A luz da manhã filtrava-se através das janelas do castelo, mas para Estela, a beleza do dia parecia distante e irrelevante. O aroma do orvalho fresco e o canto dos pássaros no jardim eram um lembrete cruel de que o mundo lá fora continuava a girar, mesmo enquanto seu coração estava despedaçado. Com os olhos marejados, ela observou a sala do trono, um espaço que sempre fora vibrante e cheio de vida, agora envolto em um luto profundo.
O funeral de seus pais, o rei e a rainha, seria realizado naquela manhã. Estela estava presa entre a necessidade de honrar a memória deles e a pressão de assumir suas responsabilidades como nova rainha. Carlos, seu irmão mais velho, já havia se preparado para o evento, vestindo um manto negro que simbolizava a dor da perda e o peso da coroa que agora recairia sobre os ombros de Estela.
“Ainda não é hora de chorar”, Carlos disse suavemente, aproximando-se dela. Havia um cansaço em seus olhos que a fez sentir uma pontada de culpa. “Precisamos mostrar força ao nosso povo.”
Ela assentiu, mas não conseguia desviar os pensamentos da imagem de seus pais, felizes e saudáveis, que pareciam ter partido há apenas alguns dias. “Eu sei”, respondeu, sua voz tremendo. “Mas como posso fazer isso sem eles?”
Carlos suspirou, a frustração transparecendo em seu tom. “Nós não temos escolha. Eles esperavam isso de nós. Precisamos honrá-los, Estela. Temos um reino para cuidar.”
Os dois se dirigiram ao salão principal, onde a cerimônia seria realizada. A sala estava decorada com flores brancas, um símbolo de pureza e luto. O cheiro do lírio do vale enchia o ar, e Estela se perguntou se isso teria sido a escolha de sua mãe. Ela sempre amou aquela flor, frequentemente a usava em seus vestidos.
O povo se reunia do lado de fora, e o murmúrio de vozes tristes se intensificava à medida que as horas passavam. Estela olhou pela janela, vendo rostos familiares entre a multidão: nobres, camponeses e até crianças que haviam brincado nos jardins reais. Todos estavam ali para prestar suas homenagens, e a responsabilidade de representar a realeza pesava sobre ela.
“Estela, é hora”, Carlos disse, interrompendo seus pensamentos. Ele estava ali, seu olhar firme e protetor. Estela respirou fundo e se virou para ele, buscando um pouco de força.
Eles atravessaram o corredor até o altar, onde um caixão coberto de flores aguardava. Estela sentiu a pressão no peito aumentar. A imagem de seus pais, tão dignos e amorosos, era um peso que quase a fazia desmoronar. Ela se posicionou ao lado de Carlos, enquanto os membros da corte tomavam seus lugares.
“Queridos cidadãos, amigos e familiares”, começou Carlos, sua voz ecoando pela sala. “Hoje, reunimo-nos para celebrar a vida de nossos amados monarcas. Eles nos deixaram, mas seus ensinamentos e amor viverão para sempre em nossos corações.”
Estela observou o rosto de Carlos, admirando sua determinação. Ele estava sendo forte por ela, mesmo quando seu próprio coração estava quebrado. Assim que ele começou a falar sobre as conquistas e virtudes de seus pais, ela se permitiu pensar em suas memórias. O riso deles, os abraços calorosos e as histórias contadas à noite eram lembranças que ela queria guardar para sempre.
No entanto, a realidade era dura. Ela sabia que, em breve, seria responsável por tudo o que seus pais haviam construído. A coroa, agora uma possibilidade mais real do que nunca, parecia pesar como chumbo em sua cabeça. Estela sentiu o medo crescer dentro de si. E se ela não conseguisse ser a rainha que seu povo precisava?
O funeral prosseguiu com honras, e, à medida que Carlos e Estela se aproximavam do caixão, o tempo parecia parar. Ela colocou a mão sobre a tampa, um gesto de despedida e de amor. “Prometo que farei o melhor para o reino”, murmurou, embora soubesse que ninguém poderia ouvir.
Quando o evento terminou e as pessoas começaram a se dispersar, um silêncio pesado pairou sobre Estela e Carlos. “Agora o verdadeiro trabalho começa”, disse Carlos, olhando para sua irmã com preocupação. “Precisamos nos reunir com os conselheiros e discutir o futuro.”
“Carlos, eu… estou com medo”, Estela confessou, as lágrimas finalmente escorrendo por seu rosto. “Eu não sei se sou capaz de fazer isso sem eles.”
Carlos a puxou para mais perto, envolvendo-a em um abraço reconfortante. “Você não está sozinha, Estela. Eu estarei ao seu lado, sempre. Juntos, nós superaremos isso.”
Naquele momento, a determinação cresceu dentro dela. A perda de seus pais era insuportável, mas ela se lembraria de suas lições e de seu amor. Se havia algo que eles haviam ensinado, era que a força poderia ser encontrada mesmo nas horas mais sombrias.
“Vamos fazer isso por eles”, Estela declarou, secando as lágrimas com a mão. “Vamos garantir que seu legado viva. Eu sou a Rainha das Rosas, e não deixarei que suas vidas sejam em vão.”
Carlos sorriu, um brilho de orgulho em seus olhos. “Isso mesmo, irmã. A história do nosso reino começa agora.”
E assim, com a dor ainda ardendo em seus corações, Estela e Carlos se prepararam para enfrentar o futuro, determinados a honrar seus pais e a proteger o reino que agora estava sob sua responsabilidade. As rosas poderiam estar cercadas por espinhos, mas, juntas, enfrentariam os desafios que viriam.
A assembleia do povo estava marcada para o dia seguinte, e Estela passou a noite em claro, revirando-se em pensamentos. O que dizer? Como se apresentar? Ela havia herdado uma coroa que parecia pesadíssima, não apenas pela sua natureza física, mas pelo significado que carregava. O peso das expectativas e da responsabilidade era esmagador, e ela se perguntava se estava realmente pronta para o que estava por vir.
As primeiras luzes da manhã a encontraram de pé, observando a cidade de seu quarto no castelo. As ruas que antes eram cheias de vida agora pareciam sombrias, com o luto ainda evidente nas expressões dos cidadãos. Como líder, Estela sabia que precisava trazer esperança, mas a ideia de enfrentar uma multidão de rostos preocupados e desiludidos a deixava nervosa.
O aroma do pão fresco começou a invadir o ambiente, e ela decidiu que era hora de buscar seu irmão. Ele sempre fora seu porto seguro, e, apesar de suas próprias inseguranças, a presença dele a confortava. Ao sair de seu quarto, encontrou Carlos na sala de jantar, com um olhar distante enquanto olhava pela janela.
"Bom dia", Estela disse, forçando um sorriso. Carlos virou-se, e a tristeza em seu olhar a fez sentir um nó na garganta. "Você conseguiu descansar?"
"Um pouco", ele respondeu, mas sua voz não carregava a certeza que ela esperava. "E você?"
"Eu não consegui dormir." Estela se sentou à mesa e começou a comer, mas o alimento parecia sem gosto. "Estou preocupada com a assembleia. O que devemos dizer a eles?"
Carlos hesitou antes de responder. "Devemos ser honestos, Estela. O povo precisa saber que estamos aqui para eles, mas também precisam entender que não temos todas as respostas."
"Mas o que se eles não confiarem em nós? E se eles não acreditarem que somos capazes?" As palavras saíram apressadas, refletindo sua ansiedade.
"Precisamos mostrar a eles que somos um time", Carlos disse, finalmente encontrando um brilho de determinação em seu olhar. "Temos que nos apoiar mutuamente. O que nossos pais sempre nos ensinaram?"
Estela respirou fundo, lembrando-se das lições que seus pais haviam compartilhado. Eles sempre enfatizavam a importância da união e da confiança. "Eles nos ensinaram que a verdadeira força vem da colaboração. Nós somos mais fortes juntos."
Com uma nova sensação de determinação, Estela e Carlos começaram a planejar o que diriam na assembleia. Eles discutiram a importância de lembrar o legado de seus pais, mas também de oferecer um novo caminho para o reino. Enquanto falavam, Estela começou a sentir um fio de esperança se entrelaçar em seus pensamentos.
Depois do café da manhã, a dupla se dirigiu ao grande salão do castelo para rever o espaço em que iriam se apresentar ao povo. A sala era grandiosa, com tetos altos e candelabros que reluziam à luz do sol que entrava pelas janelas. No entanto, a beleza do ambiente parecia desprovida de alegria naquele momento. O salão, normalmente repleto de risos e celebrações, agora parecia sombrio.
"Você se lembra do nosso último baile aqui?" Carlos perguntou, seus olhos vagando pelo espaço. "Aquela noite estava cheia de vida."
"Sim", Estela disse, um sorriso nostálgico surgindo em seu rosto. "Nossos pais dançavam e todos estavam tão felizes. Eles queriam que nós sempre nos lembrássemos da alegria que o reino podia trazer."
"Precisamos trazer essa alegria de volta", Carlos declarou, sua voz se fortalecendo. "Para eles, e para nós também."
O dia da assembleia finalmente chegou, e Estela sentiu a ansiedade aumentar à medida que se aproximava da hora marcada. A cidade estava cheia de cidadãos reunidos na praça em frente ao castelo, e a atmosfera estava carregada de expectativa. Os olhares dos habitantes se voltaram para os portões do castelo enquanto Estela e Carlos emergiam, vestidos em trajes que simbolizavam sua nova posição. Estela usava um vestido de veludo azul profundo, adornado com bordados que refletiam a riqueza de sua linhagem. A coroa, que antes parecia um fardo, agora lhe parecia um símbolo de esperança e resiliência.
Ao pisar no chão de pedra, Estela sentiu a energia da multidão ao seu redor. Algumas faces eram familiares, enquanto outras eram estranhas, mas todas carregavam a mesma preocupação em seus olhos. Ela se aproximou do púlpito improvisado, e Carlos se posicionou ao seu lado. A princípio, o silêncio era palpável, e a pressão do momento quase a fez hesitar.
"Boa tarde a todos!" Estela começou, sua voz ecoando no ar frio da manhã. "Estamos aqui hoje para honrar a memória de nossos pais, que tanto amaram este reino e seu povo. Eles nos deixaram um legado de força e amor, e é com o coração pesado que falamos a vocês."
As palavras começaram a fluir naturalmente, como um rio que finalmente encontrava seu caminho. "Sabemos que a perda de nossos pais deixou um vazio imenso em nossas vidas e em nosso reino. A dor é profunda, e nós sentimos isso com vocês." Estela viu algumas lágrimas se formando nos olhos de seus súditos, e isso a encorajou a continuar.
"Nós, Carlos e eu, não somos eles, mas prometemos que faremos o nosso melhor para guiá-los e protegê-los. Estamos aqui para ouvir suas preocupações, para lutar ao lado de vocês e para garantir que este reino continue a prosperar."
Carlos se virou para a multidão. "Precisamos da força de cada um de vocês. Juntos, somos mais poderosos. Juntos, podemos enfrentar qualquer desafio. O futuro é incerto, mas a unidade nos tornará invencíveis."
Os aplausos começaram a ressoar na praça, e Estela sentiu seu coração se aquecer. A conexão que estava se formando entre eles e o povo era palpável. "Vamos trabalhar juntos, com transparência e honestidade, para garantir que a memória de nossos pais viva através de nossas ações. Precisamos de vocês tanto quanto vocês precisam de nós."
Ouvindo as palavras de Estela, a multidão começou a reagir. O murmúrio cresceu em um clamor de apoio, e ela podia sentir a esperança se reacender. Havia ainda um longo caminho pela frente, mas aquele momento significava um novo começo.
À medida que a assembleia chegava ao fim, Estela olhou para Carlos e viu que ele também estava emocionado. A sensação de unidade que havia se formado era uma luz em meio à escuridão que ainda os cercava. "Nós conseguimos", ele sussurrou, um sorriso se formando em seu rosto.
"Sim, nós conseguimos", Estela respondeu, o peso da coroa começando a parecer mais leve. Com o apoio de seu irmão e do povo, ela sabia que poderia enfrentar qualquer desafio que estivesse por vir. O futuro era incerto, mas juntos eles poderiam moldá-lo. E assim, com os corações aquecidos pela esperança e pela determinação, Estela e Carlos se prepararam para o que o destino tinha reservado para eles.
Nos dias que se seguiram à assembleia, Estela e Carlos se dedicaram a revitalizar o reino. O povo, reenergizado pelas promessas dos novos governantes, começou a trabalhar ao lado deles, tentando restaurar a alegria que havia se perdido. Estela, com seu espírito incansável, visitava aldeias e se encontrava com os camponeses, ouvindo suas preocupações e buscando maneiras de ajudá-los. Carlos, por outro lado, se concentrava em fortalecer as alianças com os nobres e conselheiros do castelo.
Entretanto, em meio ao frenesi de atividades e compromissos, Estela não conseguia ignorar uma sensação estranha que a acompanhava. Era como se algo estivesse se agitando nas sombras, uma inquietação que ela não conseguia decifrar. À noite, enquanto se preparava para dormir, a sensação aumentava, quase como se um sussurro distante chamasse por ela. Com frequência, ela se pegava olhando pela janela, observando a escuridão que cercava o castelo.
Certa noite, enquanto contemplava o céu estrelado, um som a tirou de seus pensamentos. Um leve estalo, como se algo tivesse se movido na floresta ao pé da colina. Estela encolheu-se um pouco, mas a curiosidade a impulsionou a se levantar e olhar mais de perto. Ela vestiu um manto pesado e saiu de seu quarto, decidida a investigar.
Os corredores do castelo estavam silenciosos, e a luz da lua iluminava seu caminho enquanto ela descia as escadas em direção à saída. Assim que abriu a porta, o ar fresco da noite a envolveu, trazendo consigo o perfume da terra molhada e da vegetação ao redor. Estela seguiu na direção do som, seu coração batendo mais rápido a cada passo.
Quando chegou à borda da floresta, a escuridão se tornou mais densa. Ela hesitou por um momento, mas a determinação a impulsionou para dentro. As árvores estavam altas e imponentes, suas folhas sussurrando ao vento, como se estivessem compartilhando segredos antigos. Estela avançou com cautela, seus sentidos alertas para qualquer movimento.
Depois de caminhar por alguns minutos, o som se tornou mais claro — uma risada baixa e nervosa. Estela parou abruptamente, sentindo um frio na espinha. "Quem está aí?" ela chamou, tentando manter a voz firme.
A risada parou imediatamente, e um silêncio pesado caiu sobre a floresta. Estela olhou ao redor, tentando enxergar além das sombras. Em um momento de silêncio, algo se moveu à sua direita. Ela se virou rapidamente, seu coração acelerado.
Um homem apareceu, emergindo das sombras. Seus cabelos eram escuros e desgrenhados, e seus olhos brilhavam com uma intensidade inquietante. "Não tenha medo, minha rainha", ele disse com um sorriso enigmático. "Estou aqui para ajudá-la."
"Quem é você?" Estela perguntou, tentando esconder a apreensão em sua voz. "O que você quer?"
"Meu nome é Dorian", ele respondeu, dando um passo à frente. "Sou um viajante e conheço segredos que podem ajudar você e seu irmão a governar este reino."
Estela franziu a testa, seu instinto lhe dizendo que algo não estava certo. "Que segredos? Como você chegou aqui?"
"Eu tenho ouvido os sussurros do reino. As vozes do povo. E também ouvi o lamento das sombras", Dorian disse, sua expressão tornando-se séria. "Você não pode ignorar o que se esconde nas trevas, minha rainha. Há forças em jogo que você ainda não compreendeu."
"Que forças?" Estela questionou, sentindo uma mistura de curiosidade e desconfiança. "Estamos fazendo tudo o que podemos para restaurar a paz. Não precisamos de mais problemas."
"Mas esses problemas estão se aproximando", ele insistiu. "Forças que querem desestabilizar seu governo e mergulhar o reino em trevas mais profundas. Você e Carlos devem estar preparados."
Estela sentiu uma onda de ansiedade. "O que você quer de nós?"
"Quero que você me ouça", Dorian respondeu, seus olhos penetrando os dela. "Eu sei como você pode proteger seu reino e seu povo. Mas isso exigirá coragem e sacrifício."
Ela hesitou. "E o que exatamente você sugere?"
"Uma aliança com as sombras", ele disse, as palavras pairando no ar como uma brisa sombria. "Você não pode lutar contra algo que não compreende totalmente. A escuridão também pode ser uma aliada, se você souber como utilizá-la."
Estela sentiu um arrepio percorrer sua espinha. "E você espera que eu confie em você? Um estranho que aparece no meio da noite falando sobre sombras?"
"Confiança é um ato de coragem, minha rainha", Dorian respondeu. "Mas você não pode fazer isso sozinha. A história de seu reino está repleta de alianças feitas em tempos de necessidade. O que você prefere: lutar na ignorância ou compreender a verdadeira batalha que está prestes a começar?"
As palavras dele a atingiram com força. Embora Estela soubesse que a ideia de formar uma aliança com algo sombrio era perigosa, ela também reconhecia que estava em uma posição vulnerável. Se havia uma verdade nas palavras de Dorian, ignorá-lo poderia custar caro.
"Eu não posso decidir isso agora", ela disse, sua voz firme, mas com uma hesitação subjacente. "Preciso pensar sobre o que você disse."
"Eu entendo", Dorian respondeu, seu tom mais suave. "Mas saiba que o tempo está passando. Se você quiser evitar um desastre, deve agir rapidamente. Eu estarei aqui, nas sombras, esperando por sua decisão."
Com isso, ele se afastou, perdendo-se nas árvores como se nunca tivesse estado ali. Estela ficou sozinha na floresta, seus pensamentos girando em uma confusão de sentimentos. A ideia de formar uma aliança com as sombras a perturbava, mas a urgência de sua situação era inegável.
Ela voltou ao castelo, seu coração pesado com a revelação. Carlos já estava dormindo, e o silêncio do castelo parecia refletir a tumultuada tempestade em seu interior. Deitou-se em sua cama, mas o sono não veio. A imagem de Dorian e suas palavras ecoavam em sua mente. O que ela deveria fazer?
Na manhã seguinte, enquanto o sol nascia, Estela decidiu que não poderia ignorar a possibilidade de se preparar para o que estava por vir. As palavras de Dorian reverberavam, e, mesmo que parecessem perigosas, ela sabia que deveria considerar todas as opções para proteger seu reino.
Com a determinação renovada, ela se levantou e preparou-se para o dia. A assembleia com os nobres e conselheiros estava agendada para aquela manhã, e ela precisava estar pronta para discutir os próximos passos do reino. Antes de entrar na sala, ela se lembrou do que seus pais sempre diziam: a liderança exigia coragem, não apenas na luz, mas também na escuridão.
Estela tomou um profundo fôlego e entrou na sala, decidida a enfrentar os desafios à frente, ciente de que a verdadeira batalha ainda estava por vir. Ela precisaria de toda a força que pudesse reunir, até mesmo das sombras. A luta pelo futuro do reino havia começado, e ela estava pronta para fazer o que fosse necessário para proteger seu povo.
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