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Proibida Pra Mim

Primeira Vez

Já era tarde da noite quando sai do escritório, estávamos dando duro em uma caçada as pistas de um possível serial killer, isso estava me tirando o sono e me deixando super tenso.

Vim direto pra casa, apesar de estar precisando de um banho e cama, me servi primeiro de uma dose de whisky, aquele líquido âmbar que me relaxava como sempre, logo meu celular tocou.

(Alex) eai cara

(Andrew) onde você está? Esqueceu que estamos de te esperando?

(Alex) puta merda, cara me esqueci completamente.Quem está aí?

(Andrew) Eu e mais três bucetas gostosas, não perguntei os nomes, interrogatório eu já faço o dia todo. Estou te aguardando, adiante.

E assim ele desligou a chamada, naaoo me deu nem o direito de recusar. Eu estava exausto, mas talvez uma boa foda me relaxasse.

Andrews tinha acabado de se separar e ultimamente a vida dele estava sendo assim, depois da burocracia do FBI sempre em boates, bordéis e motéis.

Sarah o deixou com o argumento de não o amar mais e se sentir sempre em segundo lugar já que o primeiro estava ocupado pelo FBI. Mas na verdade, ela estava apaixonada e vivendo o tórrido relacionamento com uma "amiga" de trabalho.

Elas sempre estavam juntas e isso jamais passaria pela cabeça de Andrews. Apesar da cachorrada que ela fez, ela era uma esposa dedicada e demonstrava amor por ele, estava sempre a sua espera. Nunca presenciei sequer umas cena de briga entre os dois.

Enfim, éramos dois solteirões.

Eu não me relacionava com ninguém há anos. Tive um único relacionamento duradouro, Sophie Lancaster era o nome dela, mas infelizmente acabou, éramos adolescentes e tínhamos uma paixão avassaladora, mas ela foi embora viver com uma vó na Califórnia após o falecimento de seu pai. Achávamos que tanta paixão poderia sobreviver a distância mas logoo ela mudou, casou-se e hoje não sei mais do seu paradeiro.

Depois de um banho bem tomado, me vesti e me olhei no espelho, apesar de estar beirando os 44 anos ainda dava um caldo em muitos novinhos.

Entrei em meu carro e dirigi em direção ao Delaux. E lá estava ele, na area vip com tres mulheres muito gostosas, uma sentada em seu colo, e as outras duas uma ruiva e uma morena dançavam, se exibindo em uma dança sensuaal, onde uma alisava a outra e aquilo já me deu um tesão.

Aceneei pra ele e ele levantou-se demonstrando contentamento em me ver.

(Andrew) Olha pra essa diversidade tem loira, ruiva e morena e pode escolher qualquer uma. Melhor pode ficar com as três não tenho problema em dividir.

(Alex) sei que não, mas vamos com calma.

Mas as meninas estavam no mesmo embalo que o Andrews, a morena logo chegou me alisando, enquanto a loira me servia um copo com whisky e gelo já a ruiva, beijava Andresws enquanto o guiava pra uma cabine vip, onde casais podem fazer sexo enquanto observa a boate.

Sentei-me com uma em cada perna, enquanto observava a boate mulheres semi-nuas se apresentavam em pole dances, e os babacas loucos jogavam dinheiro. Outras os serviam somente com uma minúscula calcinha e saltos enormes.

Aquele lugar era o próprio inferno.

Desviei minha atenção pra a morena que empinava os seios na direção da minha boca como se quisesse que eu o abocanhasse, Enquanto a loira alisava o meu pau por cima da minha calça. Na pensei duas vezes levantei e levei as duas para cabine onde Andrews se acabava na ruíva que estava totalmente nua de quatro, Andrews tinha um sorriso laacivo no rosto.

A loira desceu o zíper da minha calça e soltou o meu pau da Boxer que já estava apertada devida a ereção que eu estava, ela mamou meu pau com maestria. A morena deitou-se na cama abriu e revelou a sua boceta lisinha sem calcinha e assim começou a se masturbar.

E assim começamos a noite em um sexo grupal.

Sempre que podíamos fazíamos um sexo grupal, era prazer ao extremos pra todos. Apesar de estar muito gostoso, não esperei amanhecer o dia ali, me despedi e deixei Andrews cuidando das três que já tinham tidos vários pegamos mas ainda estavam insaciáveis, fui pra casa pois apesar de ser domingo eu tinha esse caso pra cuidar.

Cheguei em casa e desabei na cama ...

Acordei um pouco mais tarde do que o habitual mesmo assim decidi manter a rotina, me exercitei e depois trabalhei do escritório de casa mesmo.

Esse caso estava me exaurindo as forças pq não era um serial killer comum, esse estava tirando a minha paz. Nem sei quanto tempo se passou, sei que já era mais de 12:00 quando a campainha de casa tocou.

Atendi era Andrews, ele estava com um olhar desesperador, como se tivesse acabado de explodir uma guerra mundial, e esse seria o nosso último momento.

(Andrews) cara eu tô muito fodido...

Ele foi entrando, e caminhava de um lado pro outro com as mãos na cabeça. Ele ainda estava com a mesma roupas da noite passada amassadas cabelos desgrenhado.

(Alex) boaa tarde pra você tbm.

(Andrews) Boa tarde? Que boa tarde Alexander. Vai se foder, eu tô fodido muito mas é muito mesmo. .

(Alex) calma cara, senta. Me diz o que tá acontecendo.

E como se fosse uma frase comum ele solta

(Andrews) eu tenho uma filha.

(Alex) OQ???????

Eu estava perplexo parado na sala, olhar perdido. Eu imaginei centenas de coisas na minha cabeça, mas isso nunca. Era algo que nos dois sempre conversamos, um desejo que nunca tivemos. Ser papai era fora de cogitação pra pessoas como nós.

(Andrews) caraa, era pra vc me acalmar mas estava me preocupando, sério!

(Alex) desculpa mas tô sem palavras.

(Andrews) e eu fodido.

(Alex) tem certeza que vc é o pai? A Sarah pode estar mentindo.

(Andrews) Sarah? Que Sarah? Eu disse eu TENHO uma filha e não que vou ter. Ela tem 23 anos.

Ah não...

(Alex) puta que pariu Andrews. Como foi isso.

(Andrews) Então, ela está lá em casa. Vim te buscar, não vou enfrentar essa sozinho nem a pau.

(Alex) me buscar? e eu sou a mãe por acaso?

(Andrews) cara, por favor. Quebra essa pra mim. Te dou o cargo de padrinho.

(Alex) nem fodendo, padrinho é a puta que pariu.

Respirei fundo, troquei de roupa e fui com ele. não ia abandonar ele nunca hora dessas, não é que somos homens horríveis, apensas nunca queremos filhos. Isso tiraria a nossa atenção do trabalho, abdicamos de quase tudo por ele. Era como se nós tornássemos vulneráveis.

Chegamos na casa dele, e a senhora Thompson que cuidava da casa e do cachorro de Andrews já nos aguardava juntamente com ELA.

Nada tinha me preparado pra aquilo, uma morena, cabelos negros até a cintura, boca carnuda e vermelha que só pensamentos indecentes me passaram pela cabeça, de uns olhar verde que mais pareciam duas safiras. Uma beleza que não precisa de de nenhuma maquiagem ou roupas caras pra deixar perfeito, ela era perfeitas naquele jeans apertados, naquelas botas pretas sensuais.

Ela era um anjo.

Anjo proibido, proibida e na medida perfeita pra mim!

Andrews estava fodido, mas eu? ah cara, eu estava no inferno.

Meu inferno particular!

Chegada

15 dias

15 fodidos dias.

15 dias de solidão, angústia, despero

São 15 dias sem Ela.

Minha mãe faleceu há 15 dias de um câncer. Ela lutou bravamente, mas infelizmente tudo se acabou .

Eramos só nos duas, ela era a minha famíliaa, porto seguro, meu amor. Mamãe era a dona da calmaria eu era tempestade. E nesse exato momento eu era caos, confusão, era uma cidade devastada após um terremoto.

O terremoto mas conhecido como Luto, devastou o meu coração, acabou com a minha paz. Dona Emma, como seria a minha vida agora?

Desperto dos meus devaneios com os gritos de Aslyn. Minha meia irmã.

Eu disse que éramos só eu e mamãe? Ledo engano, no meu mundo de paz si. Na minha realidade? mamãe tinha se casado com Garry, e ele vinha com dois brindes Aslyn e Amara. As gêmeas mala sem alça.

Garry um bêbado, jogador, fedido que transformou os últimos dias de minha mãe num inferno, as gêmeas me torturavam e exploravam, eu trabalhava horas e horas, enquanto elas só salaoo e roupas novas. Eu ficava sempre com as gastas delas.

(Louise) estou indo.

Meu descanso tinha acabado, era hora de. trabalhar por mais 8 horas. pelo menos tinha. Minha fiel companheira e melhor amiga, Luna.

(Luna) sua cara está de derrota amiga.

(Louise) hum, imagino.

(Luna) você tem o poder de acabar coom isso.

Apenas assenti, ela era a única que sabia que eu tinha descoberto o paradeiro do meu pai biológico que nem sabia da minhas existência, Luna queria que eu fosse atrás dele. mas não podia chegar lá goom um "oi sou a Louise, filha da Emma lembra dela? então, sou sua filha!"

O dia se arrastou com inúmeras humilhaçoes e assédio que já era corriqueiro.

(Luna) Graças a Deus mais um dia vencido.

(Aslyn) fale por você, está dispensada. Já Louise precisava deixar tudo limpo pro expediente de. amanhã ?

(Louise) sério? tô cansada, amanhã faço isso.

(Luna) posso ficar para ajudar.

(Aslyn) nada disso, Se fosse pra amanhã eu não teria dito que só a Luna estava dispensada, quanto a vc Luna, querendo fazer hora extra pq? sabe que não pagamos nada a mais, querendo causa na justiça é?

Luna sussurrou alguma coisa inaudível, mas não se moveu. Eu me levantei pra pegar o que ia precisar pra limpeza. Mas nem precisei, Aslyn, já voltou com balde, vassoura e esfregão, arremessou em mim como se eu fosse uma parede, chão não sei nem ao que me comparar.

(Luna) ah não, já chega. Lou, está dispensada tbm. Ela é tão dona quanto vc dessa espelunca portanto, esfregue vc o chão. Vem Lou, vamos eembora.

Luna estava louca, pirou na batatinha. Ela seria demitida com certeza, mas ela estava certa. Eu tbm ers dona dali, porém era tratada como uma funcionária e das piores. A cafeteria era de minha mãe e Garry, abriram assim que começaram a morar junto.

(Louise) voce pirou Luna? Vamos voltar lá e pedir desculpas ela deve aceitar e reaver os nossos empregos.

(Luna) de jeito nenhum, vc não é cachorro. vamos juntar as nossas economia e vc vai atrás de seu pai. Ele é bem de vida, vai te manter segura e longe dessas vadias que só te exploram e eu? Vou arrumar qualquer coisa pra fazer nem que seja dançarina de cabaré, essa buzanfa aqui deve servir pra alguma coisa.

Rimos bastante, Luna tinha esse poder de me arrancar risos nos meus piores dias. Era minha melhor amiga desde que me entendo por gente. Era uma irmã que a vida me deu, e seei que ela faria de tudo por mim.

(Louise) ok, eu vou com uma condição, você vem comigo!

E assim apos passarmos na casa da Luna e pegar algumass roupas fomos pra o aeroporto, da minha pouca economia eu comprei algumas peças no aeroporto pq não teria como eu passar em casa. Garry e as gêmeas jamais me deixariam sair de novo.

Eu tenho 23 anos mas sou controlada como se tivesse 10. Principalmente após a doença de minhas mãe avançar, eu era escravizada trabalhando até tarde e aposs o expediente eu teria que cuidar dela. Garry não disponibilizou uma equipe pra auxiliar no tratamento dela. Então era eu, Luna me ajudava bastante e Dona Grace, minha vizinha e amiga de mamãe de longa data, ela fazia de tudo por ela.

Avisei a dona Grace sobre a minha ida ao encontro do meu pai biologico. Ela foi ao aeroporto se despedir, trouxe uma quantia de dinheiro que ela guardava, eu recusei. Mas ela não aceitou a minha recusa. Então so me restava aceitar, goom um longo abraço ela me deu adeus com a seguinte frase "vá pequena e não volte, não deixa eles te encontrarem. Agora posso morrer em paz, vcs ficaram livres!" Ela se referiu a minha mãe que se libertou das loucuras de Garry com a morte.

Eu e Luna pegamos o nossoo voo, e fomos lendo o diário de minhas mãe que continha informações sobre o tal "Andrew" mesmo após eles se separarem ela continuou amando-o, e conseguia notícias dele, pesquisei o nome dele na internet, sabia que ele era Agente do FBI e que era casado com Sarah, não constava nome de filhos. Será que sou sua única filha ?

Não tínhamos endereço mas tínhamos a localização do seu trabalho, seria difícil acharmos ele, mas não impossível. Luna e eu fomos pra uma pensão que fomos indicada por Grace, era de um parente dela. Apesar de dormimos tanto no voo, eu e Luna apagamos após uma boa refeição. acordei no meio da madrugada, como todas as noites com o aperto no peito, uma saudade imensa. Me aconcheguei na cama de luna ela estava de costa, mas assim que me sentiu ela virou e me abraçou e só depois disso eu consegui voltar a dormir.

Despertamos num domingo com um sol maravilhoso, revigoradas e banhadas, fomos ao Departamento que sediava o FBI. Luna estava alvoroçada, elétrica. Eu estava desconcertada com essa situação, acho que não era umaa coisa que minha mãe queria, pois ela nunca mencionou sobre meu pai durante toda a minha existência.

Chegando lá como imaginávamos, eles não quiseram informar o endereço residencial dele, era sigilo e não podíamos falar com ele pois ele naaoo estava em horário de trabalho, só retornaria na segunda. Mas Luna resignada do jeito que era conseguiu o número dele, que ele usava pra receber ligações de trabalho.

(Luna) isso, coragem mulher. Vamos conhecer seu pai.

(Louise) liga você ?

(Luna) não, vc vai ligar.

E sem nem esperaar eu me preparar ela já foi discando. E após chamar 5 vezes ele atendeu. Voz embargada de quem ainda dormia.

(Andrews) Andrews Roussel falando, prossiga.

fiquei calada por um tempo, que me pareceu longo demais.

(Louise) oi Andrews, sou Louise filha de Emma Campbell e sua tbm.

Grandalhão

LOUISE CAMPBELL

O coração parecia que ia sair pela boca, ele permaneceu calado e eu esperei, pois acredito que tenha sido um choque pra ele, saber que tem uma filha de 23 anos.

(Andrews) você deve ter ligado enganado. Não tenho filhos!

Ok, sou filha única.

(Louise) não há engano. você foi o primeiro namorado de minha mãe Emma ou já não se lembra mais de Emma Campbell?

(Andrews) olha, eu lembro sim mas impossível ter uma filha com ela, isso foi ha mais de 20 anos ela me contaria, ela não seria tão irresponsável de me esconder uma coisa dessa.

(Louise) realmente ela não seria, mas teve que fazer pq sua mãe pediu pra que ela se afastasse de vc e da sua carreira promissora e além do mais...

(Andrews) o que? Do que vc está falando.

(Louise) quer saber? Foi um erro, talvez por isso que minha mãe me manteve longe de vc. Passar bem!

E sem nem pestanejar eu desliguei.

(Luna) O que ? Vc desligou? Vc não fez isso. Que burrice!

(Louise) ele praticamente me chamou de mentirosa e minha mãe de o inrresponsável.

(Luna) o que vc queria que ele dissesse? "meu deus minha filha, venha morar comigo e amanhã mesmo lhe dou um porche" ah, pelo amor de Deus né. É óbvio que ele tinha o direito de duvidar. são 23 anos Louise.

Luna tinha razão. Mas eu fiquei chateado com a forma que ele falou da minha mãe.Logo chegou uma mensagem no meu celular.

"estou te mandando a minha localização, vamos conversar civilizadamente e esclarecer essa história."

O bairro era longe, mas lindo em todos os aspectos, casas enormes, rua arborizada porém vazias, não é como meu bairro que está sempre com crianças correndo pra lá e pra cá. Assim que o Uber parou, descemos e fomos recepcionada por uma senhora de uns 60 anos, Sr Thompson. Pediu pra que sentassemos que ele estava chegando.

Casa bem moderna, cores claras e extremamente limpa, a esposa dele deve ser dessas que passa o dia mandando deixar um brilho. Passou um tempo a senhora Thompson chegou com dois copos de suco de laranja e alguns biscoitos. Eu tomei só o suco, não descia mais nada, estava com um bolo na garganta, por não saber o que esperar dessa conversa.

Então, ele chegou. Ele e o outro. Dois homens altos, enormes eu diria, ambos loiros, mas o meu pai não tinha aqueles olhos azul safira. Imponentes, a presença deles pedia respeito, ambos de terno, Andrews de terno cinza, porém com os cabelos bagunçado, olhos avermelhados. O outro, acredito eu que seja o segurança, estava com o cabelo impecável, uma mecha loira que caia sobre a sua testa. Estava eu e a senhora Thompson somente na sala, Luna estava no banheiro. Mas assim que eles entraram ela se retirou.

(Andrews) Louise Campbell

(Louise) oi Andrews.

Ele se sentou passou as mãos pelos cabelos, sorriu.

(Andrews) Você é a cópia dela.

(Louise) sim, sempre me disseram isso.

(Andrews) então, me conta detalhadamente, preciso saber de tudo.

(Louise) Bom, minha mãe não me falava sobre a minha paternidade, era um assunto que realmente não era tocado lá em casa. Ate ela adoecer, não queria aborrecer mas queria saber, antes de me ver sozinha no mundo...

(Alex) sozinha, como assim?

Estreitei os olhos, segurança dele não deveria se meter num assunto tão íntimo. E pq a governanta não ficou e ele ficou? Claro meu pai deve ter pensado que era um golpe ou algo do tipo.

(Louise) seu segurança?

o grandalhão bufou, como se eu tivesse dito algo fora do normal e depois falou algo inaudível. Antipático, arrogante. De uma maneira prepotente ele me respondeu.

(Alex) naoo sou segurança, sou melhor amigo de Andrews, o que me torrna o que? Seu tio?

Debochado, Insolente.

(Andrews) continue, cadê a sua mãe ?

(a Louise) Faleceu há 16 dias atrás.

Ele baixou a cabeça esfregando os cabelos, como se realmente fosse uma notícia triste pra ele. Mas como seria se ele abandonou a minha mãe há 24 anos atrás.

(Louise) continuando, pouco antes dela falecer ela me entregou o diário dela, me pediu pra que esperasse a hora da morte dela pra que eu entendesse o pq de não te conhecer. Quer ler?

Como se eu tivesse dito algumas barbaridade ele se levantou

(Andrews) não, é algo íntimo dela. So me diz uma coisa pq ela me escondeu?

(Louise) pelo que li, sua mae não gostava da minha. Ela sugeriu que minha mãe se afastasse pra que vc tivesse umas carreira promissora e que a presença dela em sua vida atrapalharia as coisas.

(Alex) típico delaa...

Ouvi o resmungo do grandalhão, mas até a voz dele me irritava já, não que eu não gostasse dele, nem o conhecia. Mas era como se ele estivesse me encurralando com aquele olhar, ainda sugeriu que era meu tio. Nunca!!

(Alex) porque agora ?

(Louise) como assim?

ele se levantou, e se sentou numaa mesinha de centro em frente pra mim. Como se eu fosse. Uma bandida e aquele fosse o meu interrogatório que definiria a minha sentença. Ele olhava no fundo dos meus olhos, como se quisesse ler a minha alma.

(Alex) se passaram 16 dias, pq agora ?

(Louise) deve ser pq estou de luto, pq não tenho cabeça pra nada ...

(Luna) e pq ela vive uma vida de cão, sendo empregada das filhas do padrasto.

Luna entrou de supetão na sala, como se fosse uma conversa normal em família e eles dois tiraram sua armaa do coldre e apontaram na direção dela. Luna gritou levantando as mãos pra o alto.

(Louise) calma, ela está comigo. é minhas melhor amiga!

(Andrews) puta que pariu, quer me matar do coração garota!

Luna sentou quase que no meu colo. Se tremendo toda.

(Alex) poderia ter avisado que vinha com companhia evitavamos esses transtornos. Agora explica, um era sozinha agora tem até padrasto.

Respira Louise pra não atacar a garganta do grandalhão.

(Luna) se é que pode se chamar de padrasto. O Garry é um tormento na vida de Louise, ele e tia Emma eram donos de uma cafeteria, onde trabalhávamos. Antes com tia Emma administrando as coisas eram diferentes, ela não permitia que passássemos dos horários, éramos bem tratados inclusive pelos clientes, e as gêmeas filhas do tormento mal iam lá. agora? coitada de Lou, ela virou serviços gerais, mas quando eu digo gerais é gerais mesmo, ela é faz tudo de lá, passa horas esfregando chão, cozinhando e atendendo aqueles porcos que falta nos atacar, devorar, sei lá.

depois da breve explicação de Luna sobre algumaas humilhação que eu passava lá, ficou um silêncio absurdo, nos 4 só nos olhavamos. Ele me fitava como se eu fosse uma bandida, daquelas de alta periculosidade, mas só mesmo tempo era um olhar que me desnudava.

(Andrews) ok, olha Louise ainda estou perplexo eu não sei nem como proceder ...

Ele trocou olhares com o grandalhão como se buscasse ajuda, mas ele o respondeu levantando os ombros. perdi meu tempo vindo aqui. Tempo, dinheiro e trabalho!

(Andrews) seguinte, vou pedir pra que Ana organizar os quartos de hóspedes pra vocês, e amanhã providenciaremos o exame de DNA, não que eu não confiei em vc, mas preciso me certificar.

(Louise) Não precisa, Luna e eu temos onde ficar e a partir de amanhã começaremos a procurar emprego e quanto ao DNA não vejo problemas.

(Alex) Andrews elas tem que ficar aqui, olhada Louise né ? você precisa entender que o trabalho que exercemos é de alta periculosidade, então você precisa ficar aqui.

(Andrews) Alexander tem razão, vocês precisam ficar aqui em segurança, quanto ao trabalhar também está fora de cogitação.Não se preocupe dinheiro não sera mais problemas.

(Louise) mas vocês não podem ficar decidindo tudo em minha vida assim, não abro mão de arrumar algum trabalho.

(Alex) Louise você não entendeu. Está Fora de cogitação.

(Louise) você não é meu pai.

(Alex) Graças a Deus!

(Andrews) chega vocês dois. Mas eu sou seu pai Louise e espero que compreenda a situação. Meninas vcs ficam aqui, Louise depois veremos alguma coisa que em que possam trabalhar. Por enquanto é isso. Ana vai mostrar os quartos. Alexander venha ao meu escritório.

Tudo culpa de Luna, pra que eu fui ouvi-laa. além de um pai, ganhei um tio mandão, grandão e chato pra caralho.

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