenho muito estudo, ou por algum outro motivo.
Crio coragem, me levanto, pego as minhas coisas,vou até o banheiro, que fica no corredor, serve para todos os moradores do andar, já tem uma fila enorme, tenho que esperar minha vez.
Muito atrasada, por que a fila do banheiro demorou, sou parada pelo porteiro, seu José, que disse.
- menina Joana, a síndica quer falar com a senhorita.
Respondo para ele.
- Na volta eu converso com ela .
Saio apressada, para mais um dia cansativo, a procura de um trabalho.
Mais uma vez estou decepcionada, andei em vários lugares, e nada de emprego, sempre procuram, alguém mais especializado, ou com mais experiência que eu tenho.
Já é de tarde, me sento no banco de uma praça desanimada, olho para as pessoas ao meu redor, enquanto comor um sanduíche, e tomo um suco que comprei.
Pensando no que vou fazer da minha vida agora, porque se não consegui um emprego, não terei como pagar o aluguel, irei morar na rua.
Vejo de longe, uma mãe brincando com a sua filha, isso me causa grande tristeza, porque nunca senti isso, fui abandonada ainda bebê, em frente ao convento, sem nada, nem documentos, nem mesmo um nome, tive sorte, que a madre superior se apegar a mim, me criou, fiquei no convento, até quando fiz 18 anos, sem ter quase nenhum contato com o mundo.
Tinha que seguir muitas regras, e restrições, mas foi bem cuidada, fiquei lá até o dia em completei 18 anos, quando tive que decidir, se queria ficar lá, para me tornar uma freira, ou sair. Foi difícil toma essa decisão, mas eu queria conhecer o mundo que tanto sonhava, a madre superior me apoiou, me mandou para casa da sua irmã, uma senhora de idade, que morava sozinha, me ajudou muito, ela me explicou como o mundo era, fiquei com ela cerca de 2 anos, que veio a falecer, tive que enfrentar o mundo sozinha, que não foi nada fácil.
As vezes me pergunto, se não era melhor ter ficado no convento, mas a madre sempre dizia, que aquele lugar era muito pequeno, para os meus sonhos, mas o mundo é muito difícil parparalguém sozinha como eu.
Volto a realidade, quando duas senhoras se sentam ao meu lado, escuto a conversa das duas.
Não sou fofoqueira, mas fico interessada, quando elas falan sobre uma vaga de emprego.
Uma disse pra outra.
- Já estava tudo certo para a minha sobrinha ir para entrevista de emprego com a senhora Helena amanhã, mas não vai pode ir trabalhar lá.
A outra responde.
- Que pena, a senhora Helena está à procura, de uma empregada para trabalhar na casa do seu filho.
Resolvo tentar essa oportunidade.
— Oi, desculpa, mas ouvi a conversa das senhora, estou interessada no trabalho.
elas me olham por um tempo, até que um delas diz .
- Desculpa, menina, mas acho que você não se encaixa nesse trabalho.
Fico desanimada, Mas tento mais uma vez.
- Não tenho muita experiência, sou jovem, mas prometo fazer o meu melhor.
Elas se olha entre si.
- Bom, é que a minha patroa está procurando uma empregada para trabalhar na casa do filho dela, ele é um rapaz muito jovem, receio que você não se encaixe no perfil que ela procura.
uma delas fala receosa, as entendo, por que já perdi muitas vagas, por causa da minha idade.
- Desculpa, sei que sou jovem, mas si me dá respeito, e respeita os meus patrões seja eles de qual idade forem, mas mesmo, assim obrigado pela atenção das senhora.
Falo me viro para ir embora, mas uma dela me chama, me viro para elas.
- Desculpa não queríamos te julgar sem te conhecer, vou te dar o endereço de onde será a entrevista.
Ela fala me entregando um papel com um telefone e um endereço .
- Muito obrigado.
Agradeço sorrindo, elas também sorrirem.
- Boa sorte, menina.
Saio feliz, por essa na oportunidade, espero que dessa vez, eu consiga esse trabalho.
Espero que gostem 😊
POV: Joana
Olho o movimento da rua, enquanto estou sentada no banco do ônibus, indo em direção a entrevista de emprego, hoje amanhece com mais sorte, além da fila do banheiro está pequena, o ônibus está menos lotado. Sorte, nem sei o que é isso, já que ontem estava tão feliz com a oportunidade dessa entrevista, mas quando cheguei ao prédio, a síndica me esperava, para comprar os alugueis atrasados, tive que implorar para ela esperar mais uns dias, para eu poder pagar o que eu estou devendo.
Vou do ponto de ônibus, até em frente ao um luxuoso condomínio, onde será a entrevista de emprego, vou até a portaria, me identifico, espero o moço confirmar a a minha entrada, logo sou liberada para entrar.
Siga o caminho até onde será a entrevista, passo em frente, as belas mansões, paro em frente, uma muito luxuosa, fico minutos admirando a sua beleza.
Toca companhia, espero ser atendida, a porta aberta, pela mesma mulher que me deu papel com endereço ontem, sorriu para ela.
- Bom dia, estou aqui, para a entrevista de emprego.
Ela sorri de volta.
- Bom dia, entre menina, me chamo Monica.
Aperto sua mão.
- Me chamo Joana.
- Me acompanhe por favor.
Sigo ela pelos corredores da luxuosa mansão, me sinto um pouco envergonhada, pois estou usando apenas uma calça jeans, e um tênis velho, chegamos em frente a um porta, que ela bate, escultamos liberando sua entrada.
- Já volto.
Ela entra, voltas segundos depois.
- Pode entrar, menina, a senhora Helena está a sua espera, boa sorte.
Sorriu em agradecimento, entro na sala.
- Com licença.
Entro no luxuoso escritório, vejo uma bela senhora a minha espera, ela é muito bonita, está sentada na mesa.
- Oi, sente-se, por favor, me chamo Helena.
Me sinto na cadeira à sua frente, envergonhada.
- Olá, eu me chamo, joana.
Lhe entrego meu currículo, começamos a entrevista, ela faz várias perguntas, eu respondo todas.
- Eu gostei muito de você, mas procuro alguém para trabalhar na casa do meu filho, não acho adequado...
Não deixo ela terminar de falar.
- Desculpas, senhora Helena, sei que tenho pouca idade, mais sei fazer meu trabalho direito, e respeitar meu patrão.
Falo sério.
Ela pensa um pouco, e diz.
- Desculpa, não quis te ofender, você foi uma indicação da mônica, que trabalha comigo há muito tempo, confiou nela, por isso, vamos fazer um teste de um mês, se você se sai bem depois desse tempo, te contratamos.
Dou um grande sorriso.
- Muito obrigado senhora, prometo não te decepcionar.
Ela também sorri.
Nos despedimos, saio feliz da vida, agradeço a Deus por ter essa oportunidade.
POV: Pedro.
O suor escorre pelo meu corpo, enquanto soco cada vez mais forte.
Sou tirado da minha concentração de luta, com um saco de pancadas, quando meu telefone toca, retiro as minhas luvas, vou até o aparelho, vejo com é a minha mãe.
Me preparo para atender, para ouvir suas reclamações, por ser um filho ausente, mesmo que estando de volta ao Brasil, já faz três meses, ainda me sinto distante deles, só tenho mais contato é com o meu irmão Miguel, vou pouco a casa dos meus pais, pois não quero encontrar o senhor Marcos, sei que a minha mãe não tem culpa dos nossos problemas, mas não consigo evitar de me sentir assim, isso me faz sentir culpado.
Respiro fundo, atendo a ligação.
- Achei que tinha que ir até aí, para poder falar com você.
Sorrio com o seu drama.
- Oi, para senhora também mãe, como a senhora está?
Tento acalma-la.
- Oi querido, estou bem, só com saudades do meu filho, que parece que ainda mora fora do país, pois quase não o vejo, e você.
Não falei, sabia que ela ia reclamar, mas solto uma gargalhada.
- Eu estou bem, vou amanhã ver a senhora, está bem.
- Não precisa, por que eu liguei justamente pra te dizer, que amanhã vou até aí com a sua nova empregada.
Não fico surpreso, por que ela disse que ia arrumar alguém pra trabalhar aqui, mesmo eu dizendo não.
- Mãe...
Ela não me deixa terminar.
- Já está decidido, amanhã estarei aí, tchau, beijos, te amo.
- Também, te amo.
Deslig, resolvo não discutir com ela, pois não adianta.
Depois de academia, vou almoçar, depois para o meu escritório, desde que fui mora nos estados unidos, que trabalho com o mercado financeiro, agora represento uma grande empresa, consigo trabalhar daqui do meu escritório mesmo, só as vezes que tenho que sai para algumas reuniões que tenho fora, mas o resto que faço aqui mesmo.
Fico pensando no que a minha mãe falou, voltei ao Brasil, por que sentia falta da minha família, mas por mais que eu tente, não consigo me aproximar deles, principalmente do meu pai.
Nós já tivemos muitos desentendimentos, ele me decepcionou bastante, não consigo perdoa-lo, sei quem mas sofre com isso é minha mãe.
Ele foi um dos motivos, que me fizeram ir mora nos estados unidos, mas mesmo depois de tanto tempo, ainda não consigo conviver com ele normal, ainda sinto muita mágoas dele.
O tempo este que fiquei estados unidos, foi muito bom para mim reerguer, e superar passado.
Tive a ajuda de pessoas maravilhosas, que conheci, quando cheguei lá, comecei a trabalhar em uma empresa que pertencia a um brasileiro, onde conhece o seu filho que se chamava henrique, logo nos tornamos amigos, através dele, conheci, os pais Betina e Otávio, duas pessoas incríveis, que me aceitar um como se fosse da sua família, cuidaram de mim, descobrir depois, que o meu pai e o tio Otávio, já foram grandes amigos, mas se afastaram, conhecendo o senhor Marcos, dá pra saber quem foi o responsável por este afastamento.
Os considero como se fosse da minha família, o que deixa minha mãe com ciúmes, o meu pai não gosta da nossa aproximação, mas não ligo para a opinião dele, eles me ajudaram no momento o que mais precisei.
Volta à realidade, me concentro nos papéis estão em cima da minha mesa, mas fico curioso para o que acontecer amanhã, espero que essa nova empregada, seja alguém legal, que a gente se dê bem.
Espero que gostem 😊
POV: Pedro
Estou sentado mexendo no celular, enquanto, espero minha mãe chegar com a nova empregada, acordei cedo, já fiz minha rotina matinal, gosto de malhar pela manhã e dá duas voltas na piscina, depois toma o meu café, que eu mesmo preparo, mesmo morando tanto tempo fora do Brasil, nunca perdi o hábito de tomar meu café preto pela manhã, agora estou aqui esperando a minha mãe chegar.
Minutos depois a campanha toca, vou atendo, dou cara com minha mãe sempre linda, me parece tem dois filho homens formados.
Me abraça apertado, não importa o tempo que passar, sempre me sinto um menino quando ela me abraça.
- Oi querido, estava com saudade.
Ela fala, me soltando do seu abraço .
- Também estava com saudade sua, mãe.
- Não parece, já que quase não vai me ver.
Ela reclama, sentando no sofá, eu a acompanho, resolvo mudar de assunto.
- Cadê a moça que vai trabalhar aqui?
Pergunta para ela.
- Também não sei, estava até agora esperando por ela, mas ela não apareceu, isso que dá confiança a certas pessoas.
Fala irritada.
- Calma mamãe, ela pode ter tido algum problema.
Ela ia me responder, mas, somos interrompido, pelo interfone que toca, vou até a cozinha, atendê-lo
-Bom dia pois não?
Pergunto ao atender ao interfone.
-Bom dia, senhor Pedro, aqui tem uma moça, que disse que tem uma entrevista de emprego na sua casa, posso liberar ela?
Qual o nome dela?
Pergunta a ele, ele faz uma pausa, depois me responde.
- Joana, senhor.
Olhe para minha mãe, que está ao meu lado, lhe pergunto.
- Qual o nome da moça que a senhora está esperando?
- Joana.
Responde ela.
- Então pode liberar.
Digo ao porteiro, desligo o interfone.
Eu e minha mãe voltamos para sala, lhe explico que a moça está chegando, ficamos a sua esperar.
Minutos depois a campanha toca, minha mãe vai atender, escuto elas conversando entre si, a moça se desculpa, explicar o seu atraso, logo elas entram na sala, me levanto, quando eu a vejo, fico encantado com sua beleza, quando ela me olha fico paralisado, no seus lindos olhos azuis, cor de mar, fico preso a eles, parece um anjo, mesmo com roupas simples, não diminui o tamanho da sua beleza.
- Essa é joana, filho.
Apresenta a minha mãe.
- Olá.
Digo apertando sua mão, fico igual um bobo com a sua beleza.
- Olá, senhor.
Fala envergonhada , a deixando ainda mais linda, ela solta a minha mão rápido, abaixando a cabeça.
Minha mãe arranhar a garganta, me fazendo voltar a realidade.
- Vem comigo, joana, vou te mostrar a casa, depois vou até o seu escritório filho para conversarmos, filho.
Ela fala me repreendendo com um olhar.
As duas saem, fico parado por um tempo ainda, lembrando daqueles olhos lindos, vou até o meu escritório, mas não consigo tirar a imagem, daquele anjo da minha cabeça, acho que vai ser uma péssima ideia contratar ela.
Minutos depois minha mãe, entrar no escritório, senta na minha frente.
- Cadê a moça?
Pergunto, querendo ver ela mais uma vez.
- Já foi, amanhã ela volta, para começa a trabalhar, vamos fazer um mês de experiência com ela, ver como ela se sai no trabalho, aí depois assinamos sua carteira.
- Tudo bem.
Responde, voltando a olhar para notebook.
- Filho?
Ela me chama, olho para ela.
- Sei que não precisa falar, confiou em você, mais a joana moça jovem, e bonita, então...
Não a deixe eu terminar.
- Nunca faria nada, para deixar ela desconfortável na minha presença, sempre a respeitarei.
Falo nervoso, por que ela mexeu comigo, só de olhar para ela, imagina conviver com ela todos os dias, mas nunca a desrespeitaria.
- Desculpa, filho, sei disso.
Depois disso, conversamos mais um pouco, ela logo vai embora, eu não consigo parar de pensar naquele anjo, que verei todos os dias.
POV: Joana
Olho para o teto, penso como meu dia foi cheio emoções.
Começando cheguei atrasada no ponto de ônibus, acabei perdendo o meu ônibus, chegando atrasada também ao meu novo de emprego, ainda bem que a senhora helena entendeu, mas nada se compara o que sente ao conhecer meu novo patrão, ele é muito lindo, meu coração acelerou, só de olhar para ele, quando nossas mãos se tocaram, senti pequeno choque.
Mas consegui disfarçar, não queria que a senhora Helena pensasse que eu estava dando em cima do seu filho.
Depois não vi mas ele, mas vou te que conviver com ele todos os dias, l vou me controlar, preciso desse emprego, homens como o senhor Pedro, não olha pra mulheres como eu, não querendo algo sério.
Resolvo dormir, amanhã acordo cedo, para começar no meu novo emprego, estou animada.
Uma semana depois.
Hoje faz uma semana, que estou trabalhando aqui na casa do senhor Pedro, estou gostando muito, não o vejo muito, além das refeições, ou quando tenho que dá algum recado no seu escritório, mas sempre que o vejo o meu coração acelerado, sinto coisas que não devo, por isso o evito o máximo que posso, por que preciso desse trabalho.
Depois de muito tempo, estou muita animada, as coisas parecem que finalmente estão dando certo pra mim.
Espero que gostem 😊
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