“Alessandro Romano”
Alê para os íntimos
Homem forte e poderoso, moreno, 1,90, olhos castanhos, 35 anos de pura saúde, arrogante e mandão.
CEO de em grupo considerado pioneiro na criação de gado verde, super rigoroso visita suas fazendas pessoalmente e como o grupo expandiu muito começou aceitar sítios pequenos como parceiros, mesmo achando que isso pode diminuir a credibilidade do grupo.
Na vida privada é diferente, mora com sua mãe que cria sua herdeira, e vive lhe dizendo que precisa achar uma mulher para dividir a vida, precisa amar.
A filha foi gerada sem envolvimento emocional, contratou uma mulher para gerar sua filha e depois disso fez ela assinar um contrato abrindo mão da criança, mulheres só servem para satisfazer os desejos físicos mais nada, não dorme com nenhuma e não transa mais que uma vez com elas para que não tenham ilusões.
“Gabriela”
Anjo de luz, criança amorosa e linda, quem conhece logo se apaixona pelo seu sorriso angelical, tem 4 anos agora, criada pela avó e por um pai que não sabe dar amor é arredia, não conversa com qualquer pessoa e para deixar se aproximar demora.
“Aurora”
Sabe que seu filho é um homem bom, mas viu ela sofrer muito com seu marido então ficou com a impressão que todo relacionamento é ruim, mas reza todo dia para ele achar uma mulher que mostre pra ele que amar é a melhor coisa do mundo, e que o sofrimento que passei com a doença do pai dele fazia parte do amor também.
“Beatriz Marinho”
Bia para os amigos, 25 anos, olhos verdes e um corpo de modelo, a única coisa que me estraga é que tenho 1,60, e um gênio sem controle.
Mas como tudo pode ser estranho, me formei em médica veterinária, porque meu pai tem um pequeno sítio e só eu posso ajudá-lo.
Ainda mais agora que ele conseguiu se unir a um grupo grande de produção de carne a pasto.
Grupo VERDI, sei que o dono é rigoroso e todos têm medo dele, porque costuma ser grosso e mal educado se as coisas não saem como ele quer, simplesmente manda embora, corta o parceiro, somos meros peões na festinha dele, ainda bem que não terei que lidar diretamente com ele, meu pavio curto pode estragar tudo.
Minha vida amorosa?
Se o zero é um número, minha vida amorosa é menos zero.
Não pense que nunca beijei, sim já beijei e senti o negócio do homem esfregando em mim, mas não passou disso, e faz muito tempo. Depois que me formei trabalho no meio deles o dia todo e tive muito trabalho para que me respeitassem como profissional, só tenho problemas quando entra algum peão novo no sitio e começa a fazer gracinhas, logo ponho o cara no lugar dele e assim posso trabalhar em paz.
Vou em festas do peão, em baladas, mas não consigo me envolver com ninguém, esse negócio de relacionamento por uma noite não me atrai, prefiro ficar sozinha se um dia encontrar o amos vai ter que ser de verdade, senão não quero.
A maioria dos dias passo no sítio, com minhas criações, elas sim são confiáveis, uso um macacão que é uniforme do grupo VERDI, e um boné da Agrishow que ganhei quando estive lá.
Vim na cidade buscar alguns produtos para o sítio, como sempre entrei na casa de agricultura do seu João, comprei 2 sacos de quirera, farelo, ração para minhas galinhas, sal grosso e alguns medicamentos estou no balcão esperando que o filho do seu João carregue os sacos no meu Saveiro. Ouço um barulho e tem uma Dodge Ram parando bem em frente meu carro, desce o homem mais bonito que eu já vi, calça jeans justa, camisa xadrez, chapéu e bota texana, com certeza tem dinheiro, voltei minha atenção para seu João, que está somando minhas mercadorias.
O homem passa por mim como se eu não estivesse ali e começa a falar com seu João.
_ Preciso de milho, quirera, ração para porcos e estou com pressa.
Eu olho para ele e penso: Quem ele pensa que é, só porque tem dinheiro acha que pode passar na frente, irritada falei:
_ Se o senhor não viu ele está me atendendo.
Ele vira e me olha como se eu não fosse ninguém.
_ Seja o que for que você quiser pode esperar, moleque eu tenho muito o que fazer, e você com certeza só precisa de ração para sua gatinha.
_ Seja lá o que for que estou comprando, estou na frente e o senhor está me atrapalhando.
_ Você é muito insolente, seu João por favor não tenho tempo de ficar batendo boca com esse moleque, me atende logo.
Seu João resolveu acabar de somar minha conta, o homem fica bufando atrás de mim, pago e quando vou sair para ir embora meu boné enrosca em um gancho e meus cabelos descem até meu ombro, seu João vem correndo ver se não machuquei.
_ Bia, você está bem, se machucou?
_ Não, seu João só estraguei meu boné mas tenho outro em casa.
Tentei tirar meu boné do gancho mas não consigo, o homem que tinha ficado mudo se mexe e tira meu boné do gancho e estende a mão me entregando.
Ergo a cabeça para agradecer e vejo ele me encarando com um sorriso.
Me afasto automaticamente e pego meu boné, sai pra fora para ir embora mas a Dodge Ram, está parada na minha frente e tenho que ficar esperando ele comprar as coisas e sair, sentei na traseira da Saveiro e fiquei esperando o mal educado darco arcada graça.
Logo ele sai lá de dentro e ergue uma sobrancelha me olhando, agora já estou com o boné de volta na cabeça.
Me fala como se eu estivesse ali por causa dele:
_ Está me esperando?
_ Sim estou.
Ele abre um sorriso convencido e vem até onde estou com um cartão na mão.
_Me liga e marcamos de sair.
Encaro ele, desacreditada de tanta confiança. Não peguei o cartão, apontei para a caminhonete e digo:
_ Tira sua caminhonete do caminho porque ainda não sei fazer meu carro ficar invisível para passar pelo seu.
Ele olha para a caminhonete e vê que me fechou, põe o cartão de volta no bolso entra na caminhonete, dá ré.
Desço da traseira da minha Saveiro e vou embora sem nem olhar para trás.
“ Alessandro”
Chego na casa de ração e desço apressado porque meu capataz pediu alguns produtos para o sítio, estou atrasado para uma reunião com um dos novos parceiros, cheguei no celular e vou falando, seu João me olha mas não se mexe, aí vejo um moleque me enfrentando, falando que passei na frente dele, nossa não se faz mais criança como antigamente, não respeitam os mais velhos, tento por ele no lugar dele e quando vira pra mim vejo que não é um moleque e sim uma menina com os olhos mais verdes que já vi.
Me enfrenta e paga sua conta, passa por mim saindo, seu boné enrosca em um gancho que tem na prateleira e de dentro desce uma cascata de cabelos vermelhos que me tira o fôlego, seu João sai de traz do balcão e vem ajudá-la , pergunta se ela se machucou e uma voz de anjo bem diferente daquela que estava falando comigo responde pra ele que não, tenta pegar o boné mas não alcança, eu tiro do gancho e estico a mão para ela pegar, quando levanta a cabeça e vejo aquela combinação dos olhos verdes e os cabelos vermelhos fico excitado, pega o boné da minha não e vai embora, fico curioso para ver se por baixo daquele macacão que por um acaso tem meu logo, tem um corpo de mulher.
Volto minha atenção para seu João, pago minha conta vou saindo e lá está ela me esperando, sua safada me reconheceu não foi, vou comer você todinha pode deixar, ponho um sorriso no rosto e vou de encontro já com um cartão meu na mão,
Quando ela vê minha intenção aponta para minha caminhonete e nem olha para o cartão, pede para eu tirar e vai embora, mas prometo que vou te achar, cabelos de fogo.
Resolvo perguntar para o filho do seu João.
_ Rapaz quem é aquela moça que estava aqui?
_ É a Beatriz, o pai dela tem um sítio aqui perto, Fazenda Esperança.
_ Obrigado, como você chama mesmo?
_ Henri, senhor Alessandro
_ Obrigado Henri e tenha um bom dia.
Olho para os papéis que estão encima do banco da caminhonete e abro um sorriso quando leio o nome do sítio onde tenho uma reunião, Fazenda Esperança, vou te encontrar mais cedo do que imaginava.
Ligo a minha caminhonete e vou para a fazenda, esperando ver Bia, foi assim que o seu João chamou.
Fui pensando no que dizer quando encontra lá, mas não consigo pensar em nada plausível, mas o pai dela vai trabalhar comigo, vou ter várias chances para conhecer e me aproximar e conquistar, a primeira coisa que quero fazer é enfiar minhas mãos no meio daqueles cabelos vermelhos para ver se realmente são macios, depois vou puxar ela bem perto e vou dar um beijo aquela mulher nunca mais vai esquecer, e quem sabe já combino de sair e devorar aquele corpo que me pareceu bem pequeno, mas dizem que são as mulheres pequenas que saí bias de cama.
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