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O Amor do Lutador: Luca e Serena

Luca Hunter

Sou Luca Hunter, filho do Julian e da Marisa, nós apesar de não termos uma ligação direta com a máfia somos ligados diretamente aos Rossi, minha mãe está grávida de seis meses e minha irmã vem ai, acho que serei pior que Enrico e Giovanni, ou Vincenzo e Pietro, não sei como é a sensação de ter uma irmã, mas Livia foi muito esperada por nós e vejo que minha mãe está radiante de ter uma menina para mimar com coisas que ela não teve quando era bebê.

 Assim que fiz 18 anos minha primeira aquisição foi o centro de luta, um local anexo ao bar de luta, lugar aonde nós lutamos, matamos, treinamos e só ficamos, ali não entram mulheres e somente os melhores pisam ali, hoje estou com 20 anos e não sou obrigado a um casamento, passamos tempo demais em lutas, guerras e reuniões com os Rossi, minha tia Luna fala que somos um só, Hunter, Rossi e Romano, lutamos juntos e quem toca em um, toca no outro também.

 Sabendo que o casamento é muito sério e vendo que ainda com 15 anos tem muitos interessados nas meninas Rossi deixei guardado somente para mim essa vontade, casar com a incrível e perfeita Serena Rossi, sei que ainda é cedo, mas não posso negar que sua beleza, elegância e destreza me deixam com os quatro pneus arriados.

  Filho você não precisa ir para a boate hoje, pode deixar que eu e Fabrizio iremos OK — falou meu pai e assenti, seguiria a minha noite tranquilamente e iria até a boate para me divertir com Enrico e Giovanni.

  Enrico é o nosso futuro Don, ele é uma máquina, luta muito bem e é totalmente centrado, dificilmente perde a concentração em algo que a demanda, hoje estou na boate com Enrico, ele disse que Lavínia e Serena querem vir e tento disfarçara vontade de vê-la mais um pouco, a vontade de beijar sua boca mesmo não podendo, acho que é verdadeiro o ditado que diz que o proibido é mais gostoso.

Que horas elas chegam? — questionei.

Estranho né, elas estavam prontas na hora que sai, se tivesse acontecido algo eu saberia — falou Enrico e Giovanni bebendo um copo de whisky assentiu, meu telefone tocou e eu saberia que seria a porra de uma noite fodida.

Fala Théo — atendi, era um amigo da faculdade, ele ia muitas noites na boate e sempre nos víamos lá.

Não te achei aqui, somente as meninas Rossi, Lavínia está bebendo e bem alegrinha que delicia né, onde você está? — falou ele e fiquei puto, como assim meninas Rossi, delícia?

Estou indo para aí, como meu pai permitiu isso? — falei e desliguei, olhei para Enrico e disse:

 __ Sua irmã e prima estão na nossa boate, cercadas de seguranças, mas estão lá com um grupo de amigos, meu amigo disse que Lavínia está bebendo, mas estão de olho nelas — falei e ele já levantou furioso, seguimos em direção à boate e minha menina estaria segura, eu tenho essa impressão, que longe dos meus olhos ela não estaria segura.

Quando chegamos meu pai nos encontrou, podia ver fagulhas saindo dos olhos do Enrico, mas ele ainda não era o Don e se o Don liberou está liberado.

__ Enrico? Giovanni, Bem vindos, Luca? Veio trabalhar? — meu pai perguntou sério.

__ Vim buscar minha irmã e minha prima — respondeu Enrico puto.

__ Elas estão bem, seu pai está ciente de que elas estão aqui — meu pai respondeu.

__ As meninas são muito visadas, não deveriam estar sem supervisão — respondeu Giovanni um pouco mais calmo que o Enrico, o ciúme das meninas da família dele beira a loucura.

__ Entrem, mas lembrem serem colegas de faculdade ali dentro e não pessoas do nosso mundo, pensem nelas apenas hoje, Lavínia bebeu alguns copos e está dançando, ela está feliz. — ele falou e saiu.

Quando entramos no camarote já de cara vimos que o ambiente era propicio para muita coisa errada, este camarote é o da minha mãe e as festas que dão aqui são mais adultas que as que as meninas podem participar, tanto que tem poltronas específicas para encontros românticos.

  Serena? Que porra está fazendo assim? Você bebeu? — perguntou Enrico vendo que a irmã estava alegrinha, quando ele a puxou pelo braço um cara se envolveu e fui para frente dos dois, minha preocupação é que em uma briga minha amada se ferisse.

Enrico, calma cara, vai assustar sua irmã — falei e vimos Lavínia passar mal, Enrico correu para ela e ajudei Serena.

Você está bem? — perguntei e ela assentiu, vimos um cara correndo e quando Lavínia desmaiou percebemos que algo tinha acontecido.

 No escritório do meu pai vimos que a merda era maior que isso, Lavínia fora drogada, mas por quem? Giovanni foi atrás dele, mas o cara teve a vantagem de ter o primeiro andar lotado, Paola deu uma medicação para que Enrico colocasse no nariz da prima e ela acordaria se fosse droga, olhou para Serena e disse:

Coloque no nariz dela se for droga ela vai acordar, e você Serena vem comigo, vamos despedir todo mundo e dizer que a Lavínia passou mal.

  Saíram as duas da sala, mas fui junto, Serena parecia um pouco zonza e envergonhada, ela me agradeceu pelo carinho e cuidado e seguiu com Paola que a protegia de todos mesmo que não precisasse.

  Enrico e Giovanni passaram por nós putos e foram para o andar de baixo, logo meu pai se aproximou e disse:

Vou levar as meninas, eles estão só com ciúmes.

Vou com vocês — respondi e entramos no carro, não tinha clima para conversa e nem risada, elas estavam tristes e queriam ir para casa, mas mesmo sem poder falar a companhia dela é a melhor que eu posso imaginar.

No carro meu pai tentou acalentar as duas e disse:

__ Princesa não tem motivos para isso, ele fez errado e não você, seu primo só está chateado ao ver que foi passado para trás, eles são superprotetores assim mesmo, Luca vai ser com a Livia também.

Ver elas dar risada foi um alívio e Serena tinha o mais lindo sorriso que o mundo já tinha visto.

Serena Rossi

O maior fardo que posso carregar em minha vida é ser filha do Don e irmã do Enrico, ele é um carrasco e nos persegue onde estamos, ele acha que não percebo, mas sei que arrasta um bonde pela minha prima, Lavínia é minha referência de mulher, linda, inteligente e sexy, honrada e respeita a todos na sua volta.

  Sou a princesa da casa, mas às vezes sinto falta de alguém para dividir meus problemas sem que tudo vire uma guerra, meu pai acha que todo mundo que vai se aproximar de mim tem más intenções, na escola consigo diferenciar perfeitamente os mal-intencionados dos amigos mesmo que sejam poucos, mas existe um amigo que me surpreende, ele se chama Giuliano Fontes, recentemente teve na escola apresentando sua agência de modelos, sei que é praticamente impossível que meu pai aceite que eu faça qualquer fotografia ainda mais com um homem, mas seria sempre uma ideia na minha mente.

Bom dia prima — falei para Lavínia assim que entramos na sala para terminar de nos arrumar e tomar um café juntas, hoje teremos um dia mais em casa e os homens estão todos treinando, agora a noite tem o aniversário do Enrico e estamos ansiosas por essa festa, meu irmão é um gatão e vagabundo da pior espécie, na faculdade Lavínia disse que ele vivia cheio de mulher atrás.

Estou pronta, o que achou? — falei mostrando minha roupa e arrancando um assovio da minha prima.

Está uma princesa, eu juro cara que se você tivesse me dito que já tinha uns 18 anos eu acreditaria sem perguntar, e essa barriguinha chapada, quem aguenta essa cintura? — reclamou me fazendo rir.

Vamos logo — falei e descemos as escadas, como a casa estava cheia fomos logo para próximo da nossa família e sentamos aguardando o restante chegar.

Filha você está linda, vocês duas são perfeitas, por isso esses homens da família morrem de ciúmes, Pietro, Vincenzo, Cristine e Paola virão logo — falou minha tia avisando que todos viriam

Luca disse que vai se atrasar, estão treinando alguns soldados pelo que entendi — falou tia marisa, ela está grávida da Livia, nossa menininha será a primeira bebe que teremos em tempos aqui e com certeza será toda mimada, fiquei pensando que ele não estava ali, sim Luca Hunter, meu sonho de consumo, que provavelmente me vê como uma criança e nunca me olharia do jeito que imaginava.

__ Filha bambina, está linda, você também mi amore — falou minha mãe que não escondia o orgulho, ela sabe que gosto de me vestir bem e não quero fazer o tipo princesinha, nunca me podou ou disse que eu não era capaz de algo, ela é a maior alegria da minha vida, ela e meu pai são minha meta de futuro.

__ obrigada tia, nós somos lindas né — falou minha prima e minha tia que se aproximava com meu primo e meu irmão, ela não escondia o quão coruja era.

__ A alto estima é toda do pai — falou ela sentando ao lado da Lavínia

__ Fernando estava me dizendo que recebeu um pedido de casamento para Lavinia hoje — minha tia disse e vi que Enrico e Giovanni saíram correndo, eles nunca esconderam serem superprotetores.

__ Eu acho que o Enrico tem uma queda pela Lavínia — falei arrancando caras de apavoradas, se não fosse isso seria engraçado, não consigo acreditar que ninguém percebeu.

__ Acho que é só ciúmes de primo filha, hoje a festa é para ver pretendentes para ele, ele não aceitaria se não fosse por sua própria vontade — falou minha mãe e logo Lavínia se manifestou dizendo que aquilo eram bobagens, huum, bobagens né, seria capaz de apostar.

__ Não fala besteira, Enrico vive pegando todo mundo, é que ele foi a minha primeira referência de irmão, a mamãe sempre disse que ele vivia me protegendo quando nasci, então é bobagem sua Serena — falou, mas estava na cara que ninguém acreditava.

  Passou um tempo e estava cheio de gatinhos e meninas por aí, minha prima me cutucou e disse:

__ Lavínia, vamos dar uma volta? — me chamou e assenti.

__ Sim, vamos — respondi me afastando.

__ Não se afastem muito — gritou minha tia Marisa e acenamos com a cabeça.

__ Porque falou isso sua doida, seu irmão não gosta de mim, não desse jeito né — falou parecendo desacreditada.

__ A para que você nunca notou, os olhares, suspiros, os foras que ele dá nas vadias sempre que você está no mesmo camarote — respondi sem acreditar que ela realmente não tinha percebido.

Continuamos cumprimentando as pessoas e bebendo uns goles escondidas, quando um homem se aproximou:

__ A minha noite acabou de ficar perfeita, as duas Rossi juntas, boa noite — ele disse tentando soar galanteador, porem sem surtir efeito algum.

Lavínia me colocou para trás em posição de ataque, eu achava engraçado esses rompantes que ela tinha, super protetora tão excessivamente quanto os meninos.

Boa noite, se sabe quem somos sabe que minha prima tem 15 anos né, então vá ser galanteador para outro lado — falou me puxando e ele a segurou, falou umas bobagens e logo Vincenzo se aproximou.

Connor, sou Connor e espero que você eu possa ver mais vezes, veremos o que vai render ao final da noite — falou ele.

__ Tudo bem aqui? — questionou Vincenzo, não adiantava, nossa família ia além de sobrenome, eramos uma família com laços que iam além de sangue e sobrenome, eramos ligados por uma incrível fidelidade.

__ Sim Vincenzo, este senhor só queria nos cumprimentar — falou minha prima e ele deu a mão para que nós saíssemos dali, o olhar do tal Connor era de cobiça e eu posso apostar que ele vai incomodar.

__ Vem vamos as duas sair daqui, boa noite cavalheiro — ele respondeu e saímos.

Pouco tempo depois Lavínia foi para casa e fiquei ali com meus pais, ela podia negar que não sabia e Enrico podia dizer que era ciumes de primo, mas algo ali rolaria em algum momento, fiquei na esperança de que Luca aparecesse e quem sabe olhasse para mim, meu irmão saiu puto da festa e no fim acho que não teve boas notícias, curtimos o restante da festa até que meu pai a encerrou e todos nos retiramos para descansar.

Pedido de casamento?

Estava no galpão quando terminei de treinar o soldado, estava me preparando para ir até a mansão Rossi, quando ouço a voz do Enrico e ela não parece muito amigável.

O soldado que me aguardava vai até ele e o cumprimenta:

__ Boa noite Sr. Enrico — falou o soldado e Enrico logo perguntou por mim, ele queria extravasar e conheço meu amigo, isso é dor de amor, mas de quem veio? Será que nosso futuro Don encontrou o amor?

__ Luca está por aí? — quando perguntou isso ele já tirou a roupa e subiu no tatame, ele queria lutar? Talvez fosse bom colocar para fora a frustração de ver minha amada lá sendo menor de idade e impossibilitando que a tome como minha.

__ Procurando por mim — respondi, já que eu não fugia da luta nunca, sua cara era de poucos amigos e como meu dia não fora dos melhores eu podia quebrar a cara dele tambem.

__ Sim, quero te arrebentar, vem para a luta — falou e eu fui obrigado a rir, ele tava cuspindo fogo e eu não sabia nem o motivo.

__ Algo para me contar? — falou quando começamos a lutar e me perguntei se ele sabia do meu sentimento e por isso viera aqui, será que Enrico não me achava digno da Serena?

__ Como o quê? — respondi ficando tenso.

__ Um pedido de casamento? — parei de atacar quando o escutei falar isso, se era ciúmes da irmã eu de certa forma entendi, quanto mais ele tentava me acertar, mais eu desviava para evitar um confronto real.

__ Vai cara, luta, quero quebrar a sua cara, mas não vou fazer isso assim — ele falou e então fui obrigado a dar uma explicação.

__ Não ofereceria um casamento agora pela idade dela, sei que sua irmã é importante e também não a desrespeitaria, fica calmo cara, você esta fora de si — falei porque realmente era verdade, eu não a ofereceria casamento assim, ela nem sequer sabe do meu sentimento.

__ Você gosta da minha irmã? — perguntou surpreso e isso me espantou, se não falava da Serena de quem era? Droga acabei me entregando.

__ De quem estava falando? —  Respondi arqueando a sobrancelha.

__ Meu tio falou que daria a Lavínia em casamento para você, pois você tinha pedido — falou sentando e me sentei ao seu lado.

__ Não, se ele te disse isso provavelmente estava testando você, não tenho interesse na Lavínia, apesar de ser super gostosa, quero alguém doce e delicada e ela parece uma ninfeta safada — falei e como resposta levei um soco e ali percebi que seu amor e frustração era pela prima, caralho meu, isso parece cena de filme.

__ Você gosta dela? Você gosta da sua prima? Está fodido cara — ele falou se jogando para trás rindo.

__ Olha cara, não é o fim do mundo, olha o meu sentimento pela sua irmã, ela tem só 15 anos e eu nem sei o que ela sente por mim — falei, e achei graça da sua resposta.

__ É ela não é para você, deixa ela em paz que ela não vai casar nunca — falou ele e levantamos, beber para acabar a noite é o melhor que podemos fazer.

Embrigado e sozinho resolvi que iria para a boate, Vincenzo e Pietro já tinham perguntado por mim, mas evitei contato, me achava um doente por ter sentimentos por alguém tão nova, mas não conseguia tirar isso do meu coração, o bom é que mesmo de longe eu posso vê-la e admirar sua beleza e estar por perto sempre que necessário.

__ Vai para onde meu filho? — pergunta meu pai quando estou saindo do galpão.

__ Oi pai, vou transar, vou para a boate — falei tentando enfiar a porra da chave no carro sem sucesso algum, meu pai tirou ela da minha mão e negou.

__ Não, você vai comigo para casa, está embriagado demais e vai acabar se matando ou comendo coisa errada por aí — falou e apesar da piada não ser boa minha cabeça achou hilária e achei melhor concordar, eu tinha 20 anos, mas meu respeito pelo meu pai vai além da minha própria vida.

Segunda-feira estava aí e ir trabalhar de ressaca braba seria o fim para mim, vivíamos um momento que era impossível ter paz, muitos possíveis traidores apareceram e inclusive desconfiamos que alguns estão nas nossas casas.

__ Bom dia a todos — falo e me respondem, quando olho para o Enrico o vejo pior que ontem e acho graça, enquanto arrumam as listas de nomes que precisamos averiguar ele percebe a minha risada e me joga no fogo:

__ Sabe pai, Luca tem sentimentos pela sua filhinha — falou rindo me arrancando uma cara de espanto

__ A é, que bom saber, talvez agente se encontre em algum tatame por aí — falou ele e só assenti e todo mundo riu, no fim passamos a manhã ali e após o almoço iriamos até o orfanato, lugar que as mulheres Rossi e minha mãe criaram para apoio a mulher, criança e adolescente, dos nomes dois eram de lá e isso era um perigo já que nossa família estava sempre lá, quando chegamos e as vimos ali, Lavínia e Paola brincavam com algumas crianças e assim que as crianças nos viram fizeram uma verdadeira festa, nós não eramos heróis, mas ali para eles foram salvos pelos homens maus e apesar das meninas não gostarem eles amam escutar histórias de bandidos.

 Enrico logo foi atrás da prima e fiquei ali, fui adiantando com os soldados e logo Enrico se junto a mim, dessa vez seu sorriso era diferente e eu vi que algo o fez mudar de atitude, seu mau-humor habitual tinha acabado e agora enfrentaríamos alguns traidores.

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