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A Guardiã dos Lobos: O Poder Esquecido.

A Guerreira Entre Lobos

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Capítulo 1: A Guerreira Entre Lobos

Kaela corria entre as árvores com uma agilidade que desafiava qualquer explicação. Mesmo sendo humana, seus pés quase não tocavam o chão enquanto deslizava pela floresta, acompanhando os movimentos de seus companheiros lobos. Ela era a melhor guerreira da aldeia, a única humana capaz de lutar de igual para igual com os lobos em suas patrulhas. Sua resistência, precisão e força faziam dela uma lenda entre eles, mas o que ninguém sabia era que, em breve, essa lenda tomaria um novo rumo.

A aldeia que a acolheu quando criança era seu lar, e os lobos, sua família. Seus pais morreram quando ela ainda era muito pequena para lembrar de seus rostos, deixando-a apenas com fragmentos de memórias de uma vida distante. Os lobos, guiados por seu alfa, Alden, a criaram como uma dos seus. Ela treinava incansavelmente para provar seu valor, superando os limites humanos e se tornando a guerreira mais formidável que aquela alcateia já tinha visto.

Naquele dia, porém, algo estava diferente. A lua cheia brilhava intensamente no céu, sua luz prateada cortando a escuridão da floresta. Kaela sentia um formigamento incomum em sua pele, como se algo estivesse despertando dentro dela. Seus movimentos eram ainda mais rápidos, seus sentidos mais aguçados. Ela sentia cada folha sob seus pés, cada som da floresta ao seu redor.

Quando a patrulha terminou, Kaela voltou à aldeia junto com os lobos, mas sua mente estava inquieta. Havia algo mudando dentro de si, algo que ela não conseguia explicar, mas que parecia se aproximar rapidamente. Ao chegar à aldeia, foi recebida por olhares orgulhosos, como de costume, mas havia algo nos olhos de Alden que a deixou desconfortável.

Ele a observava de longe, como se enxergasse mais do que ela estava pronta para admitir. Seus olhos prateados, sempre tão calmos e controlados, pareciam mais intensos, quase como se ele soubesse de algo que ela não sabia.

“Kaela,” a voz dele finalmente cortou o silêncio, grave e imponente como sempre. Ela se aproximou, sentindo um nó se formar em seu estômago.

“Alden,” respondeu, mantendo o tom firme, mas sem conseguir esconder a curiosidade e a ansiedade que cresciam dentro de si.

O alfa não era um homem de muitas palavras, mas seu olhar penetrante sempre transmitia tudo o que ele não dizia. Ele a estudou por um momento, e então, com uma voz baixa, mas carregada de significado, falou:

“Você sente, não sente? A mudança dentro de você.”

Kaela piscou, surpresa com a pergunta direta. “Mudança? O que você quer dizer?”

Ele deu um passo à frente, e a proximidade fez o ar ao redor parecer mais denso. Havia algo diferente no jeito como Alden a olhava, algo que ela não conseguia identificar. Um misto de reconhecimento e hesitação.

“Há poder em você, Kaela. Um poder que não vem apenas do treinamento. Algo mais profundo, que está adormecido... mas não por muito tempo.”

Ela o encarou, confusa e inquieta. Alden sempre foi um líder forte e sábio, mas aquela era a primeira vez que falava com ela daquela forma. “Eu sou uma guerreira. O que mais poderia ser?”

Alden sorriu levemente, mas o sorriso não chegou aos olhos. “Você é muito mais do que isso. E em breve, todos saberão.”

Antes que Kaela pudesse perguntar mais, ele se virou, sinalizando o fim da conversa. Ela ficou parada, observando-o desaparecer entre as sombras da aldeia, sentindo uma mistura de confusão e expectativa crescer dentro de si. As palavras dele ficaram ecoando em sua mente: “Você é muito mais do que isso.”

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Naquela noite, o sono foi agitado por sonhos vívidos. Kaela se via cercada por uma luz prateada, a lua cheia brilhando diretamente sobre ela. No sonho, sua pele queimava, como se estivesse sendo marcada por algo invisível, e ao longe, uma voz sussurrava seu nome. Ela tentou se mover, mas estava presa naquele feixe de luz, seu corpo tremendo enquanto a dor e a energia se misturavam dentro dela.

Quando acordou, suada e ofegante, o sol ainda não havia nascido. Ela se levantou rapidamente e saiu de sua cabana, sentindo a brisa fresca da madrugada acalmando seu corpo. Mas a sensação de que algo estava errado não a abandonou.

Naquela manhã, enquanto treinava, Kaela notou que os olhares sobre ela estavam mais intensos do que de costume. Todos percebiam sua habilidade, mas havia algo diferente no ar. Alden a observava de longe, seus olhos prateados sempre atentos, e Kaela sabia que ele sabia de algo que ela ainda não havia compreendido.

Após o treino, decidiu buscar respostas. Foi até a cabana do ancião da alcateia, Taranis, um lobo antigo e sábio que raramente interagia com os outros, mas que conhecia segredos do passado e do futuro. Ao se aproximar da cabana, sentiu uma estranha sensação de familiaridade, como se já soubesse que aquela visita mudaria sua vida.

Taranis estava sentado à porta, como se esperasse por ela. Seus olhos, opacos e envelhecidos, brilhavam com uma sabedoria que parecia atravessar o tempo. “Kaela,” ele disse calmamente, “entre.”

Ela o obedeceu, o coração acelerado. A cabana era pequena, mas carregada de um peso místico. Símbolos antigos adornavam as paredes, e o ar estava impregnado com o cheiro de ervas e magia. Kaela sentou-se à frente dele, sentindo-se mais vulnerável do que nunca.

“Eu sei por que você veio,” Taranis começou, sua voz baixa, mas cheia de certeza. “Você sente que algo está mudando dentro de você. Algo que não pode ser explicado apenas pelo treinamento.”

Kaela assentiu, sem palavras. Era exatamente isso.

“Seu aniversário está próximo, não está?” ele perguntou, mais uma afirmação do que uma dúvida.

“Sim, em poucos dias,” ela respondeu.

Taranis suspirou e, com um gesto lento, entregou-lhe um pergaminho antigo. “Quando completar 18 anos, você despertará para algo muito maior do que imagina. Você não é apenas uma guerreira, Kaela. Você é uma bruxa, descendente de uma linhagem poderosa e esquecida. E seu destino está entrelaçado com o do alfa.”

Kaela sentiu o chão desaparecer sob seus pés. Bruxa. A palavra ecoava em sua mente, trazendo um turbilhão de emoções. Ela era uma bruxa? E o que significava estar destinada ao alfa?

Taranis continuou: “A magia dentro de você foi suprimida, escondida, até que estivesse pronta para se manifestar. E com ela, virá um vínculo com Alden, o alfa. Vocês dois estão destinados a algo maior, algo que nem eu posso prever completamente.”

Kaela tentou processar as palavras, mas era como se o mundo ao seu redor tivesse mudado de repente. Ela, uma guerreira humana, agora sabia que carregava em si uma força que ia além de qualquer coisa que pudesse ter imaginado. E, com o despertar desse poder, viria um novo desafio: entender o que significava estar ligada a Alden.

“Prepare-se, Kaela,” Taranis alertou. “Seu destino será revelado na próxima lua cheia. E nada será como antes.”

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O Despertar da Lua

Capítulo 2: O Despertar da Lua

O sol começava a desaparecer no horizonte, lançando uma luz alaranjada sobre a aldeia. Kaela observava as sombras das árvores se alongarem, seu coração batendo com uma mistura de ansiedade e excitação. Desde sua conversa com Taranis, tudo parecia estar se movendo mais rápido do que ela esperava. Faltavam apenas dois dias para o seu aniversário, e a sensação de que algo grandioso estava prestes a acontecer não a abandonava.

Nos dias que se seguiram, Alden estava ainda mais presente, observando-a com um cuidado estranho, como se também soubesse o que viria. Kaela notava que seus sentidos estavam mais aguçados. Cada detalhe da floresta, cada som, cada movimento ao seu redor parecia mais vívido. Ela sentia o poder crescendo em seu interior, uma força que a fazia tremer levemente sempre que ficava sozinha.

Naquela noite, porém, o ar estava mais denso, como se a própria floresta soubesse o que estava por vir. Após o pôr do sol, Kaela foi até a clareira onde costumava treinar. Seu corpo, embora humano, movia-se com a agilidade e precisão de um lobo. Ela sempre foi a melhor guerreira da alcateia, mas agora, havia uma energia diferente em cada movimento. Seus músculos pareciam mais fortes, sua respiração mais controlada.

Ela pegou suas armas — duas lâminas curtas que brilhavam sob a luz crescente da lua. O aço frio parecia quase quente em suas mãos, como se respondesse à sua energia crescente. Kaela se moveu rapidamente, cortando o ar em movimentos precisos, cada golpe carregado de uma força recém-descoberta. O barulho das lâminas cruzando o vento ecoava pela clareira, criando um ritmo hipnótico.

De repente, ela parou, sentindo a presença de alguém. Virou-se rapidamente, pronta para atacar, mas relaxou ao perceber quem era.

Alden estava parado à beira da clareira, seus olhos prateados fixos nela, intensos como sempre. Ele não disse nada, mas a tensão no ar entre eles era palpável. Kaela tentou ignorar o nó em seu estômago, mas sentia algo diferente sempre que ele estava por perto agora, algo que ela não conseguia explicar. Era como se algo invisível estivesse crescendo entre eles, uma conexão que ela ainda não entendia.

“Você tem treinado mais do que o habitual,” disse Alden, sua voz profunda e grave.

“Preciso estar pronta,” Kaela respondeu, ofegante, limpando o suor da testa. “Há algo... algo crescendo dentro de mim. E eu não sei o que é.”

Alden deu alguns passos à frente, e a proximidade fez Kaela sentir seu coração acelerar. Ele era imponente, sua presença quase dominando o ambiente. Mesmo em sua forma humana, ele exalava o poder de um alfa, e agora ela sentia isso com mais intensidade do que nunca.

“Você já está pronta,” ele disse, suas palavras carregadas de algo mais. “Mas o que está por vir não é algo que apenas o treino físico pode preparar. Você está prestes a despertar para algo maior.”

Kaela apertou as lâminas em suas mãos, sentindo a força crescente em seu corpo. “Eu sei. Mas o que isso significa para mim? O que eu sou, de verdade?”

Ele ficou em silêncio por um momento, como se estivesse escolhendo cuidadosamente suas palavras. “Você é muito mais do que apenas uma guerreira. Em dois dias, seu verdadeiro poder será revelado. Mas esse poder... ele também nos conectará.”

“Nos conectará?” Ela ecoou,

Sentindo um frio subir por sua espinha. A ideia de estar ligada a Alden de alguma forma era tão intrigante quanto assustadora.

Alden caminhou até ficar bem próximo dela, os olhos fixos nos dela. "Você sempre foi diferente, Kaela. Não só por ser humana entre lobos, mas porque sua força e seu destino estão entrelaçados com o meu. Há muito tempo, a lua sussurrou aos anciãos sobre uma bruxa que se levantaria entre nós, destinada a caminhar ao lado do alfa. Eu não sabia que seria você... até agora."

Kaela sentiu sua mente girar. O que Alden dizia era impossível. Ela tinha sido acolhida como uma órfã, e sua única preocupação sempre foi se provar digna de estar entre os lobos. Nunca imaginou que haveria algo mais profundo a ligando à alcateia — ou a Alden.

"Você está dizendo que... meu destino é ao seu lado? Como sua companheira?" Sua voz saiu baixa, quase incrédula.

Alden balançou a cabeça levemente. "Não só minha companheira, mas a força que completará a nossa alcateia. Quando seus poderes forem despertados, seremos inseparáveis. Mas isso também trará desafios, Kaela. As forças que destruíram seus pais estão esperando o momento certo para agir. E quando você despertar, eles saberão. Eles virão por você... por nós."

As palavras dele caíram sobre Kaela como um peso esmagador. De repente, tudo fazia sentido. Os pesadelos recorrentes com sombras escuras, a sensação de ser observada, os mistérios que cercavam a morte de seus pais. Mas, ao mesmo tempo, um medo profundo crescia dentro dela. Ser destinada a Alden, carregar essa responsabilidade, era algo que ela não estava certa de poder suportar.

"Eu não escolhi isso," disse ela, sua voz trêmula.

Alden se aproximou mais, seus dedos roçando levemente o braço de Kaela, enviando uma onda de calor através dela. "Nem eu, Kaela. Mas às vezes, o destino não nos dá escolha. Ele apenas nos guia. A questão é: você está pronta para aceitar?"

Kaela fechou os olhos por um momento, tentando acalmar o tumulto em sua mente e coração. A sensação de conexão com Alden se intensificava a cada segundo, mas também trazia consigo uma incerteza esmagadora. A lua cheia surgia no céu acima deles, iluminando a clareira com uma luz prateada.

"Eu... não sei," ela sussurrou, finalmente.

Alden assentiu, respeitando seu espaço. "Ainda há tempo. Mas quando a lua cheia estiver no auge, sua escolha será feita — por nós dois."

Antes que Kaela pudesse responder, ele se afastou silenciosamente, desaparecendo entre as sombras da floresta. Ela ficou ali, sozinha, com os sons suaves da noite ao seu redor, sentindo o peso do que estava por vir.

Dois dias. Apenas dois dias até que sua vida mudasse para sempre.

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A Chama Interior

Capítulo 3: A Chama Interior

Os dois dias que antecederam o aniversário de Kaela foram um turbilhão de emoções e treinos intensos. A tensão no ar era palpável, e ela sabia que a mudança estava prestes a acontecer. A clareira onde sempre treinava se tornara seu refúgio, mas também um lugar onde os olhares sobre ela haviam se tornado mais vigilantes. A alcateia inteira parecia perceber que algo grandioso estava prestes a ocorrer, e o foco de todos estava nela — a humana destinada a ser uma bruxa, e talvez muito mais.

Na manhã de seu décimo oitavo aniversário, Kaela acordou com uma inquietação. Havia uma energia vibrante percorrendo cada célula do seu corpo. Ela saiu de sua cabana, sentindo o ar fresco da floresta e observou a vila que sempre conhecera. Cada detalhe parecia mais vivo, as cores mais vibrantes, os sons mais altos. Era como se seus sentidos estivessem em um nível completamente novo.

Ela foi recebida por Taranis, o ancião da alcateia, que a esperava à beira da floresta. Ele a observava com seus olhos sábios, como se pudesse enxergar o que estava por vir.

“Hoje é o dia, Kaela,” disse ele, sua voz calma, mas carregada de significado. “Seus poderes estão prestes a despertar. Mas esse é apenas o começo. O verdadeiro teste ainda está por vir.”

Kaela assentiu, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Desde pequena, ela sempre soube que era diferente, mas jamais imaginou que o destino a colocaria nesse caminho. Lutara para ser a melhor guerreira da alcateia, mas agora, o que se aproximava estava além de suas habilidades físicas.

“Você sente isso, não é?” Taranis perguntou, seus olhos examinando-a atentamente. “A magia dentro de você... está acordando.”

Kaela olhou para suas mãos, que começaram a formigar levemente, como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo. “Sim, sinto. Mas... como posso controlar isso? Eu sempre lutei com meu corpo, nunca com magia.”

Taranis sorriu, como se já esperasse essa resposta. “A magia não é diferente da força física, Kaela. Ela exige concentração, equilíbrio e, acima de tudo, confiança em si mesma. Quando a lua estiver no auge esta noite, você verá o que realmente é.”

Ela inspirou fundo, tentando acalmar a ansiedade que começava a tomar conta de seu peito. Taranis estendeu a mão, e Kaela a pegou, sentindo uma conexão profunda entre eles. Ele a conduziu até a clareira onde sempre treinava. Mas, dessa vez, havia algo diferente no ar.

Uma leve névoa cobria o solo da floresta, e a luz suave da manhã parecia dançar nas folhas das árvores. No centro da clareira, estavam Alden e vários membros da alcateia. O alfa estava com os braços cruzados, seus olhos prateados brilhando com intensidade. Assim que Kaela entrou na clareira, todos se voltaram para ela.

Alden deu um passo à frente. “Kaela, hoje você será testada. Não apenas como guerreira, mas como bruxa. Esta noite, sob a luz da lua cheia, você despertará seus poderes. Mas antes disso, deve provar a si mesma — tanto para você quanto para a alcateia.”

O coração de Kaela disparou. Ela sabia que esse momento chegaria, mas não esperava que fosse tão repentino. “Como?”

Alden deu um sinal, e dois guerreiros avançaram, carregando uma grande arma embrulhada em tecido. Eles a colocaram diante de Kaela e, com cuidado, revelaram o objeto. Era uma espada longa, diferente de tudo o que ela já havia visto. O cabo era gravado com runas antigas, e a lâmina brilhava com um brilho quase sobrenatural.

“Esta espada,” Alden começou, “foi forjada pelos anciãos da nossa tribo há séculos, feita para aqueles que estão destinados a algo maior. Nenhum guerreiro comum pode empunhá-la. Apenas alguém com poder verdadeiro.”

Kaela olhou para a espada, sentindo um misto de medo e fascinação. Ela estendeu a mão, hesitante, e assim que seus dedos tocaram o cabo, uma onda de energia percorreu seu corpo. A lâmina parecia pulsar em suas mãos, como se estivesse viva.

“Agora, Kaela,” disse Alden, “mostre-nos do que você é capaz.”

Os guerreiros da alcateia formaram um círculo ao redor dela, e Kaela sabia que aquele era o momento. Sua respiração ficou mais pesada, e ela segurou a espada com firmeza. O peso da arma era surpreendente, mas ao mesmo tempo, ela se sentia estranhamente conectada a ela, como se já soubesse como manuseá-la.

Alden deu um sinal, e três guerreiros avançaram. Kaela reconheceu seus rostos. Eram os melhores combatentes da alcateia, e ela treinara com eles muitas vezes. Mas agora, o que estava em jogo era muito maior.

Eles a cercaram, movendo-se com a rapidez e precisão de lobos, tentando testá-la. Kaela sabia que precisava ser rápida. Usando a espada, ela se lançou para frente, bloqueando um golpe e girando o corpo com agilidade. Suas pernas se moveram automaticamente, e seus sentidos pareciam mais aguçados do que nunca. Ela conseguia prever cada movimento dos adversários, como se estivesse um passo à frente.

A espada cortava o ar com precisão, e cada vez que ela acertava um golpe, uma faísca de energia percorria a lâmina. Os guerreiros atacaram juntos, mas Kaela desviou, movendo-se com a graça e agilidade de um lobo, mas com a força de algo mais. A batalha era rápida, intensa, mas Kaela mantinha o controle. Em questão de minutos, ela desarmou os três, que caíram no chão, ofegantes e surpresos.

O silêncio na clareira foi imediato. Kaela estava de pé, o peito subindo e descendo com a respiração rápida, mas seu corpo estava repleto de uma energia vibrante. Todos os olhos estavam nela, mas seus pensamentos estavam fixos em uma única coisa.

Alden.

Ele a observava com uma intensidade que fazia o estômago de Kaela revirar. Seus olhos prateados estavam mais brilhantes do que nunca, e havia algo neles que a fazia sentir uma conexão profunda, inegável.

“Você está pronta,” disse ele, sua voz carregada de significado.

Kaela soube, naquele momento, que nada mais seria o mesmo.

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