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A Ladra E O Mafioso: Caos & Flor

Capítulo 1

Olá, Pessoal! Estou iniciando mais uma obra, espero que gostem! Não se esqueça de curtir, comentar e favoritar para notificar quando chegar novos capítulos, obrigada!❤️

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Isabella estava com o coração na boca enquanto ela e Sam corriam pelo saguão luxuoso do hotel. O alarme estava disparando, e as luzes vermelhas piscavam como se quisessem avisar ao mundo que algo estava muito errado. O roubo de diamantes havia sido perfeito, até que as coisas começaram a sair do controle.

Sam: Rápido, Isabella! A saída é ali!

Ele apontou para a porta de vidro que se abria para a rua, e Isabella seguiu, sentindo o cheiro do sucesso e do perigo no ar. As joias brilhantes estavam escondidas sob sua jaqueta, um prêmio que poderia mudar suas vidas para sempre.

Isabella: Estamos quase lá! Vamos!

Assim que eles chegaram à porta, ouviram gritos e o barulho de passos pesados atrás deles. Um grupo de seguranças do hotel, armados e determinados, estava se aproximando, e o som de tiros ecoou no saguão.

Sam: Merda! Eles estão atrás de nós!

Isabella não hesitou. Ela puxou Sam pelo braço e saiu correndo para o estacionamento, onde seu carro estava esperando. Ao chegar, ela se atirou no banco do motorista, enquanto Sam se jogou no passageiro.

Isabella: Cinto! Agora!

Ela ligou o motor e pisou fundo no acelerador, fazendo os pneus gritarem na saída do estacionamento. O carro disparou pela rua, e a adrenalina inundou seu corpo. Mas logo atrás deles, dois SUVs pretos começaram a persegui-los, os homens dentro atirando em direção ao carro.

Sam: Eles estão atirando! Faz algo, Isabella!

Isabella: Eu sei, eu sei! Segura firme!

Ela fez uma curva brusca, desviando do tráfego enquanto as balas ricocheteavam nas paredes ao redor. A cidade passou a voar pela janela, mas a pressão de ter aqueles caras em seu encalço era intensa.

Isabella: Se eu conseguir chegar à próxima rua, podemos perder eles!

Sam: Acelera! Eles estão se aproximando!

Ela olhou pelo retrovisor e viu um dos SUVs encurtando a distância. Em um ato de pura intuição, ela fez uma manobra rápida, virando à esquerda em uma rua estreita e pulando uma lombada.

Isabella: Agora! O que eles vão fazer?

O SUV perdeu um pouco de controle ao seguir, e o carro da frente, que se aproximava, colidiu com um carro estacionado. Sam não conseguia parar de olhar para trás.

Sam: Eles não vão desistir tão fácil! Precisamos de um plano!

Isabella: Vou levá-los para uma parte mais movimentada da cidade. Vamos nos misturar na multidão!

Com a mente a mil, ela se lançou em direção ao centro, onde as ruas estavam cheias de gente. A fuga poderia parecer insana, mas se houvesse alguma chance de escapar, era ali.

Os tiros cessaram, mas o medo ainda estava pulsando em suas veias. Isabella sorriu para Sam, um misto de alívio e euforia.

Isabella: Conseguimos, não conseguimos?

Sam: Ainda não! Fica de olho nos espelhos. Nunca se sabe o que pode acontecer.

Ela respirou fundo, a adrenalina ainda correndo. Aquela tinha sido uma das noites mais loucas de suas vidas, e ainda estava longe de acabar.

Isabella acelerou o carro, o motor rugindo enquanto ela e Sam desviavam pelas ruas da cidade, tentando perder os SUVs que os seguiam. O som dos tiros ecoava atrás deles, fazendo com que o coração de Isabella disparasse. Ela se virou para Sam, que segurava firme o banco, a expressão tensa.

Sam: Vamos pela esquerda!

Isabella fez uma curva brusca, ignorando os sinais vermelhos. As luzes da cidade se transformavam em um borrão ao seu redor.

Isabella: Você acha que eles nos pegarão?

Sam: Se não piscar, não vamos deixar que isso aconteça.

Ela acelerou ainda mais, sabendo que cada segundo contava. O carro da frente bloqueou o caminho de um dos SUVs, permitindo que eles ganhassem distância.

Isabella: Segura firme!

Ela virou novamente, dirigindo por uma rua lateral, onde finalmente conseguiu despistar os perseguidores. Após alguns minutos de tensão, pararam em uma casa simples e discreta, escondida entre árvores.

Assim que pararam, Sam soltou um suspiro de alívio.

Sam: Acha que estamos seguros aqui?

Isabella: Por enquanto. Mas precisamos ser rápidos.

Eles saíram do carro e correram para a entrada da casa. Isabella fechou a porta atrás deles, seu corpo ainda tremendo de adrenalina. Aquele lugar era seu refúgio, onde havia passado muitos momentos difíceis e onde, apesar da vida agitada, ainda se sentia um pouco em casa.

Isabella Reed

Agora com 26 anos, Isabella era uma ladra habilidosa, moldada pelas circunstâncias da vida. Desde jovem, aprendeu a se virar sozinha após perder seus pais em um trágico acidente, que ela ainda lembrava claramente. Estava lá, na cena, quando tudo aconteceu. Desde então, ela e seus irmãos, Ethan e Rodrigo, que estavam em um internato, tornaram-se sua maior responsabilidade.

Ethan e Rodrigo Reed

Sam havia entrado em sua vida de forma inesperada. O encontro deles foi um jogo de gato e rato, onde Isabella tentava roubar sua carteira, mas acabou sendo pega. Em vez de denunciá-la, ele viu algo especial nela. Sam, um viúvo de 40 anos, havia perdido sua esposa e filha em um acidente de carro. Desde então, mantinha-se afastado de relacionamentos, focando apenas na solidão e no trabalho. Mas ao conhecer Isabella, algo mudou.

Samuel (Sam) Hawthorne

Ele começou a apoiá-la e a seus irmãos, ensinando a Isabella todas as técnicas necessárias para se tornar uma ladra profissional. Para ela, Sam não era apenas um mentor; ele era uma figura paterna, alguém que se importava genuinamente com o bem-estar deles.

Isabella: Sam, você acha que Ethan e Rodrigo estão bem?

Sam: Eles são fortes, Isabella. Você sempre fez o melhor por eles. Agora, é a hora de cuidarmos um do outro.

Isabella olhou pela janela, seus pensamentos perdidos nas memórias de sua infância e no futuro que desejava para ela e seus irmãos. Ela sabia que a vida como ladra era cheia de riscos, mas também era tudo o que ela conhecia. E com Sam ao seu lado, sentia que ainda havia esperança.

Capítulo 2

Quatro meses se passaram desde a noite tensa em que Isabella e Sam escaparam do hotel, e agora, a ladra mais astuta da cidade estava prestes a executar um golpe ainda mais audacioso. Disfarçada de professora de Português e usando o nome falso de Lara Gomes, Isabella se preparava para roubar algumas pinturas inestimáveis da mansão de Dante Moretti, um dos maiores chefes da máfia. O plano era simples, mas ousado: aproveitar o clima festivo de uma grande festa que Dante estava organizando, quando todos os olhos estariam voltados para a celebração e não para ela.

A mansão de Dante era um rancho opulento, rodeado por extensos jardins, com árvores majestosas que se erguiam ao longo do caminho de entrada. Ao se aproximar, Isabella sentiu um misto de ansiedade e excitação percorrer seu corpo. A música alta e as risadas animadas dos convidados se misturavam em uma sinfonia de frivolidade, enquanto ela se preparava para o que poderia ser seu maior roubo.

Ao entrar na mansão, Isabella observou o ambiente luxuoso com olhos atentos. O hall de entrada era adornado com lustres brilhantes e móveis sofisticados, tudo refletindo o gosto extravagante de Dante. Assim que ela entrou, sentiu o olhar de alguns convidados se fixar nela, avaliando seu vestido simples, mas elegante. Era hora de agir.

Logo, Dante, um homem de presença imponente e sorriso carismático, a avistou e se aproximou. Havia uma aura de poder ao seu redor, mas Isabella manteve a compostura, lembrando-se de seu treinamento com Sam.

Dante Moretti

Dante: Ah, Lara! Eu me esqueci de avisar que daria uma festa hoje. Não teremos aula.

Isabella: Tudo bem, senhor Moretti. A festa parece maravilhosa.

Dante: Aproveite! Vamos fazer as apresentações.

Ele começou a apresentá-la a alguns convidados, enquanto Isabella mantinha o olhar atento. A cada nova pessoa que cumprimentava, sua mente estava em constante movimento, analisando a situação e planejando os próximos passos. Minutos depois, com um gesto discreto, Isabella acionou Sam pelo comunicador escondido em sua roupa, informando-o sobre a localização das pinturas.

Isabella: (comunicador) Estou na sala de estar. As pinturas estão no corredor atrás de mim.

Enquanto caminhava pela casa, um dos convidados a olhou fixamente, seu rosto pálido se contorcendo de reconhecimento. Era o mesmo homem que estivera no hotel durante o assalto, e Isabella sentiu seu coração disparar ao perceber o olhar de reconhecimento em seus olhos.

Convidado: Você não é a ladra que…

Antes que pudesse terminar a frase, Isabella percebeu a expressão de pânico nos olhos dele. Ele rapidamente se afastou, indo direto para Valentina Diego, filhos de Dante.

Valentina Moretti

Diego Moretti

Valentina: Pai, acho que temos um problema.

Dante: O que houve?

Diego: Sua professora de português… ela não é quem a gente pensa.

A tensão começou a crescer no ar. Sem saber que estava prestes a ser descoberta, Isabella continuou sua volta pela festa, tentando parecer despreocupada. Mas, momentos depois, Dante reapareceu diante dela, agora com uma expressão que misturava curiosidade e algo mais sombrio.

Dante: Lara, venha comigo. Tenho algo para mostrar.

O coração de Isabella afundou. Sua intuição lhe dizia que algo não estava certo.

Isabella: Claro, senhor Moretti.

Ele a conduziu para fora da festa, longe da agitação, e a levou até um carro estacionado. Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, Dante a mandou entrar. Uma sensação de mal pressentimento começou a envolvê-la, enquanto o carro se afastava da mansão, mergulhando em uma estrada rodeada por árvores densas. O silêncio dentro do carro era opressivo, e Isabella se sentia cada vez mais angustiada.

Quando o carro finalmente parou, um dos capangas de Dante abriu a porta e puxou Isabella para fora, jogando-a no chão. A visão que a aguardava a fez sentir um frio na espinha: uma cova estava sendo cavada ali, no meio do nada. O desespero tomou conta de seu coração, enquanto Dante se aproximava, uma arma em punho, apontando diretamente para ela.

Dante: Sei tudo sobre você, Lara.

A pressão no peito de Isabella aumentou, mas a determinação crescia dentro dela. Não poderia desistir agora.

Isabella: (gritando) Eu posso destruir os Vargas!

Dante parou, surpreso, a arma ainda apontada para ela.

Dante: O que você sabe sobre eles?

Isabella respirou fundo, as palavras fluindo como um rio que não poderia ser contido.

Isabella: Sei que são rivais. Que são traficantes e têm um cassino. Posso me infiltrar e acabar com eles de dentro.

Dante a observou com atenção, avaliando suas palavras. Um silêncio tenso pairava no ar.

Dante: Você acha que conseguiria? Iriam descobrir você logo.

Isabella: Consegui enganar você por três meses, não consegui?

Ele hesitou, o olhar avaliador voltando-se para ela, enquanto Isabella sentia o coração disparar. A cada segundo que passava, a tensão aumentava, mas a determinação em seus olhos não se apagava. Dante suspirou, uma expressão de resignação surgindo em seu rosto.

Dante: Certo. Eu aceito. Mas não se esqueça, se você me trair...

Isabella: Não vou, senhor Moretti. Isso é uma questão de sobrevivência.

Com um movimento brusco, ele abaixou a arma, e a tensão no ar começou a dissipar, deixando Isabella com a sensação de que tinha acabado de entrar em um jogo muito maior do que ela imaginava. O que tinha começado como um plano de roubo agora se tornara uma aliança inesperada, e Isabella estava prestes a se infiltrar em um mundo onde cada passo poderia ser seu último.

Dante, com um olhar calculista, fez algumas ligações enquanto o carro os levava de volta ao rancho. A tensão ainda pairava no ar após a ameaça e a aliança inesperada, e Isabella mal conseguia processar a nova realidade em que se encontrava. As palavras de Dante ecoavam em sua mente, e ela sabia que tinha que agir com cautela.

Ao chegarem, a festa havia chegado ao fim. Os ecos da música e das risadas haviam se dissipado, deixando apenas o silêncio envolvente da noite. Isabella saiu do carro, seu coração acelerando enquanto buscava por qualquer sinal de alguém. Mas ao entrar na mansão, a visão que a aguardava a pegou de surpresa: seus dois irmãos, Ethan e Rodrigo, estavam ali, sentados em um sofá, com a expressão de quem havia sido atirado em um mundo completamente desconhecido.

Isabella: Ethan! Rodrigo! O que vocês estão fazendo aqui?

Dante: (interrompendo) Eles vão ficar comigo até você cumprir sua parte do acordo.

Aquelas palavras caíram como um peso sobre Isabella, e ela sentiu um frio na espinha. Ela se virou para Dante, a voz trêmula de emoção.

Isabella: Não! Você não pode envolvê-los nisso! Por favor, não faça isso.

Dante: (mantendo a calma) Olha, eu posso acabar com isso rápido e fácil, Lara. Não faça eu mudar de ideia.

Isabella engoliu em seco, as palavras dele a silenciando. A pressão em seu peito era insuportável. Depois de um momento de hesitação, ela se aproximou de seus irmãos e correu para abraçá-los, seu coração partido ao vê-los tão confusos e assustados.

Isabella: (com lágrimas nos olhos) Ethan, Rodrigo, eu sinto muito por tudo isso. Não queria que vocês estivessem aqui. Está tudo bem, eu vou cuidar de vocês.

Ethan: (em choque) Isabella, o que está acontecendo? Eu não quero ficar aqui! O que ele quer de você?

Rodrigo: (assustado) Eu também não quero ficar! O que ele vai fazer com a gente?

Isabella: (segurando suas mãos) Ele quer que eu ajude a derrubar os Vargas. É complicado, mas eu prometo que vou fazer tudo o que puder para terminar isso rápido e tirar vocês daqui. Nós não temos escolha, mas eu vou encontrar uma maneira de sair dessa.

Ethan e Rodrigo olharam para ela, a incerteza misturando-se à preocupação em seus olhos. A realidade de estarem presos nas garras de um mafioso era assustadora, e Isabella sentia que precisava ser forte, mesmo diante de tudo isso.

Isabella: (sussurrando) Eu prometo, nós vamos sair disso juntos. Apenas confiem em mim.

Dante observava a interação, com um sorriso sutil no rosto, satisfeito em ver a vulnerabilidade de Isabella. Ele sabia que tinha a vantagem, e cada movimento dela era crucial para o que estava por vir. Mas Isabella estava determinada a proteger seus irmãos, e, apesar da situação, sua mente começou a trabalhar em um plano, um jeito de ganhar tempo e descobrir como virar o jogo a seu favor.

Capítulo 3

Isabella sentiu um aperto no peito ao se distanciar do rancho de Dante. O cheiro da terra úmida e o som dos pneus contra a estrada eram abafados pela tempestade de emoções que a dominava. Pela primeira vez em sua vida, um roubo havia sido um fracasso total. Não apenas ela falhou em roubar as pinturas, mas agora estava presa a duas famílias mafiosas, com seus irmãos nas mãos de um dos homens mais perigosos que já conhecera. Sua respiração ficou pesada, e as lágrimas começaram a escorrer por seu rosto enquanto ela dirigia pelo caminho sinuoso.

Ao olhar pelo retrovisor, a silhueta do rancho se desfazia na escuridão. Isabella sentia como se seu mundo estivesse desmoronando. Não era apenas o fracasso do roubo; era a sensação de impotência, a dor de ver seus irmãos envolvidos em algo que ela nunca quis para eles.

Isabella: (sussurrando para si mesma) O que eu fiz...

Ela chorava enquanto dirigia pela estrada deserta, as lágrimas transformando-se em soluços silenciosos. Sabia que precisava manter a cabeça erguida, mas naquele momento, o peso das consequências era quase insuportável.

Depois de uma longa e tortuosa viagem, ela finalmente chegou a uma casa isolada no meio do nada. Era o esconderijo que Sam havia preparado para eles. Ao entrar, encontrou Sam sentado em uma cadeira, com uma expressão preocupada no rosto. Ele percebeu o estado emocional de Isabella e levantou-se rapidamente para recebê-la.

Sam: Isabella, o que aconteceu?

Sem conseguir segurar mais nada, ela contou tudo. Cada detalhe da noite, o encontro com Dante, a ameaça, e a captura de seus irmãos. Sam ficou em choque, mas sua experiência na vida de crimes o fez permanecer firme.

Sam: (respirando fundo) Nós vamos recuperar seus irmãos, Isa. Eu te prometo. Não importa o que aconteça, nós vamos tirá-los de lá.

Isabella olhou para Sam com gratidão, tentando encontrar forças nas palavras dele. Sabia que ele sempre fora um mentor forte e protetor, mas agora, mais do que nunca, precisava confiar em suas habilidades.

Naquela noite, não havia espaço para lamentações. Eles passaram horas vasculhando tudo o que podiam sobre a família Vargas. Livros, documentos, relatórios de espionagem, qualquer coisa que pudesse dar uma vantagem. E foi assim que descobriram que Helena Vargas havia assumido o controle da máfia após a morte do marido. Seus dois filhos, Leonardo e Adrian, desempenhavam papéis importantes na organização. Leonardo, o mais velho, estava preso por assumir os crimes cometidos por seu irmão mais novo, Adrian, mas sua libertação estava marcada para a semana seguinte.

Sam: (analisando as informações) Leonardo está prestes a ser libertado. Ele vai ser um alvo difícil. Já Adrian, por outro lado... Ele tem uma namorada rica. E a família dela está envolvida em atividades ilícitas também. Esse cassino parece ser o ponto fraco deles.

Isabella: (pensativa) Lavagem de dinheiro, tráfico... o cassino é onde tudo acontece. Se eu conseguir me infiltrar lá, talvez consiga descobrir mais sobre eles e derrubar essa família de dentro.

Sam: (acenando com a cabeça) Exato. Mas tem que ser cuidadosa, Isa. Um passo em falso, e eles te pegam.

Depois de horas estudando, o cansaço finalmente venceu os dois, e eles foram dormir com a cabeça cheia de planos e estratégias. Uma semana depois, Isabella estava pronta para executar a primeira fase de seu plano. Ela conseguiu um emprego no famoso cassino da cidade, o centro de operações da família Vargas. Lá, ela seria uma das dançarinas, usando essa fachada para ganhar acesso às áreas mais restritas e informações valiosas.

Durante a semana de ensaios intensos, Isabella fez questão de se entrosar com as outras dançarinas. Cada uma delas era um potencial ponto de contato dentro do cassino, e ela precisava ser amigável, mas manter a distância emocional.

Na noite da festa de comemoração da libertação de Leonardo, o cassino estava um caos. Havia uma equipe enorme de funcionários, preparando tudo para o grande evento. Isabella chegou cedo e foi direto para o camarim, onde encontrou as outras dançarinas se preparando. Elas estavam animadas, conversando sobre a festa e o retorno de Leonardo. Com um toque de simpatia, Isabella cumprimentou as meninas.

Isabella: Oi, meninas. Como estão os preparativos? Ansiosas para hoje?

Uma das dançarinas, uma jovem com cabelo loiro cacheado chamada Carla, sorriu e respondeu com empolgação.

Carla: Mal posso esperar! A festa vai ser enorme. Ouvi dizer que toda a elite da cidade vai estar aqui hoje.

Outra dançarina, uma morena alta e elegante chamada Bianca, estava ajustando o figurino enquanto falava.

Bianca: Sim, é sempre uma grande coisa quando algum membro da família Vargas é libertado. Espero que a gente consiga se sair bem hoje à noite. Ouvi dizer que Leonardo é bem exigente.

Ao lado delas, uma dançarina de cabelos vermelhos, Natália, estava concentrada nos últimos retoques de maquiagem, mas acenou para Isabella.

Natália: Não se preocupe, Isa, vai dar tudo certo. A gente ensaiou bastante.

Isabella sorriu de volta, mas por dentro, estava focada. Cada movimento, cada interação, era parte de um plano muito maior. Ela sabia que aquela noite seria crucial para seu futuro e para o de seus irmãos.

Isabella: Tenho certeza de que vamos arrasar. Vamos dar o nosso melhor.

Enquanto se preparava para a apresentação, Isabella sentia a adrenalina crescendo. A festa de libertação de Leonardo seria o momento perfeito para começar a se aproximar da família Vargas. Com a fachada de dançarina, ela se infiltraria nos corredores do poder, e, a partir dali, começaria a derrubar os inimigos de dentro.

A noite estava apenas começando.

Algumas horas depois, Isa e as dançarinas estavam completamente prontas, vestidas e maquiadas para a grande apresentação. Os nervos de Isa começavam a se manifestar, mas ela sabia que não poderia demonstrar fraqueza. A adrenalina corria em suas veias, e ela precisava manter o foco. Quando o aviso chegou de que a família Vargas havia chegado, o coração dela disparou. Seria a primeira vez que veria Helena, Adrian e Leonardo pessoalmente.

As dançarinas respiraram fundo, ajustando seus trajes e indo para seus respectivos lugares. O palco ainda estava mergulhado na escuridão, e Isa podia sentir o burburinho dos clientes do cassino. Homens ricos e poderosos preenchiam o ambiente, alguns já envolvidos em apostas, outros bebendo e conversando. Mas quando a porta central do salão se abriu, todos os olhos se voltaram para o centro.

Helena Vargas

Adrian Vargas

Brenda

Adrian Vargas

Helena Vargas foi a primeira a entrar, com uma postura altiva e uma elegância que exalava poder. Ao seu lado, Adrian caminhava com um olhar confiante, segurando a mão de sua namorada, Brenda, uma mulher belíssima e sofisticada. Por último, Leonardo Vargas apareceu, recém-libertado. Seu andar era lento, seus olhos vagavam pelo salão, mas havia uma intensidade em sua presença que fez o ambiente parecer ainda mais denso.

Isa tentou controlar o tremor em suas mãos ao perceber que todos os olhares estavam sobre a família Vargas. Respirou fundo e preparou-se mentalmente para a apresentação. De repente, as luzes do palco se acenderam, e a música começou a tocar. Isa, como dançarina principal, tinha que dar início ao show. Ela subiu no poledance e, com movimentos fluidos e sensuais, começou a dançar, seu corpo respondendo ao ritmo da música com uma sensualidade calculada.

Os olhos que antes estavam sobre os Vargas rapidamente se voltaram para ela. Todos os homens no salão, incluindo os irmãos Vargas, foram hipnotizados pela dança de Isa. Helena observava com uma expressão inabalável, mas Adrian parecia levemente impressionado. Leonardo, no entanto, a observava com um olhar penetrante, como se tentasse desvendar cada movimento, cada intenção por trás do show. Aquilo deixou Isa um pouco nervosa, mas ela não podia fraquejar. Precisava manter o controle.

Quando a música chegou ao fim, aplausos ecoaram pelo salão, e alguns dos homens presentes jogaram dinheiro no palco. Isa, ainda recuperando o fôlego da dança, viu um homem acenar para ela. Hesitante, mas sem opções, ela se aproximou, agachando-se ao lado dele.

Homem: (com um sorriso sujo) Muito bom, querida. Aqui, pra você.

Ele colocou uma generosa quantia de dinheiro na calcinha de Isa, um gesto que a enojou profundamente. Ela queria recuar, mas manteve a fachada, sorrindo e agradecendo educadamente antes de voltar ao camarim com as outras dançarinas.

Lá dentro, as meninas estavam eufóricas. Carla e Natália riam e brindavam ao sucesso da performance. Bianca foi a primeira a quebrar o silêncio com um comentário cheio de entusiasmo.

Bianca: Gente, vocês viram os irmãos Vargas? Que homens gostosos, meu Deus!

Camila, outra das dançarinas, que estava retocando a maquiagem, olhou para Isa com um sorriso malicioso.

Camila: Isa, não sei se você percebeu, mas o Leonardo não tirou os olhos de você. Que sorte, hein? O cara é um espetáculo.

Isa riu, tentando esconder o nervosismo que sentia por dentro. Leonardo realmente havia ficado a observando o tempo todo, e isso a deixava desconfortável. Ela sabia que precisava usar isso a seu favor, mas ainda assim, lidar com aquele olhar intenso não seria fácil.

Isabella: (com uma risada nervosa) Sorte? Eu diria que é mais trabalho duro do que sorte.

As meninas riram, mas logo voltaram ao que importava: o trabalho. Elas trocaram as roupas da apresentação por vestidos sensuais, prontos para a segunda parte da noite. Agora, a missão delas era outra: se espalhar pelo cassino e fazer os homens ricos apostarem o máximo possível, e, claro, perder tudo para a casa.

Isa olhou para si mesma no espelho, retocando o batom vermelho. Sabia que aquele era apenas o começo. Ela precisava jogar bem, manter as aparências e ganhar a confiança dos Vargas, sem se deixar ser descoberta.

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