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Sorriso Sob a Luz da Lua

Capítulo de Anúncio: Uma Jornada de Mistério e Suspense

Olá, leitores e leitoras!

É com muita empolgação que apresento a vocês o início de uma história que promete envolvê-los do começo ao fim: "Sorriso Sob a Luz da Lua". Neste livro, vocês vão acompanhar Lucas Oliveira, um jovem advogado que vê sua vida transformada em uma espiral de mistério, quando encontra um homem coberto de sangue caído na calçada em uma noite qualquer. A partir desse encontro sinistro, ele é arrastado para uma trama repleta de dilemas morais, segredos do passado e uma busca por respostas que podem mudar tudo.

Ao longo dos capítulos, mergulharemos juntos em uma narrativa cheia de suspense, onde cada personagem tem uma história oculta, e cada detalhe é uma peça importante de um quebra-cabeça maior. Vocês vão se deparar com reviravoltas surpreendentes, momentos de tensão e emoções intensas que farão seus corações baterem mais forte.

Este é um livro feito para prender sua atenção a cada página, e minha missão é fazer com que você se sinta parte dessa história — sofrendo, rindo, temendo e descobrindo cada novo mistério junto com os personagens. Quero que cada capítulo desperte algo diferente em você, seja uma reflexão, um arrepio ou aquela sensação irresistível de querer saber o que vai acontecer a seguir.

E agora, uma mensagem especial para todos que estão lendo: o seu apoio é fundamental! Ao final de cada capítulo, eu adoraria ouvir sua opinião, seja através de uma curtida ou de um comentário. O que você gostou? O que te surpreendeu? O que você acha que vai acontecer a seguir? Suas críticas construtivas e elogios são o combustível que mantém esta história viva e que me ajudam a melhorá-la para todos os leitores. Afinal, uma boa narrativa é sempre uma troca entre quem escreve e quem lê.

Então, preparem-se para uma jornada intensa e cheia de suspense, onde nada é o que parece e cada decisão pode mudar o destino dos personagens. Apertem os cintos e embarquem comigo nessa trama!

Muito obrigado pelo seu apoio e espero que gostem de cada capítulo que está por vir.

Boas leituras! 😊

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Não se esqueça: Curta e comente no final de cada capítulo! Sua voz faz toda a diferença!

Sorriso Sob a Luz da Lua

A cidade parecia um labirinto silencioso àquela hora da noite. As luzes amarelas dos postes espalhavam-se por calçadas vazias, como se escondessem segredos nos cantos escuros entre os prédios. Lucas Oliveira andava com passos largos, a mochila pendendo de um ombro e o cansaço da rotina estampado em seu rosto. A sessão de trabalho prolongada no escritório tinha terminado tarde demais e, mais uma vez, ele estava voltando para casa à meia-noite.

A cada passo, o eco de seus sapatos ressoava pelas paredes dos edifícios de concreto, aumentando o silêncio desconfortável ao redor. Ele tinha o hábito de cortar caminho por uma rua menor, onde o asfalto desgastado e a ausência de movimento humano criavam uma sensação de isolamento. Algo que, até aquela noite, ele apreciava.

Mas, então, Lucas parou. Ali, sob a luz mortiça de um poste, uma figura estava caída no chão. Um homem. De relance, ele viu algo que congelou seus movimentos: manchas de sangue escorrendo pelo braço e pelas pernas do desconhecido. O homem jazia sobre o asfalto como uma marionete sem cordas, com o rosto virado para cima, imóvel.

“Meu Deus…”, Lucas sussurrou para si mesmo, seus olhos arregalados pelo espanto. Ele sentiu o coração acelerar e o estômago revirar. A primeira reação foi olhar ao redor, como se buscasse uma testemunha, alguém que pudesse compartilhar a responsabilidade de decidir o que fazer. Mas não havia ninguém. A rua era uma ilha deserta, e a noite, um véu cúmplice.

A voz de sua mãe soou em sua mente: *“Não se envolva, Lucas. A última coisa que você precisa é de confusão.”* Ele soube, então, que deveria apenas continuar andando, fingir que não tinha visto nada. Mas a culpa já se formava como um nó em sua garganta, apertando, sufocando. Ele não podia simplesmente deixá-lo ali, morrer ou sofrer em silêncio, seja lá o que estivesse acontecendo.

Foi quando ele se aproximou. Cada passo era um esforço consciente para não correr dali, não se afastar do que via. O homem parecia estar desacordado, e a primeira coisa que chamou a atenção de Lucas foi o sangue: não havia um local no corpo que não estivesse marcado por cortes ou arranhões profundos. Braços, pernas, tórax – as roupas estavam rasgadas e sujas, como se ele tivesse se arrastado por becos sujos ou enfrentado uma luta desesperada. E, então, Lucas viu o rosto. Pálido, coberto por pequenas gotas de suor, e com uma cicatriz fina cruzando o lado esquerdo da bochecha, o homem tinha uma expressão que oscilava entre dor e uma tranquilidade perturbadora.

Lucas hesitou, a mão tremendo ao tirar o telefone do bolso para ligar para a emergência. Ele quase deixou o aparelho cair ao ver um movimento súbito: o homem abriu os olhos. E sorriu.

Foi um sorriso sutil, mas perturbador. Os lábios ensanguentados se curvaram de forma estranha, como se ele estivesse ciente do impacto que aquilo causaria. Lucas recuou um passo, um arrepio correndo pela espinha. Era um sorriso que não combinava com a situação, que parecia deslocado, quase insano.

– V-você está... bem? – Lucas gaguejou, lutando contra a vontade de sair correndo.

O homem não respondeu. Seus olhos, que pareciam vagos e perdidos no início, fixaram-se em Lucas com uma intensidade inesperada. Era como se ele o conhecesse, como se enxergasse algo que ninguém mais via. O sorriso, ainda mais largo, tornou-se uma cicatriz no rosto pálido. Lucas percebeu, então, que havia algo muito errado.

O sangue. Ele estava por toda parte, mas havia uma concentração incomum nas mãos do homem. Elas estavam sujas, como se ele tivesse mergulhado em uma poça de sangue e depois passado as mãos pelo próprio rosto e corpo. E havia algo quase teatral na forma como ele estava deitado, como se quisesse ser encontrado, como se quisesse ser visto.

Lucas tentou não pensar no pior. Mas seu cérebro já tinha estabelecido a conexão: o serial killer que a polícia procurava, o homem que já havia matado pelo menos cinco pessoas nos últimos meses... As descrições combinavam. O sorriso insano, a cicatriz, a maneira como ele parecia se deleitar com a dor. *Será que era ele?*

As sirenes quebraram o silêncio da noite, chegando ao longe, anunciando a aproximação de um carro da polícia ou ambulância. Lucas não sabia se deveria se sentir aliviado ou apavorado. O homem continuava a olhá-lo, como se esperasse por algo. Talvez por uma palavra, talvez por um gesto. Ou talvez... por uma confissão. Lucas sentiu o coração disparar ainda mais forte, como se cada batida fosse uma contagem regressiva para algo que ele não conseguia compreender.

E então, numa fração de segundo, o homem estendeu a mão na direção de Lucas, como se pedisse ajuda ou quisesse agarrá-lo. Lucas recuou, tropeçando, quase caindo. O sorriso do homem tornou-se mais fraco, quase sumindo, e ele finalmente deixou a cabeça tombar para o lado, perdendo a consciência.

O carro da polícia entrou na rua com as luzes piscando, e os policiais saíram, armas em punho. Um deles gritou para Lucas se afastar, enquanto outro já chamava uma ambulância pelo rádio. Lucas se afastou, ainda sem entender o que acabara de acontecer. Quando os paramédicos chegaram, ele viu o homem ser levado rapidamente para dentro da ambulância. Lucas ficou ali, parado, ainda em choque, sem conseguir tirar da cabeça aquele sorriso. Um sorriso que agora parecia estar gravado em sua mente, uma cicatriz que ele jamais seria capaz de apagar.

E, enquanto os policiais anotavam suas informações e ele dava seu depoimento, Lucas sabia que a partir daquele momento, nada mais seria igual. A cidade que ele conhecia, os caminhos que ele percorria, o próprio silêncio da noite... tudo parecia ter sido corrompido por aquele homem ensanguentado e seu sorriso insano.

Quando a ambulância partiu, levando o desconhecido para longe, Lucas ficou ali, sozinho, ainda debaixo daquela mesma luz amarela que agora parecia ainda mais fria. E pela primeira vez, ele percebeu que não sabia se deveria ter ajudado aquele homem... ou se deveria ter corrido para o mais longe possível dele.

O Eco das Vozes

O brilho azul e vermelho das luzes de emergência refletia nas janelas dos prédios ao redor, dando ao beco uma aparência pulsante e surreal. Lucas permanecia ali, próximo à calçada onde o homem ensanguentado fora encontrado, a cabeça ainda zonza de tudo que tinha acontecido. Ele já havia dado seu depoimento aos policiais, mas a sensação de que havia dito algo errado ou omitido alguma coisa importante não o deixava em paz. Por trás de toda a preocupação, o sorriso perturbador daquele homem ainda pairava em sua mente como uma sombra que ele não conseguia afastar.

“Você está bem, senhor Oliveira?” A voz firme da detetive Mariana Costa trouxe Lucas de volta à realidade. Ela tinha o porte de quem comandava qualquer sala em que entrasse, e sua expressão mostrava a experiência de anos em investigações complexas. Não havia dúvidas de que ela estava desconfiada de tudo e de todos. Lucas respirou fundo antes de responder.

— Sim, só estou tentando... processar tudo isso — disse ele, evitando os olhos da detetive. Ele sempre se orgulhara de sua calma em situações difíceis, mas aquela noite parecia diferente. Havia algo no olhar de Mariana que o fazia sentir-se exposto.

Ela deu um passo à frente, sem desviar o olhar. Havia uma frieza calculada em sua abordagem, uma habilidade de observar os menores detalhes que o deixava desconfortável.

— O que você viu aqui esta noite é algo que não se esquece facilmente. Qualquer coisa que tenha passado despercebida pode ser crucial. Você disse que ele sorriu para você... Pode me contar mais sobre isso?

O sorriso. Lucas fechou os olhos por um momento, tentando lembrar. Não havia dúvidas de que ele tinha visto aquele sorriso perturbador no rosto do homem. Um sorriso que parecia dizer: “Eu sei algo que você não sabe”.

— Foi... estranho — começou Lucas, tentando encontrar as palavras certas. — Quando me aproximei dele, ele parecia... satisfeito. Mesmo com todos aqueles ferimentos, mesmo sem conseguir falar, ele parecia satisfeito de alguma forma. Como se... Como se quisesse ser encontrado assim.

Mariana franziu a testa, claramente interessada naquelas palavras. Ela anotou algo em seu caderno, mas não deu qualquer sinal do que aquilo poderia significar.

— Acha que ele estava tentando se comunicar com você? — perguntou ela, erguendo os olhos novamente para Lucas. — Ou tentar intimidá-lo?

Lucas balançou a cabeça, incerto.

— Eu não sei. Foi só uma impressão... Uma sensação.

Enquanto Mariana anotava mais algumas palavras, Lucas olhou em volta, tentando encontrar alguma lógica naquela situação. Os paramédicos estavam terminando de limpar o local, mas o sangue ainda manchava a calçada, uma visão grotesca que parecia impregnar a noite. Ele viu dois policiais discutindo próximos à ambulância, as vozes abafadas se misturando com o som das sirenes distantes. Algo naquela cena não fazia sentido. E se o homem realmente fosse o serial killer que a polícia estava procurando? Ou pior... E se ele fosse apenas mais uma vítima?

— Você já ouviu falar sobre o caso dos assassinatos recentes, certo? — Mariana quebrou o silêncio, sua voz agora mais baixa e grave. — A polícia está trabalhando para encontrar o assassino há meses, e as descrições que temos... — Ela parou, como se estivesse ponderando se deveria ou não continuar. — Bem, são parecidas com o que você encontrou aqui hoje.

Lucas engoliu em seco, as palavras ecoando em sua mente. Não era uma coincidência. Aquela informação parecia confirmar todos os seus piores temores.

— Então... você acha que é ele? — perguntou Lucas, tentando manter a voz firme.

Mariana fechou o caderno com um gesto brusco.

— Isso ainda está para ser confirmado. O que você precisa entender, senhor Oliveira, é que você agora faz parte disso. Você é uma testemunha, e o que você viu hoje pode nos ajudar a resolver esse caso.

Lucas assentiu, mas a ideia de ser uma peça-chave em uma investigação policial não lhe trazia conforto. Pelo contrário, ele só queria voltar à sua rotina normal, sem pensar em homens ensanguentados caídos nas calçadas ou em sorrisos perturbadores. Mas agora não havia como voltar atrás. Ele estava no meio de algo muito maior do que ele próprio.

Na Manhã Seguinte

O som dos carros e das buzinas invadiu o apartamento de Lucas. Ele passou a noite inteira acordado, incapaz de se livrar dos pensamentos sobre a noite anterior. Cada vez que fechava os olhos, via o rosto daquele homem, o sorriso perverso e a sensação de que aquilo era apenas o início de algo muito maior.

Quando o celular vibrou sobre a mesa da cozinha, ele levou alguns segundos para sair de seus devaneios e atender.

— Alô?

— Lucas, sou eu, a Luana. Eu... acabei de ver as notícias. Você tá bem? — Era sua irmã mais nova. A voz preocupada dela fez Lucas perceber como estava em estado de choque. Luana sempre fora a voz da razão em sua vida, o porto seguro que ele podia recorrer quando as coisas ficavam complicadas.

— Estou, sim. Foi só... um susto. Nada demais. — Ele tentou soar confiante, mas sua voz saiu fraca, falha. Ele se sentiu culpado por preocupar Luana, mas sabia que não tinha como explicar o que estava acontecendo. Nem ele mesmo sabia direito.

— Sabe, você sempre foi péssimo mentindo... — Luana riu, tentando aliviar o clima. — Vai se cuidar, ok? Sei que algo está acontecendo, mas confio que você vai resolver. Se precisar, estou por aqui.

Lucas agradeceu antes de desligar. Saber que Luana estava ali para ele era reconfortante, mas também fazia tudo parecer ainda mais real. Ele precisava entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, precisava descobrir quem era aquele homem.

Mais Tarde, Na Delegacia

Lucas decidiu seguir o conselho da detetive Mariana e foi até a delegacia. Se ele realmente estava envolvido nisso, queria saber tudo o que estava acontecendo. Quando chegou, a delegacia estava movimentada. Mariana estava debruçada sobre uma mesa cheia de documentos, e ao vê-lo, acenou para que ele se aproximasse.

— Olha quem decidiu aparecer — disse ela com um sorriso rápido. — Estava pensando que não o veria tão cedo.

Lucas forçou um sorriso de volta, tentando ignorar a tensão que sentia.

— Eu só... preciso entender melhor tudo isso.

Mariana fechou a pasta que estava lendo e olhou diretamente para ele.

— Então você veio ao lugar certo. Mas, Lucas, preciso que você esteja preparado. A partir de agora, cada passo que você der, cada palavra que disser, será parte dessa investigação. Você está pronto para isso?

Lucas não sabia se estava pronto. Mas, pela primeira vez, sentiu que precisava fazer algo. Não podia continuar na incerteza, na dúvida. Ele precisava descobrir a verdade sobre aquele homem, sobre o sorriso e sobre como aquilo afetaria sua vida. Então, respirou fundo e, com um olhar determinado, assentiu.

— Sim, estou pronto.

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