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O Sangue do Herdeiro

Capitulo 1  - Este mar, que é meu.

" Já pensaste no que fazer, para conseguirmos levantar o negócio? A época alta está a chegar..." - Pergunta Dean, sentado numa das poltronas do bar da pousada.

"- Estou a pensar... Acredita que estou a pensar... Mas as coisas estão bem difíceis. Se este ano não tivermos hóspedes suficientes, não sei que destino teremos.... "- Win respondeu com a dor saliente na voz.

A pausada tinha sido deixada pelos seus pais e ele lutava para a manter viva, porque foi o sonho pelo qual eles lutaram toda a vida.

Ele ficou com ela, quando os seus pais se foram e prometeu, desde muito jovem, que nunca desistiria dela. Agora, estavam em crise. Poucos hóspedes, mesmo em épocas altas, e ele tentava arranjar formas de atrair mais turistas.

Win era conhecido pelos moradores da pequena ilha, pela sua beleza fora do comum.  Seus olhos de uma cor amendoada,  profundos e sonhadores, prendiam qualquer um que olhasse dentro deles. O seu cabelo, que agora tinha tingido de loiro, um tanto comprido, até um pouco abaixo das  orelhas, mas que  ele usava quase sempre apanhado, num meio coque, dava-lhe um ar um tanto rebelde.

Era popular entre as moças, cobiçado por muitos, amado por todos ao seu redor.

Apesar de ser dono de um dos negócios que outrora fora dos mais ricos da ilha, era simples e sem nenhuma futilidade. Usava na maior parte das vezes, o seu look descontraído de camisa havaiana, calções, e chinelos no pés, mas mesmo assim, o seu charme era notório. Era gentil, e nunca conseguia deixar de ajudar alguém, que estivesse em apuros...

Mas agora, era ele quem precisava de ajuda.... Ele estava praticamente sozinho agora, tinha apenas a sua avó, Linda, e os amigos de toda uma vida, que trabalhavam com ele na pousada, Dean e Jessi e Paty.

Ele amava aquele lugar.  Não só a sua pousada, mas a vida que tinha ali. A liberdade, as pessoas... O seu mar....

O mar era para ele a força que o inspirava. Mesmo quando as coisas estavam difíceis, ele sentava-se naquela imensa praia,em frente à pousada, à noite, e deixava fluir os pensamentos e as preocupações, na esperança que aquele mar, que era tão dele, lhe desse respostas.

Ele estava decidido a lutar por aquilo que os pais tinha construído, só ainda não sabia bem como...

Jessi aparece, a meio da conversa de Dean e Win e diz:

" Pessoal... Temos uma grande reserva para duas semanas!!!!"

"- O quê!?" - perguntam Dean e Win em unissono.

"- É isso mesmo que ouviram! Temos uma reserva de mais de 10 pessoas para duas semanas inteirinhas!!" - Ela quase pulava de entusiasmo.

Win levantou-se de um salto, não querendo acreditar.  Ia ter a pousada praticamente cheia nas próximas  semanas!!! As coisas iam melhorar, ele ia conseguir. Tinha agora a sua esperança renovada, de que  estes hóspedes, iam ser o começo para as coisaa voltarem a ser  como eram antes...

A pousada cheia de vida, sorrisos e alegria de novo... Isso era o que Win mais queria voltar a ver, e a viver....

Dean levantou-se também e disse:

"- Bem... Vamos ao trabalho! Temos muito para preparar para a chegada desses hóspedes especiais !!!"  - Exclamou decidido.

"- Ao trabalho!!!" - declarou Jessi com um sorriso de orelha a orelha.

" - Vamos dar o nosso melhor!!!!" incentivou Win, sorrindo.

Ele ia também, de todas as maneiras, Dar o seu melhor....

Queria dar a estes hóspedes uma atenção especial, para que a sua pousada, voltasse a ser reconhecida, falada de boca em boca, pelas melhores razões.  Queria voltar a sentir que os seus pais podiam orgulhar-se dele.

A vida simples dele ali, valia mais para ele do que uma mina de ouro...  Mas o seu negócio, estava sempre em primeiro lugar no seu coração, e faria qualquer coisa para o salvar.

A azáfama começou na pousada, naquela manhã, após a confirmação da grande reserva. Win tinha dado todas as instruções ao seu pessoal e agora estava no mercado, para comprar tudo do mais fresco, para a receção dos hóspedes, nessa noite.

Win cumprimentava toda a gente e demorava-se sempre por lá, pois onde quer que fosse, era parado por alguém que queria um pouco da sua atenção. Ele adorava todas as pessoas ali e nunca negava um pouco do seu tempo a ninguém. Ele era simplesmente assim. Estava totalmente distraido a falar com a dona da banca da fruta, quando ouviu uma voz atrás de si:

-" Olá lindo!!!" -

(* Yona.. .) - pensou ele quase revirando os olhos, mas controlando esse impulso no momento que se virava para ela, tentando sorrir.

- "- Yona, como estás?" - cumprimentou.

- " - Muito melhor agora, com toda a certeza!! " - respondeu ela com um sorriso rasgado , olhando-o de alto a baixo.

Yona era filha do dono do mercado, e todos sabiam que era apaixonada por Win, quase desde o útero da sua mãe!

Win, por sua vez, nunca lhe tinha achado graça, desde crianças, quando o que mais queria era jogar à bola, e muito menos quando teve que deixar a escola, para cuidar da pousada deixada pelos pais. Desde essa altura ele vivia para o trabalho e não era nada dado a romances ou histórias de amor.

-" - Para estares por aqui  a esta hora, quer dizer que tens hóspedes, certo?"

- "- Ora... Pelo menos usas a cabeça para pensar às vezes..." - ironizou Win. - " Sim, tenho uma reserva grande, preciso impressionar."

"- Tenho a certeza que vais... Basta todos eles porem os olhos em ti.... " Retruca ela, ainda a sorrir.

" - Já te pedi para parares com isso... Deixa-te dessas gracinhas... "

" - Que gracinhas? Win, quando é que vais finalmente acreditar que o que eu sinto por ti é de verdade? "- pergunta ela, fazendo um beicinho.

" - Nunca, Yona....  Cada vez que arranjas um novo namorado esqueces-te da minha existência... Por isso, cálculo que tenhas acabado com  o teu ultimo namorico, que aliás, começaste hà que?Uma semana, duas? " - continua Win com ar torcista.

" - Bem, se acabo com eles é porque eles não são tu... E afinal, uma moça tem que se divertir, não é? Devias fazer o mesmo... Ias ver que mudavas a tua opinião sobre o tema.... "-  diz ela, passando a mão através da gola da camisa dele.

"- Não estou interessado... Desculpa, mas agora vou andando... Muito trabalho para fazer"- finaliza ele, levantando os sacos que trazia nas mãos, para lhe fazer ver que estava ocupado.

Ele estava demasiado entusiasmado com a sua casa cheia, para se importar com os devaneios de Yona....

Capítulo 2 - Um lugar para fugir  

" Eu já disse que não quero ir!!" - Reclama Sun.

- " Sun, já falámos sobre isso. Já te disse que não quereres ir não é uma opção. Vamos esta noite. Está tudo pronto." - Responde James no seu jeito autoritário do costume.

- " Às vezes acho que te esqueçes quem te paga o ordenado." -  continua Sun, de cara emburrada.

- " Não, não equeço. E no caso, quem paga é a tua mãe. Mas, mesmo que fosses tu, eu faria tudo igual. A tua segurança é sempre a minha prioridade, como chefe da tua segurança, e principalmente com teu amigo."

- " Eu só não percebo porque é que tenho de me ir embora assim? Seja o que for que estão a planear contra mim, esteja eu aqui ou numa ilhazinha qualquer, dá no mesmo!!"

- " Não, Sun, não dá no mesmo. E as ameaças que tens recebido estão a ficar cada vez mais intensas, e já não são apenas ameaças, ou esqueceste que tentaram que tivesses aquele acidente com o teu carro. Não vamos arriscar. Escolhemos aquela ilha, porque fica longe daqui, e não vai ser fácil encontrarem-te lá, pelo menos até conseguirmos identificar de onde vem tudo isto. "

Sun era sempre teimoso no que dizia respeito às decisões que a sua equipa de segurança tomava para a sua proteção, e era sempre dificil de convencer.  Apesar da teimosia, e do ar de arrogância que às vezes fazia transparecer, era um rapaz frágil e sensivel, mas duro com ele mesmo. O cabelo preto, brilhante, curto mas com a franja a cair nos olhos, dava-lhe um ar de menino, que todos achavam adorável, combinava com seu olhos tão escuros como o seu cabelo, mas cheios de uma qualquer magia intrigante. Dono de um sorriso encantador, mas que ultimamente pouco se via no seu rosto. Há meses que começara a receber ameaças assustadoras contra a sua vida, e a equipa de segurança andava a braços com a investigação de onde essas ameaças viriam. Há dois dias atrás, sofrera um atentado enquanto vinham de uma gala de beneficência do grupo, que ainda era administrado por sua mãe, Alda, que tomara posse da empresa assim que o avô de Sun morrera, pois foi uma das vontades dele no seu testamento.

O pai do Sun tinha ajudado a mãe a continuar o legado da sua familia, mas infelizmente tinha morrido, há alguns anos, num acidente misterioso.

 Alda estava agora a preparar terreno para Sun assumir a presidência, o que certamente deixava muita gente insatisfeita, pois havia muitos deles com olho nessa cadeira.

James e a equipa de segurança de Sun, junto com Alda, tinham tomado a decisão de, por agora, afastar Sun da cidade, com medo que algo pudesse vir a acontecer.

Depois de uma ainda muito longa discussão, Sun finalmente tinha-se resignado e aceite a imposição de James e de sua mãe, de ir para aquele fim do mundo.

- " Acredita que vou morrer de saudades tuas filho, mas por agora é a nossa melhor opção. Só te quero proteger. " - dizia Alda com os olhos marejados de lágrimas.

- " Ok, mãe, eu já aceitei ir. Mas achas mesmo necessário levar mais seguranças do que os que me são mais próximos? Para mim Bob, Pete, Jun, Mike, Jake e o mandão do James são mais que suficientes, para quê levar os outros também?"

- " Porque eu sei que, embora essa tua turminha seja muito profissional e séria em relação à tua segurança, também são fracos em dizer-te não. E quando voçês se juntam todos, por vezes esqueçem-se do perigo, por isso reforço a segurança lá."

- " Mãe... Sabes bem que o James não nos deixa "distrair" demasiado... é um ditador!! E o Jake, esse não tira os olhos de mim nem para eu ir à casa de banho!!!" - responde Sun com um beicinho.

- " James não é um ditador!! Sabes que voçês cresceram praticamente colados. Ele vê-te como o seu irmãonzinho mais novo, e tu sabes bem que também já não vives sem a amizade dele. E o Jake... Bem... O Jake também gosta muito de ti, mas já sabes o que quero dizer.... " -  responde a mãe deixando subentendida aquela intenção do costume no ar, e sorrindo.

- " Mãe, não começes!! Sabes que entre nós não existe esse tipo de coisa!"

- " Que tipo de coisa? Eu não falei em coisa nenhuma. Disse apenas a verdade... que ele gosta muito de ti..."

- " Está bem mãe, está bem. Chega deste assunto. Eu já disse que vou. Vamos lá ver o que me espera, naquele fim do mundo..."

 

Sun estava a fazer as malas quando ouviu baterem à porta do seu quarto.

Era Jake.

- " Entra Jake, estou a acabar de fazer as malas. Mas, sinceramente nem sei o que vou levar... O que é que se veste no inferno?"

- " Sun, vá lá, não sejas assim... Vamos estar numa praia paradísiaca, o contrário do inferno. Pensa no lado positivo, como se fossem... Umas férias?" - disse Jake com um sorriso rasgado.

 

Jake era um sujeito encantador. Moreno, alto, ar imponente, dono de uns olhos verdes esmeralda que fazia qualquer mulher se perder, e talvez qualquer homem também... Mas para Sun, era a positividade dele que ele gostava tanto. Jake via sempre o lado bom das coisas, e das pessoas... O que nem sempre era bom, pois confiava demais. Todos naquela casa sabiam da queda dele por Sun, mas desde que isso não o atrapalhasse no trabalho de o proteger, James fechava os olhos, e até agora corria tudo bem. Sun, por sua vez, amava todos os meninos da equipa de segurança, seus amigos desde que ele se lembrava, e não tinha nenhum interesse romântico em nenhum deles, amava-os todos como familia, para tristeza de Jake.

- " Quais férias... Vou estar a fugir é o que é!!"

- " Antes a fugir do que morto, Sun."

Capítulo 3 -  O encontro inevitável

Win dava voltas e voltas no salão à entrada da pousada, de tão nervoso e ansioso que estava.

- " Win, estás a tentar fazer um buraco no nosso lindo chão?"- Pergunta Dean, franzindo o sobrolho.

- " Estou tão nervoso!! Esta estadia tem que ser um sucesso." - responde Win com as mãos na nuca, sem parar de andar às voltas.

Dean pega-lhe no pulso para o fazer parar:

- " Ouve, tens de te acalmar. Está tudo pronto na perfeição. Tu esmeraste-te mesmo. A pousada está linda e preparaste um banquete digno de reis. É impossivel que dê errado."- tenta Dean, para o acalmar.

- " Sim, tens razão."- Win respirou fundo, tentando afugentar os nervos.

 

Dali a uns minutos, começaram a chegar vários carros, todos em fileira. De dentro deles começaram a sair vários homens, todos vestidos impecávelmente de preto, auriculares nos ouvidos. Parecia um filme.

- " O que é isto? A máfia? Até estou com medo!" -  Sussura Jessi no ouvido de Dean, agarrando-se ao seu braço.

-" Pára com isso Jessi! São apenas gente muito rica. Ele é o herdeiro do grupo Perawat. A empresa de perfumes e cosmética mais conhecida do Pais. Pelo que ouvi dizer, têm um patrimônio mais que suficiente para mais de dez gerações futuras viverem a nadar em dinheiro, sem problemas!!!" - Informa-lhe Dean.

- " Uau... Será que deveria tentar conquistar esse herdeiro?"

- " Jessi... Pára! Win já está demasiado nervoso para ter que se preocupar contigo."

Jessi ri, mas cala-se.

James é o primeiro a aproximar-se e Win estende-lhe a mão calorosamente:

- " Sejam bem vindos! Espero que a vossa estadia na nossa pousada seja agradável." - cumprimenta Win, sorrindo.

-  " Será, certamente. Sou James, chefe da segurança do Sr. Sun."

- " Muito prazer, sou Win, o proprietário da pousada. Estes são Dean e Jessi, dois dos meus melhores funcionários. Estaremos ao vosso dispôr."

- "Obrigado."

Naquele momento, um dos homens vestidos de preto, abre a porta do carro que vinha entre os outros e Sun saí de lá de dentro...

- " Este é o Sr. Sun." -  apresenta  James.

Win olha para ele, analisando, como já era um hábito seu.

Na sua visão, julgando pela primeira vista, pareceu-lhe um homem bonito, mas demasiado cheio de si. Win detestava pessoas que se achavam superiores.

( * Espero que isto corra bem) - Pensa Win.

Sun aproxima-se e quando vê win, quase prende a respiração, mas tenta disfarçar.

( * Os olhos dele... aquela côr... parecem os da minha mãe, mas têm uma intensidade fora do comum...) Pensa Sun.

- " Boa noite Sr. Sun. Sou Win, estarei ao seu dispôr."

- " Boa noite... Sim, como queira... Pode apenas dizer-me onde fica o quarto? Está imenso calor aqui, preciso refrescar-me um pouco."

(* Exato... Snobe) - o pensamento que passa na mente de Win, mas que a sua cara não fáz denotar.

- " Claro, claro, por aqui." - Disse, apontando a direção para que eles o seguissem a caminho dos quartos.

Enquanto percorriam o caminho até eles, Win ia falando:

 - " Depois de se instalarem, temos o jantar preparado no salão, estejam à vontade. O pequeno almoço é servido entre as 8  e as 10:30, almoços das 12:00 às 14:00 e o jantar a partir das 19:00. Qualquer coisa que necessitem, é só discarem para a receção, atravês do telefone do quarto."

- " Certo. Obrigado Sr. Win." - Agradeçe James.

- " Oh! Não, nada disso! Só Win, por favor." -  sorri.

- " Certo. Por favor, só James também."

- " Claro!!"

- " James, já acabaram com o charminho? Posso entrar no quarto?" - interrompe Sun revirando os olhos.

( * Snobe e idiota, só coisas boas!!) Pensa Win com ele mesmo.

- " Claro, aqui tem a chave. " - responde Win, entregando uma das chaves a Sun.- "James, estas são as chaves dos restantes quartos. Vou deixar-vos à vontade."  E sai, para deixar os hóspedes instalarem-se.

 

Chegando ao pé de Dean e Jessi, deixa-se cair na cadeira, afundando o corpo nela...

- " Como foi?" -  pergunta Jessi.

- " Cheira-me que serão semanas dificeis..." - suspira Win.

- " Vá lá, não foi assim tão mau..." - diz Dean, tentando dar positividade ao momento de Win.

- " As pessoas que vêm com ele, até me parecem acessiveis, mas agora o chefe deles, é apenas um menino rico e mimado que acha que o mundo lhe deve algo por ter nascido nele... "- continua Win, um tanto desanimado.

- " Oh, mas ao menos é bonito..." - intervém Jessi. - " E aquele chefe da segurança, James certo? Lindo de morrer... Pelo menos as vistas podemos lavar durante uns tempos, cada um mais bonito que o outro... e são tantos!! -  termina ela com as mão uma na outra, com que numa reza de agradecimento que só ela conheçe.

- " Bem, tenho que os servir bem, de qualquer forma. O que importa agora é a minha pousada e o que esta estadia deles pode significar para ela. Mãos à obra!" - finaliza Win, como querendo dar forças a si mesmo.

 

No  quarto de Sun, ele está sentado na cama, ainda sem se mexer, como que preso em milhares de pensamentos...

(* O que é que ele esconde por trás daqueles olhos? E porque é que eu sequer estou curioso acerca disso? Ele é apenas o dono de uma pousada em nenhures, sem nada de interessante na vida... tenho que tirar estes pensamentos idiotas da cabeça, e tentar voltar para casa o mais depressa possivel) - a mente de Sun em turbilhão.

James entra no quarto:

- " Não sabes bater??" - reclama Sun.

- " E tu não podes tentar ser mais simpático? Não te cai nenhum pedaço, sabias?"

- " Ser simpático para quê? Não conheço estas pessoas."

- " Não, não conheçes. Mas são pessoas com quem vais ter que lidar por uns tempos, e estão a lutar pela sua própria vida, fazendo o seu trabalho. Podes ser mais cordial, compreensivo. Tenta tirar essa carapaça que tens, e ser mais tu próprio, és bem melhor nessa versão."

Sun mostra-lhe a lingua, fazendo uma careta.

 -" Ok... Vou tentar... Já agora... Já conhecias esse Win?"

- " Não, foi a tua mãe que recomendou a pousada, porquê?"

- " Não sei, há algo nele..."

- " OH, OH, Ora, ora!!! Há algo nele, ou em ti?"

- "  Pára com isso, estás parvo?"

- " Bem, podia causar-te assim ... tipo ... umas borboletas no estômago..." - James sorri, com um brilho brincalhão nos olhos.

- " És tão idiota!! Estou a falar a sério... Ele tem um daqueles olhares... misteriosos... Odeio pessoas misteriosas... Tenho sempre tendência a querer decifrá-las...."

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