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Eu Protejo Você

capitulo 𝟏

^^^𝐴𝑢𝑟𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑟𝑞𝑢ê𝑠 ^^^

A chuva logo iria cair nas vielas de

Venezuela. Auria marquês é uma jovem moça, que trabalha arduamente, faça chuva, faça sol.

— Bom dia! Devis — Cumprimento com um sorriso, o meu colega de trabalho.

— Oh, bom dia! Linda. — Responde encantadoramente.

Denis é um amigo, que conheci há dois anos nessa loja de conveniência. Trabalhamos juntos todos os dias, o que torna tudo mais suportável.

— Como está o movimento hoje? — Pergunta a Denis.

— Está razoável.

Vou para detrás do balcão atender os clientes, que estão no estabelecimento. Como sempre, tudo está normal.

A minha vida sempre foi difícil, desde que nasci. Tenho apenas 23 anos e já presenciei muitas coisas, por exemplo: a morte do meu pai diante dos meus olhos. Ele era um viciado em drogas e acabou pagando com a sua vida. A minha mãe era uma prostituta e me abandonou assim que o meu pai morreu.

Ela me deixou quando tinha apena 10 anos, após isso tive que lutar para sobreviver.

Fui expulsa da casa de aluguel onde morava com eles, pois não tinha dinheiro para pagar. Após isso passei a vagar nas ruas, como uma mendiga, comendo lixo e pedindo esmolas. Isso durou cinco anos.

— Olá, Bom dia! — Uma senhora diz num tom gentil, após trazer alguns produtos

— Bom dia sra. É só isso? — Auria Pergunta.

— Sim ~ — Sorri.

Fico atendendo os clientes até o fim do meu turno. Esse é apenas um dos meus trabalhos de meio período.

Assim que deixo tudo ok, despeço-me do Devis e saio direito para o outro trabalho de recepcionista, num hotel famoso da cidade.

— Boa noite, Bruce. — cumprimenta com um sorriso gentil para um colega de trabalho.

— Oh minha querida, Auria. Você veio mais cedo hoje. — responde com um sorriso.

— Na verdade, não, apenas vim nas pressas.

— Haha, sim!

Fico no meu lugar fazendo o meu trabalho. Como sempre, atendo pessoas mal-humoradas e outras gentis.

Assim que dá 23 horas me retiro do trabalho, para ir ao outro, porém mais perto da minha casa. Preciso chegar em meia hora e trabalhar até às três.

A minha vida sempre foi complicada e não posso parar. Preciso seguir em frente mesmo com os altos e baixos da vida. Bem, não vamos lembrar coisas ruins. Ando pelas as Ruas escuras até chegar no ponto de ônibus, que fica próximo ao hotel. Sempre faço as mesmas rotinas, então não há muito o fazer.

Não consigo pegar o ônibus no horário exato, então chego um pouco atrasada na barraca que vende bolinhos de chuva e outras coisas. Aqui também é um pequeno barzinho.

— Boa noite! Dona nana. — Fala com total entusiasmo.

— Boa noite, minha menina. — Responde — Como foi a sua vinda até aqui?

— Foi bem, graças aos deuses. — Sorri.

— Oh, oh, que bom!

Dona nana é uma mulher gentil, que trabalha noite após noite para ganhar o seu sustento. Não sei sobre a vida dela, apenas que se mudou há alguns anos.

— irei me trocar para trabalharmos. — Sai para dentro do estabelecimento.

— Ok, menina ~

Apesar de ser exaustivo, eu gosto de trabalhar com a Sra. Nana.

Assim que me troco, vou arrumar as mesas para a chegada de clientes. Não demora muito para que as pessoas cheguem no local. Atendo todos e volto para ajudar a Sra. Nana e a outra funcionária, mas logo sou chamada novamente.

Durante a noite e a madrugada a cidade não fica tão movimentada, quanto o dia.

O cliente que chamou, vem aqui todas as madrugadas, no mesmo horário. A única coisa que sabemos é o seu nome.

— Olá, o que deseja hoje, senhor Saint? — Pergunta.

Não sei exatamente se esse é realmente o nome dele, mesmo que o próprio tenha dito.

Todas as vezes que olho para dentro dos olhos negros dele, me perco por completo, como se esses olhos, que mais parecem joias raras, fossem me devorar.

— O de sempre. — Responde num tom sério.

— Ok, já irei trazer o seu pedido — Sai sem dizer mais nada.

Esse homem parece esconder algo; ele se mudou há um mês para esse bairro, mas nunca o vi nas ruas ou conversando com alguém, apenas quando vem aqui comer ou beber algo.

capitulo 𝟐

Bem, seja lá como for, não tenho tempo para cuidar da vida dos outros. Hoje será como qualquer outra madrugada cansativa.

Atendo o cliente, cujo só sei o nome. Ele é um mistério para todos, e ninguém ousa falar ou pergunta algo.

— Srta. Auria, Traga-me a bebida de sempre — Outro cliente grita de longe, após se sentar a uma mesa.

Assim que entrego as bebidas, vou para o pequeno balcão da barraca, mas antes de me sentar, ouço um grito. De repente vejo alguns homens puxarem uma moça pelos cabelos. Ninguém ousa falar nada e nem mesmo olhar para lá.

Apesar de ser uma cena desagradável, é algo comum aqui nesse bairro. Um lugar onde os criminosos e todos os tipos de pessoas ruins criam as próprias leis e comanda o lugar. Até mesmo os policiais são corruptos.

Quase sempre acontece isso e hoje não é diferente. Há um bordel a uma quadra daqui, onde mulheres são levadas as forças, se tornando escravas sexuais. Por esse motivo sempre a um alvoroço como esse, pois muitas tentam fugir.

Os homens dão chutes e socos na pobre moça, que chora e grita desesperadamente. Ela é puxado por um cara e levada a força novamente.

3 homens ficaram no local, sentando-se numa mesa. Todos os outros clientes engolem em seco, já Auria vai atender esses monstros.

— Olá, boa noite. O que vão querer? — Perguntar, assim que se aproxima dos homens.

— Alguma bebida forte e comida picante, docinho. — Um dos homens responde, me olhando com uma expressão nojenta.

— Ei docinho, porque não senta com a gente? — O outro homem diz, olhando para cada parte do meu corpo.

— Ei seus cachorros no cio, esse não e o momento para ficar atrás de rabo de sai. Menina não ligue para eles e traga o nosso pedido — O terceiro homem diz num tom calmo, ele deve ser o comandante do grupo.

Fico em silêncio, já que não posso me defender desses porcos. Já é ruim o suficiente ter uma vida medíocre, em relação a tantas coisas ruins que passe. Agora preciso atura ou serei pega e vendida como uma prostituta.

— Irei trazer o pedido de vocês. — Digo, querendo sair imediatamente.

O meu coração está acelerando, mas isso é uma adrenalina, que já vivi muitas vezes na vida, mas por sorte consegui sair bem.

Após alguns minutos entrego os pedidos daqueles homens. Dona nana ficou com medo e com preocupação ao ver os olhos tão repugnantes e sujos sobre mim.

O tempo passa rapidamente, como uma leve chuva que cai durante o verão ensolarado. Todos os clientes pagam as suas contas e saem, exceto o cliente chamado Saint e aqueles que me olham com desejos obscenos.

— Minha querida, pode ir para casa. Você deve descansar bem. — Dona nana diz com preocupação, mas um doce sorriso se mostra para mim.

— Mas ainda a clientes, como eu poder... — É interrompida pela Sra. nana.

— Não se preocupe, acredito que eles logo irão sair. — Sorri.

— Então, ok ~ — Dou um doce sorriso e vou me preparar para sair. Estou tão cansada ultimamente.

Após breve segundos, me retiro da pequena barraca, onde trabalho todos os dias. Me despeço da Sra. nana e saio. Porém antes de sair, olhei uma última vez, para aquele homem misterioso, que permaneceu quieto, após uma única bebida. Ele apenas observou tudo, em quanto bebia a sua bebida.

Assim que aprecio a beleza dele, que veste roupas com tons escuros, me retiro.

Os becos que durante o são claros, se tornam escuros e amedrontador dura a madrugada.

Sinto olhos queimarem as minhas costas. Há alguém me seguindo! Acelero os meus passos e a pessoa que segue, faz o mesmo.

Para não ter dúvidas, olho para trás e começo a corre. Realmente tem alguém me seguindo.

Corro até não ter mais fôlego e nem forças nas pernas. Para o meu azar caio sobre o chão.

— Socorro! — Grito, enquanto tendo levantar novamente. — Socorr... — Antes de volta a corre, alguém põe a mão na minha boca com força.

— Cala essa boca vadia! — Um dos homens que deu em cima de mim mais cedo, fala com os olhos sedentos.

^^^“ Não a saída para me, dessa vez” Esse é único pensamento que tenho. ^^^

capitulo 𝟑

Luto com todas as minhas forças para me solta das garras desse homem repugnante. Ele, por outro lado se divertir ainda mais com a minha resistência, mas sinto que logo não terei mais força para lutar.

— Hahaha! Lute o quanto quiser, mas saiba que você será minha. — Aperta os meus lábios com uma mão e com a outra os meus braços. Ele tenta beija o meu corpo e rasgar as minhas roupas. — Quando aquele idiota do Sally me repreendeu por querer fazê-la se senta ao nosso lado, me preencheu de raiva e ainda mais desejo em te-la, gracinha. — Começa a rir alto, me deixando quase sem reação.

Bak! Um alto barulho ecoa por aquele beco escuro e o homem que estava me agarrando com força, foi arremessado para longe de mim.

— Sai de cima dela, seu porco imundo — Uma voz aguda e sinistra soa. Um tom sombrio me faz arrepiar.

— Senhor... Saint?... — Murmuro baixinho, em meio ao vento da madrugada.

— Argh... Quem diabos é você?! Ficou maluco, porra!? — O homem se levanta do chão, sentindo a dor do impacto.

— Não a necessidade de um lixo saber quem sou, apenas sai daqui, enquanto estou sendo bonzinho. — Debocha, sem se importa com medo.

— Vai me pagar! — Grita, antes de ir pra cima de “Saint”. — Que não se move do lugar.

— Então você deve morrer. — Tira a arma da sua cintura e aponta na direção do homem, que para imediatamente.

Os meus olhos lacrimejam, isso me lembra do meu pai. O meu corpo não para de tremer, estou com medo!

Antes que pudesse piscar novamente, um tiro soa pelo beco escuro. “Saint” matou o homem a sua frente!

— Kyaaaa! — Grito, antes da minha visão ficar escura por completo.

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^^^Algumas horas depois. — Prédio luxuoso, localizado da Venezuela. ^^^

— Chefe, já limpamos bagunça — Diz ao seu patrão, que olha a vista através da janela.

— Muito bem. — diz calmamente

— E o que devemos fazer com a garota?

— Deixe-a comigo. — Fala e o seu subordinado sai.

Auria ainda permanece dormindo. Pelo visto o susto foi grande. “Saint” se vira e olha para ela.

— Isso é um grande problema. — Passa a mão nos cabelos em frustração.

“Saint” é um homem calmo em todos os momentos. Ele não acha necessário brigas por coisas inúteis. A sua vida é um completo mistério para as pessoas em sua volta, por esse motivo, muitos tem medo dele.

O seu trabalho é eliminar qualquer lixo que atrapalhe o seu superior. Ele também é conhecido como o “ homem sem emoções”, esse apelido foi dado a ele pelos colegas de trabalho, quando presenciaram o seu modo de fazer as coisas.

“Saint” é o seu nome de agora. Ele foi morar no bairro de Auria há um mês, para efetuar uma missão. Eliminar o chefe do bairro, que comanda Bordeis, pois a um segredo obscuro.

Hoje o trabalho teve que dar uma parada, pois “Saint” resolveu ajudar Auria, que chama a sua atenção desde do dia que a viu.

— Haaa... — Auria acorda atordoada. Uma figura alta olha pela janela do quarto, olhando o movimento da cidade.

— Você acordou — Se vira e olha para ela, pondo as mãos nos bolsos e se aproximando.

— O-onde estou?.. — Se senta na cama.

— “Na minha casa” — Calmamente. — Você perdeu a consciência devido a uma cena desagradável — fala como se não fosse nada.

— S-sim... — Lembranças, vem a sua mente e com elas o medo do homem a sua frente.

— Haa... Não se preocupe, não tenho intenção de machuca-la. — Respira.

— Quem realmente é você, senhor “Saint” — Olha para ele, mesmo com medo e um sorriso revela-se nos lábios dele.

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