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Olhares que Conectam

A Troca de Olhares.

O cheiro de tinta fresca e a vibração da música alta invadiam a quadra da escola. Era a festa de boas-vindas para os novos alunos, e o clima era de pura animação. Guilherme, tímido e introvertido, observava tudo de um canto, com o coração batendo forte no peito.

Ele não costumava ser o centro das atenções. Encontrar um novo amigo já era um desafio para ele, e agora, com a chegada do novo aluno, Lucas, a sensação era ainda mais intensa. Guilherme havia visto fotos de Lucas na internet, um garoto alto, de olhos verdes e um sorriso que o fazia sentir um frio na barriga.

A música parou e um professor anunciou: “Bem-vindos, pessoal! E para dar as boas-vindas ao nosso novo aluno, Lucas, vamos apresentar um vídeo com fotos e informações sobre ele.”

Guilherme sentiu o suor frio brotar em sua testa. A imagem de Lucas, sorridente e confiante, surgiu na tela. A sensação de nervosismo invadiu seu corpo. Ele sentia que seus olhos não conseguiam se desgrudar da tela, como se estivessem hipnotizados pela imagem do novo colega.

O vídeo acabou e Lucas, com um sorriso tímido, foi apresentado à turma. Guilherme respirou fundo, tentando controlar o nervosismo. Ele se aproximou do grupo que se formava ao redor de Lucas, tentando ser discreto.

Lucas, ao perceber a presença de Guilherme, sorriu e fez um sinal de cabeça. “Olá, eu sou Lucas. É um prazer te conhecer.”

Guilherme, sem saber o que dizer, apenas sorriu e acenou em resposta. A conversa seguiu por alguns minutos, trocando informações sobre seus hobbies e preferências. Guilherme percebeu que Lucas era um garoto gentil e divertido, e se sentiu aliviado por não ser tão difícil quanto imaginava.

No final da festa, Lucas se despediu de Guilherme, com um sorriso que o fez sentir um tremor na barriga.

“Acho que você vai gostar da nossa turma, Guilherme”, disse Lucas, olhando nos olhos de Guilherme. “Somos todos legais.”

Guilherme, sem saber o que responder, apenas sorriu. “Obrigado, Lucas. Acho que sim.”

Quando Lucas se afastou, Guilherme sentiu um vazio. A troca de olhares, o sorriso, o tom de voz, tudo o que Lucas havia feito o deixou com uma sensação estranha, uma mistura de alegria e nervosismo.

Ele não sabia se aquilo era apenas a sensação de ter feito um novo amigo, ou se havia algo mais. Mas uma coisa era certa: a presença de Lucas havia despertado algo em Guilherme, e ele não conseguia parar de pensar naquilo.

Guilherme caminhou para casa, com a mente a mil. O cheiro da grama recém-cortada e o canto dos pássaros não conseguiam abafar os pensamentos que martelavam em sua cabeça. A imagem de Lucas, sorridente e acolhedor, se repetia em sua mente como um filme em loop.

Ele tentou se convencer de que era apenas a empolgação de ter feito um novo amigo, mas a sensação era diferente. Ele sentia uma atração por Lucas, algo que nunca havia sentido por ninguém antes.

Ao chegar em casa, Guilherme decidiu procurar mais informações sobre Lucas na internet. Ele encontrou o perfil de Lucas em uma rede social, com fotos de viagens, amigos e momentos divertidos. As fotos o deixaram ainda mais fascinado, mas também o deixaram com um medo crescente.

O que aconteceria se Lucas descobrisse que ele era apaixonado por ele? E se ele não sentisse o mesmo? Guilherme se sentia completamente perdido, sem saber como lidar com esse turbilhão de emoções.

Nos dias seguintes, Guilherme observava Lucas de longe, na esperança de ter um momento a sós com ele. Ele se esforçava para ser natural, mas sua timidez o traia. Lucas, por sua vez, parecia não perceber o interesse de Guilherme, ou talvez estivesse simplesmente sendo gentil.

Em uma aula de história, Guilherme encontrou a chance de conversar com Lucas.

“Você gosta de história?”, perguntou Lucas, com um sorriso amigável.

“Na verdade, eu gosto bastante, mas sempre me perco nas datas”, respondeu Guilherme, tentando parecer confiante.

“Eu também! Mas podemos estudar juntos, se quiser”, ofereceu Lucas, com um brilho nos olhos.

Guilherme sentiu um frio na barriga. “Acho que seria ótimo”, respondeu, sem conseguir conter o sorriso.

O convite de Lucas o encheu de esperança. Era a chance que ele precisava para se aproximar de Lucas e, quem sabe, descobrir se seus sentimentos eram correspondidos.

Mas a história, assim como a vida, estava apenas começando a ser escrita. E Guilherme sabia que o próximo capítulo seria cheio de desafios, dúvidas e, principalmente, a busca por um amor que pudesse transformar sua vida.

O Estudo e a Conexão

A sala de estudo da biblioteca estava quase vazia, o silêncio apenas quebrado pelo suave zumbido das luzes fluorescentes. Guilherme e Lucas, sentados frente a frente sobre uma mesa redonda, tentavam decifrar a linha do tempo da Segunda Guerra Mundial.

A proximidade de Lucas era um misto de nervosismo e prazer para Guilherme. O cheiro do perfume de Lucas, um aroma fresco e levemente adocicado, o deixava em estado de alerta. Ele tentava se concentrar nos mapas e datas, mas os olhos insistiam em se desviar para o rosto de Lucas, observando seus traços delicados e os movimentos sutis de seus dedos enquanto rabiscavam no caderno.

"Essa parte aqui é um pouco confusa, né?", comentou Lucas, com uma expressão divertida, enquanto apontava para um trecho do livro didático.

"É, realmente. Eu sempre me confundo com as datas e os nomes", respondeu Guilherme, com um sorriso tímido.

Lucas riu, uma risada gostosa e contagiante que fez Guilherme se sentir aquecido por dentro. "Eu também! Mas acho que com a sua ajuda a gente vai conseguir entender tudo."

Eles passaram a tarde juntos, decifrando mapas, debatendo datas e trocando informações sobre a história. O estudo se tornou uma desculpa para ficarem mais próximos, e Guilherme aproveitava cada momento para observar Lucas, tentando desvendar os mistérios que se escondiam atrás daquela beleza.

Em um momento de distração, Guilherme e Lucas se tocaram acidentalmente, seus dedos se encontrando sobre o livro aberto. Uma corrente elétrica percorreu o corpo de Guilherme, e ele sentiu as bochechas corarem.

Lucas, sem parecer se importar com o contato, apenas sorriu e disse: "Acho que a gente está aprendendo muito bem, né?".

"Sim, acho que sim", respondeu Guilherme, sem conseguir controlar o tremor em sua voz.

O tempo passou rápido, e logo a biblioteca estava prestes a fechar. Guilherme, com uma pontada de tristeza, percebeu que a tarde havia passado voando, e que estava se aproximando do momento de se despedir de Lucas.

"Acho que já está tarde", disse Lucas, com um olhar que fez Guilherme se sentir ainda mais inquieto.

"É, eu tenho que ir", respondeu Guilherme, sem conseguir esconder a tristeza na voz.

"Você pode me chamar no WhatsApp depois, se quiser. A gente pode continuar estudando juntos", ofereceu Lucas, com um sorriso que deixou Guilherme completamente encantado.

"Claro, eu adoraria", respondeu Guilherme, com um coração cheio de esperança.

Ele se despediu de Lucas, e enquanto caminhava para casa, sentia um misto de felicidade e apreensão. A proximidade de Lucas o enchia de alegria, mas o medo de que seus sentimentos não fossem correspondidos ainda o assombrava.

Ele esperava ansiosamente por uma mensagem de Lucas, e quando ela finalmente chegou, seu coração deu um salto. Era um simples "Boa noite", mas para Guilherme, aquelas palavras eram um sinal de que ele não era apenas mais um amigo para Lucas. E a esperança de que um dia, a história de amor entre eles pudesse ter um final feliz começava a florescer.

obrigado por lerem até aqui,logo logo tem mais.

CONTINUA...

O Sinal Verde.

Os dias seguintes foram um turbilhão de emoções para Guilherme. As mensagens de Lucas, curtas e atenciosas, eram como um bálsamo para sua alma. A cada "bom dia" e "boa noite", a cada conversa sobre um tema qualquer, a chama da esperança dentro dele se acendia com mais força.

Ele não conseguia se concentrar nas aulas, sua mente divagava em pensamentos sobre Lucas. As conversas por mensagem o faziam sentir uma conexão profunda, como se estivessem desvendando cada vez mais um sobre o outro.

Em uma tarde ensolarada, enquanto Guilherme caminhava pelo corredor da escola, ele avistou Lucas sentado em um banco próximo à biblioteca, mexendo no celular. Guilherme, com o coração batendo forte no peito, se aproximou, sentindo as pernas bambas.

"Oi, Lucas. Posso me sentar aqui?", perguntou Guilherme, com um sorriso nervoso.

"Claro, pode sim", respondeu Lucas, com um sorriso gentil.

Eles ficaram em silêncio por alguns instantes, apenas observando o movimento dos alunos no corredor. Guilherme se sentia constrangido, e tentava pensar em algo para dizer, mas as palavras pareciam ter se esquecido de como sair de sua boca.

"Você está bem?", perguntou Lucas, com um olhar preocupado.

"Sim, estou. Só estou um pouco nervoso", confessou Guilherme, sem conseguir disfarçar a verdade.

Lucas sorriu, um sorriso que acendeu uma faísca de esperança no coração de Guilherme. "Não precisa ficar nervoso. Eu gosto de conversar com você."

"Você gosta?", perguntou Guilherme, com a voz quase inaudível.

"Sim", respondeu Lucas, com um olhar que fez Guilherme sentir um frio na barriga. "Gosto muito."

Guilherme sentiu um turbilhão de emoções. A alegria de saber que seus sentimentos eram correspondidos se misturava com o medo de ter interpretado tudo errado. Ele precisava ter certeza.

"Lucas, eu...", começou Guilherme, mas as palavras ficaram presas em sua garganta.

Lucas o olhou com atenção, esperando que ele continuasse.

Guilherme respirou fundo, e com a voz tremendo, disse: "Eu gosto muito de você. Desde o primeiro dia."

Lucas o observou por alguns segundos, sem dizer nada. Guilherme sentiu o coração bater forte no peito, e o suor frio brotar em sua testa.

Então, Lucas sorriu, um sorriso tímido e cheio de significado. "Eu também gosto muito de você, Guilherme."

As palavras de Lucas foram como um raio de sol que iluminou o coração de Guilherme. Ele sentiu uma alegria imensa, uma sensação de realização que o fez esquecer de todos os medos e inseguranças.

Eles ficaram em silêncio por alguns instantes, apenas se olhando nos olhos. Então, Lucas se inclinou para frente, e com um leve toque em seus lábios, selou o primeiro beijo.

Um beijo suave e delicado, que carregava a promessa de um futuro cheio de amor e felicidade. E, naquele momento, Guilherme sabia que sua história de amor com Lucas estava apenas começando.

●ATENÇÃO:PRECISAM LER DAQUI PRA BAIXO,SO QUE QUISEREM.

obrigado por lerem até aqui, irei trazer mais logo logo,espero que tenham gostado 🌸 qualquer coisa é só comentar,e por favor se tiver algum erro me avisem e se puderem curti eu agradeço de coração ♥ irei publicar logo o próximo capítulo.

CONTINUA....

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