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O DETETIVE E A NOVATA

Cap. 01 Adam

(foto tirada da internet)

Adam Park, 32 anos...

Chego na Delegacia da 18° divisão, pego o meu café com um pouquinho de leite e sem açúcar e sigo para minha sala, trabalho aqui á quatro anos como Detetive da homicidios, assim que entro, Jonh entra atrás de mim.

– E aí cara, parece que já temos um presentinho para desvendar, um garoto foi encontrado morto no apartamento dele agora pela manhã, o Sargento já enviou alguns policiais para irem a coletar algumas informações, ver se alguém viu ou sabe de algo.

– Hum...parece que o dia hoje vai ser longo heim.

– Sim, mas tenho uma novidade ótima meu amigo, chegou duas novatas e pense numas gatas lindas, são novinhas, mas não ligo, se elas quiserem se divertir um pouco não vou recusar kkkkk

– Você não presta Jonh, melhor agente ir trabalhar.

– Sim, mas antes o Sargento quer falar com você.

– Certo, me espera lá no carro que já vou.

Ele assente com a cabeça e sai, Jonh é a pessoa mais próxima que tenho nesses últimos anos, posso dizer que ele é como um irmão para mim, pego a minha arma e saio, chego na sala do Sargento bato na porta e entro.

– Queria falar comigo Sargento Cooper?

– Sim Park, sente-se, na verdade quero te pedir um favor, chegou hoje uma policial novata ela é filha de um grande amigo meu que morreu alguns anos atrás no exercício da profissão, que no caso era também detetive de homicídios solucionou vários casos aqui nessa delegacia, o nome dele Joseph Moore.

– Já ouvi falar dele, acho que todos já ouviram, mas como quer minha ajuda Sargento?

– Bom, quero testar a policial Moore nessa área de investigação e ver como ela se sai, talvez ela tenha herdado o talento do pai e queria que quando você precisasse de ajuda, colocasse ela para ir vendo como tudo funciona, já enviei ela com a oficial Grace para pegar informações do caso do garoto que foi assassinado, posso contar com você?

– Claro Sargento.

– Obrigado Park.

Saio da sala do Sargento pensando; mais que merda, como fui aceitar isso, agora vou ter que virar professor de uma garota, parabéns Adam você é genial.

Chego no estacionamento e encontro Jonh conversando com uma policial que ainda não vi, será que é ela? Se for já sei quem vai me ajudar com a tarefa de professor rsrsrs...

– Demorou Parker, essa é a policial Helen Torres.

– Olá, sou o Detetive Park seja bem vida policial Torres á 18° divisão; vamos Jonh temos uma morte para desvendar.

– Tchau policial Torres nos vemos anoite no Refuge.

Entramos no carro e falo:

– Cara tú não perde tempo mesmo né?

– Claro que não, caiu na rede é peixe kkk, mas o que o Sargento queria?

— Quer que eu treine a novata.

— A Helen?

— Não, a outra novata, ela filha de Joseph Moore,

— Aquele detetive de homicídios que solucionou vários casos?

— sim ele mesmo, mas acho que vou deixar ela com você para fazer esse treinamento.

— Ah... eu vou adorar, ela é muito gata...

— Você com essa euforia toda já não sei, o Sargento foi muito amigo do pai dela, então ele meio que vai querer proteger ela aqui, então nada de gracinha para o lado dela.

— Aqui eu prometo que vou me comportar, mas depois do trabalho, já não garanto nada.

Não falo mais nada, ele estaciona o carro e vou até o local onde está o corpo do garoto, arrancaram os olhos e as mãos, não tem perfuração a bala, o garoto deve ter sofrido horrores, vejo o policial Collins e peço para me atualizar como anda a investigação e ele diz:

— A policial Grace levou a irmã do garoto para delegacia para prestar depoimento, parece que a policial novata a Moore conseguiu fazer ela contar o que sabe, a mãe foi para o hospital pois desmaiou, tem dois polícias lá com ela, eu e o policial Diaz estamos revistando a casa.

— Certo, então vou voltar para delegacia e pegar o depoimento da irmã do garoto, o IML já deve está chegando para levar o corpo.

Dou uma olhada no apartamento, bato algumas fotos do garoto e volto para delegacia, vejo a policial Grace e pergunto:

— Grace cadê a irmã do garoto?

— Está lá na sala de interrogatório 2, aqui está as informações dela, o nome dela Priscila Martinez tem 18 anos, mora com a mãe.

— Certo, obrigada Grace.

Vou até a sala de interrogatório 2 e falo:

— Bom dia senhorita Martinez, eu sou detetive Park e gostaria de pegar seu depoimento e fazer algumas perguntas.

— Onde está a Policial Wendy, eu vou dar meu depoimento para ela, não quero falar com mais ninguém e depois quero ir ver a minha mãe ( a garota começa a chorar) a policial Wendy me falou que vocês nos levaria para o Texas em segurança.

— Sim, não se preocupe assim que terminarmos aqui irá ver sua mãe, depois levaremos vocês em segurança para onde vocês quiserem ok.

— Certo falarei tudo que sei para a polícia Moore

Saio da sala e fico a espera da policial Wendy, então esse é o nome da novata, logo avisto uma policial que nunca vi por aqui, trazendo o que parece ser um lanche, só pode ser ela e realmente Jonh tem razão a garota é muito linda, ela se aproxima e quando vai abri a porta falo:

— Policial Moore?

— Sim,

— Eu sou detetive Park estou responsável pelo caso do irmão da garota, quero que entre lá e deixe o lanche dela, depois saia que preciso falar com você.

— Ok Senhor.

Ela entra e penso, tem a voz doce, rosto de boneca é séria e tem uma postura firme, interessante. Ela retorna e peço para ela entrar na outra sala onde tem um vidro que podemos ver e ouvir na sala de interrogatório, Jonh está na sala também e percebo que ele a olha dos pés a cabeça, filho da mãe.

— Policial Moore a garota vai prestar depoimento, mas só quer se for com você, parece que conseguiu ganhar a confiança dela, então preciso que tire o máximo de informações dela, principalmente saber se ela sabe quem fez isso com o irmão dela, acha que consegue fazer isso?

— Consigo Senhor.

Concordo com a cabeça, ela sai e vejo ela entrar na outra sala, percebo que ela está um pouco nervosa, ela pergunta a garota se podem começar, a garota concorda e começa falar tudo, fala o nome do possível cara que matou seu irmão, ele se chama Pieri uns dos traficantes do bairro, fala que a namorada do Pieri teve uma desavença com ela na escola no ano passado e prometeu que ia se vingar, resumindo a namorada do Pieri armou para o irmão dela fez parecer que ele estava incomodando ela e o Pierri foi lá e matou o garoto e por isso arrancou os olhos e as mãos como forma de aviso, miserável.

— Jonh peça ao Collins e o Diaz para trazer o Pierri aqui e traga a namorada também.

— Certo, ei Park vai me deixar treinar a novata?

— Não.

Saio da sala antes que ele questione, não quero problemas com o Sargento.

Entro na sala de interrogatório e falo,

— Policial Moore, leve a senhorita Martinez até sua mãe e depois veja quem está designado para ficar com elas até fecharmos o caso.

— Certo Senhor, vamos Priscila.

Ela sai e para seu primeiro dia ela foi muito bem nas perguntas que fez a garota, preciso ver com o Collins se ele encontrou o celular do garoto, lá deve ter algo, já que a irmã mencionou que a namorada do Pieri mantinha contato com o irmão dela.

No final do dia já tínhamos tudo que precisávamos para prender o Pieri como assassino do irmão de Priscila, achamos a faca ainda suja de sangue no apartamento dele, além de armas e drogas.

A Novata foi com Grace levar a garota e a mãe até o aeroporto para pegar o avião até o Texas, estou aqui no Refuge tomando um drink com Jonh quando vejo a policial Torres e a novata entrando, ela está sem a farda e está linda com os cabelos soltos, sorrindo conversando com a Torres, até que vejo Collins entrar e falar com as duas, vejo ela se despedir da Torres e sair com Collins, será que eles estão juntos? Será que ele já conhecia ela? E daí Adam, isso não é da sua conta...pego o restante do meu whisky e viro de uma vez.

(...)

Nota da Autora...

Olá minha gente querida, começando mais uma obra e confesso que vou me desafiar a escrever esse livro, pois o tema é um pouco mais complicado, mas amo histórias policiais.

Vamos encontrar aqui muito amor, um pouco de ação e uma pitada de drama, então se preparem que Adam Park e Wendy Moore chegou para derreter nossos corações.

Lembrando que essa é uma obra totalmente fictícia.

Leiam, curtam, comentem e avalie a obra. Obrigado.

Lia Costa ❤️

       ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡   

Cap. 02 Wendy

(Foto tirada da internet)

Wendy Moore, 23 anos...

Acordo para mais um dia de trabalho na Delegacia, ontem foi meu primeiro dia e já comecei com um chamado para um homicídio um garoto e nossa é muito difícil ter que ver isso um garoto tão jovem morrer por causa de uma desavença besta, conheci o Sargento Cooper ele foi um grande amigo do meu pai, como queria que meu pai me visse agora, sempre admirei o meu pai e sempre quis seguir os passos dele, conheci o Detetive Park da homicídio que cara frio, também trabalhando direto com mortos já está quase virando um kkkk, mas ele é muito gato, isso eu não vou negar.

Fechamos o caso do irmão da Priscila já era noite e ainda fui deixar ela e a mãe dela no aeroporto, ainda bem que o polícial Collins me deu uma carona para casa, moro em um apartamento pequeno á 5 quarteirões da Delegacia, poderia ter vindo a pé, mas como estava bem cansada agradeci a carona.

Ligo para minha mãe para saber como ela está e ela diz que esta bem, conversamos um pouco e desligo. Atualmente ela está morando com minha tia no Texas e fico menos preocupada em saber que ela não está só, depois que meu pai morreu, minha mãe se envolveu com um cara e foi só decepção e a decepção maior foi quando o infeliz tentou abusar de mim, nossa foi o dia pior da minha vida e se não fosse minha mãe, aquele miserável tinha conseguido, mas aquela cena até hoje me atormenta, eu tinha 17 anos, ele conseguiu fugir e até hoje tenho medo dele querer ir atrás da minha mãe,

Vou andando até a delegacia compro um lanche no caminho e vou comendo, assim que chego vou no vestiário feminino e visto minha farda, vejo a Helen chegar e pergunto:

— E aí Helen como foi ontem?

— Aí amiga foi ótimo, fiquei conversando com o Jonh depois ele me levou em casa e...

— Não acredito que você já...

— Aí amiga você sabe como eu sou não gosto de enrolação, ele quis eu também, então vamos ver até onde vai.

— Você é maluquinha kkk

Saímos do vestiário e fomos para reunião de instrução.

— E você e o Collins?

— Não existe eu e o Collins Helen, ontem só aceitei uma carona, só isso.

— Ok rsrsrs...

Na reunião fui escalada para fazer a patrulha com a Grace de novo e fico feliz, pois ela é bem legal.

Estou saindo da sala com a policial Grace, quando encontro o policial Collins que diz:

— Ei Wendy o Detetive Park estava te procurando, vi ele indo para estacionamento.

Olho para Grace que diz:

— Melhor ir ver o que ele quer, talvez esteja precisando de sua ajuda, o polícial Collins vai comigo.

— Está bem.

Vou em direção ao estacionamento e avisto o Detetive Park conversando com uma policial e parece que eles se conhecem bem, ele me vê, fala algo para a polícial e vem em minha direção e droga porque esse homem tinha que ser tão lindo e cheiroso.

— O polícial Collins me disse que estava me procurando Detetive Park.

— Ah sim, o detetive Philips precisou resolver outro caso, preciso que me acompanhe em um chamado.

— Ok Senhor, já podemos ir se quiser.

— Certo, vamos.

Entramos no carro que acho ser dele e um silêncio pesado se instala, então resolvo quebrar o silêncio e falo:

— É mais um homicídio?

— Tudo indica que sim...policial Moore posso te fazer uma pergunta?

— Sim, claro Senhor.

— Quando estivermos a sós não precisa me chamar de senhor, pode me chamar só de Park ou Adam.

— Certo, o que queria perguntar?

— Você e o policial Collins já se conheciam? vocês parecem ser bem próximos.

Olho para ele sem entender bem o porquê da pergunta, mas respondo.

— Não, conheci ele ontem e ele foi muito gentil comigo em me oferecer uma carona, moro perto da Delegacia mas ontem foi um dia puxado.

— É...foi sim, você vem a pé para delegacia?

— Sim, eu gosto são só 5 quarteirões.

— É mais anoite 5 quarteirões pode ser bem perigoso.

— É verdade, por isso aceitei a carona do policial Collins.

Chegamos no local, encontramos uma mulher com sinais de estrangulamento, espancamento e provavelmente foi abusada, a vizinha foi quem á encontrou.

Pergunto a vizinha se elas eram amigas e se ela viu ou ouviu alguma coisa, se ela tinha marido ou namorado.

— Somos amigas, faz três anos que conheço ela, eu não estava em casa anoite trabalho como garçonete em uma boate e sempre que chego pela manhã trago um lanche para nós duas e quando fui na casa dela encontrei ela já morta, ( mulher começa a chorar) ela estava namorando um cara e ele já agrediu ela outras vezes.

— Sabe o nome dele?

— É...Cícero....Cícero Mendes.

— Cícero Mendes?! Pode me dá uma descrição do homem?

A mulher descreve o meu ex padrasto, o que tentou abusar de mim, meu Deus esse infeliz está por aqui, agradeço a vizinha e vou falar com o Detetive.

— Detetive Park, precisamos conversar, acredito que sei quem é o suspeito.

— A vizinha falou alguma coisa?

— Sim, pelo nome e pela descrição da pessoa, eu conheço ele Detetive, ele foi meu padastro por alguns anos e ele....bom ele...

— Ele o quê policial Moore?

— Quando eu tinha 17 anos e ele tentou abusar de mim, minha mãe chegou na hora e conseguiu impedir, mas ele conseguiu fugir, prestamos queixa na delegacia do Texas e nunca mais soubemos nada dele.

E por mais que eu tente ser forte meus olhos se enchem de lágrimas, lembrar daqueles momentos ainda é muito dificil para mim.

— E a sua mãe onde está?

— Mora no Texas com minha tia.

— Sabe se ele tem algum parente dele por aqui?

— Não sei.

— Acha que ele sabe que você mora por aqui?

— Não, se ele soubesse com certeza aquele infeliz já tinha me procurado.

Outros policiais chegam, para revistar a casa.

— Policial Moore nesse caso você também é uma vítima, não vai poder participar das investigações.

— Entendo Senhor,

— Volte para Delegacia e veja com a Grace algo para fazer, não saia para fazer patrulha não quero você fora da Delegacia entendeu?

— Certo Senhor.

Volto para delegacia e vou procurar a policial Grace, vejo ela vindo em minha direção e diz:

— Vem Moore temos um chamado de emergência um acidente de carro numa rua próxima daqui.

— ok, vamos.

Fomos as primeiras a chegar no local, dois carros se chocaram em um cruzamento, uma mulher estava muito ferida, chamei a ambulância e vi que na mão da mulher tinha um papel, abri o papel e fiquei em choque.

Era um recado para mim e eu sabia quem era,

"Wendy eu te vi hoje, eu posso até ir para cadeia, mas antes eu vou terminar o que comecei anos atrás."

— O que foi policial Moore? Está pálida garota. Grace fala

Entrego o papel para ela e conto tudo que aconteceu, do outro caso, do meu padastro e da ordem do Detetive.

— Droga Moore porque não me disse antes, não era para ter vindo comigo, descumpriu uma ordem direta de um superior seu, ainda colocou sua vida em risco e aqui está a prova esse infeliz deve ter pego o carro para fugir ou aproveitou do acidente para te deixar um recado.

Fico calada, droga esse infeliz tinha que aparecer logo agora que estou começando a realizar meu grande sonho.

Outros policiais chegam e Grace me leva de volta para delegacia, ela vai falar com o Sargento e depois de alguns minutos ela retorna.

— O Sargento quer falar com você, vai ficar tudo bem Moore.

Eu vou até sala do Sargento, como é toda no vidro, vejo que o Detetive Park está lá também, pronto com certeza vou levar dois esparro e ainda vou ficar sem trabalho, bato na porta e entro.

— Sargento Cooper?

— Entre policial Moore.

Assim que entro o Detetive já fala,

— Policial Moore qual foi a parte de NÃO SAIA DA DELEGACIA você não entendeu? Eu te dei uma ordem direta e você não obedeceu e ainda colocou sua vida em risco, tem um cara lá fora um assassino, estuprador que não está nem aí pra vida dele, mais que está te procurando policial Moore.

Olho para ele e meus olhos se enchem de lágrimas, mas seguro para não chorar.

— Me desculpe Senhor não quis desobedecer, só quis fazer meu trabalho.

— Colocando sua vida em risco? É assim que quer fazer seu trabalho.

Ele caminha até a porta e antes de sair fala,

— Sargento, a policial Moore ficará na minha casa até aquele miserável ser preso.

Ele fala isso e sai da sala, eu fico sem acreditar no que ouvi, não vou ficar com ele.

— Sargento por favor, não vou mais descumprir nenhuma ordem, não fiz por mal, agir por impulso, não quero ficar na casa do Detetive Park Senhor por favor fico em qualquer outro lugar, tenho uma amiga a policial Torres ou pode ser até no apartamento do policial Collins ele mora sozinho tenho certeza que me deixará ficar lá.

(...)

Cap. 03 Adam

Saio da sala do Sargento, pensando no que acabei de falar e merda por que estou tão preocupado com essa Novata, saber que ela quase foi abusada por aquele maldito e que ele quer pega ela, mexeu muito comigo, não vou permitir que esse desgraçado chegue perto dela. Jonh entra na minha sala e fala:

— Cara as coisas estão ficando cada vez pior, esse cara faz parte de uma máfia daqui de Nova York, mas pelo que sei eles não praticam esses tipos de violência contra mulheres, enviei dois policiais para o endereço que temos dele, mas não tinha ninguém conseguimos um mandato e estão revistando a casa, já informamos para família da vítima sobre a morte e ninguém sabia que ela estava com esse tal de Cícero Mendes.

— Ou seja não temos ideia de onde esse cara pode está e temos uma policial como alvo desse cretino.

— Mas ele não sabe que ela está aqui, então é só maternos ela longe das ruas até pegarmos ele. Jonh fala

— Ele sabe Jonh, teve um acidente de carro próximo daqui e o infeliz parece que estava envolvido ou se aproveitou do acidente para deixar um recado para a policial Moore, avisando que vai terminar o que começou anos atrás, provavelmente ele viu ela quando fomos atender a ocorrência da namorada dele.

— Que desgraçado, ela não pode ir para casa dela Park, olha ela pode ficar no meu apartamento eu posso proteger ela, até pegarmos o cara.

— Engraçadinho você né Jonh, ela vai ficar comigo, já falei com o Sargento.

— Hum... preocupadinho com a Novata Detetive. kkkk

— Cala boca Jonh.

Vejo o Sargento na porta da minha sala, ele bate e entra.

— Boa noite Sargento, bom... já vou indo, vou ver se a mulher do acidente de carro está bem para dar seu depoimento. Jonh fala e sai da sala.

O Sargento Cooper se senta e fala:

— Park a policial Moore não quer ficar na sua casa ela pediu para ficar com o polícial Collins eu já conversei com ele e de imediato ele aceitou ajudar, então concordei em deixar ela sobre a proteção dele.

— Sargento aquele infeliz é muito perigoso ele faz parte de uma máfia é um assassino frio, violento, sei que o Collins é um bom policial, mas onde ele mora não tem nenhuma segurança, para aquele infeliz vai ser alvo fácil.

— Certo Park, você tem razão vamos fazer o seguinte vou deixar ela passar essa noite com ele e amanhã ela estará mais calma e conversarei com ela para ficar com você, já liberei ela e o Collins para irem para casa.

— Certo, ela contou tudo para o Senhor?

— Sim, ela me contou tudo e não sei como essa menina não ficou com mais traumas, pois além de passar por quase um estupro ainda presenciou a mãe ser espancada e quase morta, foi um milagre ela conseguir escapar e pedir ajuda, pois o infeliz tinha amarrado uma das mãos dela quando a mãe chegou e ela só conseguiu escapar porque achou uma tesoura de cortar papel na muchila da escola, depois de muito tentar no desespero conseguiu cortar a corda, escapar e chamar por socorro.

— É realmente foi um grande milagre escapar desse cretino.

— Park vá para casa o Jonh ficará com a caso por esta noite.

O Sargento sai da minha sala e o que ele falou não sai da minha cabeça, aquele desgraçado não concluiu o estupro, mas sabe lá Deus o que o infeliz fez com ela antes da mãe chegar é melhor eu nem saber e algo me diz que esse infeliz vai tentar algo e vai ser hoje, ele está desesperado sabe que estamos atrás dele e sabe que se a máfia dele descobri o que ele fez, ele vai morrer.

Pego meu carro e vou para casa tomo banho troco de roupa, me deito tento dormi mas não consigo, pego a chave do meu carro passo em um restaurante e peço uma comida para levar, vou até endereço do apartamento do policial Collins e fico á uma distância segura, pego minha comida e como tudo, estava com fome, termino e fico de olho no apartamento do Collins, olho no relógio e vai dar meia noite, uma hora depois o sono está batendo e quando estou quase cochilando vejo uma movimentação na frente do apartamento, dois caras sem esforço algum abrem a porta e entram, esses apartamentos não tem nenhuma segurança, só tem um porteiro, não tem sistema de segurança, são apartamentos onde o aluguel é bem mais barato, ligo para Jonh explico rápido o que está acontecendo e peço reforço, saio do carro com a arma em punho, chego no prédio abro a porta devagar, dentro do prédio tem vários apartamentos vou direto para o do Collins e escuto um tiro, sem perca de tempo entro com tudo no apartamento dele, vejo ele numa luta corporal com um dos cara,

— LÁ NO QUARTO, ELA ESTÁ LÁ...Collins grita

Nem deixo ele terminar de falar corro em direção ao quarto que ela está vejo a porta aberta e para minha total surpresa Wendy está com o infeliz imobilizado com um golpe de jiu-jitsu chamado arm- lock , e se a situação não fosse séria eu concerteza iria rir dessa cena, pois o cara é até grande e forte e a Wendy é bem menor que ele, vou até o infeliz e dou voz de prisão, vejo que o reforço chegou entrego o cara para o Jonh e vejo Collins ir até a Wendy e abraça-lá e não sei explicar mas não gostei de ver ele assim tão próximo dela,

— Você está bem Wendy? Ele te machucou? Ele fala e vejo que ele está realmente preocupado com ela.

— Estou bem e você? Me desculpa acabei te colocando em perigo Collins.

— Hei está tudo bem, não se preocupa com isso. Collins fala

— Vocês dois precisa ir na delegacia prestar depoimento. Falo para os dois

—Detetive Park como esses caras sabia que a Wendy estava aqui na minha casa, isso não é estranho? Collins fala e ele tem razão é muito estranho mesmo, como esse infeliz soube tão rápido que a Wendy estava aqui.

— Não sei Collins, mas vamos descobrir, Moore troque de roupa você vem comigo.

Saio da casa do Collins e vou para o meu carro e a pergunta do Collins ficou martelando na minha cabeça, será que temos um informante na 18° divisão?

Vejo Wendy vindo e não sei porque mas gosto de ter ela perto de mim e ter certeza que ela está bem, ela senta ao meu lado e fala,

— Como chegou tão rápido aqui Adam?

Ouvir ela chamar meu primeiro nome foi muito estranho, um estranho muito bom.

— Eu estava aqui Wendy, eu não sei mas eu tinha certeza que ele ia tentar alguma coisa hoje, ele sabe que vai ser preso ou morto a qualquer momento.

— Morto?

— Ele faz parte de uma máfia aqui de Nova York e eles não aceitam estrupadores é uma questão de tempo para eles saberem.

— Entendi e...obrigado.

Olho para ela que está olhando para mim e sinto uma vontade enorme de abraça- lá e dizer que vai ficar tudo bem, mas não faço nada disso, apenas ligo meu carro e dirijo em direção a delegacia.

Logo chegamos e assim que paro o carro, ela já vai saindo, então falo:

— Sabe o que vai acontecer agora não sabe policial Moore?

— Sei sim Detetive Park, voltamos a realidade e terei que aguentar seu mau humor todos os dias quando eu acordar.

Sorriu para ela e falo:

— Exatamente.

Ela dá um leve sorriso e sai do carro.

Ela vai prestar depoimento e eu vou até a sala do Sargento e falo:

— Sargento acredito que tem alguém da 18° passando informações para aquele infeliz, outras pessoas não sabia que ela ia para casa do Collins, só pode ter sido alguém daqui que viu ela saindo com ele.

— Foi o que pensei assim que soube o que aconteceu Park, agora me responde uma coisa, como você sabia que ele iria tentar algo nessa madrugada? você já estava suspeitando que aqui tinha um informante?

— Na verdade não Sargento, mas eu estava sentindo que algo ia acontecer, que ele iria tentar algo, fui para casa, mas não consegui relaxar e resolvi seguir os meus instintos e fiquei de vigia próximo ao apartamento do policial Collins, até que tudo aconteceu e foi o Collins que achou estranho o fato de eles saberem exatamente onde ela estava, sendo que foi decidido ela ir com ele já na hora deles irem embora.

— Sim Park e infelizmente acredito que tem um informante entre nós e aparti de agora tudo que for decidido sobre a policial Moore ficará somente entre eu e você e ninguém mais entendeu ?

— Sim Sargento.

— E Park obrigado por seguir seus instintos, na nossa profissão quase sempre nossos instintos estão corretos.

Concordo com a cabeça e saio atrás da Wendy para irmos para meu apartamento, pois até o infeliz ser preso ela ficará comigo.

(...)

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