NovelToon NovelToon

Entre Sombras e Luxúria: Nas Garras do Mafioso

feliz, feliz, feliz...

Apresentação de personagens...

Maria Elisa Mattos

Juliana Monroe

Samuel Monteiro

Virgínia Mattos

Ao longo dos capítulos, vou atualizando os personagens que usei de inspiração. Mas fique a vontade para usar sua imaginação e escolher os seus👉👈

.................................................................

Maria Elisa Mattos

Já quis ser bailarina, atriz, policial, repórter e até advogada, mas isso tudo foi antes de ter todas as opções à minha frente. Ter que escolher foi difícil, um passo bem grande.

Acabei escolhendo algo que nunca sonhei, jamais imaginei, um dia numa sala de aula, .

E após terminar recentemente o ensino médio, iniciei o curso de pedagogia, e estou adorando o curso, sem muito pensar na área que vou seguir.

Conheci meu namorado quando fui conhecer o campus, ele estava fazendo pós-graduação, em psicologia jurídica, Samuel é um homem maravilhoso, já estamos namorando há quase um ano, ele me mostrou várias oportunidades que terei depois da faculdade.

Ele é de família rica, os pais dele não gostaram muito de mim quando ele me apresentou a eles, mas mesmo assim ele não mudou em nada comigo, pelo contrário, só fez ser mais carinhoso e cuidadoso.

Às vezes vou a jantares com a família dele, eles são educados e respeitosos.

Moro com minha tia e prima, desde que minha mãe faleceu há oito anos, em um acidente.

Estou tão feliz, Samuel está falando casamento, ele é o homem da minha vida.

— Viajando de novo?

Virgínia, entrou no meu quarto e me deu um susto

— Doida, quase me matar do coração.

 encaro ela em seu cropped e minissaia, pronta para a faculdade

— Seu namoradinho, Samuel está te esperando!

disse e me levantei da cama e corri ao encontro de meu namorado

Ele estava em pé, e olhava fixo para seu celular. Me atirei em seus braços e enrolei meus braços em torno de seu pescoço.

Ele guardou o celular e me abraçou apertado, com as suas mãos em minha bunda e colou a sua boca na minha.

Meus pés não tocavam mais o chão, sua língua se misturou a minha em perfeita sincronia, eu estou com o meu corpo quente e meu coração acelerado.

Ele separou sua boca da minha, me desceu no chão e segurou meu rosto com as suas mãos grandes.

— Estava morrendo de saudade da sua boquinha.

disse capturando um lábio para si, e eu não queria mais o soltar

— Vamos ir até aquela boate hoje? Quero ver você dançando só para mim!

 ele tem insistido em me levar na inauguração da boate nova do amigo.

— Tudo bem, eu vou. Posso chamar a Virgínia?

ele assentiu e me beijou de novo

— Vou pegar vocês às dez e meia, na faculdade, agora vou ir. Tenho dois pacientes à tarde.

Mesmo não gostando muito de lugares barulhentos, eu vou. Não quero ser chata.

Adoro música eletrônica, mas sou muito mais o estilo Indie.

.................................................................

— Maria Elisa, a Virgínia quer o seu salto, preto. Ela está se maquiando

 minha tia entra em meu quarto, em seu salto, toda maquiada.

Abri o meu guarda-roupa e peguei na caixa, só o usei uma vez.

— Vai sair também, tia?

 ela sorri e coloca o cabelo atrás da orelha

— Sim, eu tenho vida, e preciso gastar. _ disse e saiu do meu quarto, sorrindo com meus saltos nas mãos

................................................................

A boate Seven é luxuosa e frequentada pela alta sociedade. Me sinto um peixe fora d'água, mas já sabia que seria assim.

Quando me casar com Samuel, terei que me acostumar, com ele mesmo me diz, a vida com ele é assim.

Na área VIP, com os amigos dele, mais velhos, todos vomitando grana, Samuel é diferente deles. Não é arrogante, nem precisa humilhar ninguém para se sentir alguém.

— Quero mais um balde de gelo, boneca.

Piscou um olho e jogou um beijo para a moça, que vi que revirou os olhos quando se virou de costas para ele

Raul Bianchi, é o pior deles, não consegue ser educado nem com os garçons que os servem.

— Amor, você quer dançar?

Samuel percebeu meu incômodo, e segurou minha mão e eu o segui a pista de dança, onde Virgínia estava dançando com um amigo dele.

A música eletrônica é boa, o DJ da noite de inauguração é o Alok, e estão todos curtindo as músicas.

Samuel segurou em minha cintura, e eu em seu pescoço, e no ritmo da música Deep Down. E eu adorei, me soltei e rebolei, me soltei dele, fechei os olhos e senti as batidas da música.

Nem um gole de álcool, mas me sinto mais leve, sem tanta pressão da vida.

Senti mãos em torno da minha cintura de novo, abri os olhos, sorrindo, mas o mesmo morreu. Era Raul, o empurrei no mesmo instante.

— Qual o seu problema? Sou namorada do seu amigo!

esbravejei tentando me fazer ouvida, mesmo com a música alta

— Ele não está aqui, podemos nos divertir um pouquinho, você estava tão sexy!

Fiquei com nojo, assim que ele se aproximou de mim e disse perto de meu ouvido, me afastei, e olhei em volta, não vi Sam.

Andei pela boate à procura dele, mas não o encontrei. Sai, estava sufocada por estar só, em um lugar onde pessoas trombam em mim a todo momento, está lotado.

Meu celular começou a tocar assim que sai da Seven. Atendi sem ver quem era.

— Onde você está?

 indaguei assim que coloquei o celular no ouvido

— Na França, querida!

sorri ao ouvir a voz de Juliana. Me livrou de uma possível crise de ansiedade.

— Oi, Ju, que saudade. Não respondeu as minhas mensagens.

continuei andando com o celular no ouvido

— Me desculpa, estava ocupada com meu trabalho. E ajudando uma amiga ganhou bebê, uma menininha linda.

— Você sempre gostou de criança, estou com saudade. Não tenho ninguém aqui, só o Samuel.

me virei para olhar para a Seven, ele continua lá dentro, deve estar me procurando

— E onde está seu príncipe encantado? Era com ele que você estava brigando? Onde você está? Ouvi música no fundo.

sorri

— Estou na inauguração de uma boate, Seven, me perdi do Samuel na pista de dança, e tive que sair de lá

Ela ficou em silêncio .

— Quando você vem passear, precisa vir me visitar, já disse que compro as suas passagens.

sorri

— Estou no meio das provas, não posso agora, mas prometo que vou, eu não quebro as minhas promessas.

 digo

— É bom mesmo, ou vou pessoalmente te buscar. Sabe, essa minha amiga está precisando de uma babá, se você viesse passar um tempinho aqui, poderia ganhar uma grana.

mais uma tentativa de Juliana

— Vamos ver. Tenho tanta coisa para te contar, mas preciso desligar, tenho que procurar o Samuel.

 ela bufou, ela não foi muito com a cara dele quando nos conhecemos

— Tudo bem, vá procurar o seu príncipe encantado.

 ela diz sarcasticamente, e tenho certeza que deve estar revirando os olhos

Nos despedimos e entrei novamente na Seven, como se estivesse entrado em outro mundo, o ambiente todo diferente, preparado para entorpecer cada um que entrar.

— Oi, Caxias, onde você estava?

 Virgínia pulou em mim, quando entrei na pista de dança

— Viu o Sam?

perguntei a ela

— Ela está no bar

ela sorriu, parece que está um pouco alta. Eu segui até o bar e ele e Raul estavam bebendo e rindo, Raul estava agarrado a uma loira alta, com pouca roupa.

Me aproximei e abracei Sam por trás.

— Que porra é essa?

 Sam segurou com força a minha mão e me fez soltá-lo, me assustei com o movimento.  Quando se virou ele estava com o rosto enfurecido, mas quando me viu, seus olhos se suavizaram.

— Onde você estava? Te procurei por todos os lugares.

ele se levantou, Raul estava rindo, cada um com um copo de whisky na mão

— Quer beber alguma coisa?

 esfreguei meu pulso dolorido, ainda um pouco assustada com a reação dele

— Um suco.

 ele fez um sinal ao barman e fez o pedido

— Desculpe, eu pensei que fosse alguma dessas vadias, jamais te machucaria, amor.

me puxou para um abraço, pegou meu pulso e beijou onde ele agarrou

— Onde está a sua prima? Virgínia, não é? Gostaria de falar uma coisa com ela!

Raul se levantou e olhou ao redor, como se procurasse, mas o mar de gente, no escuro com as luzes pulsantes, é uma piada

— Vou levar as garotas para casa, amanhã a gente se fala, Bianchi!

 e nem mesmo esperamos minha bebida ser entregue, saímos da boate. Mandei uma mensagem para minha prima, que nos encontrou do lado de fora, com uma garrafa de água.

— Quer prima?

 ela me ofereceu, e eu estava sedenta, tomei meia garrafa de uma vez.

E já no carro, estava exausta, em plena sexta-feira, depois da faculdade, ir parar em uma balada, me senti uma velha, com os olhos pesados e o sono me consumindo...

Primeira vez, perfeita +18

Maria Elisa Mattos

— Amor, chegamos!

Sam, me acordou assim que estacionou o carro em frente ao apartamento da minha tia. Virgínia já está do lado de fora, com o celular nas mãos.

— Nossa, eu dormi? Mas estou tão cansada. Até amanhã, você almoça comigo, né? Minha tia e a Virgínia vão ao shopping, eu quero cozinhar para você.

ele sorriu e assentiu, antes de me beijar, sua língua doce invadiu a minha e fez formigar o meu ventre.

— Até amanhã, minha princesa.

nos despedimos com mais uns beijos, até que Virgínia bateu no vidro

— Anda logo, não posso entrar sem você!

dei um selinho em Sam, e sai. Ele esperou até entrarmos no prédio, para sair com o carro.

...

É sábado, estou cozinhando, muito empolgada, minha tia saiu com Virgínia sem hora para voltar, mas toda vez que elas vão às compras, é isso, elas voltam tarde cheias de sacolas.

A campainha da porta toca avisando que Sam chegou, é ele que estou esperando, adoro cozinhar, e ele gosta da minha comida.

Abri a porta e no impulso pulei em seu colo, ele me segurou e agarramos um beijo selvagem, ele andou comigo presa a ele. Ouvi a porta bater, alguns segundos depois.

Separamos o beijo, e com nossas testas unidas, apenas tentei respirar, para retomar o controle.

— Oi, para você também, amor! _ ele disse ofegante. E ele apertou suas mãos que seguravam minha bunda. Eu sorri.

— O cheiro está ótimo.

ele me desceu no chão e segurou minha mão

— O que preparou para nós?

foi em direção à cozinha. Eu estava descalça, shorts de malha e uma blusinha de alcinha. Ele de jeans, camisa e sapato social.

Somos tão diferentes, mas mesmo assim tão certos.

No corredor, próximo à cozinha, o puxei e o fiz virar para mim. Queria tanto beijar meu namorado.

— Fiz uma lasanha de carne, e uma salada. Como o senhor gosta!

fiz uma reverência e ele me puxou para si, e me apertou em seus braços, olhou fundo nos meus olhos

— Gosto tanto de você, não, eu amo você! Você será minha para sempre!

ele uniu nossos lábios, e suas mãos que já estavam em mim, passearam pelas minhas costas chegando em minha bunda, adoro quando ele a aperta

Está cada vez mais difícil resistir, nossos beijos cada vez mais quente, ele soltou meus lábios, e foi direto para minha orelha e pescoço, estou de olhos fechados e inebriada de desejo.

Seus lábios descem rumo aos meus seios, que estão eriçados e ansiosos, ele puxa a alça revelando meu bico rosado, eu abri os olhos e vi seus olhos sedentos.

Sua língua tocou o bico e eu derreti, um som que nunca saiu dos meus lábios, escapou sem permissão

— Amor, você é a coisa mais gostosa do mundo.Tem certeza de que você quer?

Assenti, sem conseguir falar, e já estávamos entrando no meu quarto, não estou mais no controle

Ele voltou a me beijar, senti meu colchão assim que encontraram com as costas das minhas pernas, ele me deitou com calma e se debruçou sobre mim, sem parar de me beijar.

Suas mãos foram rápidas, me despindo, não me senti envergonhada, ele me olhou por uns segundos, e lambeu os lábios.

— Você é linda.

ele avançou em meu pescoço, e eu fechei os olhos, sua língua passeou até meus seios, e eu gemi baixinho, minha respiração falhou

Ele abriu três botões de sua camisa, e tirou por cima da cabeça, se livrou de sua calça, e ficou apenas com sua cueca box, preta. Ele é lindo, seus músculos bem desenhados, suas coxas másculas.

Desceu beijando pela minha barriga, beijos que pareciam deixar marcas tão quentes, meu centro está pulsando forte, como nunca tinha sentido.

Ele chegou entre minhas coxas, e me olhou faminto.

— Amor, eu quero tudo, eu quero você todinha, só para mim. Você é minha, mulher!

ele beijou e chupou minha coxa direita, próximo a minha virilha, cheguei a arquear as costas. Se isso foi bom, imagino como será quando chegar em meu clitóris.

A antecipação, de seus movimentos, faz meu núcleo parecer elétrico, com ondas de choque.

Quando ele chegou no meu clitóris, lambeu devagar, uma, duas, três vezes, com carinho e eu gemi e senti que ia explodir, mas quando ele abocanhou e sugou, eu gritei com um tesão louco.

— Sam!

ele inseriu um dedo, e eu o encarei assustada

— Tudo bem, amor, só relaxe.

disse com a voz suave e voltou a chupar meu clitóris, e devagar ele fez movimentos para dentro e para fora, e lentamente foi se transformando em prazer, e meu corpo todo foi pedindo mais

Quando percebi, estava investindo involuntariamente contra ele, que logo tratou de juntar mais um dedo dentro de mim, e eu estou gemendo com sua boca e dedos entre minhas pernas.

— Isso, amor, goza pra mim!

ele acelerou seus movimentos e sugou mais forte meu clitóris

Minhas pernas começaram a tremer, quando um prazer inigualável atingiu meu corpo, agarrei os lençóis e minha respiração cessou por alguns segundos, ele não parou, e isso fez com que meu corpo todo se encolhesse, como se quisesse que isso parasse.

Como se não fosse possível aguentar mais tudo do que ele estava me dando. Ele se afastou, passou a língua nos lábios, e me encarou sorrindo;

— Eu te amo!

eu disse e ele se deitou sobre mim, vi o enorme volume na sua box preta

Não tenho medo dele, sei que é o cara com quem quero passar o resto da minha vida, mas o tamanho do volume, já senti algumas vezes, vez ou outra quando nos pegamos

Ele colou sua boca na minha, e senti meu gosto pela primeira vez, não me incomodou, foi sexy ver ele entre minhas pernas, eu não imaginava que seria assim.

Senti uns movimentos, e logo seu pau estava roçando no meu clitóris inchado, e estava liso, e isso foi ótimo.

— Amor, eu vou ir bem devagar, se doer, por favor, me fale. Não quero te machucar.

assenti e ele colocou um pouco e parou de olhos fechados, doeu um pouco, mas a dor foi sumindo aos poucos.

— É tão apertada, a sua bocetinha vai esmagar meu pobre pau

ele disse e eu ri. Fez com que ele entrasse mais um pouco, mas por minha culpa, dessa vez ardeu um pouco mais, e eu apertei os olhos.

— Tudo bem, amor?

ele me beijou e massageou meu clitóris, e isso mudou um pouco a sensação de dor

Ele começou a fazer os mesmos movimentos que fez com os dedos, entrando e saindo, a sensação dele me preenchendo é uma mistura de ardência e prazer, seus dedos não pararam de me estimular.

Aos poucos ele foi entrando cada vez mais, e eu o senti todo dentro de mim.

Ele acelerou seus movimentos e logo ele tirou de dentro de mim, ele gozou sobre minha barriga. Estava sujo de sangue e imagino que meu lençol não esteja diferente.

Me senti envergonhada, me levantei recolhendo tudo.

— Vem aqui, meu amor

Sam me abraçou apertado, e nem se importou por estar sujo com meu sangue. Ele me beijou.

— Vamos tomar um banho, sua tia sempre demora mesmo

entramos no banheiro do meu quarto e tomamos um banho regado a carinho.

capítulo 3 Passagem só de ida...

Em video chamada no meu quarto, com Juliana, hoje é dia de shopping de novo, minha tia e prima saíram há cinco minutos, nunca fui muito disso.

— Ju, tem uma semana que quero te contar uma coisa

ela está linda, maquiada, roupa toda chique

— Não contou nas outras vezes que falamos, por quê?

estou sorrindo, e tenho certeza que pareço o coringa

— Não acredito, mentira!

ela praticamente grita

— Então, adeus lacre?

perguntou e fez um barulho com a boca, e riu

— Ele foi tão carinhoso, foi tudo perfeito!

ela coçou a cabeça. Ela não gostava muito dele, achava muito velho para mim.

— E como estão as coisas por aí, agora?

pareceu preocupada

— Normal, hoje ele vem para cá, depois do jogo.

dei de ombros, não entendi o que ela quis dizer com a pergunta

Ouvi um barulho vindo da cozinha, mas podia jurar que estava sozinha.

— Que foi? Por que essa cara?

Juliana me perguntou, deve ser pela minha cara de espanto

— Ouvi um barulho, mas estou sozinha.

sussurrei para ela

— Chama a polícia, tranca a porta do seu quarto.

eu me levantei

— Estou num apartamento, no sétimo andar, por que invadiram justamente este? Não faz sentido!

abri a porta e andei pelo apartamento, com o celular na mão, não vi nada, nem ninguém

— Deve ter sido o vento, ou sei lá. Minha imaginação, talvez

sorri para ela e voltei para meu quarto.

— Você me assustou, sabe que morro de medo dessas coisas, queria tanto passar um tempo com você, uma visitinha sua, quem sabe. Estou com tanta saudade.

ela fez beicinho e piscou seus longos cílios bem torneados e pintados de preto

— Aonde vai toda produzida? Tá maior gata!

ela sorriu e fez um bico de beijo

— Vou sair para dançar, rebolar meu rabo brasileiro!

ri da minha melhor amiga, que morro de saudade de ter por perto

— Então, vai lá e dance por mim, hoje eu vou namorar.

nos despedimos. Sempre amei a dança, sou bailarina, estou há um tempo sem praticar, assim que comecei a faculdade. Resolvi ir tomar um banho para esperar Sam.

Acabei dormindo esperando por ele. E ele não apareceu, mas mandou uma mensagem, dizendo que tinha um imprevisto.

...

Acordei no dia seguinte com uma mensagem de Sam, me pedindo desculpas e dizendo que um paciente que precisava dele com urgência.

— Maria, você vai mesmo sair hoje?

minha tia perguntou na mesa do café

— Sim, tia. Preciso fazer um trabalho em grupo, vou à biblioteca da faculdade.

ele assentiu. Virgínia estava com cara de ressaca, com a cara na geladeira.

— Vou dormir o resto do dia, mãe. Se precisar de mim, sabe onde me encontrar.

ela pegou a garrafa de suco de laranja e levou para o quarto

— Estou indo.

minha tia é gerente bancária, é bonita e elegante, a herança dos meus avós ajudaram. As dos meus pais, eu peguei quando completei dezoito.

Me arrumei e sai, fui à biblioteca encontrar minhas colegas da faculdade.

Aproveite para fazer um relatório, mas nada de ninguém chegar.

Peguei meu celular para ligar para elas, e não tinha me atentado que ele estava no silencioso, quatro ligações perdidas, e várias mensagens das meninas pedindo desculpas e dizendo que não daria certo de irem hoje, e remarcando para amanhã.

Juntei todo o meu material e voltei para casa.

...

Nada me preparou para o que vi, quando abria a porta para entrar em casa.

A minha prima Virgínia, estava nua com os joelhos no sofá, e as mãos no encosto. Sam, que estava atrás dela, estava agarrando seu cabelo e investindo contra ela, ela gemia e ele batia em suas nádegas.

Fechei a porta sem que me vissem, não conseguia respirar, corri até o elevador, que me levou até o terraço.

Meu celular tocou, eu havia tirado do silencioso. Era Juliana.

— Ju!

atendi, e assim que meus olhos encontraram os dela eu chorei

— O que está acontecendo? Fala comigo, Mali!

me chamou como costumava me chamar quando éramos crianças

— O Sam, a Virgínia. Eu não acredito nisso!

Eu me agachei e apertei minha barriga

— Calma Mali, onde você está? Você está no terraço? O que está fazendo aí?

neguei com a cabeça, chorando copiosas.

— Eu queria que estivesse aqui! O que eu faço? Eu não quero olhar na cara deles nunca mais, eles estão transando nesse exato momento, no meio da sala!

Consegui enfim dizer, só que com raiva e ódio, é isso que sinto agora, rasgando minha garganta.

— Respira, calma, o que quer fazer?

ela me perguntou. E eu não sei.

— Eu me entreguei aquele desgraçado. E ele está agora, lá dentro com aquela vagabunda!

eu tentei respirar, para me acalmar, preciso me acalmar e pensar, mas não consigo. Dói, os dois me traíram.

— Já sei, eu vou comprar a sua passagem. Espera ele ir embora, pega seus documentos e, pega o avião e vem, você não precisa de ninguém daí, sua tia é uma vaca mesmo, e pariu aquela puta!

Eu sorri, mesmo em meio às lágrimas, ela me chama para ir morar com ela tem um ano, toda ligação ela diz o mesmo.

— Está propondo que eu fuja?

ela assentiu e sorriu como o gato Félix da Alice

— Você é maior e não deve satisfação para essas pessoas horríveis que te rodeiam, deixem eles loucos pensando que você sumiu!

deu de ombros, ela me acalmou, ela sempre foi minha metade mais louca

— O que eu faria sem você?

perguntei manhosa

— Não queira saber, meu bem! Já estou vendo, tem uma passagem para hoje, meia-noite.

ela está com o notebook aberto na mesa

— Ainda bem que te convenci a fazer o seu passaporte, e tirar o visto, imagina se você tem que ir atrás disso tudo.

sorri, ela fez mesmo. Eu não queria, achei que não seria necessário, mas olha só, me fez sempre deixar em dia a documentação.

Passamos mais um tempo conversando, sobre tudo e nada.

— Será que eles terminaram?

perguntei a ela, com vontade de chorar de novo, mas eu me segurei

— Fica aqui comigo, respira, e se acalma, eles não merecem nada de você!

eu me sentei no banco e esperei por mais meia hora. Juliana ficou comigo na chamada de vídeo, me dando a força que eu precisava no momento.

— Vou lá, não desligue!

ela assentiu e ficou comigo.

A chamada de vídeo ficou ruim no elevador, mas voltou ao normal assim que sai no meu andar.

Fiz barulho na porta antes de abrir, e nada, não havia nada na sala. Nem parecia estar rolando uma cena de filme porno aqui.

Fui direto para meu quarto, separei minhas roupas, enchi minhas malas e peguei todos os meus documentos.

Juliana assistiu tudo.

— Preciso sair antes da minha tia chegar. Espero no aeroporto, vou direto para lá!

ela assentiu

— Você tem dinheiro?

abri minha carteira

— Tenho cem reais em dinheiro, e tenho a minha conta particular.

ela assentiu

— Vou ver se a minha priminha não está em casa!

sai e deixei meu celular no quarto

Fui até o quarto de Virgínia, ela está no banho, e pelo que a conheço, ela vai demorar muito.

Voltei correndo e peguei tudo que juntei, e sai, deixei a chave na mesa, para nunca mais voltar.

...

— Vôo 347, destino Paris. Portão 3

anunciando no microfone faltavam dez minutos para a meia-noite.

É o mundo novo, o desconhecido. E eu não voltarei!

Entrei pelo corredor, até entrar no avião, a aeromoça me indicou o assento da primeira classe.

Juliana está doida? Como gastou desse jeito com uma passagem de avião para mim? Ela foi para lá, trabalhar!

Me sentei ao lado de uma senhora, ela parecia resfriada.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!