Frederico
Frederico é o típico "mauricinho", filho de milionários e conhecido por sua popularidade na faculdade. Com seus cabelos loiros e músculos definidos, ele chama a atenção por onde passa. Seus olhos verdes transmitem uma confiança que reflete seu instinto de leão, o que o torna o líder natural entre seus colegas. Frederico é carismático e adora ser o centro das atenções, mas por trás da fachada de privilégio, ele luta para encontrar seu verdadeiro propósito.
Leona
Leona é uma jovem loira de personalidade forte. Corajosa e determinada, ela não tem medo de arriscar e sempre se destaca em qualquer situação. É uma adversária temida por aqueles que a desafiam. Leona busca constantemente superar os limites impostos pela sociedade e provar que é mais do que apenas uma "garota bonita".
Margarita
Margarita é uma estudante dedicada que se esforça para alcançar seus objetivos acadêmicos. Filha do zelador da faculdade, ela sonha em proporcionar um futuro melhor para seu pai e é movida pela determinação e pelo desejo de sucesso. Com o instinto de coruja, ela é sábia e perspicaz, sempre buscando conhecimento e se destacando nas aulas. Sua humildade e ética de trabalho são inspiradoras para os que a conhecem.
Luigi
Luigi é um jovem astuto, conhecido por sua habilidade em se meter em encrenca e sempre buscar uma saída inteligente. Trambiqueiro por natureza, ele não hesita em usar seu charme e esperteza para alcançar seus objetivos, mesmo que isso signifique quebrar algumas regras. Apesar de sua aparência inofensiva, Luigi é um estrategista nato, sempre planejando seu próximo movimento.
Maicon
Maicon é um jovem encantador e alegre, com cabelos castanhos e olhos esverdeados que brilham com energia. Ele possui o instinto do macaco, o que se reflete em sua natureza brincalhona e extrovertida. Sempre disposto a fazer os outros rirem, Maicon é o amigo leal que todos desejam ter. Seu entusiasmo pela vida e capacidade de ver o lado positivo das coisas o tornam uma presença refrescante entre seus colegas.
Tales
Tales é um herdeiro de um renomado produtor musical, vivendo em uma mansão luxuosa e cercado por conforto. No entanto, sua arrogância e confiança excessiva frequentemente o afastam dos outros. Com os instintos de um tubarão, ele é ambicioso e competitivo, sempre buscando o sucesso a qualquer custo. Tales se vê como um predador no mundo da música, mas sua solidão o leva a questionar suas escolhas.
Kira
Kira é uma menina sonhadora e alegre, filha de pais hippies que lhe ensinaram a valorizar a liberdade e a criatividade. Tem uma beleza contagiante, cabelos cumpridos castanhos e olhos esverdeados.
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...Eu dedico toda essa história a você leitor que contribui de maneira indireta a permanência e insistência dos meus sonhos ...
Escrever pra mim me faz me tirar da realidade e me faz flutuar em um mundo em que posso criar e em que posso me sentir livre. Eu tenho poder sobre minha mente, sobre minha imaginação e sobre quem eu sou de verdade. compartilhar com vocês para mim é um grande privilégio.
GOS IS POWER!!!!
Os corredores da faculdade estavam agitados naquela tarde, mas a atmosfera entre os sete jovens era diferente. A convocação para a reunião com o Dr. Veigan, o enigmático professor de genética, havia despertado uma mistura de curiosidade e apreensão. Frederico, Leona, Margarita, Luigi, Maicon, Tales e Kira se reuniram na sala de aula, cada um com sua própria expectativa.
Assim que o Dr. Veigan entrou, a sala ficou em silêncio. Ele era um homem de meia-idade, com olhos penetrantes que pareciam saber mais do que deveria. Sem rodeios, ele anunciou que eles seriam parte de um experimento revolucionário que poderia mudar a compreensão da biologia humana. Antes que pudessem questionar, um grupo de homens robustos entrou e começou a segurar os jovens, impedindo qualquer possibilidade de fuga.
— Assinem este contrato — disse o Dr. Veigan, com uma voz autoritária. — É um termo de sigilo. Não há escolha.
Os jovens se entreolharam, confusos e assustados. O medo se espalhou como uma sombra sobre eles. Cada um, relutante, começou a assinar, sentindo que sua liberdade estava sendo sutilmente arrancada. Após a assinatura, foram levados para uma sala de laboratório fria e estéril, onde uma série de procedimentos começou.
Com o medo e a incerteza em seus corações, os jovens foram submetidos a uma alteração em seu DNA. O processo era rápido, mas parecia interminável. Assim que terminou, eles foram liberados e, com um misto de alívio e angústia, voltaram para casa, sem saber o que os aguardava.
Quando Tales entrou debaixo do chuveiro, a água quente escorrendo pelo seu corpo trouxe uma sensação estranha. Ele notou que seus músculos estavam mais definidos, quase como se a força de um tubarão estivesse pulsando dentro dele. O jovem encarou o reflexo no espelho e sorriu com satisfação.
Margarita, em seu quarto, sentiu uma estranheza ao olhar para seu reflexo. Algo dentro dela não parecia mais humano. Seu pai a questionou sobre seu estado, mas ela apenas sorriu nervosamente, tentando esconder a confusão que a consumia. O instinto da coruja começou a despertar, e ela se perguntava o que isso significava para seu futuro.
Durante o jantar, Leona, que sempre foi intensa e direta, não conseguiu controlar a agressividade que a invadia. A conversa com seus pais rapidamente se tornou uma discussão, enquanto ela se sentia dominada por um instinto de proteção, como uma leoa em seu território.
No banheiro, Kira observou seu reflexo no espelho com um misto de fascinação e medo. Seu coração acelerou ao notar como seu corpo parecia vibrar com energia. A gaivota dentro dela estava despertando, mas a incerteza a deixava paralisada.
Luigi, por sua vez, estava radiante. A nova habilidade de se mover como um lagarto o deixava eufórico, e ele aproveitava cada momento para se exibir em seu bairro periférico, subindo paredes e se escondendo em lugares inusitados.
Frederico se sentia mais forte do que nunca na academia. Ao levantar pesos, sentia a força de um leão emanando de si. Ele sabia que essa nova habilidade poderia lhe garantir a liderança que sempre buscou.
Maicon, enquanto isso, começou a perceber que sua agilidade e capacidade de escalar eram impressionantes. O instinto de macaco o impulsionava a se mover com facilidade entre os obstáculos, e ele mal podia esperar para mostrar isso aos amigos.
Enquanto cada um lidava com suas novas realidades, uma tela gigante em um laboratório distante mostrava as imagens de todos eles. O Dr. Veigan observava, monitorando cada movimento, enquanto homens e mulheres escreviam relatórios sobre os jovens. O experimento estava apenas começando.
No dia seguinte, os sete se encontraram na faculdade. A tensão estava no ar, e logo começaram a discutir o que havia acontecido. Margarita, sempre a mais analítica, sugeriu que eles precisavam descobrir o que o professor realmente queria.
— Precisamos investigar! — ela disse, sua voz firme.
Mas Frederico, Tales e Luigi não pareciam preocupados. Eles estavam encantados com suas novas habilidades e o poder que sentiam.
— Eu não vou abrir mão disso! — Frederico exclamou. — Sinto que posso conquistar qualquer coisa!
Tales debochou de Luigi, cuja habilidade como lagarto parecia insignificante comparada ao que ele e Frederico tinham. A discussão entre eles rapidamente se intensificou.
— Pelo menos eu posso escalar paredes! — Luigi retorquiu, seu orgulho ferido.
Maicon, percebendo a tensão crescente, soltou uma piada que fez todos rirem, quebrando o clima pesado.
Kira, observando tudo com um olhar pensativo, começou a refletir sobre as implicações do que havia acontecido. Assim que a discussão diminuiu, Tales se aproximou dela e a consolou.
— Vamos descobrir tudo isso juntos, Kira. Não precisamos ter medo.
E enquanto o grupo se dispersava, cada um lidando com suas emoções, a certeza de que suas vidas estavam mudadas para sempre pairava no ar, como uma sombra crescente.
Na manhã seguinte, o clima na faculdade estava tenso e cheio de rumores sobre os recentes acontecimentos. Frederico e Tales se encontraram no corredor, ambos ainda absorvendo a estranha transformação que haviam vivido. O dia ensolarado parecia não refletir a confusão que estava em suas mentes.
— E aí, você viu a Leona? — perguntou Tales, se encostando na parede. — Ela está cada vez mais agressiva. É estranho, sabe? Bonita do jeito que é, mas… tem algo diferente nela.
Frederico riu, seu sorriso arrogante iluminando seu rosto. — Ah, isso é fácil de lidar. Eu consigo conquistar a Leona sem problemas. Ela só precisa de alguém que saiba como tratá-la.
— É mesmo? — Tales ergueu uma sobrancelha, intrigado. — Então que tal uma aposta? Se você conseguir ficar com ela, eu te dou meu carro. O modelo que você sempre quis.
Frederico pensou por um momento, um brilho de competição nos olhos. — Fechado. Eu vou mostrar que sou capaz.
Enquanto isso, no refeitório, Kira e Margarita se sentaram em uma mesa, cercadas pelo burburinho dos outros alunos. Kira estava visivelmente nervosa, mexendo no cabelo e olhando para o prato de comida, que mal tocara.
— Você está bem, Kira? — Margarita perguntou, preocupada. — Você parece distante.
— Eu estou com medo do que pode acontecer — Kira respondeu, a voz baixa. — Sinto que esse novo eu pode me levar a lugares que não conheço. Às vezes, tenho vontade de simplesmente viajar pelo mundo e deixar tudo isso para trás. Às vezes, até de desistir da faculdade…
Margarita balançou a cabeça, determinada. — Não faça isso! Você trabalhou duro para estar aqui. Tem um sonho, lembra? A gente não pode desistir agora. Vamos descobrir o que está acontecendo, mas você precisa se manter focada.
Kira respirou fundo, mas a incerteza ainda estava presente em seus olhos. — Você tem razão. Mas não sei se estou pronta para lidar com isso.
No refeitório, Frederico avistou Leona, que estava sentada com um grupo de amigos, rindo e conversando. Ele se aproximou, confiante, mas ao chegar mais perto, Leona olhou para ele com um olhar que poderia derreter aço.
— O que você quer, Frederico? — ela perguntou, com um tom desafiador.
Frederico tentou manter a postura, mas sentiu que sua confiança vacilava. — Apenas queria saber como você estava… e, quem sabe, se unir a você para algo mais…
Leona cruzou os braços, seu olhar cortante. — Não preciso da sua piedade, nem do seu interesse. Vá embora.
Desanimado, Frederico se afastou, percebendo que conquistar Leona não seria tão fácil quanto pensara. Enquanto isso, no jardim da faculdade, Maicon estava em sua própria performance. Ele se equilibrava em um dos bancos, fazendo acrobacias que atraíam risos e aplausos dos colegas.
— Olha isso! — gritou Maicon, enquanto se jogava para trás e aterrissava em pé. — Um macaco em ação!
Os alunos riram e aplaudiram, enquanto Maicon se divertia com a atenção que recebia. Ele sentia a adrenalina correr em suas veias, energizado pelo novo instinto.
No entanto, o riso não durou para todos. Kira observava Maicon de longe, tentando encontrar consolo em sua diversão, mas a dúvida e o medo ainda a dominavam. Frederico, ao se afastar de Leona, se viu em um dilema, ciente de que a aposta com Tales poderia custar mais do que um carro.
Enquanto isso, Tales observava tudo de longe, seu olhar astuto analisando a dinâmica entre seus amigos. Ele tinha um plano em mente e não estava disposto a deixar que ninguém estragasse sua chance de manipular as situações a seu favor, especialmente quando se tratava de Kira.
A tensão pairava no ar, e todos eles mal percebiam que suas vidas estavam prestes a mudar de maneiras que nem poderiam imaginar.
Enquanto Frederico se afastava de Leona, Tales observava tudo de longe, um sorriso malicioso se formando em seu rosto. Assim que Frederico chegou até ele, ainda frustrado, Tales não perdeu a oportunidade de provocar.
— E aí, campeão? Como foi seu encontro romântico? — ele zombou, rindo. — Eu achei que você era o cara mais bonito e atraente da faculdade. O que aconteceu? A leoa rugiu mais alto que você?
Frederico bufou, sentindo a humilhação subindo. — Não entendi! Eu sou tudo isso e ainda assim levei um fora. O que há de errado com ela?
Tales apenas riu mais alto, a diversão em seu olhar era evidente. — Talvez ela esteja esperando um verdadeiro leão e não apenas um mauricinho. Mas ei, não se preocupe. Vou fazer uma festa na piscina e você pode tentar novamente. Vou te dar uma ajudinha.
— Você está mesmo me ajudando ou só quer se divertir? — perguntou Frederico, um pouco mais animado com a ideia da festa.
— Um pouco dos dois, talvez. Mas, de verdade, pode ser uma boa chance para você.
Justamente nesse momento, uma professora entrou na sala e chamou a atenção deles. — Frederico, Tales! Vocês, venham comigo agora.
Os dois se entreolharam, mas logo seguiram a professora. Enquanto caminhavam, Tales continuava a provocar Frederico, insinuando que ele deveria tentar impressionar Leona de qualquer maneira.
Na sala de aula, Luigi estava escondido atrás de uma pilha de livros, camuflado de maneira impressionante, utilizando seu instinto de lagarto. Ele observava a professora enquanto se divertia com a ideia de não ser percebido.
— Olha isso! — sussurrou para si mesmo, se deliciando com a liberdade. — Isso é incrível!
Então, sua atenção foi atraída por uma mosca que zumbia perto dele. Num impulso, Luigi rapidamente pegou a mosca com a mão e a comeu, achando a experiência estranha, mas igualmente satisfatória.
Enquanto isso, Kira e Margarita estavam sentadas em sua mesa, murmurando sobre a atitude de Leona.
— Você viu como ela debochou de nós? — Kira comentou, sua expressão irritada. — Ela realmente se acha superior só porque tem dinheiro.
Margarita concordou, balançando a cabeça. — Eu não entendo como algumas pessoas podem ser tão arrogantes. Ela tem tudo, mas ainda assim precisa fazer os outros se sentirem mal.
Maicon, que estava na mesa ao lado e havia ouvido a conversa, se virou e disse: — Vocês têm razão. Leona acha que é a rainha da faculdade. Acredito que ela não se dá conta de que ser rica não a torna melhor do que ninguém.
Kira sorriu para Maicon, apreciando o apoio. — É verdade. Às vezes, as pessoas precisam lembrar que não é o que você tem que define quem você é.
— Exatamente — respondeu Maicon, enquanto se recostava na cadeira. — Eu só espero que essa nova mudança na gente não a faça ainda mais insuportável.
No entanto, enquanto conversavam, uma sombra de incerteza pairava sobre Kira. A ideia de que a transformação poderia intensificar a arrogância de Leona a deixava inquieta. O ambiente da faculdade, antes familiar, parecia ter se tornado um campo de batalha emocional, e cada interação era carregada de tensões e incertezas.
Enquanto isso, na sala do professor, Tales e Frederico discutiam a festa, sem saber que suas vidas e relacionamentos estavam prestes a ser colocados à prova de formas que nem eles podiam prever. O jogo de poder e sedução que estava se formando entre eles e Leona prometia ser mais complicado do que qualquer um imaginava.
Enquanto caminhavam pelo corredor da faculdade, Frederico se virou para Tales com um olhar intrigado.
— E aí, você vai convidar o Luigi para a festa? — perguntou, balançando a cabeça. — O cara é favelado, sabe?
Tales soltou uma gargalhada. — Claro que não! Não quero ver um lagarto se exibindo e comendo mosca na minha festa na piscina. Isso seria um desastre!
Frederico riu junto, compartilhando da zombaria. No entanto, a desprezo por Luigi foi percebido por outro grupo de estudantes que passava. Tales, notando que a conversa estava atraindo olhares, decidiu mudar de assunto rapidamente.
— Vamos focar em como você vai conquistar a Leona. Ela ainda está de olho em você, meu amigo. Se você for esperto, pode ganhar mais do que apenas uma aposta.
Logo depois, todos os alunos receberam uma notificação em seus celulares sobre a festa na piscina que Tales havia organizado. A música alta e as promessas de diversão pareciam contagiar a todos, exceto a um aluno.
Luigi, que estava em um canto isolado da faculdade, sentiu seu celular vibrar, mas ao olhar para a tela, percebeu que não havia recebido o convite. Sua expressão mudou de curiosidade para indignação.
— Ah, não! Eles não vão me deixar de fora! — ele gritou, frustrado, falando consigo mesmo. — Vou nessa festa e vou mostrar a esses babacas que eu também sou parte desse jogo.
Com um plano em mente, Luigi começou a traçar como ele poderia se infiltrar na festa e causar um alvoroço, determinado a deixar sua marca.
Enquanto isso, na mesa onde Leona estava, suas amigas a provocavam sobre Frederico.
— Você deveria se render ao musculoso loiro, Leona! — uma delas comentou, piscando o olho. — Ele é bem atraente!
Leona revirou os olhos, um sorriso malicioso brincando em seus lábios. — Eu gosto dele, mas quero que ele corra mais atrás. Ele precisa entender que não é só um rostinho bonito; ele tem que lutar por mim.
As amigas assentiram, admirando a confiança dela, mas logo mudaram de assunto, comentando sobre Kira.
— Mas você viu como a Kira é bonita? Ela tem um jeito todo especial, e ainda é doce — uma das amigas disse, com um tom de admiração.
Leona franziu a testa, sentindo uma pontada de ciúmes. — Pare de falar dela! O que a Kira tem que eu não tenho? — ela interrompeu, sua voz carregada de frustração.
As amigas, pegas de surpresa, hesitaram. — Ela só… tem um jeito diferente, Leona. Você é linda, mas Kira tem uma beleza mais… inocente.
— Inocente? — Leona resmungou, irritada. — Essa inocência não vai levá-la a lugar nenhum.
A conversa tomou um rumo mais sombrio enquanto as amigas tentavam mudar o assunto, mas a insegurança de Leona em relação a Kira pairava no ar. Ela se sentia ameaçada pela popularidade e pelo charme da colega, e isso a deixava cada vez mais determinada a manter seu domínio.
De volta ao jardim da faculdade, enquanto as conversas sobre a festa continuavam, a tensão entre os jovens se intensificava. Cada um deles tinha seus próprios planos e desejos, e a noite da festa se aproximava, prometendo revelações e confrontos inesperados. O que seria uma simples celebração logo se tornaria um campo de batalha emocional, onde instintos animais e rivalidades humanas se entrelaçariam de maneiras surpreendentes.
A casa de Tales, uma imensa mansão com jardim exuberante, já estava lotada de jovens prontos para se divertir. A música alta preenchia o ar, e o barulho da água sendo agitada na piscina era o som de fundo perfeito para uma noite que prometia ser inesquecível.
Leona e suas amigas se destacavam no meio da multidão, jogando charme descaradamente para cima de Frederico, que sorria confiante enquanto trocava olhares com ela.
— Parece que a Leona já está caidinha por mim, Tales — Frederico comentou, lançando um olhar de triunfo para o amigo.
Tales deu um sorriso enviesado. — Não se gabe tão cedo, cara. O jogo ainda está rolando.
Enquanto isso, em outro canto da cidade, Margarita estava em casa, sentindo-se um pouco desconfortável com a ideia de ir à festa. Ela olhou para o espelho, vestida com um biquíni simples, e suspirou.
— Eu nem deveria ir... — murmurou para si mesma, mas foi interrompida pela entrada de Kira.
— Margarita, você está linda! Mas que tal usar este? — Kira sugeriu, estendendo um biquíni cheio de flores amarelas. — Vai realçar ainda mais a sua beleza.
Margarita hesitou por um momento, mas acabou aceitando. Quando chegou à festa usando o biquíni, todos os olhares se voltaram para ela. Margarita sempre fora uma garota reservada, então vê-la tão confiante e diferente surpreendeu a todos.
Maicon, que estava conversando com alguns amigos, notou sua entrada e ficou impressionado. Ele se aproximou rapidamente e sorriu.
— Uau, Margarita, você está incrível! Quer dançar?
Ela assentiu, com um sorriso tímido, e seguiu para a pista improvisada com ele. Maicon a girava ao som da música, e ela se deixava levar, esquecendo um pouco de sua timidez.
De repente, Luigi chegou na festa, mesmo sem ter sido convidado. Ele vestia roupas chamativas, com dedos cheios de anéis de ouro, chamando a atenção de todos. Seus olhos brilharam quando encontrou Tales à beira da piscina.
— Ei, Tales, o que acha de um desafio? — ele gritou, já tirando a camisa para mergulhar.
Tales sorriu, aceitando a provocação. — Está dentro, lagarto? Então vamos ver do que você é feito.
Os dois começaram a nadar e brincar na piscina, atraindo olhares dos outros jovens. Mas no meio de uma manobra arriscada, Luigi acabou se cortando em um copo de uísque que estava flutuando na água. O sangue rapidamente se espalhou pela piscina, e Tales, que já havia sentido o sabor do sangue, começou a ficar visivelmente descontrolado. Seus olhos se estreitaram e sua respiração ficou ofegante, como se algo dentro dele quisesse emergir.
Luigi saiu da piscina rapidamente, segurando o ferimento e lançando olhares desconfiados para Tales. O ambiente ficou tenso e muitos dos jovens começaram a murmurar, assustados com o comportamento estranho de Tales.
No andar de cima, já em seu quarto, Frederico observava tudo pela janela enquanto se enxugava com um roupão de banho.
— Cara, o que foi aquilo lá embaixo? — Frederico perguntou quando Tales entrou no quarto, ainda visivelmente perturbado.
— Não sei... — Tales respondeu, com a voz trêmula. — Foi como se eu estivesse perdendo o controle. Acho que tem a ver com esses... instintos de tubarão.
Frederico assentiu, ainda um pouco confuso. — Isso é bem estranho. Mas, falando nisso, ouvi dizer que você está interessado na Kira. Vai tentar algo?
Tales deu um sorriso de canto. — Vou sim. E quer saber? Ela é pobre, mas isso só torna tudo mais fácil. Dá pra manipular.
Frederico riu, mas foi interrompido por um som estranho vindo do andar de baixo. Luigi, que havia deixado a festa, tinha se esgueirado para dentro da mansão. Ele se movia sorrateiramente, aproveitando sua habilidade de camuflagem. Seus olhos se fixaram em um anel dourado que Tales costumava usar, deixado sobre uma mesa. Sem pensar duas vezes, Luigi o pegou, junto com algumas outras coisas de valor, e desapareceu na escuridão, satisfeito com o que havia conseguido.
A noite, que deveria ser apenas mais uma festa na piscina, havia se transformado em um evento cheio de intrigas e mistérios. Os jovens começavam a perceber que, com os novos poderes, vinham também novas complicações.
Frederico e Tales desceram as escadas rapidamente, mas ao chegarem na sala, encontraram o ambiente vazio. Tales foi direto à mesa, onde costumava deixar seus objetos pessoais, e franziu a testa ao notar a ausência de seu anel favorito.
— Onde está meu anel? — ele murmurou, com a raiva crescendo em sua voz. Sem hesitar, Tales correu de volta para a área da piscina e, com os punhos cerrados, começou a gritar. — Quem pegou meu anel?! Alguém aqui está me roubando!
Os convidados se entreolharam, confusos e assustados com o tom agressivo. Frederico se aproximou para tentar acalmar o amigo, mas Tales já havia perdido a paciência. Chamou alguns dos funcionários da mansão e ordenou que verificassem se alguém tinha pego o anel ou se o objeto estava jogado em algum lugar. Após vasculharem o ambiente sem sucesso, a fúria de Tales só aumentou.
— Chega! Festa acabou. Quero todo mundo fora da minha casa, agora! — ele gritou, enquanto os convidados, nervosos, começaram a se dispersar rapidamente.
Enquanto isso, Maicon aproveitou para oferecer uma carona para Margarita e Kira. Os três entraram no carro e, ao som de uma música alegre, começaram a cantar juntos e se divertir. O momento era leve, mas Margarita, ao notar o céu escurecendo, sentiu uma estranha inquietação.
— Estou sentindo algo estranho... — comentou ela, olhando para o horizonte escuro. Maicon e Kira trocaram um olhar curioso, mas decidiram ignorar, continuando com a diversão.
Quando chegaram à casa de Margarita, ela estava visivelmente animada. Abriu a porta de casa com um sorriso no rosto e abraçou os pais, que estavam na sala.
— Tive uma tarde ótima, me senti tão acolhida pelos meus amigos! — contou ela, animada, o que fez seus pais sorrirem de volta, felizes por vê-la tão radiante.
Maicon continuou dirigindo, levando Kira para casa. Ao parar na frente do portão, virou-se para ela e, sem rodeios, confessou:
— Kira, eu... eu estou gostando de você. Não sei se você sente o mesmo, mas achei que deveria dizer.
Kira olhou para Maicon com um misto de surpresa e hesitação.
— Maicon, eu gosto muito de você, mas... acho que você não sabe disso, mas Margarita é apaixonada por você.
O jovem sentiu um aperto no peito, mas tentou não demonstrar a decepção. Ele apenas assentiu, respeitando os sentimentos da amiga.
Enquanto isso, Luigi havia finalmente retornado ao seu bairro. Exibia com orgulho os anéis e objetos valiosos que havia pego na casa de Tales, ostentando-os diante dos olhares curiosos dos moradores. Contudo, o momento de glória foi interrompido quando dois homens de preto surgiram repentinamente. Sem dizer uma palavra, eles o agarraram e o jogaram dentro de um carro. Luigi tentou lutar, mas era tarde demais. As portas se fecharam e o veículo arrancou rapidamente, desaparecendo na escuridão.
Em outra parte da cidade, Leona estava no quarto conversando com sua amiga Marcela.
— Frederico é tão esnobe e exibido... — Leona comentou, com certo desdém na voz.
— E você também é, Leona — Marcela respondeu com um sorriso sarcástico.
Leona a encarou, o olhar se tornando frio. — Se não vai me apoiar, é melhor ir embora. Não estou com paciência para seus comentários hoje.
Marcela ergueu as mãos em um gesto de rendição, pegou sua bolsa e saiu, deixando Leona sozinha com seus pensamentos. Ela se perguntava por que se incomodava tanto com Frederico, talvez houvesse mais sentimentos envolvidos do que gostaria de admitir.
No bairro de Luigi, o desaparecimento repentino do jovem causou um alvoroço entre os moradores. As pessoas sussurravam pelos cantos, especulando sobre o possível sequestro. Ninguém sabia ao certo o que havia acontecido, mas o medo pairava no ar, deixando todos apreensivos.
No dia seguinte, na faculdade, Kira viu Maicon no corredor. Ele sorriu ao vê-la, mas ela desviou o olhar e passou direto, sem cumprimentá-lo. "Não posso deixar que ele goste de mim. Margarita sofreria muito", pensou, tentando convencer a si mesma de que estava fazendo a coisa certa.
Enquanto isso, Tales, sempre atento, se aproximou de Kira e sorriu. — Ei, que tal jantarmos juntos hoje? Conheço um restaurante mexicano incrível que você vai adorar.
Surpresa com o convite, Kira hesitou por um momento, mas acabou aceitando. — Tudo bem. Nunca fui a um restaurante mexicano antes.
À noite, Tales a buscou com seu carro esportivo, o ronco do motor impressionando a jovem. Ao entrar no veículo, Kira não pôde deixar de notar o luxo e a ostentação. Durante o trajeto, ela ficou um pouco desconfortável, mas não disse nada, apenas observando os detalhes ao redor.
Quando chegaram ao restaurante, depararam-se com Frederico e Leona, que já estavam sentados em uma mesa elegante. Frederico acenou para eles e, com um sorriso largo, os convidou para se juntar à mesa.
— Venham, sentem aqui com a gente! — chamou Frederico.
Leona, no entanto, não parecia contente. — Frederico, você sabe que Kira não é do nosso círculo — sussurrou ela, num tom repreensivo.
Frederico ergueu uma sobrancelha e olhou sério para Leona. — Kira é nossa amiga. Agora fique em silêncio e se comporte.
Kira percebeu o desconforto, mas não quis causar problemas. Tales notou a tensão e tentou amenizar o clima, puxando conversa sobre a comida e as experiências que teve com a culinária mexicana. Aos poucos, a atmosfera na mesa começou a se descongelar.
Enquanto isso, Luigi estava enfrentando uma situação delicada. Ele havia sido levado para um laboratório secreto e estava frente a frente com o Doutor Veigan, que o olhava de forma severa.
— Você acha que não sei o que fez, Luigi? Pegou coisas que não lhe pertencem. Quero que devolva imediatamente — exigiu o doutor.
Luigi sentiu um frio na espinha. Ele sabia que não tinha escolha. De alguma forma, eles estavam sempre um passo à frente. Naquela mesma noite, voltou à casa de Tales e devolveu os itens furtados de forma discreta, sem ser notado.
No dia seguinte, Luigi reuniu os amigos em um lugar mais reservado da faculdade. — Precisamos conversar. Descobri que estamos sendo rastreados. O doutor está nos monitorando o tempo todo. Não há para onde fugir.
Os outros se entreolharam, chocados com a revelação. A ideia de que o professor pudesse estar acompanhando cada movimento deles fazia a situação parecer ainda mais desesperadora. Frederico, irritado, bateu na mesa.
— Então, o que fazemos agora? Vamos apenas aceitar isso? Não podemos deixar que ele controle nossas vidas!
Luigi olhou para os amigos, com um misto de seriedade e desespero. — Precisamos ser espertos. Se soubermos que estamos sendo observados, podemos usar isso a nosso favor e descobrir os verdadeiros planos do doutor.
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