Em meio à música alta, sob o reflexo das luzes cintilantes, o aroma sutil dos feromônios se misturava com o aroma das bebidas finas.

Um delicado cabelo da cor do pôr do sol, uns belos olhos cheios de vida e encanto realçavam a graça do jovem ômega, uma grata figura dançando no meio da multidão.

Uma figura que era seguida por vários olhares sutis e grosseiros, uma situação regular que acontecia entre as pessoas que frequentavam esses centros de entretenimento.

Sem se importar com os olhares sobre ele, o jovem ômega continuava com sua tão graciosa dança, no entanto, uma presença chamou sua atenção, a presença daquele homem que o olhava com calma.

Um Alfa dominante como a maioria dos que se encontravam no clube privado, mas que possuía uma aura chamativa.

O olhar do alfa estava dirigido ao jovem ômega.

Com um bonito sorriso, o jovem ômega se dirigiu até o alfa passando por todas as pessoas que estavam no centro da pista de dança.

Com uma leve troca de palavras, ambos abandonaram o clube privado com direção à casa do alfa.

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"Quer algo para beber?"

"Por acaso me trouxe para continuar bebendo? Não seria melhor começar com algo mais divertido?"

"Eu dizia por cortesia, mas como quiser"

Deixando os copos de cristal de lado, o alfa se aproximou do jovem ômega com um sutil sorriso nos lábios.

Uma grande figura que era difícil de rejeitar, com um corpo imponente que podia ser notado através do terno preto que vestia.

Aceitando a proximidade do alfa, o jovem ômega apressou seus passos com entusiasmo até chegar aos braços daquele homem.

Apenas seu corpo sentiu o calor daqueles braços, um forte calafrio percorreu o corpo do ômega, havia sentido um leve frio no momento de entrar na casa, mas não deu importância, só que agora, o frio se fez mais forte.

"Acontece algo?"

"... Não", deixando de lado o frio que percorria seu corpo, o jovem ômega rodeou o pescoço do alfa para beijá-lo.

No entanto, nesse momento, ouviu-se o forte estrondo de um objeto caindo no chão.

Surpreendido por tal estrondo, o ômega virou para ver na direção de onde proveio o ruído.

"... O que foi isso?", perguntou assustado.

"Um simples objeto que deve ter caído", respondeu o alfa com calma.

"... Não tem mais ninguém aqui, não é?", continuou perguntando o ômega com cautela.

"Quem mais poderia estar aqui?", sorriu o alfa.

Como era uma ampla casa, não seria estranho que algum objeto caísse de vez em quando; com um suspiro, o ômega voltou a rodear seus braços ao redor do pescoço do alfa, não perderia a oportunidade de estar com este homem só por uns quantos ruídos.

No entanto, quando seus lábios se aproximaram dos lábios do alfa, um forte peso foi sentido sobre seu corpo, era como se algo tentasse esmagá-lo.

Seguido daquela sensação, algo passou por trás dele, não era algo que fosse visível, tratava-se mais bem de uma presença, uma tenebrosa presença.

Sobressaltado e com medo, o jovem ômega se soltou dos braços do alfa e buscou com o olhar aquela presença que o fazia tremer.

"... Tem... Tem algo aqui", balbuciou.

"É assim?", com tranquilidade, o alfa foi se servir um copo de bebida.

Com o céu noturno visível através das janelas, o jovem ômega sentiu ainda mais temor, sobretudo porque aquela presença seguia junto a ele.

"Suponho que queira ir embora", mencionou o alfa com naturalidade enquanto segurava seu telefone celular com uma mão e tomava sua bebida com a outra.

Vendo a tranquilidade do alfa, o ômega não hesitou em pegar suas coisas e saiu disparado do lugar.

[Sim Senhor, escoltaremos o jovem até sua casa]

"Te encarrego disso"

[Que tenha uma boa noite]

Logo após terminar a chamada, o alfa jogou o telefone celular sobre a mesa e se deixou cair sobre o sofá enquanto segurava o copo de bebida.

Na espaçosa casa, tão logo se fez o silêncio, uma suave melodia começou a soar desde o sistema de som, uma suave e estranha balada que te faz recordar a primavera e a solidão.

"Ja ja ja ja", agitando o copo de cristal, a risada do alfa acompanhava a melodia.

Uma risada divertida e resignada.

"Ahh, sempre faz o mesmo", suspirou o alfa recostando seu corpo no encosto do sofá.

"Até quando será um incômodo?", perguntou ao vazio.

No entanto, não houve nenhuma resposta para o homem que falava consigo mesmo, só podia sentir esse forte frio ao qual já estava acostumado.

"Acha que gosto de falar sozinho? Sabe que odeio isso... Yeisan"

Ao pronunciar aquele nome, aquela fria presença se aproximou dele, uma figura brumosa foi se revelando, e pouco a pouco foi se formando uma figura humana.

O dono daquela gélida presença se tornou um jovem de aspecto delicado e elegante, um jovem que à primeira vista formava parte da realeza, vestindo um conjunto negro que realçava sua pálida pele sem vida, e coberto com um manto branco que escondia seu delgado corpo.

"Até quando fará isso? Também não me deixará em paz nesta vida?", com seu olhar fixo na bebida, o alfa se dispôs a beber dela, mas foi detido por uma delicada mão cujos delgados dedos cobriam o copo de cristal.

"É ruim beber demais", pronunciou o jovem com voz sedosa.

"Diz que me fará mal?", falou o alfa levantando-se do sofá.

Pôs-se de pé frente ao jovem e bebeu todo o conteúdo do copo sem deixar uma só gota.

"Beber isso me dá a sensação de calor da qual me tem privado, já que não posso sentir o calor de um corpo porque assim decidiu", com o som do copo de cristal caindo sobre o chão, o alfa caminhou até o andar superior.

"... Emmett", chamou o jovem, "Você me tem"

Olhando essa fria figura presente que não tinha vida, o alfa começou a rir com força.

"Ja ja ja ja, que diferença há entre não sentir nada, e estar contigo?"

"O que eu desejo, é sentir vida, não um corpo gelado que não tem pulso", acrescentou o alfa subindo pelas escadas.

"E meu maior desejo é que me deixe ser livre, não é nada meu, então desapareça de uma vez", disse por último e desapareceu no andar superior.

Sozinho no térreo, Yeisan não deixou de olhar ao alfa até que já não foi visível.

"... Sou seu esposo, é meu dever cuidar de você", murmurou.

Como todas as manhãs, Emmett sentia a presença do ser dormindo ao seu lado, apesar de não ter o peso de um corpo normal, a cama se sentia cheia.

E ao abrir os olhos, a primeira coisa que capturava sua vista eram os dois objetos brilhantes que penduravam de uma corrente no pescoço do jovem.

Era irônico, uma aliança que havia se rompido há séculos mostrava seu acorrentamento com esse par de anéis.

Esse par de anéis que o jovem dormindo ao seu lado cuidava com anseio.

Aquele jovem que mantinha os olhos fechados, deitado como se dormisse apesar de não ter essa capacidade, pretendendo ser normal, Yeisan.

Afastando a vista de Yeisan, Emmett se levantou da cama.

Parou em frente ao espelho do banheiro e contemplou seu reflexo, já havia visto esse rosto por muitos anos, mas em vez de se sentir cansado, lembrava que estava vivo.

"Ainda assim, seria melhor não lembrar de nada, não acha?"

Em frente ao espelho, o único reflexo que se mostrava era o de Emmett, embora Yeisan estivesse atrás dele.

"A que horas você chega em casa?", perguntou Yeisan em seu lugar.

"Por quê?, você vai morrer se esperar demais?", soltando uma pequena risada, Emmett se dirigiu ao compartimento do chuveiro.

Esse comportamento em relação a ele já era natural, Yeisan ficou de pé em frente ao espelho, mas nada podia ser visto, não via seu rosto há vários anos e havia esquecido sua própria aparência.

E seja chamado de crueldade ou justiça, Emmett se desfez de todo vestígio de sua imagem há muito tempo, não restava uma única fotografia que o lembrasse de como era.

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Yeisan conhecia muito bem cada canto desta casa, ao passar dos séculos, esta casa sempre permaneceu no mesmo lugar.

Cada estação mudava, as coisas se deterioravam, mas esta casa sempre se manteve firme por mais que tenham acontecido mudanças.

Um dos tesouros mais preciosos de Yeisan, era seu pequeno jardim de rosas amarelas, umas belas rosas que perduravam junto a ele.

"Estão tão bonitas como sempre", sorriu Yeisan vendo seu pequeno jardim.

Eram belas, Yeisan invejava suas brilhantes cores cheias de vida, lembravam que ele mesmo não pertencia a este mundo.

Como aquele jovem ômega do qual Emmett chegou acompanhado na noite anterior, parecia cheio de vida, com um leve rubor em suas bochechas, uma pele tonificada que destacava sua juventude e que seguramente estava cheia de calor.

"Sinto muito, mas não posso te deixar"

Sabia que era egoísta, aprendeu isso em todos esses anos, mas não podia permitir que ninguém se aproximasse de Emmett, porque era seu esposo, seu alfa.

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Embora Emmett tivesse proibido várias vezes, Yeisan já estava em frente à empresa do alfa.

Desliza com leveza entre as pessoas, antes era desagradável, mas agora não se importava de atravessar as pessoas que passavam por seu caminho.

Não pretendia ser desobediente, só queria se certificar de que nada saísse do seu controle.

Afinal, devia permanecer atento às pessoas que apareciam na vida de Emmett.

O fato de que Emmett lidava com diferentes ômegas de tempos em tempos, era irrelevante, embora o incomodasse, porque sabia que não significavam nada, mas tinha a preocupação de que em algum momento, aquele alguém importante voltasse a aparecer em suas vidas.

Era por isso que de tempos em tempos, Yeisan ia à empresa do alfa para revisar cada pessoa nova que entrava no edifício.

Como nos outros dias, não houve nenhum inconveniente, então, por último, deslizou até o escritório de Emmett para poder vê-lo por um momento.

Emmett era o único neste edifício que podia vê-lo, por isso se desfez completamente de sua presença para não ser notado pelo alfa.

Quando chegou ao escritório, ficou perto das grandes janelas e observou seu querido alfa, Emmett trabalhava como de costume, passando cada documento com cuidado depois de revisá-lo meticulosamente.

Era uma vista que o agradava, pensou que se pudesse, o ajudaria para aliviar seu trabalho, ou lhe traria um pequeno lanche para poder cuidar dele, mas não podia fazê-lo porque estava proibido, além disso, qualquer um se assustaria se visse os documentos flutuar pelo escritório.

Enquanto trabalhava, Emmett parou por um momento e virou para ver a grande janela, era como se tivesse notado sua presença.

Preocupado por ser descoberto, Yeisan deslizou para fora da janela para assim poder se camuflar com o vento, foi nesse momento que a assistente de Emmett entrou no escritório distraindo a atenção do alfa para continuar com seu trabalho.

Yeisan olhou mais uma vez para seu alfa e se afastou do edifício.

No caminho para casa, não se esqueceu de revisar cada pessoa que passava junto a ele, por sorte, hoje não viu aquele rosto que era seu calvário.

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"Você tem muito azar, todos acabam escapando de você, ou será que você está amaldiçoado?"

"Não poderia dizer de outra forma"

"Nossa, não estava falando sério, mas seria bom que você procurasse ajuda"

"Haha haha, não adiantaria nada"

Como já era recorrente, Emmett ia a um dos clubes privados ao terminar sua jornada.

Era conhecido como um cara sem sorte aos olhos de seus amigos, já que todos sabiam que qualquer ômega ou beta que se aproximava de Emmett, acabava fugindo.

"Não entendo, alguém como você não pode ter problemas para conseguir um parceiro", mencionou seu amigo.

"É a história da minha vida", respondeu Emmett bebendo uma taça de vinho.

"Não vai nos contagiar com seu azar, né?", perguntou o outro esfregando o braço com arrepios.

"Haha haha, acredite que se pudesse, faria", respondeu Emmett.

Esse azar que tinha um nome, era o peso que levaria consigo para sempre.

Uma maldição que o seguia desde que Yeisan cruzou sua vida, parte de sua maldição era encontrar uma e outra vez seus familiares e velhos amigos, vê-los envelhecer, morrer, e voltar a encontrá-los novamente.

Ao ser um humano, ele também pereceria junto com eles, mas voltaria cada vez com suas lembranças intactas, e Yeisan sempre estaria ao seu lado.

"Não vais ficar para descansar? Tens trabalhado muito estes dias"

"Descansaria se parasses de me seguir"

Era fim de semana, nos dias anteriores, Emmett tinha regressado muito tarde a casa devido ao trabalho e às suas saídas noturnas.

Yeisan sabia que a sua preocupação não significava nada para o alfa, mas queria ter esse direito de se preocupar com ele.

Cedo pela manhã, Emmett aprontou-se para sair de casa, ainda que fosse um alfa, tinha um corpo humano que necessitava descansar, mas o alfa preferia sair de casa do que permanecer ao lado de Yeisan, e este sabia-o.

Já pronto para sair, Emmett pegou nas chaves do seu carro, mas deteve-se ao ver Yeisan a segui-lo.

"Ja, fazes sempre o que queres"

"... Desculpa, é que..."

"Eu sei, sou da tua propriedade, não é assim?"

Sem dizer nada, Yeisan seguiu o alfa até dentro do carro, sentou-se na parte traseira e esperou que o carro partisse.

A vida através da janela passava rapidamente.

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Depois de estacionar o carro, Emmett caminhava pelas ruas com os olhares dos transeuntes postos sobre ele, por trás, Yeisan seguia-o muito de perto com o olhar hostil para essas pessoas.

Caminhava passo a passo atrás do alfa, ainda que lhe resultasse mais fácil deslizar, tentava sentir-se normal ao seguir os passos de Emmett.

Com todos os olhares dessas pessoas dirigidos ao seu alfa, Yeisan aproximou a sua mão com cuidado da mão de Emmett, queria pegar na sua mão.

"Está frio"

Mas ao ouvir a queixa do alfa pela sua proximidade, Yeisan afastou a sua mão de imediato.

Chegaram a um salão privado onde os amigos de Emmett já o esperavam, claro, Yeisan conhecia-os muito bem, tinha-os visto inúmeras vezes.

Não resultavam um perigo, posto que estas pessoas não recordavam as suas vidas passadas, já que se o fizessem, Yeisan estava seguro de que o odiariam, tal como no passado.

Os temas de conversa deste grupo de amigos, eram simples, o chato era que sempre tentavam encontrar uma companheira para Emmett.

"Se isto continuar assim, ficarás sozinho toda a tua vida", mencionou um dos seus amigos.

"É verdade, o que pensariam os teus pais de tudo isto?", questionou o outro amigo.

Em meio da sua conversa, os pratos começaram a chegar à mesa.

Um delicioso pequeno-almoço foi servido.

Perante as perguntas dos seus amigos, Emmett sorriu com tranquilidade.

"Bom, estou seguro de que os meus pais se preocupariam demasiado, que pai não quer ver o seu filho feliz?"

Ouvir mencionar os pais de Emmett, fez com que o coração de Yeisan se sentisse desconfortável, na sua mente, os rostos cheios de ódio dos pais de Emmett não deixavam de se reproduzir.

Com calma, Yeisan foi sentar-se no sofá perto da janela.

"Talvez o problema seja que és demasiado exigente", continuou o amigo com a conversa.

"Se querer a companhia de alguém é ter exigências, então sou-o", sorriu Emmett.

"Partilhar um jantar, sair juntos de mãos dadas, dormir juntos sentindo o calor do outro, essas são as minhas exigências, mas ao que parece são coisas difíceis de conseguir para mim", enquanto enunciava essas palavras, o olhar de Emmett estava dirigido para a janela.

Cada palavra caiu como uma adaga no coração de Yeisan, porque essas coisas tão simples, era algo que não podia oferecer-lhe.

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Perto do pôr do sol, Emmett conduziu de volta para casa.

"Não vais sair?", perguntou Yeisan ao notar que o alfa não saiu do carro.

"Ainda que não possam ver-te, não pretendo que estejas perto deles", disse Emmett por último antes de partir novamente.

Ao lugar para onde ia Emmett, Yeisan não era bem-vindo, sabia-o perfeitamente, o alfa não lhe permitia estar perto dos seus pais ainda que eles não o recordassem.

As luzes da casa permaneciam sempre acesas, como Yeisan vagueava pelo lugar, era preferível deixar as luzes acesas caso alguém visse um fantasma andante.

Isto fez-se como precaução devido ao grupo de guarda-costas que trabalhavam na casa, um grupo pequeno que habitava no edifício dianteiro da propriedade.

De vez em quando, a governanta da família de Emmett acudia à casa para limpá-la, deixava umas quantas guarnições e não voltava senão até que Emmett o pedisse.

Isto também devido a Yeisan.

Como em breve anoiteceria, Emmett ficaria para jantar em casa dos seus pais.

"Partilhar um jantar", sussurrou Yeisan.

Ainda que escutasse essas palavras de Emmett cada vez, não podia evitar que o afetassem, afinal, era normal para as pessoas partilhar entre eles, mas não para ele.

Tentou-o várias vezes, e apesar da sempre resposta negativa de Emmett, Yeisan dispôs-se a preparar um ligeiro jantar antes da chegada do alfa.

Pegou com cuidado nos utensílios da cozinha sem provocar som algum.

"Sabes que não servirá de nada"

"Ainda assim, quero tentar"

"Quantas rejeições mais podes suportar?, ou é que acaso puseste uma meta para as rejeições?"

"Tu não entendes"

"Tenho-te visto tempo suficiente para saber como funciona isto, és tão divertido, sabes perfeitamente que faças o que faças, sejam os anos que sejam, nunca conseguirás que te ame"

Perante a jocosa voz, Yeisan já não respondeu e deteve-se, porque essa era a verdade.

"Oh, vamos, não te detenhas, isto é algo que anseio ver", zombou o dono da jocosa voz.

O dono dessa voz era alguém a quem conheceu no momento em que terminou a sua vida, era alguém que sempre aparecia frente a ele e lhe recordava que nunca teria o amor de Emmett.

Observando-o com um grande sorriso, a figura tomou a forma de um homem magro que vestia uma túnica vermelha.

"Olá querido Yeisan", saudou.

Este ser de outro mundo apareceu depois da sua morte para oferecer-lhe outra oportunidade, só que Yeisan não imaginou que resultaria desta maneira.

Um ser enganoso, Kisho.