Capítulo 01
Flora Avan, uma mulher forte, mas também muito doce, tem uma vida calma. Ama sua família, e seus sobrinhos são suas paixões. Sua irmã pediu a ela para levar seus sobrinhos para a creche, pois ela e seu esposo não poderiam levá-los. Na mesma hora, Flora respondeu que sim, com certeza. Chegando à creche dos seus sobrinhos, ela viu parar um carrão e descer do carro um homem lindo com duas crianças encantadoras, mas achou as crianças com um olhar muito triste.
Ela pensou: "Nossa, eu não sou de reparar, porém esse homem é lindo, e as crianças... meu coração chegou a ficar apertado com o olhar delas." Ela parou de observar e falou: "Bom, vou logo levar meus amores, porque senão vou tomar um esporro da professora por chegarmos atrasados." Ela entrou; foi tudo tranquilo; a professora conversou um pouquinho com ela, pois gosta muito dela. Ao sair, ela e Justin se esbarraram, e ela quase caiu no chão. Ele é um homem imponente, mas arrogante e ignorante, e tem uma beleza assustadora.
Flora pergunta: "Você não vai me pedir desculpas? Você esbarrou em mim e quase me derrubou?"
Justin vira-se para ela e diz: "Não, você é quem tinha que sair da minha frente."
Ela pensou no início que eu me interessei, mas o jeito com que falou comigo perdeu toda a beleza. Para mim, ele é um grosseirão ignorante.
Flora começa a querer discutir com ele, mas ele a deixa falando sozinha e vai embora.
Flora segue o caminho para casa atordoada com toda a situação, chega em casa e conta para sua irmã, Paty.
Paty diz que parece que ela ficou muito mexida com o que havia acontecido.
Flora fala para sua irmã, irritada, Paty vai para seu compromisso. "Poxa, fica me falando gracinha! Estou com muita raiva daquele babaca; meu ombro ainda está doendo."
Paty, calma, irmã! Nunca vi você assim. Esse cara te tirou do sério, mesmo. Acho melhor esquecer, pois ele é um babaca, como você falou, e não merece que você lhe dê tanta importância. Meu compromisso foi cancelado; Eduard falou que o rapaz teve um problema pessoal para resolver.
Paty, calma, irmã! Nunca vi você assim. Esse cara te tirou do sério, mesmo. Acho melhor esquecer, pois ele é um babaca, como você falou, e não merece que você lhe dê tanta importância. Meu compromisso foi cancelado; o Eduard falou que o rapaz teve um problema pessoal para resolver.
Flora fala: "Desculpe, irmã, mas fiquei muito nervosa. Queria ter falado poucas e boas para ele, mas ele me deixou falando sozinha. Se eu tivesse algo na mão, eu tacava nele! Que ignorante! Gente, era tão simples, era só pedir desculpas. Tinha que ver como ele falou comigo."
"Paty, já falei para você parar de dar tanta importância, até porque nunca mais você o verá. Mas fica tranquila, vamos ver o que nossa mãe fez para nós comermos; elas foram."
Flora fala: "Acho que ela fez aquele bolo de chocolate maravilhoso."
Paty, ai mãe! Que maravilha! A senhora tem mão de fada.
"Paty, só você puxou a mamãe", falou Flora. "Eu não sei nem fritar um ovo! Puxei o papai. No outro dia, consegui esquecer a água no fogo quando coloquei o macarrão. Cadê a água? O Eduard até riu."
"Flora, imagino! Kkkkk. Obrigada, irmã! Depois do dia de hoje, precisava sorrir."
"Paty, bom, não falei para você rir. Realmente puxei o papai. Aí, como queria fazer um bolo desse sem solar."
Capítulo 02
Do outro lado da cidade, na casa de Justin:
- Justin, ele e o seu amigo Paul conversam. Paul pergunta: "Cara, que cara é essa?"
- Justin responde: "Na hora em que eu estava saindo da creche, esbarrei em uma doida que queria brigar. Ela é uma mulher muito linda, porém eu estou tendo um péssimo dia. A diretora falou que preciso contratar uma psicóloga para meus filhos e deu a entender que não dou atenção a eles. Isso me deixou fulo da vida! Eu saí de lá fervendo. Então, esbarrei com essa mulher e fui meio ignorante com ela. Ela me perguntou se eu não ia pedir desculpas, e eu falei que ela tinha que ter saído da minha frente. Ela ficou furiosa, e eu saí de lá. Deixei ela falando sozinha e vim para casa.
Paul, cara, sei bem o que a data de hoje significa para você, porém não pode descontar nos outros.
- Justin, eu sei, cara, eu me arrependo, porém agora já aconteceu. E outra coisa, eu não vou mais encontrá-la.
- Paul dá uma risada e balança a cabeça.
Paul não sabe o que o destino nos reserva.
Justin não acredito nessas coisas e, desde que Maíra morreu, não acredito em mais nada. Só vivo mesmo para meus filhos, pois eles dependem de mim.
Paul, cara, tem que se animar! Você ainda é jovem, tem um monte de mulher louca por você. Não pode se enterrar assim. Sei que a vida foi triste para você, porém, por seus filhos mesmo, tem que ser forte e viver. E outra, seus filhos vão precisar de uma presença feminina para ajudá-los. O tempo passa rápido, cara! Daqui a pouco, a Melissa já vai estar adolescente. Como você vai lidar com isso? Porque, Noah, a gente ainda pode instruir, porém a Melissa não, pois não entendemos nada sobre coisas de mulher. Vai ser difícil. Então, eu sei que hoje é um dia difícil, porém pensei: as crianças estão crescendo e talvez seja isso que falta para eles, a presença feminina. Não uma babá, e sim a mãe que está lá quando eles precisarem.
Quem escutava tudo escondida era a Seleny, que sorriu de orelha a orelha e falou: "Meu Deus, olha a chance que eu esperava vindo aí!"
Coitadinha, alguém avisa a ela que, com esse destino, não há chance. Vai ficar só na vontade do chefinho.
Seleny vai à área dos funcionários, se perfuma toda e passa um batom provocante.
Dona Leda, aonde você vai fedendo desse jeito? E que boca é essa, Seleny?
Seleny: "Leda, não estou fedendo, é meu perfume."
Dona Leda: "Para ficar perto das crianças, vocês não podem ir tão perfumadas assim, sabe que eles têm alergias."
Seleny: "Estou pouco me importando com essas crianças chatas. O que me interessa é o pai delas, e eu vou conseguir."
Dona Leda: "Cuidado, Seleny, para não ficar sonhando alto e cair das nuvens."
Seleny: "Olha, sua idosa, quando eu for dona e senhora dessa casa, te coloco na rua, ouviu?"
Dona Leda, claro, sou velha, mas não sou surda. Bom, querida, eu peço que você abaixe essa sua asinha, pois está querendo voar muito, e lembrando que cobra não voa. Outra coisa é que eu sei o que tenho você nas minhas mãos. Eu sei que não olha bem as crianças. Vou te falar: se eu contar isso para o patrão, ele te joga na rua sem pensar duas vezes. E outra, ainda não falei nada com senhor Justin porque você ainda não fez nada de ruim com aquela criança. Se souber, eu falo. Entender, bonitinha? O que quer desenhe.
Capítulo 03
Um pouco da história de Justin e Flora.
JUSTIN KING, 33 anos, CEO da empresa King, de seu pai Carrel King, um grupo importante pelos investimentos que são grandes em seu país. Essa data significa tristeza para Justin.
Justin foi casado com Maíra Lone King, porém ocorreu um acidente de carro e Maíra faleceu, deixando dois filhos, Melissa e Noah, gêmeos de 4 anos, que sentem muita falta da mãe. Eles ficam com a babá, que não é uma boa pessoa para eles, pois tem interesse em Justin.
Seleny viu a oportunidade de ficar com Justin devido à morte de Maíra.
Seleny colocou na cabeça que vai se casar com Justin, mas ele não a vê como nada além de uma profissional, como babá de seus filhos.
Seleny é bem bonita, porém não atraiu a atenção de Justin.
Enquanto está próxima de Justin, Seleny trata os filhos dele como se fossem seus, com muito amor. Quando Justin está longe dela, ela deixa as crianças sem assistência nenhuma e as maltrata. Infelizmente, com a morte de sua esposa, Maíra, Justin se afastou um pouco de seus filhos, deixando a maior parte do tempo a cargo da babá. Às vezes, seus pais vêm e ficam com eles.
Os pais de Justin são bem amorosos com as crianças. Julie, mãe de Justin, é uma super avó, porém nem suspeita que as crianças estão sofrendo nas mãos da babá, pois Seleny ameaça as crianças quando não há ninguém por perto. Como são pequenas, ainda não entendem muito do que ela está falando, mas têm a sensação de que não gostam dela, pois sabem que ela é má.
FLORA AVAN, 29 anos, nasceu em uma família humilde, porém foi muito bem educada. Atualmente, faz faculdade de administração. É uma morena muito bonita, com cabelos longos e pretos, e um corpo muito bonito, com muitas curvas que dão inveja. Tem um temperamento forte, mas é uma mulher muito doce, principalmente com crianças. Adora animais e plantas, além de sua família. Trabalhava em uma empresa, mas foi demitida por discutir com seu chefe, que tentou assediá-la.
Paty: Mana, uma amiga me falou que estão precisando de secretária na empresa King. O que você acha de tentar?
- Flora: Aí, não sei não. Depois do que aconteceu com meu antigo chefe, não sei se estou preparada. Já vou me formar e queria focar na faculdade.
- Paty: Para de ser boba! Vai perder essa chance? É uma empresa boa, você pode crescer.
- Flora: Pensando por esse lado, pode ser, né? Vou entregar o currículo, quem sabe.
Paty - Isso, sua boba! O "não" você já tem e agora vai em busca do "sim". Além do mais, não custa nada tentar. Dizem que o CEO de lá é um gatão.
Flora - Paty, eu vou trabalhar, não para ficar dando em cima do chefe. Na verdade, quero ficar bem longe do meu chefe, pois já tive problemas demais com o Igor, ex "chefe da Flora". Bom, tomara que esse novo chefe nem me olhe se eu for contratada.
-Paty - Acho que quem vai ficar de olho nele é você.
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