A thamy como todo o jovem morador de cidade litorânea adora pegar um bronzeado na praia nas manhãs de sábado e domingo.
Nessa manhã, a thamy buscou o seu lugar preferido, estendeu a toalha, passou o protetor solar e deitou de bruços após um mergulho com a viseira protegendo os olhos. Passado algum tempo o corpo estava quente pelo calor do sol.
Estava completamente relaxada quando percebeu uma sombra e recebeu um banho de pingos gelados e estremeceu, abrindo os olhos, sentando zangada. Deparou com um homem que por alguma razão lhe causava uma certa antipatia desde que o encontrara pela primeira vez no quiosque na praia.
— Porque teve de sacudir igual a cachorro toda essa água sobre mim? Não olha por onde anda?
— Sempre olho onde piso e se não percebeu a praia está lotada. Aproveita e vá dar um mergulho! — disse e sentou-se a pouca distância.
Thamy estava furiosa, mas, aquele antipático, arrogante, cínico e bronzeado estava a poucos passos. Resolveu dar um mergulho e na volta pagar na mesma moeda.
Mergulhou, nadou e brincou com as crianças. Depois caminhou de volta graciosa e jogou vários pingos no seu novo inimigo ao sacudir os cabelos. Sorriu da desforra e voltou para sua toalha onde sentou para renovar o protetor solar. O sujeito não reclamou dos pingos, levantou e foi dar um mergulho.
Thamy costumava encontrar esse homem em quase todos os lugares que frequentava, na praia, no clube, na escola de samba do seu coração, no barzinho onde encontrava os amigos. E nutria uma antipatia por ele. Não gostava do seu jeito arrogante nas poucas palavras trocadas, do seu sorriso bonito e cínico, era um homem muito interessante, mas, velho que os seus amigos e o atual namorado.
— Não gosto de homens mais velhos! — disse a si mesma.
Logo voltou para casa, almoçou com os pais e foi tirar um cochilo. Adormeceu e sonhou com o tal sujeito antipático. No sonho ela estava se afogando e ele tirava-a do mar, fazia respiração boca a boca para reanimá-la e a conduzia até um local seguro. Ela despertou e ficou pensativa. Porque sonhar justo com aquele cara antipático como o seu salvador?
Lembrou do seu namorado, Wanderley, um jovem pouco mais velho por quem nutria um grande carinho, mas não pretendia levar adiante esse namoro. Ultimamente ele vinha se tornando muito audacioso e exigente nos carinhos.
Aquela noite talvez conseguisse acabar o namoro de vez.
A noite ela vestiu-se com um short branco, uma blusa branca, um colete cor telha, sandálias, pouca maquiagem, na verdade só olhos e lábios estavam com maquiagem.
Avisou aos pais que sairia com o Wanderley para curtir a noite, e talvez fossem até o ensaio da sua escola do coração.
- Thamy, cuidado com os lugares e as companhias! - alertou a mãe preocupada.
- Não se preocupe! Fui bem educada e aprendi a me defender dos mal intencionados! - respondeu sorrindo e beijando a mãe cheia de carinho.
Lembrou de quando ainda moravam numa cidade serrana, perto do Rio de Janeiro e ouvia o noticiário sempre mostrando o pior da cidade maravilhosa. Então foi com muito receio que deixaram a sua cidade imperial, para arriscar uma nova vida na grande cidade, mas, encontraram um povo acolhedor e uma cidade linda de portas abertas para todos!
Na escola fez amigos sem dificuldades e criou um grupo que se mantinha até agora, mesmo quando alguns já estavam na faculdade e outros trabalhando para ganhar a vida. Foi nesse grupo que o Wanderley e a thamy se conheceram e tornaram-se amigos, e mais recentemente iniciaram o namoro.
— mãe, estou saindo! — anunciou a sair e batendo a porta. Estava levando apenas o celular, identidade e algum dinheiro.
Wanderley a aguardava com o carro parado em frente ao prédio. Ela entrou no carro e recebeu um beijão de Boas-vindas. Correspondeu ao beijo, mas segurou a mão no meio das suas pernas para impedir o seu avanço.
— Aonde vamos para começar a nossa noite minha princesa! — perguntou a apertar a sua coxa. — Queria muito te levar para minha casa e te fazer minha !
— Não vai acontecer! Podemos ter alguma intimidade, mas nunca vou dormir com você, entendeu?
— Quem disse nunca? Logo você pode mudar de ideia e esse nunca pode mudar de lado viu gostosa?
— Hei! Não vamos brigar, vamos para o bar do “karaoke” curtir um pouco e depois vamos até a quadra da nossa escola que hoje tem ensaio.
— Ok! Por hora você venceu princesa! — Disse um pouco contrariado. — Chegamos!
Encontraram alguns amigos e fizeram uma disputa na cantoria. Eles cantavam e dançavam despreocupados, entre um ‘show’ e outro. Então ela viu o tal sujeito se despedindo do gerente do bar e saindo com um aceno e um sorriso acompanhado de uma mulher.
Não entendeu o motivo, mas ficou aborrecida ao vê-lo acompanhado. Sacudiu os cabelos e pensou que estava ficando maluca. O cara era tudo que ela detestava e ainda assim ela estava mexida por ele estar com uma mulher.
— Que houve princesa? Que cara é essa?
— Nada de mais! Senti uma dorzinha de cabeça, mas já passou. — respondeu.
Permaneceram no “karaoke” até o início da madrugada então o grupo dispersou-se e eles resolveram sair para dar uma volta.
— Estou cansada, mas a noite está linda e quero continuar a curtir! — Ela disse alegre. — Vamos até à quadra da nossa escola que o ensaio está rolando!
— Quer mesmo ir para o ensaio? Podemos assistir um filme lá em casa! — sugeriu beijando o seu pescoço e a mão resvalando no meio das suas pernas.
— Pode parar por aí! Vamos para a quadra que temos ensaio! — disse séria segurando a mão boba.
— Eita! mulher difícil! A gente pode namorar e assistir um filme. Não posso te obrigar a nada!
— Então faça o que estou te pedindo! Vamos para a quadra ensaiar que logo será Carnaval!
Chegaram na quadra da escola e o ensaio já estava rolando e ela correu para juntar com a sua ala e iniciar a coreografia que levariam para a Marques de Sapucaí!
Wanderley também juntou-se ao seu grupo e a noite foi passando. Quando houve um intervalo eles foram tomar um Chopp e comer um salgado.
Então ela ficou cara a cara com o homem e sua acompanhante que ocupavam um lugar próximo deles. Sentiu uma raiva inexplicável por encontrá-lo novamente na mesma noite acompanhado.
O ensaio terminou por volta das cinco horas da manhã, e antes de sair da quadra tomaram um último Chopp.Então entraram no carro e ele Prometeu deixá-la em casa. No caminho ela precisou deter as mãos dele várias vezes e por fim sentiu que os olhos estavam pesados, mas tentou manter a consciência.
A próxima coisa da qual se lembraria seria de alguém retirando as suas roupas e tocando o seu corpo. Num lampejo ela abriu os olhos e quem tentava retirar a ultima peça de suas roupas era Wanderley. Então mandou uma joelhada nos Países Baixos dele e saiu correndo seminua buscando a saída, invadiu um cômodo e viu-se dentro de outro quarto e um homem a segurou no momento em que trancou a porta. Apagou de puro pavor.
Quando recobrou os sentidos estava só naquele quarto, então encontrou uma camisa social grande masculina e vestiu, achou um cinto e agora ainda faltavam as sandálias. As que encontrou eram muito grandes para os pés dela, calçou assim mesmo, assuntou encostada na porta e saiu a correr pelo corredor até a porta que poderia ser a de saída da casa.
— Olha ela aí! Está usando suas roupas essa doida! Ela veio por livre e espontânea vontade e depois bancou a donzela ultrajada e me atacou!
- Ele estava se justificando para aquele homem que ela antipatizava.
— Seja decente e conte a verdade! Você me dopou seu cafajeste e eu só me defendi. Vou te denunciar, isso é sequestro e tentativa de estupro.
- Léo, não deixa ela ir embora antes de prometer não me denunciar! - Disse o safado assustado.
- Se essa moça cumprir o que está prometendo será bem feito para você! Não é certo obrigar uma mulher a fazer o que ela não quer!
- Você está contra mim? Que faço então?
- Bom negócio pedir perdão e prometer respeitar as mulheres! - disse o irmão
- Por favor, me deixem sair! Preciso voltar para casa! Os meus pais devem estar muito preocupados!
- Wanderley, devolve as roupas da moça que eu vou leva-la para casa.- ordenou sério.
- obrigado! - ela agradeceu a intervenção do homem.
Wanderley devolveu as roupas da moça e ela foi se trocar. Quando retornou estava mais calma calçando as próprias sandálias.
- Wanderley, nunca mais volte a me dirigir a palavra! Não te quero nem como amigo!
-por favor, me perdoe, prometo nunca mais tentar nada com você sem sua autorização!
- Ah! Nada mesmo, não vou te dar esse mole!
O homem abriu a porta e eles sairamda casa. No caminho descobriu que ele se chamava Leonardo e era meio irmão do Wanderley.
- Não sei o que direi em casa para justificar o meu sumiço? A minha vontade é ir direto para delegacia e denunciar o abuso do seu irmão!- disse revoltada.
— Ainda estamos a caminho se quiser te deixo na delegacia e você faz a sua denúncia. — disse o homem sério. — caso contrário vá pensando numa boa desculpa para os seus pais!
Pouco depois ele estacionou em frente a delegacia e abriu a porta para ela sair. Nesse momento ela acovardou-se, teve receio de encontrar os policiais e ser mal interpretada, afinal, a culpa é sempre da vítima. Então fechou a porta e pediu que a deixasse em casa.
Para Léo, a atitude dela reforçava as palavras do irmão. Se realmente fosse vítima estaria indignada e faria a denúncia, mas ao retroceder, demonstrava que o irmão falava a verdade. Ela teria se arrependido por chegar até a cama do cara e criou todo aquele tumulto. Não disse nada, apenas a deixou na porta de casa.
— Tenha um bom dia! — disse a abrir a porta para ela sair do carro.
— Obrigada! Para você também! — Ela observou que desde a porta da delegacia ele havia se calado e estava bastante sério.
Entrou em casa e encontrou a mãe com o rosto expressando cansaço tomando uma xícara de café na companhia do seu pai. Ambos pareciam muito tristes.
— Bom dia! meus amores! Que houve para estarem acordados tão cedo numa manhã de domingo? — perguntou a tentar parecer alegre!
— Thamy, nunca mais nos deixe sem notícias quando resolver passar a noite fora! — disse a mãe zangada. — Porque não atendeu o celular? Ligamos inúmeras vezes e ficamos desesperados s sem notícias.
— Desculpe meus pais amados! O celular está desligado e o ensaio na quadra terminou as cinco da manhã. Então ficamos conversando e não vimos a hora passar. perdoe-me!
— por sua irresponsabilidade, ligamos para todos os órgãos públicos em busca de você, hospitais, delegacias, até necrotério. Estamos cansados e ficamos muito angustiados por sua culpa. Só temos você e não imaginamos a vida sem você!
Thamy sentiu a extensão do amor dos seus pais e sentiu-se imensamente culpada por tudo que aconteceu naquela noite. Realmente ela deveria ter ligado para casa e avisado aos pais dos seus passos, onde estava e o que pretendia fazer, mas, não lembrou em momento algum que eles poderiam estar aguardando um contato seu. Num impulso abraçou os dois e cobriu de beijos e lágrimas de arrependimento.
— Prometo que sempre vou avisar onde estiver e com quem vou estar sempre que sair a noite!
Acalmado os ânimos ela sentou e fez o seu desjejum com os pais contando como foi a sua noite fora de casa omitindo a parte do quase estupro.
- Vou tomar um banho e dormir até a hora do almoço! — anunciou.
— Não vou cozinhar, vamos almoçar fora! — anunciou a mãe. — Nos também vamos descansar um pouco depois dessa noite insone!
Thamy tomou o banho anunciado e procurou algum sinal de violação no seu corpo, mas não encontrou nenhum. Então Wanderley não chegou as vias de fato. Ela despertou a tempo. Depois ficou lembrando da atitude do tal sujeito, de como invadiu o seu quarto seminua e apagou nos seus braços. As poucas palavras decisivas com ela e o irmão, depois a parada na porta da delegacia e o silêncio total após a sua desistência. Como seria encontrá—lo a partir de agora nos lugares? Deveria cumprimentar ou ignorar? Afinal ele salvou-a do irmão tarado.
Adormeceu com esse pensamento e sonhou que o encontrava na praia e ele salpicava água e areia no seu corpo quente do sol. Ela esbravejava como da outra vez e ele sorria deixando-a furiosa.
Dessa vez acordou sorrindo, ele era antipático, mas era um homem muito atraente.
Durante o almoço num restaurante próximo de casa ela buscou a presença do tal Leonardo com os olhos, mas ele não estava na área. Então sem entender o motivo ficou zangada. Aquele cara era um babaca metido a besta, mas ela não conseguia esquecer o seu sorriso na praia e a sua seriedade no momento de ajudá-la. Era um antipático gostoso!
Após o almoço ela continuou na companhia dos pais num passeio no shopping onde realizaram algumas compras e quando deram conta já era noite, então entraram no cinema e assistiram uma comédia romântica. Ela observou os pais que apesar de todos esses anos ainda namoravam nos lugares públicos. Nesse momento ela surpreendeu um beijo acalorado. Sorriu e pensou que esse era o futuro que desejava para si, um homem carinhoso, atento às necessidades da família, bom de cama, um príncipe como era o seu pai!
Na saída do cinema ela esbarrou em alguém e pediu desculpas sem olhar a pessoa, mas...
- Porque não olha por onda? - Era o Léo com aquele sorriso cínico. - Boa noite moça!
- Boa noite! Esses são os meus pais! - apresentou antes que ele dissese qualquer coisa comprometedora.
- Prazer senhora e senhor! Sou irmão do Wanderley, namorado da sua filha! - apresentou-se. - meu nome é Leonardo!
- Meu pai se chama Ângelo e minha mãe Alice.
Todos sorriram e iniciaram uma conversa sobre o filme, nesse momento ela percebeu que ele estava acompanhado.
- Essa Aline minha namorada! - apresentoua sua acompanhante.
A noite estaria perfeita não fosse a presença da namorada do cara que demonstrava insatisfação pela conversa demorada.
- Léo, temos de ir, nossos amigos nos aguardam!
- Então, boa noite para vocês! - despediu-se e saíram de mãos dadas.
THAMY estava muito zangada por ele ter atendido imediatamente ao pedido da moça, a tal Aline e se retirado. Não gosto desse cara, mas, não gosto quando o vejo com alguma mulher. Que estranho!
— mãe, é possível você antipatizar com alguém e, ao mesmo tempo se importar com a presença dela dando atenção a outras pessoas?
— Responda você mesma! Se não lhe importa então, porque se aborrecer por ela estar dando atenção a outras pessoas?
— Poxa! Queria uma resposta agora estou tão confusa quanto antes! — reclamou. E viu um sorriso no rosto da mãe.
— Garota, se você está com ciúmes do tal sujeito quer dizer que ele te importa, e muito!.
— Mãe, ele é antipático, irritante, e irmão do safado do Wanderley. Me olha como se eu fosse uma formiga.
— Como é isso? Explique!
— Não sei, me sinto muito pequena quando ele me olha cheio de arrogância.
— Cuidado! Está se apaixonando pelo cara que não lhe enxerga!
— mãe, terminei o meu namoro com o Wanderley! Gosto dele apenas como amigo e ele estava ficando muito abusado.
— Muito bem! Quer dizer que ainda está se guardando para o seu amor?
— Sim. Gosto de namorar, adoro beijar na boca, e algumas coisinhas mais. Só não permito que toque nas minhas partes íntimas.
— Filha, estamos conversando como amigas e devo te dizer que eu pensava da mesma forma até conhecer o seu pai. Então esqueci todos os meus propósitos e entreguei-me de corpo e alma. Não pense que tudo foi flores, atravessei o vale deserto me sentindo muito culpada até ele voltar e pedir-me em casamento. Eu já estava carregando você no meu ventre e os meus pais não me apoiaram. Fui acolhida por uma amiga querida, a sua madrinha até o meu casamento. E mesmo depois ela continuou presente nas nossas vidas.
- Não fazia ideia de que você tinha passado por tudo isso!
- Então, saiba que amar é diferente da paixão quando estiver amando perceberá a diferença entre o fogo da paixão e a paixão com amor!
- Nossa! Filosofia mãe? Sei me cuidar e vou saber a diferença quando chegar a hora.
No quarto ficou pensando nas palavras da mãe. Estaria se apaixonando pelo irritante do Leonardo? Se a mãe estivesse certa como esquecer esse homem e ter um outro amor?
— Vou na do Zeca pagodinho! Deixa vida me levar, vida leva eu! — começou a cantarolar.
Então a semana passou e ela voltou a encontrar o metido uma vez na sexta—feira no barzinho do karaoke. Nessa noite ela estava no grupo de amigos, não estava acompanhada por ninguém especial. E brincou muito, cantou demais e dançou até cansar. Estava eufórica até despedir—se do grupo e sair do bar. Na calçada traçou o seu rumo e pediu um carro de aplicativo para leva-la de volta para casa.
— Cancela o seu pedido. vou te levar para casa! — Era o sujeito dos seus sonhos, dando ordem à seu lado. — Está voltando para casa né?
— Sim!Estou voltando para casa porque não tenho companhia para ir para quadra da escola. — disse em resposta.
— Cancela logo esse Uber! Depois você avisa os seus pais que está indo para a quadra da escola comigo. E que vou te devolver em casa.
— Caramba! Você é muito mandão e não sei porque eu deveria atender as suas ordens!
— Porque está sem companhia e querendo ir para quadra da escola sambar! — respondeu.
Thamy cancelou o carro de aplicativo e fez exatamente o que ele ordenou. Então ele foi pegar o carro no estacionamento e logo estavam a caminho da quadra da escola. Ele não era de muita conversa, então falaram pouco durante o trajeto e quando entraram na quadra dividiram-se, mas ele marcou um horário para sair da quadra e um local de encontro.
Em dado momento ela visualizou ele conversando alegremente com a tal namorada enquanto tomavam uma bebida e acabaram trocando um selinho antes dela voltar a sambar no seu grupo. Thamy estava sambando e tentando não pensar na volta para casa com o casal.
Então no horário marcado ela enviou um zap agradecendo e pela carona e avisando que voltaria de Uber para casa.
Estava no portão aguardando o Uber quando ele apareceu e segurou o seu braço.
— Eu disse que te deixaria em casa. E você disse a seus pais que estaria comigo, portanto preciso devolvê-la conforme prometido. Venha!
— Vou ter de cancelar o Uber de novo! — reclamou a fazer cara de birra igual criança.
Cancelou o Uber sendo guiada pelo braço até o carro onde a tal namorada aguardava sentada no banco ao lado do motorista.
— Olá! Tudo bem? O ensaio hoje foi puxado! — disse educada puxando um assunto que não vingou.
A Aline respondeu ao cumprimento e calou-se.
Durante o trajeto de volta ela ficou no celular e os dois também estavam calados apesar da moça acariciar os cabelos dele todo o tempo.
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