Meninas aqui irei contar um pouco da história do Caio e da Raquel anos depois do casamento.
Aqui iremos ver a fundo como foi a suposta traição do Caio e também ver como as cinco crianças chegaram na vida deles.
Espero que vocês gostem e me acompanhem nessa nova aventura.
Aos que caíram nesse livro de paraquedas, saibam que esse livro é uma continuação, para entender é necessário ler Namorada de Aluguel (versão da Raquel) ou Um Novo Amor (versão do Caio).
...Caio Alencar...
Hoje irei à um congresso de advocacia em outra cidade. Como sempre, sou convidado para palestrar.
Meu pai Fernando Alencar fundou o escritório há muitos anos e quando se aposentou deixou no comando de tudo, meus irmãos Alex, Fabrício e eu.
Esse congresso é anual e sempre vão meus irmãos, alguns advogados do escritório e alguns estagiários, pois é importante incentivar quem está começando.
— Certeza que não vai comigo, vida? — pergunto para minha linda esposa.
Raquel está nua em nossa cama e totalmente satisfeita depois do sexo. Os anos só fizeram bem para ela, cada dia que passa está mais gostosa e um fogo fora do normal.
Raquel e eu estamos casados há quase vinte e dois anos, temos sete filhos e somos muito felizes juntos, sou completamente apaixonado por ela e nada mudou nesses anos.
— Não amor, queria muito, mas prometi ficar com a Belinha e a pequena turma dela, eu bem sei como é cuidar de sete crianças. — ela sorri.
Bella é a irmã mais nova da minha esposa, na verdade são duas irmãs mais novas, são gêmeas Bella e Liz.
— Não gosto de dormir longe de você, vida.
— E nem eu moreno, mas são só duas noites, passa rapidinho e quando você chegar nós matamos a saudade bem do nosso jeitinho. — ela diz e morde o lábio inferior.
— Do nosso jeitinho é?
— Sim, f*dendo bem gostoso.
— P*rra! Você é gostosa demais mulher.
— Lembre disso quando for dormir longe de mim, ouviu moreno?
— Nem precisa falar nada vida, eu sou louco por você mulher.
— E eu por você moreno.
— Te amo minha loirinha.
— Também te amo meu moreno.
Tomamos um banho juntos e ela vai para a casa da Bella e eu vou para o aeroporto.
Iremos Ruan, que é meu sobrinho, que assim como eu é criminalista, ele é namorado de uma das minhas trigêmeas, Anna Luíza. A estagiária dele também vai conosco. Também vão Henrique e Carlos com suas estagiárias, Alex e Fabrício, meus irmãos também vão.
Minha estagiária é a Anna Luíza, minha filha, mas ela não vai poder ir, pois tem que montar um seminário para sua aula de segunda-feira.
Luíza quer ser criminalista, igual a mim. Fico cheio de orgulho, sou um pai babão e totalmente coruja. Tenho orgulho não só da Luíza, mas dos meus sete filhos.
Minha vontade era ter mais filhos, mas minha loirinha decidiu parar nos sete. Na verdade, ela queria parar nos cinco. Fiz vasectomia quando tivemos as gêmeas, Anna Clara e Anna Cecília, nossas filhas do meio, de dezessete anos, as mais velhas são as trigêmeas, que tem vinte e um, Anna Laura, Anna Luíza e Anna Letícia, nossas Annas.
Depois que tivemos as gêmeas Anna Clara e Anna Cecília, eu fiz vasectomia, mas depois de seis anos, Raquel engravidou outra vez e nós tivemos os gêmeos Davi e Noah, que têm onze anos, que são minhas cópias. Sou muito feliz e realizado com minha esposa e meus filhos, amo muito minha família.
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O vôo dura cerca de duas horas e do aeroporto vamos para o hotel deixar nossas malas e ir direto para o local do congresso, mas antes mando uma mensagem para minha loirinha avisando que cheguei bem e em troca recebo fotos dela, da Bella e dos meus sobrinhos, são crianças lindas.
Aprendi a amar as irmãs da minha esposa como se fossem minhas irmãs. Quando comecei a namorar com Raquel, Bella e Liz, tinha apenas quatorze anos e praticamente moravam conosco, amo essas meninas como amo minha irmã Beatriz.
Após deixar minhas malas no quarto, vou para o congresso hoje irei apenas assistir, amanhã que irei palestrar, no caso sábado, já que hoje é sexta-feira.
O congresso sempre acontece nesses dias da semana, alguns dos advogados aproveitam e ficam até domingo para aproveitar, já que aqui é uma cidade muito bonita. Se minha loirinha tivesse vindo comigo eu também iria ficar, mas como ela não veio, voltarei no domingo pela manhã, já que meu horário será às 18:00. Poderia voltar ainda no mesmo dia, mas meus irmãos também vão palestrar um pouco mais tarde e terei que esperar por eles.
Antes de ir para o hotel Ruan e eu passamos em uma joalheria para comprar presentes para nossas amadas, Ruan compra um brinco de esmeralda para Luíza e eu um de âmbar, que lembra a cor dos olhos da minha loirinha.
Após sair da joalheria vim direto para o hotel, onde, já jantei, tomei banho e peguei meu celular para fazer chamada de vídeo com minha loirinha.
Logo que a imagem dela aparece na tela do meu celular eu sorrio.
— Boa noite, minha loirinha.
— Boa noite moreno.
— Como está ai vida?
— Tudo bem amor, já estou em casa, Raul disse que dava conta da turminha lá, e também as cunhadas e os irmãos dele vão dormir lá.
— Que bom amor! Todas as nossas Annas estão em casa?
— Sim, todas, Gabriel está em formação em outro estado, Ruan está aí com você e Lucas está trabalhando, aqui em casa, mais tarde pode ter certeza que ele foge pro quarto da Lelê.
— Moleque atrevido, vou demitir esse safado. — ela sorri.
— Lucas está fazendo muito bem pra nossa filha moreno.
— Só tenho medo pela a ex vida, sei lá, ficaram juntos por oito anos.
— Acho que não tem mais volta amor, são quase seis meses que ele e Letícia estão juntos.
— Se ele fizer minha filha sofrer eu mesmo cuido dele.
— Elas já são adultas amor.
— Mas não deixam de ser minhas filhas loirinha.
— Tão protetor!
— Nem sou, essas meninas pintam e bordam, dormem fora, e... — faço uma careta pensando que esses moleques dormem com minhas filhas.
— Transam amor, nossas filhas têm uma vida sexual bem ativa, como a nossa.
— Herdaram de você, eu sou quase um anjo. — digo e ela sorri.
— Você?! De anjo não tem nada, você é um safado moreno!
— Eu sou! Mas só com você meu amor, toda minha safadeza é sua.
— Acho bom mesmo, não invente de me trocar por uma novinha, não ouviu?
— Jamais! Eu amo você minha vida, não preciso de nada se tenho você.
Raquel tem quarenta e quatro anos, mas bota muita novinha de vinte no chinelo, ela é linda, gostosa como ninguém, não me canso dessa mulher, ela é o grande amor da minha vida.
— Estou com saudade moreno, não gosto de dormir longe do meu tanquinho. — sorrio.
— Aqui seu tanquinho. — digo mostrando meu abdômen sem camisa.
— Golpe baixo.
— Me mostra aí como está vestida.
— Não estou vestida.
— P*ta que pariu Raquel! — ela sorri.
— Olha aqui moreno. — ela me mostra os seios fartos.
— Golpe baixo é isso ai, me deixou de p*u duro.
— Se estivesse aqui nós iríamos resolver esse problema.
— Um problema muito grande. — mostro minha ereção para ela.
— Hum... Que delícia.
— Todo seu...
— Estamos parecendo dois adolescentes Caio.
— Essa é a parte boa amor, nosso relacionamento nunca caiu na rotina e se depender de mim nunca vai cair.
— Domingo nós matamos a saudade moreno.
— Domingo meu amor.
— Boa noite meu moreno.
— Boa noite minha loirinha.
— Te amo.
— Também te amo vida. — encerro a chamada.
Vou dormir com um sorriso no rosto, essa mulher tem o poder de me fazer bem mesmo estando longe.
...Caio Alencar...
Já passa um pouco das 22:00 horas, quando todas as palestras terminam.
— Foi muito produtivo o congresso doutor Caio, o senhor foi brilhante, como sempre. — Adriano, um dos palestrantes, me parabeniza.
— Obrigado.
— Vai ficar para os drinks?
— Talvez só um.
— Tio? — Ruan me chama.
— Oi Ruan.
— Tem uma mesa para o pessoal do escritório, o senhor não vem?
— Vou. Até mais Adriano. — digo e aperto a mão dele.
— Até.
Nos sentamos à mesa junto com os outros advogados e estagiárias do escritório, inclusive meus irmãos.
O garçom vem até mim e eu peço um whisky e ele prontamente me serve.
— O senhor foi brilhante, doutor Caio. — a loira, que é estagiária do Ruan, diz e eu apenas assinto. — Deve ser um sonho poder trabalhar com o senhor, poderia trocar sua filha por mim, ela e Ruan estão juntos mesmo, vai ser bom que trabalhem juntos. E eu sou muito competente e tenho muito a oferecer ao senhor. — ela me olha com a maior cara de safada.
Sei muito bem o que você tem a me oferecer, e eu não quero!
Gosto de loiras, mas já tenho a minha e não a troco por nenhuma outra nesse mundo.
Esvazio meu copo e peço outro, que o garçom logo trás e eu viro de uma vez, só à base de álcool para aguentar a bajulação.
— Gostaria muito de ser sua estagiária e aprender com o senhor, sei que tem muito a me ensinar.
— Quem quer aprender, aprende em qualquer lugar. — digo já sem paciência.
— Mas deve procurar aprender com o melhor, e o senhor é o melhor de todos, seria um prazer para mim aprender com o senhor.
— Tenho um livro publicado, pode ler, dou várias dicas. — ela me olha fixamente.
Já estou no segundo copo de whisky e já sinto o sono chegando, irei me despedir de todos e ir para o meu quarto ligar para minha esposa e ir dormir.
— Doutor Caio? — a secretária do juiz Bezerra me chama.
— Oi.
— O juiz Bezerra gostaria de pegar aquele documento.
— Vou pegar. — digo.
— Eu posso ir com o senhor...
— Verônica? — o juiz Bezerra a chama.
— Pode ir até lá, eu vou buscar o documento.
— Obrigada doutor Caio. — a secretária do juiz Bezerra diz e eu apenas assinto.
— Já vai dormir, tio? — Ruan pergunta.
— Vou buscar um documento que tenho que entrar ao Bezerra.
— Ok.
— Mas depois disso eu vou para o quarto sim, estou cansado e também vou ligar pra minha mulher.
— Tudo bem tio, eu também vou dormir e ligar pra minha.
— Ok. — digo.
— Eu vou buscar o documento doutor Caio, ao menos o senhor não precisa voltar, já pode ficar no seu quatro. — a loira diz.
— Não precisa. — digo.
— Eu faço questão de ajudar.
— Ok. — digo sem paciência de ficar discutindo por algo bobo. — Ruan?
— Oi tio?
— Vou entregar um documento a sua estagiária, pode esperar ela chegar até aqui e entregar ao juiz Bezerra?
— Posso tio.
— Obrigado.
Me despeço de todos e pego o rumo do meu quarto sendo seguido pela loira.
— Eu sei o que você está querendo. — digo.
— Estou querendo ajudar. — ela diz.
— Não vai rolar menina, você sabe muito bem que sou casado e muito bem casado.
— Pode ser um segredinho entre nós dois, e outra, eu curto homens mais velhos.
— Eu sou casado! E mesmo que eu não fosse não ficaria com alguém da sua idade, você tem idade de ser minha filha!
— Mas não sou.
— Me espere aqui. — digo para ela esperar na antesala da suíte.
Vou até minha pasta, pego o documento e volto para onde ela está.
— Aqui, entregue para Ruan, ele sabe o que fazer.
— Ok, boa noite doutor Caio.
— Boa.
Viro as costas e vou direto para o banheiro tomar banho para poder ligar para minha mulher que há essas horas já deve estar na cama esperando.
Termino meu banho e apenas me seco sem colocar nenhuma roupa, já que minha loirinha e eu gostamos de nos provocar um pouco em nossas ligações.
Ligo três vezes e ela não atende, deve está dormindo ou ocupada com nossos filhos mais novos. Minha esposa é uma mãe muito dedicada, ela nasceu para isso, bem que poderia ter mais um, morro de saudade de ter um bebezinho em casa.
Deito na cama, sinto meus olhos muito pesados, e logo sou consumido pelo sono.
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Abro os olhos e claridade faz com que eu os feche novamente, minha cabeça dói muito.
Sorrio ao sentir um braço passar ao redor da minha cintura, abro um pouco os olhos e vejo os cabelos loiros, não sei a que horas cheguei em casa e nem como cheguei aqui, mas ao menos estou com minha loirinha.
Aproximo meu nariz do cabelo dela, mas não sinto seu cheiro característico de morango misturado com flores.
Abro os olhos de uma vez e sento na cama, constato que não estou em casa e sim no quarto de hotel e para meu total desgosto vejo a loira de ontem, a estagiária do Ruan.
— Que p*rra você faz aqui?!
— Bom dia, doutor.
— Bom dia é o c*ralho! Que p*rra faz aqui?
— Não é óbvio?
— Não! A que horas você veio para minha cama?
— Eu não vim, o senhor me chamou, foi até meu quarto e me arrastou para cá.
— Não! Impossível, eu jamais faria algo assim, eu sou casado p*rra!
— Isso não impediu o senhor de f*der bem gostoso comigo.
— Eu não fiz nada com você! Saia daqui agora!
— Foi incrível, o senhor é bem melhor do que as pessoas comentam.
— Saia!
Ela levanta da cama sem fazer questão de se cobrir, a peste está totalmente nua e eu desvio o olhar, se Raquel sonha que eu olhei para outra mulher ela me mata.
— O senhor pode não lembrar ou fingir que não lembra, mas o que aconteceu nesse quarto foi coisa de outro mundo, se quiser outra vez, pode me chamar.
Eu não olho para ela que se veste e sai do meu quarto.
Tento lembrar de algo, mas nada vem à minha mente. Só lembro de tentar ligar para Raquel e ela não atender, depois deitei e dormi.
Olho para o meu membro procurando algum indício, mas para mim parece tudo normal.
Levanto da cama e procuro algo que indique se houve ou não algum envolvimento entre mim e aquela menina, mas não há nada, nenhum preservativo também.
Acho que se tivesse feito algo teria ao menos usado camisinha, no mínimo.
Essa louca no mínimo veio aqui e deitou na minha cama quando eu estava dormindo e eu não vi, mas eu acho que tranquei a porta, ela não tinha como entrar, a não ser que eu abrisse para ela.
Eu me recuso a acreditar que eu f*di essa menina, é impossível, eu não lembro.
Será que eu f*di?
Raquel vai me matar se ela ao menos sonhar que isso aconteceu, que tinha uma mulher nua na minha cama e que eu também estava nu.
O pior nisso tudo é que eu não posso afirmar com certeza que eu não fiz nada.
Como vou contar algo assim para minha esposa? Ela me mata! Raquel é muito ciumenta e se souber que tenho dúvidas em relação se aconteceu ou não algo, ela acaba com a minha vida.
Estou muito f*dido mesmo!
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