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MEU MARIDO MISTERIOSO

Capítulo 01

O telefone de Lena toca insistentemente na mesa de cabeceira, eram cinco da manhã, ontem ela havia saído tarde do hospital Memorial e após chegar em casa ficou até tarde trabalhando em seu vestido de noiva, ela atende meio atordoada pelo sono e o cansaço.

— Oi, aqui é a Lena.

A voz do outro lado da linha era fria e exalava poder e respeito.

— Sou eu, Cora King, espero que não tenha se esquecido do nosso acordo senhorita Marques, esteja na igreja às sete em ponto e não se atrase, você me disse que tem o vestido de noiva, espero que não esteja rasgado ou destruído, mas para mim tanto faz, quem se importa mesmo é o senhor King.

Ao ouvir a voz da mulher Lena se colocou de pé assustada com tamanha presença e opressão.

— Bom dia senhora King, eu já estava quase pronta e sim o vestido está em perfeitas condições, não se preocupe. Ela disse tremendo de medo da reação da mulher do outro lado da linha.

— Muito bem então, às seis e meia o motorista irá levar você à igreja. Cora disse sem demonstrar nenhuma emoção.

— Eu estarei lá senhora. Lena disse com medo do quê poderia lhe acontecer caso ela desistisse do acordo.

— Ah, não se esqueça senhorita Marques, somente depois do casamento o hospital do seu avô será pago.

Ao mencionar essas palavras Lena se entristeceu.

— Eu cumprirei minha parte do acordo senhora....

O som do telefone sendo desligado a deixou ainda mais triste, ela caminha para o banheiro para tirar os traços de uma noite sem dormir.

Lena tomou um banho rápido, ela não pode gastar tanto dinheiro com água e energia, ao se olhar no espelho ela se vê.

Lena tem vinte e dois anos, estudou em universidades públicas e se formou com honras aos dezoito anos, estilista, esse sempre foi seu sonho, seu avô João era seu único parente vivo, sua mãe morreu no parto e o pai, ela nunca soube quem era, ela não era magra e nem gorda, seus cabelos vermelhos e suas sardas eram as únicas coisas genética que herdou de seu pai, já que não se parecia em nada com sua mãe, seus um metro e setenta e dois sim, foi a única coisa puxou dela, era o que seu avô dizia.

Lena se olhou no espelho mais uma vez, agora penteando os cabelos em um coque meio frouxo deixando duas mechas caídas uma de cada lado de seu rosto, em sua boca estava um batom vermelho bem claro,um blush e uma segunda pele bem clarinha,ao sair do pequeno banheiro de sua casa viu o vestido pendurado na porta,ela suspirou pesadamente.

Lena o fez sozinha durante dois dias, ele foi de sua avó e ela queria uma lembrança de um familiar no dia do seu casamento, ela o remodelou para se ajustar ao seu corpo esguio, assim que o colocou ela se viu no espelho e suspirou.

— Como eu fui parar nessa situação.

Ela suspirou pesadamente.

Meses atrás.....

— Senhor João, temo lhe informar, mas as notícias não são boas, seu câncer está em estágio avançado.

Essa foi a pior notícia que ela poderia ouvir, João olhou para a neta e sorriu.

— Eu vou ficar bem filha. Ele deu dois tapinhas leves na mão de Lena.

Vovô João, já dava sinais há meses de que não estava bem, ela insistia para que ele parasse de trabalhar e fosse procurar o médico,mas ele era teimoso e sempre inventava uma forma de fugir do assunto, até que um dia Lena chegou do ateliê onde trabalhava e o achou desmaiado no chão da cozinha, imediatamente ele foi levado para o hospital e agora este era o resultado após vários e vários exames.

— Vovô, porque não veio quando te pedi.Ela disse chorando.

— Eu vou ficar bem minha filha, não se preocupe eu ainda vou ficar aqui por muitos anos, não pense que se livrará de mim tão fácil. Ele sorriu para tranquilizar sua neta, mas João sabia que não tinha muito tempo de vida.

O câncer de pulmão já dava sinais, João começou a tossir tão forte que as medicações demoraram para fazer efeito.

Mas o pior ainda estava por vir.

— Senhorita Marques, preciso falar com a senhorita.

O médico do seu avô ligou, Lena saiu do quarto que era compartilhado com mais seis pessoas, a procura do médico ela andou quase o hospital inteiro.

Quando o encontrou ele estava com outro paciente.

— Doutor.

O médico olhou para ela e sorriu.

— Senhorita, tive um chamado de emergência,mas vamos.

Ele a conduziu até o restaurante do hospital.

— O que foi, é sobre o meu avô. Lena perguntou, suas palavras falharam com medo da resposta.

— Infelizmente, senhorita Marques as chances de seu avô são mínimas, dadas as circunstâncias que o câncer dele se encontra.

Ela já esperava algo assim,mas ouvir dói.

— Por favor doutor, meu avô é meu único parente vivo.

— Eu não posso fazer nada, por isso te liguei, fique com ele, faça os dias dele mais felizes,mas saiba que ele partirá em breve.

Lena caiu no choro, eram tantos anos com seu avô, ele cuidou dela desde o nascimento deu amor, carinho, proteção.

— Calma, calma... O médico tentou lhe acalmar. — Olha, eu não deveria te dizer isso, mas há um tratamento experimental, mas já te adianto é muito caro.

Lena levantou a cabeça e olhou com esperança para o médico.

— Onde, o que eu tenho que fazer?

O médico passou todos os dados para ela, dois dias depois mudaram João para o hospital mais caro do país, Lena penhorou a casa, e conversou com sua patroa sobre um adiantamento, tudo que ela poderia fazer ela fez.

Seu avô respondia bem aos medicamentos estava indo tudo bem, até que sua patroa ligou.

— Lena, vendemos o ateliê para uma grande empresa e terei que demitir você.

Essas foram as palavras mais difíceis de suportar.

— Mas dona Sara, eu preciso do emprego, meu avô. Ela tentava reunir na sua cabeça as informações.

— Enquanto ao empréstimo, você terá que trabalhar até compensar, mas não poderemos te pagar mais. Sara disse desabando o mundo de Lena naquele instante.

Lena estava anestesiada,sem emprego como ela poderia pagar o penhor da casa e os empréstimos, estava tudo tão bem, agora, estava tudo desmoronando na sua cabeça.

capítulo 2

Lena se viu em uma grande escuridão, ela passou a trabalhar dias e noites, e o que lhe restava ela ficava com seu avô.

Até que um noite o ateliê foi invadido, ela não sabia quem eram os novos donos, nunca saiu da sala dos fundos, mais viu uma mulher elegante sendo amarrada, Lena se escondeu dentro de uma caixa grande do estoque.

Aproveitando que estava sozinha costurando, ela era uma costureira de mão cheia, seu sonho sempre foi ser estilista, aprendeu sozinha desde pequena a remendar as roupas de seu avô e costurar as suas próprias roupas, seu avô comprava lhe tecidos e aos dez anos Lena aprendeu a cortar e modelar, aos doze seu avô achou uma máquina de costura no lixo, ele aprendeu a desmontar e a consertou, a partir daí, Lena se apaixonou pelo corte e costuras, seu sonho era um dia ter um modelo exclusivo sendo vestido por alguma celebridade.

Lena escondeu até que notou uma oportunidade. Ela aproveitando a distração dos assaltantes, libertou a senhorita que foi feita refém, a mulher deveria ter cerca de vinte e cinco anos não mais.

— Shiii, não faça barulhos e me siga. Ela disse assim que libertou a mulher da cadeira em que estava.

— Quem é você, o quê faz aqui? A mulher a confrontou.

— Não temos tempo, me segue e vamos sair daqui eles podem retornar.

Lena pegou a mão da mulher com força e a puxou para fora da sala, havia uma passagem onde as roupas eram jogadas para o andar de baixo, para a lavanderia, Lena empurrou a mulher que caiu em uma pilha de roupas, Lena entrou também.

— Onde estamos? A mulher perguntou temendo por sua vida, ela não sabia quem Lena era e o que pretendia.

— Estamos na lavanderia, ali olha, tem uma porta de acesso a rua, vamos logo.

" Onde ela está"... As duas ouviram os homens gritando na parte de cima do ateliê e o coração das duas dispararam.

— Vamos, tire os saltos ou podem nos ouvir. Lena disse e a mulher arrancou os altos deixando os de lado.

" Lá em baixo". Gritaram os homens e Lena e a mulher correram, a porta estava trancada, Lena pegou a cadeira que ela sempre sentava em sua hora de descanso e acertou os vidro da janela os estilhaçando.

" AQUI... A VADIA DESGRAÇADA".

Os homens estavam perto delas, Lena pegou a mão da mulher e a puxou correndo para fora, as duas correram para um beco, viraram duas ruas correndo, a mulher caiu no chão fazendo seu joelho sangrar.

— Me deixa, eles querem a mim mesmo, salve sua vida. A mulher disse e Lena ficou brava.

— Se você voltar lá, eles te matam, corre estamos perto de um posto policial.

Lena a puxou, de repente, tiros foram disparados na direção delas.

Seria uma sorte se Deus não permitisse que elas morressem.

Ao virar mais uma esquina, elas viram o posto policial e alguns policiais na porta perto de uma viatura.

Lena gritou.

— Socorrrooo.... Socorrrooo .... Os policiais ouviram os gritos e saíram correndo.

Lena e a mulher foram amparadas pelos policiais.

— O ateliê de madame Duval foi invadido e essa mulher foi forçada e sequestrada.

Lena disse enquanto a mulher puxava sua respiração confirmando o que estava acontecendo, viaturas foram mandadas até o ateliê que foi cercado, alguns homens escaparam e outros foram presos.

— Obrigada. A mulher disse a Lena enquanto tomava um gole de água dentro do posto policial.

— Por nada senhorita. Lena disse e se levantou, ela tinha que voltar ao ateliê e pegar sua bolsa, depois tinha que ir até o hospital ver seu avô.

— Me chamo, Natalie. A mulher simpática disse a Lena que sorriu erguendo a mão e as duas cumprimentaram.

— Lena.

— O que você fazia no ateliê a essas horas? Eu pensei que não haveria ninguém ali.

— Trabalho sem escalas fixas senhorita, tinha um trabalho para terminar. Lena disse e Natalie a abraçou.

— Obrigada, se você não estivesse lá, eu nem sei o quê seria de mim, eu havia marcado um horário bem longe do horário recomendado, queria ver meu vestido de noiva sem agitação e olha no que deu.

Lena sorriu, ela sabia que o vestido que ela trabalhou durante cinco meses seria de alguém com muito dinheiro, haviam pedras preciosas em seus adornos, diamantes brancos para ser mais exato, ela trabalhou nesse vestido com um segurança ao lado, a nova gerente sempre a odiou e fazia isso para humilhar ela.

— Senhorita Natalie, sua família está aqui... O policial disse e logo entraram várias pessoas, Lena vendo a cena se afastou, ela teria mesmo que ir, saiu deixando a família confortar a pobre moça.

— Senhor, eu posso pegar minhas coisas que ficaram lá dentro.

Lena estava na porta do ateliê, ela havia voltado, precisava pegar sua bolsa e o passe para o ônibus que ia para o hospital.

— Infelizmente não pode, o ateliê está sob investigação. O policial disse e Lena entristeceu, ela não tinha dinheiro para táxi e o hospital ficava tão longe do centro.

— Por favor senhor, me acompanhe lá dentro eu tenho que pegar minha bolsa para ir para casa. O homem vendo que Lena estava triste cedeu.

— Tá bom, eu vou te acompanhar, não mexa em nada.

Os dois entraram, Lena foi direto até o armário onde estava sua bolsa e blusa de frio, o policial estava de olho em cada movimento dela, não notando nenhuma irregularidade deixou Lena partir com suas coisas, Lena conseguiu pegar o último ônibus, mas cinco minutos ela teria que ir a pé, seria uma caminhada de pelo menos duas horas nessa cidade cheia de carros e pessoas.

— Oi vovô, como passou o dia. Lena beijou a testa de seu avô que dormia, seu avô estava a um mês assim, ele respirava por ajuda de aparelhos, os médicos diziam que um dos efeitos colaterais do tratamento daria muito sono e quê conforme o tratamento fosse fazendo efeito o sono passaria, mas ele ainda dormia.

Lena suspirou e sentou na cadeira ao lado da cama, o cansaço do dia e dos acontecimentos a atingiu com força, ela dormiu rapidamente.

Capítulo 03

No outro dia Lena voltou ao ateliê, afinal, ela ainda tinha que terminar de pagar sua dívida e arrumar outro emprego para se sustentar e pagar as dívidas que fez para curar seu avô.

Assim que entrou viu que os funcionários corriam de um lado para o outro, estavam arrumando e organizando tudo que foi destruído e desorganizados na noite de ontem.

— Lena, mandaram você subir assim que chegasse.

Uma das funcionárias disse assim que a viu.

— O que Ludmila quer, eu tenho que terminar os vestidos.

Ela perguntou.

— Não sei, só sei que é para você subir agora.

Lena bufou e virou as costas subindo para o escritório da gerente.

Uma chata que não facilitava a vida dela, Ludmila sempre foi arrogante e implacável com Lena.

Assim que chegou bateu na porta e Ludmila abriu com o rosto contorcido de raiva e uma felicidade que ela nem imaginava o porquê.

Temendo o pior, Lena apertou sua bolsa.

— Ludmila eu não tive nada a ver com o que aconteceu ontem apenas ...

Mas Lena não terminou de dizer, Natalie estava sentada com uma mulher e um homem ao seu lado, eles exalavam uma aura de poder e medo.

— É ela, é ela.... Natalie levanta e corre até Lena abraçando. — Obrigada, obrigada por me salvar . Lena sem graça e assustada apenas sorri de lado.

— Vejo que está bem. Lena falou e Natalie sorriu.

— Graças a você... Ontem você sumiu tão rápido que não deu tempo de agradecer devidamente.

Um pigarro atrás de Natalie a fez olhar para trás e sorrir.

— Ah, essa é minha mãe, mãe essa é a moça que me salvou ontem.

A mulher se levantou e olhou Lena dos pés a cabeça.

— Muito prazer senhora me chamo.... Mas a mulher não deu chances para Lena falar.

— Eu sei quem você é... Ela estalou os dedos e o homem ao seu lado entregou uma pasta para a mulher.

— Lena Marques, vinte e dois anos, mãe falecida, pai ausente, avó com câncer em estágio avançado.... Muito interessante senhorita Marques.

Lena abaixou a cabeça, Cora andou até a mesa e sentou na cadeira onde Ludimila deveria se sentar, jogou a pasta na mesa.

— Você sabia quem ela era ontem a noite? Cora perguntou e Lena olhou para Natalie, seu rosto lhe parecia familiar, mas ela não sabia de onde já tinha visto, não poderia ser na vila onde morava dada as roupas que vestiam, não poderia ser do ateliê já que ela não era permitido sair do quartinho da costura, Lena coçou a cabeça e ouviu de Cora uma risada.

— Ela não sabe quem somos James... O mordomo riu, duas gargalhadas e calou, Lena achou estranho e olhou para a mulher a sua frente.

— Senhora, não tenho idéia de quem são, apenas salvei sua filha como salvaria qualquer pessoa naquela situação, Natalie estava com tanto medo, eu não podia sair pela porta e deixar ela para trás, apenas agi como uma pessoa normal faria.

Lena disse e Natalie sorriu, alguém como Lena era raro de se ver na cidade G ou no mundo.

— Senhora, Lena é uma funcionária antiga do ateliê, a antiga gerente lhe emprestou uma grande quantia em dinheiro, e ontem ela estava trabalhando para compensar o pagamento... Ludmila disse, a verdade é que ela sempre teve muita raiva de Lena, se por acaso a família pensasse que Lena tinha culpa no sequestro e a denunciasse, Ludmila ficaria feliz com tal ação.

— Deixe nos a sós.... Cora disse e todos se assustaram com sua voz imponente, Ludmila sorriu satisfeita, Lena será presa e pagará por ser chata e a preferida da antiga gestão.

— Mamãe, ela me ajudou lembre-se disso... Natalie disse intercedendo pela sua salvadora.

Cora balançou a mão, James correu até a porta e abriu para que Natalie e Ludmila saíssem, ele era o mordomo há mais de quarenta anos sabia quem era sua mestra.

— James, feche tudo...

— Já está fechado madame... Ele disse foi para trás de sua mestra.

— Sente-se, temos muito a conversar.

Lena estava com as pernas trêmulas, algo estava errado, sentando olhou para o mordomo que não tinha nenhuma expressão no rosto.

— Então senhorita Marques, a senhora Alcântara disse que pegou uma quantia exorbitante do ateliê. Cora disse e Lena olhou para ela.

— Sim senhora, mas estou pagando com meu trabalho, mas onde quer chegar com isso? Lena sabia que tinha algo mais então perguntou direto.

Cora sorriu e pegou a pasta.

— Quantidades exorbitantes em empréstimos, sua casa penhorada, seu avô gastando tanto com medicações que vem do estrangeiro, sabe, ontem talvez, não tenha sido coincidências senhorita... Cora disse e Lena abriu a boca, o que ela estava insinuando.

— O... O... Quê a senhora quer dizer...

Ela gaguejou, Cora olhou para seu mordomo.

— Madame não quer dizer nada senhorita Marques, as provas falam por si só, dívidas, gastos, está afundada na miséria e viu ontem uma oportunidade...

Lena se levantou da cadeira.

— Sou pobre sim, estou em uma situação difícil sim senhora, mas nunca, eu disse nunca eu iria sequestrar uma pessoa por dinheiro, meu avô sempre me ensinou a ser honesta e por isso, eu, salvei a sua filha.

Cora bateu palmas.

— Que belo discurso, claro que tinha que ser honrosa e pobre.

Lena ofendida ia se preparando para sair mas James a parou.

— Sente-se senhorita Marques ainda não terminamos. Cora disse.

— Mas eu já! Não se preocupe senhora sei lá quem, eu jamais faria nada para machucar sua filha, a senhora me ofende com tais insinuações. Lena disse e tentou passar mas James a segurou e a levou até a cadeira a forçando sentar.

— Eu disse que não tínhamos acabado, eu sei que você não tem nada a ver com o sequestro de minha filha, se tivesse não estávamos conversando aqui pacificamente, gosto de resolver as coisas rapidamente, se é que você me entende e você está viva e sentada na minha frente, mas vamos aos fatos, você sabia que minha filha é uma King não sabia?

Lena arregalou os olhos para tais falas, os Kings são a realeza da cidade G, tudo na cidade eram deles, desde pequenos estabelecimentos até o maior banco do país, que inclusive Lena devia quatro prestações.

— Eu... Ela não conseguia expressar suas palavras.

— Não sabia! ela não sabia senhora, em que mundo vive que não sabe quem é essa mulher na sua frente, Cora King você deveria se ajoelhar aos pés dela para falar vossa excelência.

— James, chega... Cora interrompeu seu criado que falava aos quatro cantos indignado que Lena não sabia quem era sua mestra.

— Desculpa Madame... James expressou seu profundo pesar por interromper ela.

— Então senhorita Marques, como dizia, somos os King, minha filha veio após o horário de expediente para provar seu vestido de noiva, mas aqueles miseráveis tinha seu cronograma, graças a alguns funcionários do ateliê, sei que estava no lugar certo na hora errada, por isso como agradecimento...

Lena vendo que a conversa ia para um rumo sem futuro a interrompeu arrancando um suspiro de James e um olhar feio de Cora.

— Senhora, não quero dinheiro, nem bonificação, só preciso terminar meu aviso e arrumar um emprego e olhando para o relógio preciso ir.

Cora olhou para a mulher que já começava lhe irritar.

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